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A visão é um sentido dinâmico e muda conforme o tempo. Os oftalmologistas Emerson Castro e Newton Kara José Junior demarcaram os principais problemas, de acordo com cada etapa da vida.

Infância: cerca de 6% de todas as crianças até a idade escolar têm algum problema na visão. Para 95% dos problemas há solução. De todos os problemas, os mais comuns são: hipermetropia fisiológica, ambliopia, estrabismo e catarata congênita.

Atenção aos sinais de problemas na infância:

Reflexo do olho branco
Baixo rendimento escolar
Apertar os olhos para enxergar
Grudar o rosto no computador ou no livro para enxergar
Reclamar que não está enxergando
Dispersão na sala de aula
Adolescência e adulto jovem: os problemas estão relacionados ao fator genético. A miopia aparece mais nessa fase. Outro problema que pode surgir é o astigmatismo.

Aos 40 anos: é comum acontecer a famosa vista cansada, ou presbiopia. Mas é preciso ficar alerta também com o glaucoma, um problema silencioso, que não apresenta sintomas, mas pode levar à cegueira.

Idoso: após os 50 anos, alguns problemas podem surgir como a catarata. Nem sempre é preciso operar. A degeneração da parte mais nobre da visão – degeneração macular relacionado à idade (DMRI), também pode surgir.

 

G1 Bem Estar

cancerprostataAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a inclusão de indicação terapêutica do medicamento Xtandi (enzalutamida) para o tratamento de homens com câncer de próstata não metastático resistente à castração. O produto será comercializado na forma farmacêutica de cápsula gelatinosa, com concentração de 40 miligramas (mg).

O produto tem registro na Anvisa desde dezembro de 2014, com indicação aprovada como antineoplásico para o tratamento de câncer de próstata metastático resistente à castração, em adultos que são assintomáticos ou ligeiramente sintomáticos, após falha de terapia de privação androgênica. Também tem uso aprovado para tratamento de câncer de próstata metastático resistente à castração em adultos que já tenham recebido terapia com docetaxel.

Segundo a agência, estudos realizados pela indústria apontam que o Xtandi apresentou melhora na sobrevida livre de metástases. Testes indicaram que o medicamento reduziu em 70,8% o risco de agravamento da doença quando comparado ao placebo, além de ter aumentado a mediana da sobrevida livre de metástases de 14,7 meses (no grupo placebo) para 36,6 meses no grupo da enzalutamida (diferença de 21,9 meses).

Tratamento

Após a avaliação inicial e diagnóstico de câncer de próstata, a maior parte dos homens passa por tratamento local primário, com intenção curativa. A terapia de privação androgênica, por meio da castração cirúrgica ou medicamentosa, é frequentemente iniciada em homens com aumento do antígeno prostático específico, depois da realização de terapia primária.

Após a terapia de privação androgênica, o próximo estado clínico mais frequente no atual modelo de progressão da doença é o câncer de próstata resistente à castração. Homens com este quadro podem ter doença metastática ou não-metastática.

 

Agência Brasil

Fatores genéticos influenciam até 50% do alcoolismo, de acordo com o psiquiatra Guilherme Kortas, pesquisador médico do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).

O título desta matéria foi alterado na quarta-feira, (1º) às 15h00, que anteriormente era “Histórico familiar aumenta em 50% chance de desenvolver alcoolismo”.

Ele explica que filhos de pessoas com dependência de álcool têm de 3 a 4 vezes mais risco de desenvolver a doença.

O alcoolismo, doença causada pelo uso crônico e dependente do álcool, afeta cerca de 6% da população brasileira, o que equivale a cerca de 12 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Celebridades como os atores Anthony Hopkins e Ben Affleck revelaram recentemente a luta que enfrentaram para largar o vício.

Segundo o psiquiatra Arthur Guerra, especialista em dependência química e presidente-executivo do Cisa, atualmente, o alcoolismo não é mais definido pela frequência ou quantidade de bebida alcoólica ingerida, mas pelos danos que a bebida causa para a pessoa e para aqueles à sua volta, seja pela saúde ou acidentes de trânsito e até mortes que podem ser provocadas nestas ocasiões. “Tem gente que bebe todos os dias e não tem dependência e tem gente que bebe uma vez por mês e tem dependência”, afirma.
De acordo com Kortas, o fator genético não é o único causador do alcoolismo. Fatores ambientais, como a exposição precoce, ou seja, pessoas que consomem álcool na adolescência, por exemplo, têm 5 vezes mais chance de desenvolver problemas relacionados ao álcool em comparação com as que começam a beber já na fase adulta - após os 21 anos.

