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A taxa global de mortalidade por câncer de pulmão nas mulheres deve aumentar em 43% até 2030, de acordo com uma análise de dados de 52 países. O crescimento do hábito de fumar entre elas puxa a alta, principalmente na Europa e na Oceania, mostra estudo.

O levantamento foi publicado nesta quarta-feira (1) no "Cancer Research", publicação científica da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer, entidade localizada nos Estados Unidos.

Já a taxa de mortalidade pelo câncer de mama, mais alvo de políticas públicas e campanhas direcionadas a mulheres, tende a diminuir: a queda será em torno de 9% até 2030.

"Se não implementarmos medidas para reduzir os comportamentos de fumar nesta população, a mortalidade por câncer de pulmão continuará a aumentar em todo o mundo", diz Jose Martínez-Sánchez, professor na Universidade Internacional da Catalunha.

Martínez-Sánchez e colegas analisaram dados de mortalidade por câncer de pulmão e de mama a partir de dados da Organização Mundial da Saúde (OMS): no total, eles incluíram 52 países: 29 na Europa; 14 nas Américas; 7 da Ásia; e 2 da Oceania.

As maiores taxas de mortalidade por câncer de pulmão em 2030 estão previstas na Europa e na Oceania, enquanto as taxas mais baixas de mortalidade por câncer de pulmão em 2030 estão na América e na Ásia.

"É socialmente mais aceitável que mulheres fumem na Europa e na Oceania, o que pode explicar porque estamos vendo taxas mais altas de mortalidade por câncer de pulmão nesses países", diz Martínez-Sánchez, em nota.
Já no câncer de mama, a maior taxa de mortalidade está prevista na Europa, apesar da tendência de diminuição. O estudo encontrou menores taxas na Ásia, mas com tendência de aumento.

"Estamos vendo um aumento na mortalidade por câncer de mama na Ásia porque esta cultura está adaptando um estilo de vida ocidentalizado", diz Martinéz-Sanchez.
"O câncer de mama está associado a estilo de vida, como ingestão de álcool e obesidade", explicou Martínez-Sánchez.
O estudo foi feito tendo em vista a tendência de mortalidade a partir de 2004. A partir desses dados, cientistas projetaram a alta no número de óbitos por essas condições. Se forem implementadas mudanças e incentivos no estilo de vida, entretanto, as taxas até 2030 tendem a cair.

 

G1

 

bacteriaNem sempre muita higiene é sinal de boa saúde. Foi o que mostrou o Bem Estar desta quarta-feira (1) que contou com a participação do pneumologista Roberto Stirbulov e a infectologista Ana Cristina Gales.

De acordo com os especialistas, precisamos de algumas bactérias no nosso corpo. Elas auxiliam em diversos processos, inclusive na manutenção do equilíbrio da flora intestinal, da boca e órgãos genitais, evitando a entrada de organismos invasores e patogênicos.

Água e sabão são o suficiente para a limpeza, tanto da casa quanto das mãos. Claro que se a pessoa tiver um problema imunológico ou infecção, ela deve seguir a recomendação do profissional da saúde.

E as mãos? As mãos são os veículos que trazem bactérias estranhas ao corpo. Lavar com sabão normal é o suficiente para remover a maioria das bactérias. Outra alternativa é usar o álcool com concentração acima de 60%.

 

Produtos de limpeza x problemas respiratórios
Uma pesquisa revelou que mais da metade das pessoas que trabalham com produtos de limpeza têm algum problema respiratório. “Muitos componentes são irritantes ou sensibilizantes de vias aéreas. Dependendo da dose, composição química, isso pode resultar no aparecimento de sintomas ou de doenças respiratórias”, explica o pneumologista e chefe de medicina da Fundacentro Eduardo Algranti.


Um outro estudo publicado na Noruega mostrou que o uso frequente de produtos de limpeza, especialmente em spray, pode prejudicar os pulmões. Chega a aumentar em 40% o risco de asma.

Uma dica dos especialistas para não se intoxicar com produtos é nunca borrifar direto no vidro, por exemplo. Borrife primeiro no pano. Também não é indicado misturar produtos. E a última dica: use sempre a proteção adequada (óculos, luvas, máscara).

