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cicloTive a sorte de ter filhas curiosas sobre as questões do corpo e da vida, sendo médica, ainda mais ginecologista, imaginei que sabia muito, mas desde que as minhas meninas menstruaram pela primeira vez tive que me aprimorar bastante. Entender e conhecer melhor sobre as mazelas do corpo feminino e como ele se relaciona com estes ciclos que hora o equilibram, mas, se não compreendidos corretamente, podem complicar a vida!

 

O que é a menstruação?

Vamos lá! Mensalmente o útero, mais especificamente uma camada de tecido que recobre a cavidade uterina chamado endométrio, através da ação estrógeno (hormônio feminino), cresce e se espessa, preparando-se para receber o embrião fecundado. Se não ocorre a gravidez, estes hormônios diminuem e este tecido endometrial descama e é expelido junto com alguma quantidade de sangue (30-50ml), a menstruação. Para ser considerada normal, ela deve durar entre 3 e 5 dias e não deve causar dor ou incômodos fortes.

 

Nossas meninas precisam deixar de relacionar menstruação a dor, sofrimento, vergonha… que a menstruação significa o final de um ciclo concluído em nós e em nossas vidas. É importante nos conectarmos mais a esta ciclicidade e a nós mesmas, termos respeito aos tempos de vida, de morte, de renascimento; e que nada tem a ver com datas, calendários, números ou padrões pré estabelecidos.

 

Não existe um ciclo certo ou errado e nem um ciclo melhor do que o outro, precisamos crer que nosso corpo é sábio e ele nos trará sinais, mensagens a respeito do que estamos vivendo a um nível mais profundo. Utilizando o ciclo menstrual como ferramenta para se conhecer e se situar com mais consciência na verdade que se manifesta em nós mulheres.

 

Conhecer o ciclo menstrual é fundamental

Pois bem, então vamos lá. Contando os dias, o primeiro dia de menstruação marca o início de um novo ciclo que irá até o último dia antes da próxima menstruação. O dividimos em primeira fase, ou estrogênica, aonde há indução da ovulação que ocorre por um aumento abrupto e importante dos níveis de LH, hormônio produzido na hipófise que estimula o ovário liberar o óvulo, que ocorre cerca de 14 dias antes da menstruação.

 

Nesta fase, existem modificações perceptíveis como aumento da temperatura corporal entre 0,2 a 0,5 graus Celsius e, mudança no aspecto da secreção vaginal, que se torna transparente e espessa, como um muco ou gelatina. Isso serve para que os espermatozoides “subam” com mais facilidade em direção às trompas, onde mais comumente ocorre a fecundação.

 

Neste momento, você pode observar a fundo quais características ocorrem no seu pico de fertilidade. Sugiro que faça isso por três meses observando se sua secreção vaginal muda realmente, como ficam suas mamas e sua vagina. Se você fica extrovertida, comunicativa e positiva durante sua ovulação.

 

Por fim, temos a segunda fase do ciclo menstrual, ou progestogênica, quando ficamos sob efeito da progesterona, hormônio feminino produzido pelo ovário após a ovulação. Ele dura, em média, 12 dias e quando a fecundação não acontece, o folículo vai encolhendo dentro do ovário e os níveis de estrogênio e progesterona vão diminuindo até que o revestimento do útero seja eliminado, dando início à menstruação e ao próximo ciclo menstrual.

 

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Foto: IStock

distoniaVocê já ouviu falar em distonia? O problema acontece no cérebro e causa movimentos involuntários nos membros do corpo. Tudo tem início quando o funcionamento dos núcleos da base é alterado em uma região do sistema nervoso responsável por controlar os músculos.

 

O problema pode causar problemas na postura, dores e aumento do tônus muscular. Esses sintomas podem ser agravados por uma alimentação incorreta, estresse ou falta de líquido no corpo.

 

O médico Delson José da Silva, coordenador do Departamento de Transtornos do Movimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), afirma que a distonia pode ser focal, segmentar, multifocal ou generalizada.

 

Tipos de distonia

“São focais quando se localizam somente em uma parte do corpo, como olhos (blefaroespasmo), por exemplo. Segmentares quando localizadas em mais de uma parte do corpo de forma contígua, como cervical e membro superior, olhos e boca, entre outros. Multifocal atinge mais de uma parte não contígua, e Generalizada está presente em mais de duas regiões, incluindo um membro inferior”, explica o neurologista.

