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antidepreResolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicada nesta terça-feira, 6, no Diário Oficial da União suspende a distribuição, o comércio e o uso, em todo o território nacional, de seis lotes do medicamento Aropax 20mg comprimidos revestidos, da empresa GlaxoSmithKline.

 

 

Os lotes são os seguintes: SH0040V (data de fabricação, junho de 2013, e data de validade, junho de 2015), RK0084V (data de fabricação, agosto de 2012, e data de validade, agosto de 2014), RJ0220V (data de fabricação, julho de 2012, e data de validade, julho de 2014), RJ0219V (data de fabricação, julho de 2012, e data de validade, julho de 2014), RC0113V (data de fabricação, março de 2012, e data de validade, março de 2014) e RC0113V1 (data de fabricação, março de 2012, e data de validade março de 2014).

 

De acordo com o texto, a própria empresa enviou à Anvisa comunicação de recolhimento voluntário do remédio diante da suspeita de que os lotes podem ter sido fabricados com a utilização de princípio ativo com a presença de resíduos.

 

 

A resolução entra em vigor nesta terça.

 

Agência Brasil

lancheA pesquisa Vigitel 2013, Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, divulgada nesta semana pelo Ministério da Saúde, mostra que a população está substituindo o almoço ou o jantar por um lanche de baixo valor nutritivo. Os dados apontam que 16,5% dos brasileiros costumam trocar refeições importantes por lanches como pizzas, sanduíches ou salgados diariamente. Na mesma pesquisa, o Piauí aparece como uma das cidades do Brasil que possui o maior número de pessoas obesas, quase 49%, do total de entrevistados.

 

 

De acordo com a nutricionista da Coordenação de Alimentação e Nutrição da secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Cassandra Muniz, os lanches rápidos geralmente são ricos em gordura, açúcar e sódio. A nutricionista explica que uma alimentação ruim pode provocar obesidade e várias doenças, incluindo o câncer. “O que habitualmente comemos e bebemos é crucial para nossa saúde e bem-estar. Mas, nos dias atuais, o que é mais saudável nem sempre é óbvio ou evidente. Com o aumento da variedade de alimentos disponíveis no mercado e com o lançamento de centenas ou milhares de novos produtos alimentícios todos os anos, a escolha do que comer passou a ser uma tarefa cada vez mais complexa o que facilita para doenças, caso não se tenha um acompanhamento ideal”, explica Cassandra Muniz.

 

 

Como ação governamental, a Sesapi, através de atividades e campanhas desenvolvidas em parcerias com o Ministério da Saúde, realiza anualmente seminários e debates sobre os perigos da hipertensão, diabetes, combate ao fumo e outras ações em escolas e órgãos públicos a fim de disseminar as informações necessárias para a população conhecer um pouco mais sobre os perigos da má alimentação. A nutricionista Cassandra Muniz ainda recomenda reduzir o consumo de alimentos processados e dar preferência aos alimentos naturais como frutas e hortaliças. Cassandra diz que mesmo quem tem uma rotina repleta de compromissos consegue ter uma alimentação saudável, basta seguir algumas recomendações.

 

 

"Alimentos processados, esses alimentos quase prontos, semiprontos, que são basicamente gordura, sódio e farinhas que saciam a fome das pessoas, mas na verdade muito pobre em nutrientes. A dica que a gente pode sugerir, no final de semana, talvez, a família possa colaborar em manipular alguns alimentos, limpar alguns gêneros, fazer a compra da semana de frutas e hortaliças e fazer um preparo para semana toda", ensina a nutricionista.

 

 

 

A pesquisa Vigitel 2013 divulgada pelo Ministério da Saúde mostra os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva.  Nesta edição, foram entrevistados aproximadamente 53 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal.

 

Sesapi

Foto: divulgação

 

saudearcondicionadogripeO ministério da Saúde não vê riscos da chegada de novas doenças e epidemias com o fluxo de turistas que deve aportar no Brasil durante a Copa do Mundo. A expectativa é receber 600 mil pessoas. “A grande maioria vem dos Estados Unidos e da América Latina, países com o perfil epidemiológico muito parecido com o nosso”, disse Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, a reportagem.

 

Os turistas devem, porém, ficar atentos a vacinas. Segundo ele, quem vem da Europa deve tomar vacina contra sarampo, apesar de o risco ser igual tanto na Copa quanto no Carnaval. Para as regiões Centro-Oeste e Norte, é preciso tomar a vacina contra febre amarela duas semanas antes da viagem. O conselho se aplica também a brasileiros de outras regiões que pretendem fazer turismo nas matas e áreas silvestres. Barbosa anunciou também a criação de um aplicativo para smartphone tanto para passar informação quanto para comunicar possíveis doenças. Confira entrevista exclusiva do secretário a reportagem.

 

Terra - Com o aumento de estrangeiros no Brasil durante a Copa, é possível a chegada de novas doenças ou epidemias?

JB - Não há expectativas de riscos diferentes dos que temos todos os dias. O Brasil, a cada ano, tem 9 milhões de viagens internacionais, brasileiros que vão e voltam e estrangeiros que vêm para cá. Na Copa, a expectativa é de receber 600 mil pessoas. A grande maioria vem dos Estados Unidos e da América Latina, países com perfil epidemiológico muito parecido com o nosso.

