Os ovos de codorna são muito menores do que o de galinha. Mas isso não quer dizer nada. Eles são um dos alimentos mais nutritivos do mundo! Além de deliciosos, os ovos de codorna são extremamente saudáveis.
No entanto, não recomendamos uma grande quantidade para quem sofre com colesterol alto. Como tudo na vida, o segredo está no equilíbrio. Três ovos de codorna, por dia, já é o bastante.
Veja os benefícios de quem os consome regularmente:
1. Melhora a visão
Ovo de codorna tem alto nível de vitamina A, ou seja, ajuda a proteger a nossa visão. Acontece que atividade antioxidante da vitamina A ajuda a reduzir a degeneração macular e prevenir o desenvolvimento de cataratas.
2. Estimula o crescimento
Assim como ovos de galinha, o ovo de codorna oferece alto teor de proteínas à dieta. As proteínas são divididas em seus componentes constituintes e formam novas células, tecidos, músculos, ossos e vasos sanguíneos. O impacto dessa proteína pode garantir o crescimento e a reparação natural e saudável do corpo humano.
3. Reduz a pressão arterial
Há muitos minerais essenciais encontrados em ovos de codorna. Um bom exemplo disso é o potássio. Embora os efeitos cardioprotetores dos ovos de codorna ainda estejam sob investigação, é certo que o potássio pode reduzir a pressão sanguínea. Ou seja, esse mineral atua como vasodilatador, aliviando a tensão e o estresse nas artérias e vasos sanguíneos. Há muito mais potássio em ovos de codorna do que os ovos de galinha normais.
4. Previne doenças crônicas
Os antioxidantes são essenciais para a saúde humana, pois eles combatem os efeitos dos radicais livres. E, para quem não sabe, os radicais livres causam câncer e doenças crônicas. A boa notícia é que ovo de codorna tem níveis significativos de vitamina C e vitamina A, antioxidantes que podem ajudar a neutralizar os radicais livres e proteger a saúde em geral.
5. Fortalece os ossos
O ovo de codorna é ótima fonte de cálcio. Ele tem mais cálcio que o ovo de galinha.
6. Aumenta o metabolismo
A quantidade de vitamina B encontrada no ovo de codorna resulta no estímulo da atividade metabólica, incluindo função hormonal e enzimática.
7. Eleva os níveis de energia
Além disso, há quase 7 miligramas de proteína por porção, o que torna esse alimento muito especial para aumentar a reserva energética. A dica é comer o ovo no café da manhã, diminuindo o consumo de cafeína e outros estimulantes.
8. Combate anemia
O ovo de codorna também fornece ferro em boa quantidade, mais até que o ovo de galinha.
Mas atenção: como já fizemos questão de enfatizar, tudo precisa ser consumido numa quantidade moderada.
Procure um profissional (nutricionista) que ajude a saber quantos ovos de codorna seu corpo pode consumir.
A V Campanha Integrada nade Hanseníase e Verminose realizada em parceria com a Secretária Municipal de Saúde nas escolas da rede municipal e estadual de Floriano teve início nesta quinta-feira (01) com uma reunião com os responsáveis pelo desenvolvimento do projeto à nível estadual, na oportunidade os municípios receberam as informações necessárias para o desenvolvimento das ações.
O projeto é desenvolvido em todo o país e Floriano é uma das cidades que aderiram a esta iniciativa, o primeiro passo da campanha é a visita as escolas para apresentação do projeto, seguida de reunião com os pais para apresentar a proposta e garantir deles a autorização para administrar a medicação Albendazol, utilizada para o combate à verminose, avaliação individualizada para detectar possíveis casos de hanseníase e para realização do exame craniocaudal que avalia a integridade física da pele, saúde bucal, ocular e auditiva.
