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depressaoMilhões de pacientes estão sendo diagnosticados erroneamente com depressão, quando simplesmente estão tristes, de acordo com um novo artigo. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

 

Os antidepressivos estão sendo abusados por pessoas que estão de luto por um ente querido, sofrendo de problemas sexuais ou simplesmente por aquelas que não conseguem dormir, diz um novo relatório científico publicada pela Liverpool University.

 

O número de pessoas diagnosticadas com doenças mentais como depressão dobrou desde 2002. Acredita-se que atualmente no Reino Unido mais de 5 milhões de pessoas estejam rotuladas como depressivas ou ansiosas.

 

Chris Dowrick, professor da universidade, alerta que mais da metade destes pacientes foi diagnosticada erroneamente. Ele afirma que o diagnóstico de depressão deve ser reforçado e as empresas farmacêuticas devem ser proibidas de comercializar suas drogas com médicos. “Nas últimas décadas houve uma crescente tendência de diagnosticar a depressão em pacientes que apresentam tristeza e angústia”, observa.

 

O especialista acredita que um diagnóstico de depressão pode ser um instrumento atraente diante de um quadro de incerteza no consultório, especialmente pelo fato de o tratamento mais comum consistir em um comprimido uma vez por dia. "Mas essas pílulas não vão funcionar para as pessoas com depressão leve ou que estão apenas tristes. No entanto, elas têm efeitos colaterais e estamos vendo pacientes se tornando dependentes de drogas que não precisam."

 

Ele acrescenta que os problemas começaram a surgir na década de 80, quando os sintomas da depressão foram reduzidos ao sentimento de tristeza por pelo menos duas semanas, alterações do apetite, distúrbios do sono, redução da libido e cansaço. Dowrick explica que estes sintomas são comuns à maioria das pessoas, que certamente vão sentir isso em algum momento de suas vidas.

 

Apesar da conhecida necessidade de se rever estes sintomas, o "boom" de prescrições é um fato e, no Reino Unido, as vendas de antidepressivos aumentam 10% a cada ano. Dowrick e sua equipe afirmam que as companhias farmacêuticas fazem parte do problema. Ele critica as estratégias de marketing sobre drogas para depressão leve e ansiedade. “Muitas vezes os médicos não sabem o quão efetivas são estas drogas, porque não têm informação suficiente sobre as pesquisas lideradas pelas companhias farmacêuticas.”

 

Jenny Edwards, chefe-executiva da Mental Health Foundation, discorda que exista exagero nos diagnósticos. “Diagnosticar essa doença mental pode ser um primeiro passo crucial para ajudar as pessoas a pedir ajuda”, afirma.

 

 

Terra

Em 2013 o Piauí foi um dos estados brasileiros que mais se destacou no combate e controle da proliferação da Dengue. Para este ano, a meta é seguir com o trabalho intenso de monitoramento junto aos municípios, realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da coordenação estadual de Vigilância Ambiental. A primeira ação é a divulgação do Calendário Epidemiológico para as secretarias municipais de Saúde.

 

Trata-se de uma ferramenta estratégica de datas e ações que devem ser seguidas pelos municípios no intuito de realizar as atividades em sintonia com os técnicos da Sesapi. Segundo o supervisor do Programa Estadual de Combate à Dengue, Francisco Moraes, a recomendação do Ministério da Saúde é que além das estratégias montadas, os recursos também devem ser aplicados de forma eficaz  e segura, firmando ações concretas de combate ao mosquito.

 

“Antes das primeiras reuniões, os municípios já receberam este calendário, pois nos preocupamos em manter as atividades de prevenção e alertar as secretarias municipais para a importância de continuar as atividades de combate à Dengue. Além das ações, em fevereiro, repassaremos as principais formas de melhor aplicação dos recursos que o Ministério da Saúde enviou recentemente, para ajudar a combater essa doença”, destacou.

 

No Piauí existem 70 municípios prioritários que recebem o monitoramento intensivo da Sesapi no combate à Dengue. Ainda em dezembro de 2013 o Ministério da Saúde enviou pouco mais de três milhões de reais para serem investidos no combate à doença.

 

 

Sesapi 

 

 

O lançamento da primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2014 está marcado para acontecer, nessa quarta-feira, 8, às 7:30h, na Fazenda Cícero, no Km 15 da PI 130, e contará com a presença do governador Wilson Martins.

 

O Piauí é considerado hoje uma área livre de febre aftosa com vacinação, os ganhos socioeconômicos refletem na comercialização do gado piauiense para qualquer parte do país, os criadores negociam melhores preços e a população passa a ter maior segurança em relação ao consumo.

 

O diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), José Antônio, explica que a meta é vacinar mais de um milhão de cabeças de gado nas mais de 75 mil propriedades de todo o Estado e ressalta que até maio deste ano o Piauí receberá certificação internacional de área livre da doença, o que proporcionará para o criador a exportação de seu rebanho para outros países, com a certificação de uma carne segura para o consumo. “A vacina é a segurança de não termos a doença no nosso gado e este fator nos traz inúmeros benefícios, principalmente em relação à venda do gado”, pontua o diretor.

