Toda mãe acha que o filho está comendo mal. E se não está comendo mal, poderia comer melhor. Criar hábitos faz toda a diferença para a criança.
Os problemas alimentares podem começar quando o bebê não mama no peito direito. Quando isso acontece, o bebê suga apenas a primeira parte do leite materno, que tem mais água e mata a sede. É preciso insistir para que ele mame a parte final do leite, que tem mais gordura, mata a fome e faz a criança ganhar peso. A amamentação contribui decisivamente para o peso adequado na infância.
Criar um ambiente saudável para a criança na hora da refeição também é muito importante, alertam as especialistas. Sentar à mesa deve ser um momento prazeroso e sem distrações ou cobranças. Invista em uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras. Se a criança não gostar de um alimento, é importante oferecer mais de uma vez, em diferentes preparações. Mas atenção: nunca force a criança a comer.
Transtornos alimentares
Os sinais de alerta para bulimia e anorexia devem ser levados em conta mesmo que tenham ocorrido apenas uma vez. Fazer jejuns e provocar vômitos são dois dos principais, junto com dietas e exercícios físicos em excesso. Esses transtornos são mais comuns na adolescência. O problema está na imagem corporal, não na comida.
Todos os viajantes internacionais que vão visitar qualquer área dos estados da Região Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) devem se vacinar contra a febre amarela. A recomendação é da Organização Mundial da Saúde (OMS). Até então, algumas partes desses estados não eram consideradas áreas de risco para a doença.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, cuja transmissão é feita por um mosquito.
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da OMS nas Américas, a decisão foi tomada devido à progressão da transmissão da doença no país desde o final de 2016.
A entidade destacou que áreas metropolitanas densamente povoadas, como Rio de Janeiro e São Paulo, não eram consideradas de risco para a transmissão do vírus até abril de 2017. Além disso, entre 1º de julho de 2017 e 2 de maio de 2018, foram confirmados no Brasil 1.257 casos de febre amarela, incluindo 394 óbitos.
Infecção por febre amarela
No mesmo período, segundo a Opas, foram notificados 19 casos confirmados de infecção por febre amarela entre viajantes internacionais não vacinados, incluindo três detectados no Brasil e 16 na Alemanha, Argentina, França, Holanda, Reino Unido, Romênia e Suíça. Pelo menos nove dos casos relatados haviam viajado para Ilha Grande, em Angra dos Reis (RJ).
“Esse cenário leva a crer que, nos próximos meses, a disseminação do vírus causador da doença continue ao longo do ecossistema da Mata Atlântica no estado de São Paulo, em direção ao Paraná e aos outros dois estados do sul do país (Santa Catarina e Rio Grande do Sul)”, informou a Opas.
A dose contra a febre amarela já era recomendada para viajantes internacionais que se dirigem a estados do Centro-Oeste, Sudeste e Norte do Brasil, além do Maranhão e partes dos estados da Bahia e do Piauí. A Opas recomenda que a vacinação seja feita pelo menos dez dias antes da viagem.
Um estudo liderado pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, mostra que o colesterol também tem um papel importante no surgimento e na progressão da doença de Alzheimer. Em testes feitos em laboratório, cientistas mostraram que a presença do composto age como um "gatilho" para a formação de aglomerados tóxicos relacionados à condição.
Chamados de proteína beta-amiloide, há muito tempo esses compostos são indicativos da progressão da doença: eles se acumulam ao redor de neurônios e atrapalham a transmissão de um impulso nervoso para o outro. Esse fato, por sua vez, explica vários sintomas associados, como falhas na memória. Progressivamente, essa proteína também favorece o acúmulo de placas que deflagram a morte de células nervosas.
O achado foi publicado na "Nature Chemistry" , mas não é a primeira vez que a ciência faz a relação entre colesterol e Alzheimer: estudos anteriores já demonstraram que os mesmos genes que processam a gordura também desencadeiam a progressão da doença.