 

T- E quanto ao vírus chikungunya?

JB - Não, estamos em processo de preparação desde 2011. Reforçamos essa preparação no ano passado, devido aos casos no Caribe francês. Na Copa, a grande maioria dos turistas é dos Estados Unidos e da América Latina, e, portanto, não há expectativa que venha para o Brasil.

 

T - Os brasileiros precisam de alguma preparação especial para a Copa?

JB - Os brasileiros não precisam de preparação especial com a saúde em relação à Copa. O Brasil já recebe muitos turistas.

 

T – E a dengue, pode trazer problemas durante a Copa?

Em relação à dengue, a expectativa é de não ter problemas, já que nesse período a transmissão é baixa. A maioria dos casos ocorre de janeiro a maio. Esse ano de 2014 é um ano de transmissão baixa comparado com 2013, teve redução de 71% de casos em relação ao ano passado. O pico da dengue ocorreu nas duas semanas que passaram, agora a tendência é queda de transmissão.

 

T - Quais cuidados os turistas estrangeiros devem ter para vir ao Brasil?

JB - O Ministério da Saúde tem procurado divulgar para os turistas que vêm para o Brasil sobre a diversidade do País. Em junho e julho é inverno e, para quem vai para o Sul do País, com cidades de inverno bem marcado, se for idoso ou doente crônico, seria recomendável tomar vacina de Influenza do Hemisfério Sul, mesmo que provavelmente tenha tomado a do Hemisfério Norte. Por outro lado, para quem vai pra Norte ou Centro-Oeste e pensa em fazer turismo em matas, cachoeiras e áreas silvestres, é importante tomar vacina contra febre amarela pelo menos duas semanas antes de vir para cá. Isto se aplica também a brasileiros de outras regiões que pretendem viajar a esses locais. Para quem vem principalmente da Europa, a recomendação é tomar vacina contra sarampo antes de vir. Se surgir algum caso de sarampo, o risco é igual para Copa do Mundo, Carnaval, fim de ano. Já tem protocolo, quando identificada a suspeita, a secretaria municipal já faz a vacinação de bloqueio em todos que tiveram contato com aquela pessoa. O site especial traz informações em inglês, francês e espanhol. Como a maioria dos turista será de homens, jovens e solteiros, oferece informação de DST e Aids, uso de camisinha. Também fala sobre cuidados com comida de rua e tomar água tratada. Vamos lançar um aplicativo de smartphone para que o turista se cadastre e vamos fornecer informações, orientação de saúde, além de pedir que informe caso tenha algum problema de saúde.

 

T - Quais os preparativos para a Copa em relação à saúde?

 

JB - O Brasil já vem aplicando o mesmo modelo de vigilância que fizemos na Copa das Confederações e na Jornada Mundial da Juventude. Iniciaremos já no dia 28 de maio, quando começam a chegar as seleções. Durante esse período, vamos ter um centro integrado de operações de saúde com as 12 cidades sedes para qualquer necessidade que houver durante a Copa.

 

 

Ponto a ponto ideias

A OMS (Organização Mundial de Saúde) decretou nesta segunda-feira, 5, emergência sanitária mundial devido ao aumento dos contágios por poliomielite nos últimos seis meses. No período, foram detectados casos em mais de dez países. A decisão foi tomada depois de várias reuniões do Comitê de Emergência da OMS, formado por especialistas no assunto, que recomendaram a declaração do estado de emergência porque os contágios podem representar uma ameaça a todo o mundo, informou a OMS.

 

 

— Depois de discussões e deliberação sobre as informações fornecidas e no contexto da iniciativa global de erradicação da polio, o comitê entendeu que a propagação da polio em 2014 constitui um 'evento extraordinário' e um risco de saúde pública para outros Estados, para os quais uma resposta internacional coordenada é essencial.

 

Para a organização, se essa situação não for administrada, a proliferação da doença poderá significar a falha da erradicação da poliomelite no mundo, uma das doenças mais sérias que podem ser prevenidas por meio de vacinação. De acordo com dados da OMS, 60% dos casos de polio foram resultado de contaminação por poliovírus selvagem, facilitada pela proliferação por adultos em viagens. Constatou-se que, em 2014,  já houve a proliferação do vírus em três dos dez países contaminados — na Ásia Central (do Paquistão para o Afeganistão), no Oriente Médio (da Síria para o Iraque) e na África Central (de Camarões para  Guiné Equatorial).

 

­- As consequências de mais proliferação internacional são particularmente agudas atualmente, dada a grande quantidade de Estados livres da polio, porém frágeis por conflitos que comprometeram severamente a rotina dos serviços de imunização e que têm alto risco de recontaminação. Esses países teriam extrema dificuldade em organizar uma resposta caso o vírus selvagem seja reintroduzido.

 

 

Os dez países em que a organização considera que há contaminação por poliomielite são: Paquistão, Camarões, Síria, Afeganistão, Guiné Equatorial, Etiópia, Iraque, Israel, Somália e Nigéria.

 

Agência Brasil

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