• Hospital Clinicor
  • Vamol
  • Roma

Todo dia, aparece uma nova dieta da moda. Mas agora surge mais um motivo para se pensar duas vezes em testar todas as novidades que surgem neste sentido. De acordo com uma nova pesquisa, publicada no jornal Nature, ficar trocando de dieta pode trazer efeitos drásticos à saúde intestinal. As informações são do site da revista Women’s Health.

 

 

No estudo, conduzido pela Harvard University, os pesquisadores pediram que 10 homens e mulheres, na faixa etária entre 21 e 33 anos, comessem dois tipos de dieta. Uma baseada em grãos, frutas, legumes e vegetais; e outra rica em alimentos de origem animal: carne, ovos e queijos.

 

O microbioma – ou a população de bactérias do intestino – de todos os participantes mudou de forma rápida e drástica. Depois de apenas cinco dias, o trato digestivo dos que ingeriram vegetais abrigava bactérias do tipo que produz aminoácidos, os blocos de construção da proteína, a partir do açúcar das plantas.

 

Por outro lado, os que seguiram a dieta com alimentos de origem animal começaram a armazenar mais bactérias que digerem a proteína. Algumas das bactérias encontradas no trato digestivo dos que comeram carne foram relacionadas à doença intestinal inflamatória.

 

 

Embora a maioria das pessoas não coma apenas alimentos que tenham origem animal, os resultados mostram como a mudança de estratégia nos hábitos alimentares podem afetar o funcionamento estomacal. Isso indica ainda que os inchaços na barriga repentinos podem estar relacionados às alterações na rotina alimentar, o que deveria ser acompanhado por um médico. 

 

Terra 

perderpesorapidoCom a proximidade das festas, tudo o que muita gente quer é perder um pouco de peso para não começar o ano brigando com a balança. O site da revista Women’s Health fez uma lista de três dicas simples para desinchar, adquirindo hábitos mais saudáveis. Confira.

 

Elimine o excesso de água

Substitua os carboidratos refinados por um copo de diuréticos naturais como alcachofras, aspargos ou agrião, pois eles podem limpar o seu organismo. A dica é de Frances Largeman-Roth, autora do livro Eating in Color.

 

Desinche

Comer pepino é uma boa dica neste sentido. O alimento contém ácido caféico e por isso tem este efeito – não à toa, é muito utilizado embaixo dos olhos para suavizar olheiras.

 

Aposte no potássio

 

Alimentos ricos em potássio ajudam no emagrecimento, explica Lauren Slayton, fundadora da Foodtrainers, de Nova York. Sendo assim, banana, espinafre e a maioria dos alimentos alaranjados, como abóbora, damascos secos e a própria laranja, são aliados.

 

 

 

Terra

chupetaMuitos bebês aparecem chupando o dedo desde a ultrassonografia. Isso porque a sucção é uma necessidade fisiológica, fundamental para o crescimento e desenvolvimento psíquico do bebê. Na teoria, essa necessidade é totalmente suprida pelo aleitamento materno, mas há quem defenda que cada bebê tem um grau diferente de satisfação.

 

Para as mães, muitas vezes é difícil oferecer o peito toda vez que o bebê pede, e lançar mão da chupeta é uma saída. Ocorre que, apesar de muito criticada entre os pediatras e até pela OMS – Organização Mundial da Saúde – por prejudicar a sucção e interferir na amamentação natural, há novos estudos que tiram a chupeta desta lista negra.

 

Dentre os benefícios da chupeta estão o fator calmante que exerce sobre o bebê e mãe e a diminuição do risco de morte súbita, desde que seja introduzida após a terceira semana de vida ou com a amamentação já estabelecida e utilizada apenas durante o sono – recomendação da Academia Americana de Pediatria – AAP.

 

“O ideal é limitar a momentos específicos do dia, como na hora de dormir, e procurar tirar esse hábito o quanto antes, entre um e dois anos de idade, já que a necessidade de sucção do bebê diminui rapidamente conforme ele cresce e desenvolve outras habilidades”, diz a fonoaudióloga, Camila G. de Lima e Menezes Nitatori, do Hospital Israelita Albert Einstein.

 

Como usar bem a chupeta

Bico ortodôntico – Minimiza as alterações na arcada dentária, uma vez que sua inclinação posiciona melhor a língua. Têm base mais achatada,que evita um distanciamento maior dos lábios.

 

 

Melhor chupeta que o dedo – Fica ainda mais difícil abandonar o hábito de chupar o dedo, que está sempre disponível, do que a chupeta. Além disso, o hábito de sugar o dedo pode ser pior para o posicionamento dos dentes por causa da força que a criança imprime com o dedo na arcada dentária.

 

Só para dormir – Quando a criança pegar no sono é indicado retirar a chupeta, pois nesse momento ela não necessita realizar a sucção, e desta forma facilita seu fechamento dos lábios e a respiração pelo nariz. 