Agora, o que os pesquisadores da Universidade de Cambridge demonstraram é que o colesterol contribui para que várias células da beta-amiloide fiquem juntas, favorecendo à formação das placas associadas à demência.
"Não estamos dizendo que o colesterol é o único gatilho para o processo de agregação [ das substâncias tóxicas], mas é certamente um deles", disse em nota Michele Vendruscolo, pesquisador da Universidade de Cambridge e um dos autores do estudo.
Atualmente, nos consultórios, altos níveis de colesterol estão relacionados ao surgimento de doenças cardiovasculares e diretrizes para a contenção do composto têm o objetivo de prevenir o aparecimento de eventos cardíacos, como o infarto. Não há clareza nesse momento, contudo, se alterações na dieta podem ter impacto no Alzheimer como afeta doenças cardíacas.
Apesar disso, contudo, o achado sobre o colesterol é particularmente importante porque a beta-amiloide está presente em níveis baixos no cérebro e os cientistas não compreendiam o que levava à agregação que contribui para o surgimento da demência.
"Os níveis de beta-amilóide normalmente encontrados no cérebro são cerca de mil vezes menores do que o necessário para observá-lo agregando em laboratório - então, o que acontece no cérebro para torná-lo agregado?", descreve Vendruscolo.
Foi então que os pesquisadores viram em testes in vitro que a presença de colesterol nas membranas celulares pode atuar como um gatilho para a agregação de beta-amilóide. Com isso, o controle do colesterol no cérebro poderia impedir o aglomerado que favorece o surgimento da demência.
"Agora precisamos entender com mais detalhes como o colesterol é mantido no cérebro para encontrar formas de inativá-lo", conclui o pesquisador.
A Secretaria de Estado da Saúde já enviou aos municípios 388 mil doses da vacina contra a Influenza e hoje, 7, entrega mais de 120 mil doses, totalizando cerca de 510 mil. As doses são entregues proporcionalmente aos públicos prioritários nos municípios e à medida que o Ministério da Saúde envia para o Estado, são disponibilizadas aos municípios. Este ano, por motivo de produção da vacina, o Ministério está entregando em sete etapas.
O diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Herlon Guimarães, explica que “semanalmente, o Ministério manda um equivalente de doses. A partir do momento que recebemos essas doses, nós distribuímos aos municípios. Hoje, segunda-feira dia, 7 de maio, nós recebemos mais uma etapa, correspondente a 15%, fazendo um total de 63% já de doses distribuídas”. Ele garante que a Secretaria está abastecendo todos os municípios do Estado do Piauí.
Apesar da metade das doses terem sido entregues, apenas 8,92%, ou pouco mais de 61 mil pessoas, do público prioritário, foi imunizado e informado no sistema de informação.
Os municípios a seguir foram os que tiveram a melhor cobertura vacinal:
Barro Duro - 55,15 %
Hugo Napoleão - 39,98%
Barra d’ Alcântara - 38,30%
São Gonçalo do Piauí - 36,03%
Anísio de Abreu - 34,10%
João Costa - 32,35%
Curralinhos - 29,46%
Alegrete do Piauí - 27,41%
Francisco Ayres - 25,78%
Pedro Laurentino - 24,05%
As maiores cidades do Estado tiveram a seguinte cobertura vacinal:
Bom Jesus – 18,57%
Floriano - 15,10%
Teresina – 15,9%
Piripiri – 8,44%
Oeiras – 6,39%
Parnaíba – 3,98%
Mais de 130 municípios piauienses ainda não informaram no sistema sobre suas coberturas vacinais.
Herlon Guimarães alerta que os municípios devem informar a cobertura vacinal no sistema de informação. “Nós percebemos uma cobertura vacinal muito baixa. Pedimos para que todos os municípios, façam, coloquem no sistema essas informações, para que possamos monitorar, acompanhar a aplicação da vacina. Se o município está tendo dificuldade, enquanto competência de Estado, podemos auxiliá-los, para tomar as medidas e assim melhorarmos cada vez a vacinação daquele município”.