 

Diagnóstico

O problema é causado por conta de fatores genéticos, traumas ou doenças como o Mal de Parkinson ou Acidente Vascular Cerebral. “O paciente com suspeita da doença passa por uma anamnese e exames clínicos para sua confirmação. Os exames complementares servem para afastar as causas secundárias em outras patologias que podem acarretar em distonias. O tratamento pode ser medicamentoso. Atualmente, indicamos aplicações de toxina botulínica, principalmente e, em especial, nas distonias focais”, esclarece o especialista.

 

Distonia tem cura?

Infelizmente, não existe cura para a distonia, pois ela é considerada uma doença degenerativa. Por isso, é importante procurar um médico especialista ao surgirem os primeiros indícios dela.

 

Tratamentos alternativos para a distonia

 

Alguns tratamentos alternativos são indicados pelos profissionais, como o uso de botox para amenizar os movimentos involuntários bem como sessões de fisioterapia.

 

Entre os remédios caseiros indicados para espasmos musculares estão:

 

– Gelo: na verdade o gelo serve para amenizar as dores que ficam após os espasmos, como uma forte câimbra, por exemplo. Ele atua na diminuição do fluxo sanguíneo no local. Lembre-se sempre de proteger a pele do contato direto com o gelo para evitar queimaduras;

 

– Alface: devido a uma substância chamada lactucina, a alface relaxa e acalma o sistema nervoso, região onde tem início a distonia;

 

– Cidreira: essa planta é composta por eugenol, que também atua na redução de espasmos. Por isso, tome sempre um chá da erva para adormecer as partes mais agitadas do seu corpo;

 

– Frutas ricas em potássio: a banana é uma delas. Ela atua preventivamente nos tremores involuntários dos nossos músculos. A versatilidade das frutas permite a realização de sucos e vitaminas que podem agregar valores nutricionais importantes.

 

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Foto: depositphotos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu recomendação pública para não catalogar o canabidiol (CBD), um princípio ativo da maconha, como droga, informou a empresa HempMeds México.

 

"A evidência recente de estudos em animais e humanos mostra que o uso do canabidiol poderia ter algum valor terapêutico para as convulsões derivadas da epilepsia e de outras condições relacionadas", afirmou a OMS, segundo comunicado da HempMeds.

 

De acordo com a organização, quando o canabidiol tem uso terapêutico, não existe risco de gerar dependência, como ocorre com outros canabinoides.

 

Raúl Elizalde, presidente de HempMeds México, empresa que vende e distribui produtos derivados de maconha nos Estados Unidos, defendeu na OMS o uso medicinal da planta durante a 39ª reunião do Comitê de Especialistas em Farmacodependência, em novembro.

 

Elizalde falou do caso de sua filha Grace, que sofre com a síndrome de Lennox-Gastaut e tinha 400 ataques epilépticos por dia, por isso buscou permissão no México para a importação do canabidiol como tratamento. Com isso, se tornou a primeira beneficiária. Grace hoje toma canabidiol puro, importado dos Estados Unidos, e suas convulsões diminuíram em 90%, segundo Elizalde.

 

Por sua vez, o médico Stuart Titus, presidente executivo da Medical Marijuana, disse que a indústria espera que essa recomendação "facilite o acesso a produtos derivados de CBD às pessoas do mundo todo, para melhorar sua qualidade de vida".

 

De acordo com a OMS, a maconha é a droga ilícita mais usada em nível mundial. Em 2013, um levantamento estimou que 181,8 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos usaram a planta sem propósitos médicos.

 

Agência EFE

Altos níveis de açúcar no sangue no início da gravidez aumentam risco de problema cardíaco em bebês, aponta estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA). A pesquisa foi publicada nesta sexta-feira (15) no "Journal of Pediatrics".

 

O estudo analisou os efeitos do açúcar na primeira fase da gestação, quando o coração está se formando. A relação encontrada independe da mãe ter diabetes: a cada aumento de 10 miligramas da glicose na fase inicial da gravidez, o risco de um problema congênito no órgão tem um incremento de 8%.

 

Para chegar aos resultados, a equipe analisou prontuários médicos de 19.107 mães que tiveram bebês entre 2009 e 2015. Os registros continham detalhes do atendimento pré-natal, incluindo resultados de exame de sangue.

 

Dessa análise, pesquisadores encontraram 811 bebês diagnosticados com doença cardíaca congênita; também foram selecionadas as mães que tiveram a glicose testada no início da gravidez e excluídas aquelas com diabetes já diagnosticada.

 

O próximo passo da pesquisa será seguir um grupo de mulheres na gestação para ver se os resultados se confirmam. Se confirmarem, a pesquisa pode ser vir de base para protocolos que exortem médicos a pedirem o exame obrigatoriamente na fase inicial da gravidez.

 

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