O público alvo desta ação são alunos da rede pública municipal e estadual de 5 a 14 anos com maior vulnerabilidade social. A campanha que teve início no Brasil em 2013 já registra diversos casos diagnosticados e tratados de hanseníase e verminoses, a parceria com a Secretaria Municipal de Saúde é essencial para o desenvolvimento das ações, uma vez que esta oferece suporte necessário para o bom funcionamento do projeto, envolvendo profissionais de saúde, educação e comunidade em geral.
Todas as equipe das Unidades Básicas de Saúde são envolvidas neste processo. A Universidade Estadual do Piauí – UESPI, a Universidade Federal do Piauí – UFPI e a Faculdade de Ensino Superior de Floriano – FAESF são parceiras nessa ação. Estima-se que mais de 2000 alunos sejam atendidos nesta campanha que encerra no dia 20 de junho e deve atender os alunos da zona urbana e rural. A Secretaria de Educação também faz parte deste processo mediando o diálogo entre os pais e os profissionais da saúde. Ações como essa visam combater problemas de saúde que comprometem a qualidade de vida da população.
Um teste para detectar a infecção pelo vírus da febre amarela em 20 minutos deve começar a ser oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 30 dias, segundo o Ministério da Saúde. Inicialmente, 100 mil kits do teste rápido produzido pela Bahiafarma, laboratório ligado à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, serão adquiridos pelo ministério e distribuídos para Estados com registros de disseminação do vírus.
"Quando o paciente chega para ser atendido, há vírus diferentes com os mesmos sintomas. O teste rápido vai ser benéfico para o médico, que já vai poder tomar decisões", afirma Osnei Okumoto, coordenador-geral de Laboratórios de Saúde Pública do ministério.
"Todos eles vão com uma nota técnica sobre como devem ser usados. O médico, quando observa sintomas, pode descartar dengue, zika e chikungunya. Em um prazo de 30 dias, eles já devem estar disponíveis. Mas todo teste rápido é de triagem não é confirmatório. Ainda serão feitos exames complementares."
O valor de aquisição dos kits ainda não foi divulgado, e reuniões estão sendo realizadas para definir as estratégias de distribuição.
Além do diagnóstico rápido, o uso do teste tem como objetivo mapear a circulação do vírus pelo País. "Também vai ajudar a fazer o bloqueio na localidade em que houver casos."
Hoje, o teste do Instituto Adolfo Lutz, do governo do Estado de São Paulo, demora até 10 dias para ficar pronto. Para casos em humanos, o instituto entrega os exames entre três e cinco dias.
Segundo Ronaldo Dias, diretor-presidente da Bahiafarma, o teste é simples e é realizado com uma gota de sangue do paciente. "E, em 20 minutos, sai o resultado. O teste mostra se a pessoa tem a cobertura vacinal e se está com o vírus naquele momento."
Dias afirmou que o laboratório obteve autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final do ano passado e que já fornece outros testes semelhantes para o ministério.
"Já estamos em um processo de fornecimento de testes rápidos para o Ministério da Saúde há cerca de dois anos. Agora que saiu o registro, vamos fornecer mais este. A gente está se formatando para atuar com testes de arboviroses, porque somos uma plataforma que tem a tecnologia e o campo para testar."
A Bahiafarma produz testes rápidos para dengue, zika e chikungunya. O teste para a febre amarela foi desenvolvido em parceria com o laboratório sul-coreano GenBody.
Brian Madeaux é portador de uma doença muito rara e grave, e sua atitude para enfrentar este inimigo mortal pode mudar a historia da medicina. Esse senhor de 44 anos é portador de uma doença genética devastadora, a síndrome de Hunter. Pacientes com esta doença nascem com a inabilidade de processar certos tipos de açúcares nos tecidos e apresentam desde a infância retardos no desenvolvimento, problemas neurológicos e em outros órgãos.
Estes pacientes morrem geralmente antes da adolescência, se não receberem uma injeção semanal da enzima que não conseguem produzir. Ainda assim, as sequelas da doença são intensas durante toda a vida. E o tratamento tem um custo estratosférico.