 

 

O prazo para o criador comprar a vacina vai até o dia 31 deste mês, e até o dia 15 de fevereiro o proprietário deve certificar a vacina em seu rebanho em um dos 200 escritórios da Adapi espalhados por todo o território piauiense. A próxima etapa de vacinação contra febre aftosa está prevista para julho de 2014.

 

govpi

Você se considera uma pessoa muito organizada ou muito bagunceira? Não consegue ver nada fora do lugar? Ou não se importa se a casa estiver toda bagunçada? No Bem Estar desta terça-feira, 7, o psiquiatra Daniel Barros e o neurologista Tarso Adoni explicaram como identificar se a organização ou bagunça excessivas são sinais de um problema mais sério e até mesmo uma doença.

 

A organização, por exemplo, se atrapalhar o dia a dia da pessoa e fugir do controle, pode ser que seja um transtorno obssessivo compulsivo, o TOC, como explicou o psiquiatra Daniel Barros. Se isso acontecer, é importante procurar ajuda para confirmar o diagnóstico. O paciente com TOC geralmente tem uma disfunção de julgamento em uma área do cérebro - segundo o neurologista Tarso Adoni, há uma região do cérebro que julga a necessidade de arrumar algo e, se houver, ela envia uma mensagem para outra região, responsável por executar a ação. Em pessoas com o transtorno, há um problema nessa região "julgadora", ou seja, mesmo com o ambiente limpo, elas continuam acreditando que há algo sujo e, por isso, acabam arrumando repetidamente.

 

Já a desorganização, se estiver associada a outros problemas, pode ser também um sintoma de algo maior. Na depressão, por exemplo, é comum as pessoas deixarem as coisas para a última hora e acabarem se desorganizando; no déficit de atenção, a desorganização também é um dos sinais, como lembrou o psiquiatra Daniel Barros.

 

No caso da dona de casa Isabelle Alves França, porém, a organização excessiva passou a ser uma preocupação - ela não consegue relaxar enquanto não estiver tudo limpo e arrumado na casa dela, como mostrou a reportagem do Fernando Moreira, de Maceió, em Alagoas. Para se certificar de que as panelas estão limpas, por exemplo, ela chega a limpar de duas a três vezes. Fora isso, todos os objetos da casa da família são guardados em uma ordem específica, sempre organizados.

 

Apesar de se considerar um pouco exagerada, a Isabelle acha que não tem nenhum transtorno, mas segundo o psiquiatra Daniel Barros, quando ocorre essa obsessão, que é a ideia de fazer algo repetidamente, junto com uma compulsão, que é a realização disso, pode ser que a pessoa tenha TOC. O mesmo acontece com o jovem Daniel, mostrado na reportagem da Natália Ariede - para ele, a organização também é uma parte fundamental no dia a dia. Ao contrário da irmã gêmea Fernanda, de 13 anos, ele gosta de ver tudo sempre arrumado e ordenado; já ela não se importa com a desordem, como mostrou o vídeo.

 

Fora a organização dos objetos, existe ainda a organização das tarefas do dia a dia, que muita gente também tem dificuldade. O psiquiatra explica que há ainda uma diferença na maneira com que as pessoas lidam com os problemas - enquanto uns são corajosos e enfrentam tudo, outros têm dificuldade em se organizar. A dica, portanto, é dividir o problema em partes e começar a encarar aos poucos.

 

Outro hábito que pode ajudar é fazer uma tabela com três informações - o quê, prazo e nota. Depois, é só fazer uma lista de todas as atividades que precisam ser feitas e colocar ao lado de cada uma delas a data limite e a prioridade.

 

Acumuladores

Além do problema da bagunça ou desorganização, tem gente ainda que tem dificuldade de se desapegar de algumas coisas. Segundo o neurologista Tarso Adoni, isso acontece porque o cérebro precisa se apegar a objetos para lembrar e reviver certas emoções, mas isso pode ser também um sinal de algum problema maior, como lembrou o psiquiatra Daniel Barros. Isso é ainda mais perigoso se a casa acabar virando um depósito de objetos antigos, segundo os médicos.

 

Para se livrar dessa mania, existem algumas dicas: reserve 15 minutos por dia para dar uma organizada na casa; se você não vai usar revistas, jornais e cartas no futuro, jogue fora no dia que recebe; se você não usou algum objeto no último ano, como roupas e até eletrodomésticos, descarte; se você perceber que não consegue começar a organização sozinho, talvez seja o momento de buscar ajuda profissional.

 

Distração ou TDAH?

O Ronaldo e a Gabriela são pai e filha e têm uma coisa em comum: a distração. Esquecer o fogão ligado, viajar com o porta-malas do carro aberto e até errar o dia de uma festa são alguns dos exemplos do jeito desligado dos dois, como mostrou a reportagem da Natália Ariede.

 

 

Mas mais do que apenas a distração, eles têm também o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, o TDAH - de acordo com o neuropediatra Mauro Muszkat, o diagnóstico desse problema é clínico e, no caso das crianças, os pais devem ficar sempre atentos. Se houver dificuldade em finalizar tarefas, de saber horários, de se organizar, por exemplo, pode ser que seja um sinal de transtorno.

 

G1

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