O médico ainda alega que pessoas que fazem maior consumo de bebidas alcoólicas – cinco doses, sendo cada uma equivalente a 30 ml de destilado, 300 ml de cerveja ou 110 ml de vinho, por exemplo, dentro de duas horas em uma mesma ocasião para homens, e quatro doses dentro de duas horas na mesma ocasião para mulheres – também têm maior probabilidade de desenvolver a doença.

Guerra explica que a pessoa que sofre com alcoolismo acha que tem a situação sob domínio e conseguirá se controlar e beber o quanto quiser, mas perde o controle quando entra em contato com a bebida. Essa negação do problema faz parte do estado clínico do paciente. “O paciente precisa querer ajuda para se tratar e cabe ao médico orientá-lo a fazer o tratamento. Para a pessoa ficar bem, ela precisa querer parar de beber”, esclarece. O médico ainda afirma que chantagens emocionais e ameaças não funcionam como maneira de “incentivo” ao tratamento da dependência.
O alcoolismo, que possui os graus leve, moderado e grave, não deve ser confundido com uma “noite de bebedeira”, e a quantidade de ingestão depende do limiar de cada pessoa.

Quem quer fazer o tratamento deve recorrer a uma unidade de pronto-atendimento, já que a dependência se trata de uma emergência psiquiátrica. Em casos de dependência, quando há uma interrupção abrupta do consumo, a pessoa pode enfrentar efeitos de abstinência em fase inicial, como coração acelerado, tremores, insônia e irritabilidade.

Casos mais graves podem gerar também alucinações e crises convulsivas. Nesses casos, o tratamento é realizado à base de medicamentos específicos com vitaminas e benzodiazepínicos para prevenir lesões neurológicas e ainda podem ocorrer internações hospitalares. Já no caso de graus mais leves é possível recorrer a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e receber atendimento ambulatorial.
O tratamento principal contra o alcoolismo é feito à base da abstinência e, muitas vezes, por conseguir ficar meses sem o álcool, o paciente acredita ter controle doença e pode ter recaídas.

Além da abstinência, o tratamento é individualizado e pode ter receituário médico. Entre os medicamentos mais comuns para tratar o alcoolismo estão o Dissulfiram, medicação que causa o efeito antabuse - reação de desconforto no organismo quando usa álcool – e Naltrexona, medicação que diminui a sensação de prazer do álcool, fazendo a pessoa diminuir seu consumo. Esses tratamentos são realizados aliados à ajuda psicológica e grupos de apoio, como o Alcoólicos Anônimos, que conta apenas com voluntários e integrantes, sem a influência de psicólogos.

Guerra ressalta que o apoio emocional por parte da família e que o exemplo, como não beber na frente a pessoa, são as melhores maneiras de ajudar e incentivar o dependente químico durante o tratamento. Em casos de idosos que fazem o tratamento, é necessário avaliar a administração medicamentosa mediante a outros eventuais problemas que possam ser encontrados.

 

R7

cancermamaA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou dois novos medicamentos: o Kisqali (succinato de ribociclibe), indicado para o tratamento de câncer de mama localmente avançado ou metastático em mulheres na pós-menopausa; e o Cinqair (reslizumabe), indicado como terapia adjuvante de manutenção em pacientes adultos com asma grave.


De acordo com a Anvisa, o Kisqali será comercializado na forma de comprimido revestido, com concentração de 254,4 miligramas (mg) de succinato de ribociclibe (200 mg de ribociclibe), fabricado pela empresa Novartis Singapore Pharmaceutical Manufacturing PTE. LTD, em Cingapura. A detentora do registro no Brasil é a Novartis Biociências S.A.

Já o Cinqair (reslizumabe) está enquadrado na categoria de produto biológico novo e é indicado, por exemplo, quando o quadro clínico for inadequadamente controlado com o uso de corticosteroides inalatórios, em doses médias a alta, associado a outro medicamento para tratamento de manutenção.


“O Cinqair (reslizumabe) não deve ser utilizado para tratar os sintomas agudos da asma ou exacerbações agudas. Também não é indicado para o alívio de broncoespasmos agudos ou estado de mal asmático”, informou a agência. O produto será fabricado pela Lonza Biologicals Inc., nos Estados Unidos, e a detentora do registro no Brasil é a empresa Teva Farmacêutica Ltda.

R7

Foto: Nada Frágil - Moda e Beleza