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engasagarO engasgo ocorre quando algo bloqueia parcial ou totalmente a traqueia - um órgão em formato de tubo que leva o ar para os pulmões. De acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, em bebês isso ocorre principalmente por líquidos. Já em crianças maiores, por sólidos, como alimentos e pequenos objetos.

 

A Sociedade Brasileira de Pediatria alerta que uma criança de até três anos pode engasgar com a comida porque ainda não controla a mastigação e a deglutição de alimentos. Além disso, elas não possuem os dentes molares, que ajudam a triturar os alimentos. O que torna o engasgo mais comum é o fato de algumas crianças possuírem o hábito de levar objetos à boca, como pequenos brinquedos de plástico ou metal, normalmente de irmãos mais velhos.

 

Os meninos são os que mais engasgam ou engolem objetos. O problema também é mais comum entre 1 e 3 anos de idade. Mais de 50% das aspirações acontecem em crianças menores de quatro anos e, mais de 94%, antes dos sete anos, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria.

 

Os alimentos apresentam a principal causa de engasgos em crianças. Entre 2001 e 2009, um estudo realizado nos Estados Unidos, na Universidade de Ohio, avaliou dados obtidos em 112 mil prontuários de crianças de até 14 anos que deram entrada em uma emergência com queixa se engasgos. Em 25% dos casos, algum tipo de alimento foi a causa do acidente. Entre os mais comuns estão as balas e outras guloseimas.

 

No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, milho, feijão e amendoim são os grãos mais comumente aspirados por crianças. Por outro lado, o material mais relacionado à morte por engasgo é o sintético, como balões de borracha e estruturas esféricas, sólidas ou não, como bola de vidro e brinquedos.

 

Quem explica o que fazer no caso de uma criança engasgar é a pediatra Nathalia Altieri da Cunha: "Primeiramente e o mais difícil, é manter a calma". Para menores de 1 ano, coloque a criança deitada de barriga para baixo, no seu antebraço, mantenha a cabeça mais baixa que o tórax e então, bata no meio das costas, por 5 vezes, com a mão aberta. Vire a criança de barriga para cima e observe se desengasgou. Caso não tenha desengasgado, ligue para a emergência e vá repetindo esse procedimento.

 

Nas crianças maiores, abrace o tronco da criança, feche as mãos e coloque a parte do polegar na boca do estomago. Segure o punho com a outra mão e faça 5 compressões (apertando para dentro e para cima) e solicite que a criança tussa. Após a manobra, se o objeto não sair, ligue para a emergência. Enquanto o socorro não chega, continue repetindo o movimento.

 

Para evitar essa situação, a pediatra aconselha que a criança esteja sempre sob a supervisão de adultos, quer seja para comer, ingerir líquidos ou brincar. Além disso, a criança deve sempre estar sentada para comer ou beber qualquer tipo de líquido. Alimentos arredondados e lisos, principalmente para os pequenos de 1 e 2 anos que não têm os dentes pré-molares, deve ser fornecido cortado, para minimizar o risco de engasgos.

 

r7

Foto: Getty Images

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (7) ações relacionadas à saúde da mulher em entrevista à imprensa em virtude do Dia Internacional da Mulher, comemorado na quinta-feira (8).

 

As mulheres são as maiores usuárias do SUS (Sistema Único de Saúde). No ano passado, 619 milhões de mulheres receberam algum atendimento pela rede pública, segundo dados do governo.

 

Com o objetivo de “financiar a saúde e não a doença”, como enfatizou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, foram anunciadas algumas medidas para o planejamento familiar.

 

Uma delas é o serviço de aconselhamento genético para casais com risco de gerar filhos com doenças raras hereditárias. De acordo com o governo, R$ 965,3 milhões do orçamento foram gastos no ano passado para atender somente 1.334 pacientes com doenças raras.

 

O fornecimento de alguns medicamentos de alto custo para doenças raras pelo Ministério da Saúde está em atraso. Segundo Ricardo Barros, isso se deve a um “imbróglio jurídico”.

 

Saiba mais: Pacientes com doenças raras pedem liberação de medicamentos

 

“As empresas que venceram o edital para vender os remédios não têm o direito de importá-los, porque não detêm o registro. Só o detentor dos registros pode importar os medicamentos. Esse detentor disse que faz o preço mais barato, mas já havia sido realizado o edital”, afirmou.

 

“Não concordamos com essa manutenção do monopólio. Vai ter desabastecimento dos remédios se não conseguirmos isso”, completou.

 

Outra ação do governo anunciada, com enfoque nas mulheres, foi o projeto “Parto Cuidadoso”, que pretende “investir na capacitação de enfermeiras obstétricas e obstetrizes para atenção ao parto normal”. O objetivo é diminuir o índice de cesarianas no Brasil.

 

No entanto, segundo dados do próprio governo, no serviço público, o número de partos normais (58%) já supera o de cesarianas (41,9%).

 

O Ministério da Saúde ainda criou um sistema de monitoramento online para acompanhar a quantidade de partos cesáreas nos serviços do SUS. De acordo com o governo, a medida tem o intuito reduzir a realização do procedimento quando desnecessário.

 

As gestantes poderão acompanhar o monitoramento pelo site da Secretaria de Vigilância em Saúde a partir do dia 19.

 

Presente na entrevista, a secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes, ressaltou que a mulher também tem o direito de “sair da maternidade já com o DIU”. “Porque quando ela retorna, já volta ao hospital com outra gravidez”.

