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Você se considera uma pessoa muito organizada ou muito bagunceira? Não consegue ver nada fora do lugar? Ou não se importa se a casa estiver toda bagunçada? No Bem Estar desta terça-feira, 7, o psiquiatra Daniel Barros e o neurologista Tarso Adoni explicaram como identificar se a organização ou bagunça excessivas são sinais de um problema mais sério e até mesmo uma doença.

 

A organização, por exemplo, se atrapalhar o dia a dia da pessoa e fugir do controle, pode ser que seja um transtorno obssessivo compulsivo, o TOC, como explicou o psiquiatra Daniel Barros. Se isso acontecer, é importante procurar ajuda para confirmar o diagnóstico. O paciente com TOC geralmente tem uma disfunção de julgamento em uma área do cérebro - segundo o neurologista Tarso Adoni, há uma região do cérebro que julga a necessidade de arrumar algo e, se houver, ela envia uma mensagem para outra região, responsável por executar a ação. Em pessoas com o transtorno, há um problema nessa região "julgadora", ou seja, mesmo com o ambiente limpo, elas continuam acreditando que há algo sujo e, por isso, acabam arrumando repetidamente.

 

Já a desorganização, se estiver associada a outros problemas, pode ser também um sintoma de algo maior. Na depressão, por exemplo, é comum as pessoas deixarem as coisas para a última hora e acabarem se desorganizando; no déficit de atenção, a desorganização também é um dos sinais, como lembrou o psiquiatra Daniel Barros.

 

No caso da dona de casa Isabelle Alves França, porém, a organização excessiva passou a ser uma preocupação - ela não consegue relaxar enquanto não estiver tudo limpo e arrumado na casa dela, como mostrou a reportagem do Fernando Moreira, de Maceió, em Alagoas. Para se certificar de que as panelas estão limpas, por exemplo, ela chega a limpar de duas a três vezes. Fora isso, todos os objetos da casa da família são guardados em uma ordem específica, sempre organizados.

 

Apesar de se considerar um pouco exagerada, a Isabelle acha que não tem nenhum transtorno, mas segundo o psiquiatra Daniel Barros, quando ocorre essa obsessão, que é a ideia de fazer algo repetidamente, junto com uma compulsão, que é a realização disso, pode ser que a pessoa tenha TOC. O mesmo acontece com o jovem Daniel, mostrado na reportagem da Natália Ariede - para ele, a organização também é uma parte fundamental no dia a dia. Ao contrário da irmã gêmea Fernanda, de 13 anos, ele gosta de ver tudo sempre arrumado e ordenado; já ela não se importa com a desordem, como mostrou o vídeo.

 

Fora a organização dos objetos, existe ainda a organização das tarefas do dia a dia, que muita gente também tem dificuldade. O psiquiatra explica que há ainda uma diferença na maneira com que as pessoas lidam com os problemas - enquanto uns são corajosos e enfrentam tudo, outros têm dificuldade em se organizar. A dica, portanto, é dividir o problema em partes e começar a encarar aos poucos.

 

Outro hábito que pode ajudar é fazer uma tabela com três informações - o quê, prazo e nota. Depois, é só fazer uma lista de todas as atividades que precisam ser feitas e colocar ao lado de cada uma delas a data limite e a prioridade.

 

Acumuladores

Além do problema da bagunça ou desorganização, tem gente ainda que tem dificuldade de se desapegar de algumas coisas. Segundo o neurologista Tarso Adoni, isso acontece porque o cérebro precisa se apegar a objetos para lembrar e reviver certas emoções, mas isso pode ser também um sinal de algum problema maior, como lembrou o psiquiatra Daniel Barros. Isso é ainda mais perigoso se a casa acabar virando um depósito de objetos antigos, segundo os médicos.

 

Para se livrar dessa mania, existem algumas dicas: reserve 15 minutos por dia para dar uma organizada na casa; se você não vai usar revistas, jornais e cartas no futuro, jogue fora no dia que recebe; se você não usou algum objeto no último ano, como roupas e até eletrodomésticos, descarte; se você perceber que não consegue começar a organização sozinho, talvez seja o momento de buscar ajuda profissional.

 

Distração ou TDAH?

O Ronaldo e a Gabriela são pai e filha e têm uma coisa em comum: a distração. Esquecer o fogão ligado, viajar com o porta-malas do carro aberto e até errar o dia de uma festa são alguns dos exemplos do jeito desligado dos dois, como mostrou a reportagem da Natália Ariede.

 

 

Mas mais do que apenas a distração, eles têm também o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, o TDAH - de acordo com o neuropediatra Mauro Muszkat, o diagnóstico desse problema é clínico e, no caso das crianças, os pais devem ficar sempre atentos. Se houver dificuldade em finalizar tarefas, de saber horários, de se organizar, por exemplo, pode ser que seja um sinal de transtorno.

 

G1

massagemOs sintomas são clássicos: irritação, dor e coceira na gengiva e o bebê começa a levar tudo para a boca para aliviar essa sensação. Com os dentinhos nascendo, o maior objetivo da mãe é amenizar o desconforto do filho.