 

G1

Foto: Augusto Carlos/TV Globo

Cerca de 78 milhões de bebês em todo o mundo – uma proporção de três em cada cinco – não são amamentados na primeira hora de vida, o que aumenta o risco de morte do recém-nascido e reduz a possibilidade de que amamentação seja mantida.

O alerta foi feito nesta terça-feira (31) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Relatório publicado pelas entidades destaca que recém-nascidos amamentados na primeira hora de vida são significativamente mais propensos a sobreviver.

O simples atraso de algumas horas após o parto para a introdução do aleitamento materno pode, segundo o documento, gerar consequências ameaçadoras à saúde do bebê. A maioria dos bebês que não são amamentados na primeira hora de vida vivem em países de baixa e média renda.

“O contato pele com pele e o ato de mamar no seio estimulam a produção de leite pela mãe, incluindo o colostro, também conhecido como a primeira vacina do bebê, por ser extremamente rico em nutrientes e anticorpos”, reforçou a OMS. “Quando se trata de iniciar a amamentação, o tempo é tudo. Em muitos países, pode ser até mesmo uma questão de vida ou de morte”, completou a diretora-executiva do Unicef, Henrietta H. Fore.

Os dados mostram que as taxas de amamentação na primeira hora de vida são maiores na África Oriental e Austral (65%) e menores na parte leste da Ásia e na região do Pacífico (32%). Os números revelam que nove em cada dez bebês nascidos no Burundi, no Sri Lanka e em Vanuatu são amamentados na primeira hora de vida. Já no Azerbaijão, no Chade e em Montenegro, a proporção é de apenas dois a cada dez bebês.

Entre os motivos que atrasam a introdução do aleitamento materno, segundo o relatório, estão a introdução de alimentos e bebidas, incluindo leite artificial, mel e água com açúcar; o aumento de cesáreas eletivas; e lacunas na qualidade do cuidado oferecido a mães e recém-nascidos.

Estudos anteriores, citados no relatório, apontam que recém-nascidos amamentados entre duas e 23 horas após o parto têm risco 33% maior de morrer comparados aos que foram amamentados na primeira hora de vida. Entre recém-nascidos que foram amamentados um dia ou mais após o nascimento, o risco de morte mais que dobra.

O documento pede ainda que governos, parceiros e outros tomadores de decisão adotem medidas legais para restringir a propaganda de fórmulas infantis e outros substitutos do leite materno.

 

Agência Brasil

celulastroncoCientistas japoneses disseram nesta segunda-feira que irão iniciar no próximo mês testes clínicos de tratamento para a doença de Parkinson, transplantando células-tronco "reprogramadas" para o cérebro na busca de um avanço no combate ao distúrbio neurodegenerativo.

A doença é causada pela falta de dopamina produzida por células cerebrais, e pesquisadores, há muito tempo, tentam usar células-tronco para restaurar a produção normal do químico neurotransmissor.

Em 2017, pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Japão, conseguiram usar células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) para restaurar células cerebrais funcionais em macacos, o que motivou os testes clínicos.

As chamadas células iPS são produzidas removendo células maduras de um indivíduo - muitas vezes da pele ou do sangue - e as reprogramando para se comportarem como células-tronco embrionárias. Elas podem, então, ser transformadas em células cerebrais produtoras de dopamina.

Em 2017, pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Japão, conseguiram usar células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) para restaurar células cerebrais funcionais em macacos, o que motivou os testes clínicos.

As chamadas células iPS são produzidas removendo células maduras de um indivíduo - muitas vezes da pele ou do sangue - e as reprogramando para se comportarem como células-tronco embrionárias. Elas podem, então, ser transformadas em células cerebrais produtoras de dopamina.

"Esse será o primeiro teste clínico usando células iPS para a doença de Parkinson", disse Jun Takahashi, professor do Centro para Pesquisa e Aplicação de Células iPS da Universidade de Kyoto, em coletiva de imprensa.

O centro é liderado por Shinya Yamanaka, que em 2012 recebeu o prêmio Nobel de medicina junto com o cientista britânico John Gurdon, pela descoberta de que células adultas podem ser transformadas em células semelhantes a de embriões.

O fato de que os testes clínicos usam células iPS ao invés de células embrionárias humanas quer dizer que o tratamento seria aceitável em países como a Irlanda e em grande parte da América Latina, onde células embrionárias são proibidas.

 

Reuters

Foto: Parkinson_aplic