 

Desde dezembro do ano passado, o DIU de cobre está disponível em maternidades e hospitais públicos do país, além das unidades básicas de saúde. O método contraceptivo é também oferecido após o parto e em casos de abortamento.

 

Até 2019, 852 serviços e 4.625 profissionais serão qualificados para implantação do DIU de cobre em todo o país, segundo o Ministério da Saúde.

 

R7

penicilinaA Secretaria de Estado da Saúde disponibiliza aos municípios cerca de 10 mil doses de penicilina para o tratamento contra a sífilis. A medicação já está disponível nas 11 Regionais de Saúde e foram fornecidas pelo Ministério da Saúde por conta do considerável aumento do número de casos de sífilis no país. Somente no Piauí, foram 613 casos notificados entre os anos de 2016 e 2017.

 

Os dados epidemiológicos apontam um crescimento de 95% dos casos notificados em 2017, quando comparados a 2016. O maior crescimento foi entre as mulheres, de 83 casos, em 2016, para 307, em 2017. A faixa etária entre 20 a 34 anos também houve uma expansão significativa: de 90 casos para 244, o que representa mais de 63% dos casos notificados no período.

 

De acordo com a coordenadora de Doenças Transmissíveis, Karina Amorim, o quantitativo de envio da penicilina aos municípios teve como base critérios epidemiológicos. “Os municípios fazem o diagnóstico no programa Estratégia Saúde da Família e realizam a prescrição médica ou de enfermagem e a notificação, e assim se deslocam até a Regional de Saúde, a qual estão vinculados, para receber a penicilina, para todo e qualquer caso de pessoas com sífilis, não somente as gestantes”.

 

A coordenadora explica que, no Piauí, “foi feita uma projeção conforme a base de notificações anteriores, sendo que o quantitativo a ser recebido por cada município foi aprovado em reunião ordinária da Comissão Intergestora Bipartite(CIB), com resolução nº 027/2016”.

 

Confira a nota

Preservativo feminino

Os dados de infecção transmissível estão cada vez mais aumentados no público feminino, especialmente de sífilis, que têm dobrado nos últimos anos. Para um sexo seguro, a Secretaria de Estado da Saúde possui em estoque mais de 400 mil preservativos femininos, eles também estão disponíveis nas unidades básicas de saúde nos municípios.

 

“Chamamos atenção do público feminino em relação às DSTs, para as questões da promoção da saúde e gêneros, do autocuidado, como também o fortalecimento da saúde da mulher, especialmente ao controle das doenças sexualmente transmissíveis. O preservativo feminino, antes bem restrito, agora disponível em toda rede, em unidades mais próximas da casa da mulher e na demanda que ele precisar, é uma das estratégias para o sexo seguro”, afirma Karina, reforçando a importância do empoderamento feminino para as decisões do comportamento sexual, para a prevenção “e para o diálogo com o parceiro na definição da melhor forma de prevenção sexual”.

 

Sesapi

Foto: divulgação

Cientistas verificaram se faz sentido dizer que as várias vacinas tomadas na infância deixam as crianças mais vulneráveis a infecções de modo geral.

 

Segundo os pesquisadores, alguns pais têm levantado a hipótese de que a variedade de vacinas enfraqueceria o sistema imune ao ponto que a criança ficaria exposta a todo tipo de infecção.

 

Depois de análise, a resposta é que não há relação entre infecções em geral e os vários imunizantes da infância. O estudo foi publicado na terça-feira (6) no "JAMA" , publicação científica da associação médica americana.

 

"Alguns pais estão preocupados com o fato de que várias vacinas na primeira infância podem prejudicar o sistema imunológico de seus filhos, tornando-os mais suscetíveis a futuras infecções", disse em nota Jason Glanz, pesquisador do Instituto de Pesquisa em Saúde "Kaiser Permanente", nos Estados Unidos.

 

   "Este novo estudo sugere que a teoria de que vacinas sobrecarregam o sistema imunológico de um bebê é altamente improvável", completa Glanz.

 

Preocupações como essas têm sido uma das responsáveis por uma uma onda antivacina, principalmente na Europa.

 

Por lá, o sarampo, que tem vacina eficaz disponível, teve aumento de 400% em 2017, situação que a Organização Mundial da Saúde considerou como "trágica".

 

Estudo não viu relação da vacina com infecções

 

Para chegar a essa conclusão, cientistas fizeram estudo inédito que relacionou o calendário vacinal nos Estados Unidos à taxa de doenças registradas em crianças.

 

Pesquisadores escolheram 193 crianças que foram hospitalizadas com doenças respiratórias e outras infecções. Elas foram comparadas com um grupo de 751 crianças que não tinham ficado doentes.

 

As crianças foram acompanhadas durante os 23 meses de vida. Como todas haviam tomado vacinas, uma maneira de verificar se a vacina é a responsável pela infecção foi localizar uma proteína do sistema imune que é desenvolvida após a vacinação.

 

Depois de localizada a proteína, pesquisadores verificaram se essa substância tinha relação com as hospitalizações -- e a resposta foi negativa.

 

"A vacinação não pareceu danificar o sistema imunológico de uma forma que fizesse com que as crianças fossem mais propensas às infecções", disse o pediatra Matthew Daley, coautor do estudo, em nota.

 

   "Os pais que podem estar hesitantes em vacinar devem apresentar suas preocupações com seu pediatra ou médico de família. Estamos ansiosos para discutir os benefícios da vacinação", acrescentou Daley.

 

G1