 

Especialistas sugerem mordedores, de preferência que possam ser colocados na geladeira, pois o gelado melhora os sintomas. “Alimentos mais consistentes como a cenoura e a maçã ajudam nesse processo, mas as mamães devem ficar atentas para que os bebês não se engasguem”, diz a odontopediatra Cristiane Allegretti.

 

Segundo a dentista, fórmulas homeopáticas também trazem bons resultados com, tanto para dor quanto para irritação do bebê.

 

E para quem já está acostumada com as massagens para cólica, pode usar a mesma técnica nas gengivas dos pequenos.

 

- Aplicando um pouco de pressão, mova o dedo para frente e para trás sobre a gengiva.

 

- Caso não esteja machucando, deixe-o fechar a boca para aliviar o desconforto.

 

- Lembre-se de lavar bem as mãos antes de fazer a massagem.

 

- Se preferir, use uma gaze umedecida em volta do dedo.

 

- Uma toalha de rosto úmida é outra alternativa para massagear a gengiva do bebê.

 

 

- Repita as massagens quantas vezes forem necessárias durante o dia.

 

 

Terra

A tireoide é uma glândula que fica na região do pescoço e pode sofrer alguns problemas, como disfunções ou surgimento de nódulos - isso é mais comum nas mulheres e estima-se que quase 50% das que têm mais de 50 anos tenham ou vão ter algum nódulo, explicam os endocrinologistas Alfredo Halpern e Cintia Cercato.

 

Se identificado, a maior preocupação é que o nódulo seja maligno, mas no caso da tireoide, na maioria das vezes ele é benigno. Nesse caso, o nódulo deve ser acompanhado uma vez por ano através do exame de ultrassom – se permanecer com a mesma forma e tamanho, nada precisa ser feito; mas se crescer, pode ser que precise ser puncionado com uma agulha fina.

 

Ele deve ser puncionado também se for maior do que 1 centímetro, se for detectado em pessoas muito jovens (abaixo de 18 anos) ou muito velhas (acima de 60 anos) ou tiver características, como contorno indefinido, calcificação interior de um nódulo recente ou vascularização central ou periférica.

 

Confira no quadro ao lado como fazer o autoexame para identificar nódulos e outras alterações na tireoide - recomendação do endocrinologista João Eduardo Salles é que ele seja feito uma vez a cada 6 meses.

 

Se o nódulo for maligno e o paciente tiver câncer, o endocrinologista Alfredo Halpern ressalta que esse tipo da doença, na tireoide, é um dos menos agressivos e, se for diagnosticado no início e tratado do jeito certo, tem grandes chances de cura.

 

Geralmente, é necessário retirar a glândula e fazer reposição hormonal, mas existem casos ainda em que o médico indica a iodoterapia, um tratamento que usa iodo 131 para eliminar todos os possíveis focos de tecido que não tenham sido removidos cirurgicamente.

 

 

Segundo recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, mulheres com mais de 35 anos, pessoas com histórico familiar de hipotireoidismo, pessoas que sofreram radiação na cabeça ou pescoço ou pessoas com doenças autoimunes devem fazer exames e investigar problemas na tireoide.

 

G1

O mês de janeiro iniciou com boa notícia para o controle das Doenças Transmissíveis: o Ministério da Saúde está disponibilizando R$ 178 milhões para o financiamento de ações de vigilância, controle e prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites virais, a todos os estados brasileiros.

 

O repasse financeiro será feito pelo Ministério por meio do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais, dividido em 12 parcelas. O incentivo também poderá ser destinado para ações desenvolvidas por organizações da sociedade civil, para a manutenção de casa de apoio a pessoas vivendo com HIV/Aids e também para a aquisição da fórmula láctea para crianças nascidas de mães soropositivas.

 

De acordo com a coordenadora de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Karinna Amorim, o Estado do Piauí deverá receber o total de pouco mais de dois milhões de reais. Karinn adianta que as estratégias para a aplicação desse valor serão traçadas a partir da segunda quinzena de janeiro. “As atividades e campanhas serão discutidas através da Oficina de Plano de Ações e Metas do Estado, em que nós da Sesapi, juntamente com outros órgãos públicos e membros da sociedade civil, debateremos como melhor investir esse valor, visando sempre ações preventivas e assistenciais, seja na capital, seja no interior”, destaca.

 

A definição dos valores do incentivo financeiro a serem distribuídos às secretarias estaduais e municipais de Saúde levam em conta critérios como número de casos de Aids, Hepatite B e C e número de casos de nascidos com Sífilis Congênita.

 

Em 2013, o investimento do Governo Federal no combate ao HIV/Aids, Hepatites virais e DST chegou a R$ 1,2 bilhão. Desse total, cerca de R$ 770 milhões custeiam a oferta de medicamentos. Há 10 anos, a verba era quase a metade disso: R$ 689 milhões, dos quais R$ 551 milhões usados em tratamento, o que representou um aumento de 75% no investimento.

 

govpi

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