Madeaux aceitou participar de um tratamento experimental com uma forma de terapia genética que poderia substituir o gene defeituoso. Ele já foi submetido a 29 cirurgias. Dá para imaginar a quantidade de sofrimento que ele suportou nestas poucas décadas de vida. O experimento iniciou-se na metade de novembro. Em algumas semanas já poderemos saber se o gene pode ser de fato substituído com a estratégia utilizada. Será um novo capítulo na história da medicina.
Eu fico perplexo com a velocidade com que experimentos ou hipóteses científicas que eu leio em revistas especializadas em ciência saltam para a vida real nos últimos anos. Não achei que viveria o suficiente para poder ver tratamentos genéticos para doenças incuráveis virando realidade da noite para o dia, graças a mentes brilhantes e uma mudança de mentalidade em investimento em ciência existente em países do primeiro mundo.
No meio da pasmaceira e das dificuldades tribais que vivemos, a meritocracia funciona em alguns nichos. Felizmente estes nichos são talvez os mais importantes para o nosso futuro. Quem diria que talvez seja mais fácil consertar o DNA humano, do que erradicar a pobreza ou eliminar a guerra.
Alguém poderia argumentar que mexer na nossa estrutura biológica fundamental, o DNA, pode ser uma aventura perigosíssima e sem volta. E essas pessoas têm mesmo razão. Mas há chance considerável que em um processo de médio prazo, primeiro curando doenças e depois modificando genes que podem contribuir no comportamento, criatividade ou humor, possamos aprender o suficiente para fazer com que essas transformações sejam graduais e os resultados podem perfeitamente serem benéficos para a nossa especie. Esta chance é real.
Irreal é esperar que a mesquinharia do gênero homo seja consertada com apelos a mudanças culturais que nos tornem mais éticos ou morais. Aliás, religiões e sistemas políticos já tentam isso há alguns milênios, não é? E quantas vezes os resultados destas tentativas foram catastróficos? Aqui entre nós, confio mais nos cientistas (sempre com todas as salvaguardas necessárias, óbvio) do que nos políticos ou lideres religiosos messiânicos…
Como os cientistas fazem para manipular os genes?
Tentativas tímidas de inserir genes normais em pessoas com doenças hereditárias são relatadas desde os anos 70. Estas tentativas nunca foram bem-sucedidas. Ou os genes inseridos não eram incorporados pelas células do paciente ou eram rapidamente eliminados.
Uma descoberta ocasional feita nos anos 80 mudou toda esta história. Na medida que os cientistas desenvolviam melhores tecnologias para ler DNA, algumas informações curiosas começaram a emergir a partir de sequências de DNA de seres unicelulares. Bactérias apresentavam com frequência certas repetições inesperadas no seu DNA que curiosamente refletiam sequencias de DNA de vírus.
Logo ficou claro que estas sequências de DNA estavam lá para proteger a bactéria de danos causados pela invasão do DNA do vírus. Cada vez que o DNA do vírus invade a bactéria, esse DNA estranho é alocado exatamente nestas sequências especiais, chamadas de CRISPR (um acrônimo que simplifica esta complicada descrição a seguir: agrupamento de repetições curtas palindrômicas regularmente interpaçadas).
Quando as regiões CRISPR se modificam com a invasão indesejável do DNA viral, há o acionamento de um outro sistema, chamado de Cas (acrônimo em inglês para: proteínas associadas à CRISPR), que tem a propriedade de cortar o DNA exatamente no sitio em que o mesmo foi invadido. Tesouras de DNA.
Cortado fora o segmento de DNA indesejado, o DNA liga-se novamente na sua configuração original. Uma forma muito engenhosa da bactéria evitar de ficar gripada. Mas, para nós, seres multicelulares, esta descoberta abria uma avenida para grandes oportunidades.
Se existe uma sequência de DNA que pode ser removida naturalmente por uma enzima específica, porque não se utilizar desta combinação: CRISPR (sequência-guia) e Cas (tesoura molecular), para remover pedaços indesejados do DNA. Basta colocar as sequências alvo CRISPR nas proximidades do gene indesejável e deixar que Cas faça o resto do trabalho. O gene é removido, e uma cópia de DNA contendo o gene normal é inserido no local. Esse procedimento chama-se edição de DNA.