 

É chupeta que o bebê quer? – Muitas vezes, a chupeta é utilizada como uma forma de os pais encontrarem momentos de “sossego”. É comum recém-nascido recusar a chupeta a princípio. “Se por qualquer motivo oferecemos a chupeta ao bebê, sem deixá-lo demonstrar com seus choros diferentes o que deseja, sem experimentar acalmá-lo de outras maneiras, as chances de se acostumar a querer a chupeta a todo instante, e ter mais dificuldade de desapegar conforme crescer, aumentam consideravelmente”, afirma a fonoaudióloga.

 

 

Higiene – Ao comprar a chupeta, lave-a com água e detergente e enxague. Para esterilizá-la, basta ferver por cinco minutos no fogão ou no micro-ondas. É preciso higienizá-la após cada uso ou quando cair no chão. É importante retirar a água que ficar retida nela. Caso o bico e o disco estejam gastos, rachados ou pegajoso, é hora de comprar uma nova.

 

Terra

 A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e a Associação Piauiense de Fabry (Aspif) mostraram que a ciência e a força de vontade superam distâncias ecentrosaudepi barreiras da burocracia. Prova disso foi a inauguração do mais novo Centro de Tratamento da Doença de Fabry, na última sexta-feira (13), na cidade de Curimatá do Piauí, localizada a 700 km da capital, extremo Sul do Estado.

Agora, o município, que possui o maior número de pacientes acometidos pela doença em todo o mundo, conta com um moderno laboratório instalado através da parceria público-privada entre o governo estadual, a Associação Piauiense de Fabry (Aspif) e a empresa alemã Shire.

No Brasil, até o momento, foram identificados cerca de 220 portadores de Fabry. No mundo, estima-se que existam mais de 25 mil pessoas com a doença. Os cerca de 40 pacientes de Curimatá vão receber todo o tratamento necessário para amenizar os efeitos da doença, desde medicamentos até acompanhamento psicológico e social.

A solenidade de inauguração contou com a presença do secretario de Estado da Saúde, Ernane Maia, do superintendente de Assistência a Saúde, Pedro Leopoldino, do prefeito do município, Reidam Kleber, do presidente da Shire no Braisil, Claudio Coraccini e de dezenas de autoridades locais e estaduais.

A dona de casa Hilma Vogado Macedo, convive com a doença desde a infância. Ela e mais seis irmãs contraíram Fabry através das condições genéticas repassadas por seus pais. Com a chegada do Centro de Tratamento, Hilma acredita que terá uma nova vida. “Além do sofrimento dos sintomas que sinto como dor nos ossos, na cabeça e problemas de pressão, a distância que percorríamos para receber o tratamento nos incomodava muito. Agora eu, minhas irmãs e os outros pacientes teremos mais qualidade de vida com esse novo Centro”, comemora.

Para o presidente da Shire no Brasil, Claudio Coraccini, a parceria entre o laboratório alemão e o Governo do Estado possibilitará que os pacientes de Curimatá tenham um tratamento mais qualificado para controlar a doença. “A Shire traz para o extremo Sul do Piauí tudo de mais moderno que existe no tratamento desta doença, ressaltamos o empenho do Governo Estadual nesta iniciativa, pois são parcerias como estas que diminuem os sofrimentos das camadas mais carentes que buscam uma saúde pública de qualidade”, destacou Coraccini.

Após a inauguração, o secretario Ernani Maia, juntamente com os membros da Shire e a população conheceram as instalações do local. O secretario estadual da Saúde avalia a chegada do Centro como um marco na saúde pública estadual. “Não interessa a distância ou quantidade de pessoas que serão beneficiadas com esta iniciativa, nossa intenção é poder levar saúde e serviços de qualidade, seja onde for e para o número de pessoas que for. Aqui e em todo o Estado, a Sesapi se disponibiliza para colaborar naquilo que for preciso para a melhora dessas pessoas”, disse Ernani Maia.

Características da doença de Fabry

A doença de Fabry, também denominada doença de Anderson-Fabry, é  uma doença rara, crônica, que leva a uma isquemia cardíaca, cerebrovascular e especialmente renal.

Esta afecção apresenta caráter hereditário, encaminhando à deficiência ou a ausência de uma a enzima do organismo dos indivíduos portadores.

Por esse problema ser congênito, ou seja, a criança já nasce com ele, se faz possível a realização de um diagnóstico precoce, mesmo que o quadro clínico, em geral, surja anos depois. Caso não haja tratamento, a expectativa de vida dos indivíduos do sexo masculino é reduzida para 20 anos e 15 anos para indivíduos do sexo feminino.

O maior desafio dessa doença é justamente o diagnóstico precoce, pois além de ser uma doença rara, é pouco conhecida pelas pessoas e não apresenta características físicas, como no caso de outras enfermidades.

 

Piauí

Subcategorias