Pronto. Tínhamos em mãos uma ferramenta capaz de modificar o DNA de qualquer criatura viva, retirando genes indesejáveis, repondo genes desejáveis. Os primeiros experimentos mostravam algumas dificuldades. A combinação CRISPR/Cas também atuava em áreas do DNA onde não era chamada, gerando mutações que poderiam ser perigosas.
Aplicações da edição de DNA
Os experimentos com o par CRISPR/Cas passaram a ser aprimorados e atingiram o clímax de criatividade nos últimos dois ou três anos:
Cientistas indianos aplicaram este sistema para modificar o DNA de mosquitos da malária, de forma que os mesmos rejeitassem o parasita
Em uma ilhota próxima a costa do Maine, cientistas estão tentando erradicar a doença de Lyme, uma moléstia muito comum nesta área, que é causada por uma bactéria que infecta um carrapato que por sua vez habita um rato branco selvagem.
Os ratos com seus carrapatos e bactérias, foram conduzidos para o laboratório e por meio de edição de DNA, os cientistas criaram uma variação genética do animal que o torna refratário à contaminação pela bactéria. Assim o carrapato não se contamina ao picar o rato e, portanto, não consegue contaminar o ser humano. Colocado em grandes quantidades em um habitat restrito (uma ilha), a nova variante imune de ratos deve, em breve, sobrepujar a variante que se contamina com a bactéria, levando este grupo (e a doença) à extinção nesta área.
Outros cientistas têm usado a edição de DNA aleatoriamente em células cancerosas em laboratório para saber o que acontece quando certos genes são mutados. A rapidez de aquisição sobre o papel de cada gene no câncer vai receber uma aceleração exponencial nos próximos meses com o uso desta técnica.
Finalmente, cientistas chineses estão modificando embriões para criar traços genéticos específicos. Você quer um bebê com genes parecidos aos do George Clooney, do Usain Bolt, do Einstein ou da Angela Merckel (os exemplos são meus, apenas pessoas que admiro muito)? Os cientistas chineses, no fundo, não prometem menos que isso…
Vamos deixar de lado todos os riscos ambientais que representam a extinção de uma cadeia ecológica envolvendo ratos e carrapatos, ou mesmo de mosquitos anofelinos, ou mesmo que tipo de monstruosidade poderíamos gerar ao editarmos genes para traços físicos ou intelectuais em um embrião humano. Mas vamos voltar à história dramática de Brian Madeaux.
A técnica de edição de DNA utilizada nele não foi exatamente CRISPR/Cas, mas tem um princípio parecido (para os curiosos, o laboratório da Califórnia que preparou o sistema de edição se utilizou de um modelo chamado de Safe Harbor (Porto Seguro) que envolve o promotor poderosíssimo do gene da albumina ligado a um tipo de tesoura diferente da Cas, as nucleases em dedos de zinco ou zinc finger nucleases).
O sistema de edição (obra de uma engenharia complicadíssima) é injetado no paciente dentro de um vírus modificado que não vai causar doença em seres humanos. O vírus se dirige para as células do fígado onde vai se albergar e o DNA destas células será editado para receber a copia normal do gene que falta em Brian.
Espera-se que este gene novo produza uma quantidade suficiente da enzima que Brian não consegue sintetizar e que o efeito de uma única injeção dure por muitos anos. Se a estratégia funcionar, várias outras doenças genéticas entram imediatamente na lista de candidatas, como por exemplo, a hemofilias.
Quanto a doenças como AIDS, Alzheimer e câncer, quando dominarmos melhor a técnica de edição de DNA (e eu aposto que será em poucos anos) o futuro é promissor, senão em termos de cura, mas pelo menos de controle a longo prazo.
Brian, você tem 7 bilhões de torcedores neste momento.