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alzeimerMilhares de famílias no Brasil convivem com o Alzheimer, mas quais os primeiros sinais? Qualquer esquecimento já é um sintoma? O neurologista Andre Palmini e o cardiologista e geriatra Roberto Miranda fala sobre o assunto e também explicam porque alguns idosos conseguem ter uma super memória.

 

Segundo o neurologista, é possível reduzir os riscos e danos que a doença provoca conforme vai avançando. A primeira dica é clássica: ter hábitos saudáveis. De acordo com um estudo, uma alimentação rica em folhas verdes, por exemplo, pode retardar em quase dez anos a perda de memória. Já a atividade física aumenta a formação de um tipo de proteína que ajuda a fazer as conexões entre um neurônio e outro, aumentando a capacidade das conexões e, consequentemente, da memória.

 

Uma pessoa que leu muito ao longo da vida, teve muitos amigos, teve uma vida ativa também na idade avançada, comeu bastante folhas verdes, não tem diabetes, depressão, tem grandes chances de ter uma memória boa e risco mais baixo de ter Alzheimer. Mesmo que a doença apareça, ela demora mais para evoluir.

 

Perda de memória

 

A perda de memória nos idosos faz parte do envelhecimento fisiológico. Nem todo problema de memória tem relação com Alzheimer. Segundo o cardiologista e geriatra, o idoso está mais desligado, tem menos obrigações, se cobra menos e isso exige pouco do cérebro.

 

Os especialistas explicam que é preciso diferenciar os tipos de alteração de memória e buscar ajuda médica assim que perceber algo errado.

 

Tipo 1: não resgatar – à medida que a idade avança, o cérebro torna-se mais lento para a busca. Este tipo de queixa é muito comum em idosos. Essa queixa não sinaliza o início de Alzheimer.

 

Tipo 2: não retomar – dificuldade para manter uma memória ‘pausada’ por curtos espaços de tempo, enquanto muda-se o foco da atenção. Também não é um tipo de perda de memória que esteja ligada ao início de Alzheimer.

 

Tipo 3: não registrar – dificuldade para formar novas memórias. Esse tipo de perda deve ser investigado.

 

G1/Bem Estar

aedsCom o retorno às aulas, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) faz um apelo às direções de escolas para tomarem medidas preventivas contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor de arboviroses como a zika, dengue e chikungunya. Pequenas ações podem ser tomadas nestes estabelecimentos para proteger a saúde de alunos e funcionários.

 

 

 

A diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles Borba, pede às escolas públicas e privadas que façam uma verificação de suas instalações, mesmo que as aulas já tenham iniciado. “Observem se não há criadouros do mosquito, seja nos ralos dos banheiros, nas caixas de descarga, nos vasos sanitários ou nos depósitos pelos pátios”.

 

 

 

O mês de fevereiro é caracterizado pela grande frequência de chuvas, e com o descuído vem o acúmulo de água em depósitos que ajudam na proliferação do mosquito. “Nestas formações acontece a eclosão de ovos que podem ter sido colocados há um mês, um ano ou até dois anos”, informa Amariles Borba.

 

 

 

Por isso, a FMS pede a colaboração da comunidade para estar atenta ao acúmulo de água parada em calhas, materiais de construção, pneus, garrafas e materiais descartáveis espalhados pelos espaços livres de suas casas. “As arboviroses continuam acontecendo e nós temos que proteger os nossos alunos, além das pessoas que estão próximas de nós, nossos parentes, amigos e afilhados. É dever de cada um não criar mosquito”, alerta a diretora.

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: 180graus.com

Desde o início da epidemia de zika que assolou o Brasil em 2016, cientistas tentam encontrar uma explicação para o fato de que nem todas as gestantes infectadas pelo vírus têm bebês com microcefalia e outros problemas neurológicos. Agora, um novo estudo feito com bebês gêmeos finalmente trouxe uma resposta: um conjunto de alterações genéticas é responsável por aumentar a suscetibilidade de alguns bebês às consequências neurológicas da infecção.

 

Segundo os autores da pesquisa, de 6% a 12% das gestantes infectadas pelo vírus da zika terão bebês com problemas neurológicos. O estudo, liderado pela geneticista Mayana Zatz, do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da Universidade de São Paulo (USP), foi publicado ontem na revista Nature Communications.

 

Embora o estudo tenha confirmado a existência de um componente genético, a suscetibilidade aos impactos neurológicos do vírus não é explicada pela ação de um único gene, mas por diferenças que envolvem a expressão de 64 genes diferentes. A pesquisa também concluiu que a maior parte desses genes com expressão modificada tem envolvimento no crescimento e na morte celular e na diferenciação das células cerebrais durante o desenvolvimento do feto.

 

De acordo com Mayana, no futuro, a descoberta de um componente genético poderá ajudar a identificar pais com risco de terem filhos com os padrões genéticos associados a uma propensão à microcefalia, que poderiam ser priorizados em uma futura campanha de vacinação. “O fato de o bebê ter esses fatores de suscetibilidade genética não significa que ele terá microcefalia a menos que seja infectado pelo vírus da zika. É possível fazer um paralelo com a diabete: a pessoa pode ter uma propensão, mas só desenvolverá a doença se consumir muito açúcar, se tiver excesso de peso e assim por diante”, diz Mayana.

 

A pesquisa foi feita com gêmeos, segundo Mayana, porque eles fornecem informações preciosas para responder se uma determinada condição tem causas ambientais ou genéticas. Durante a epidemia foram identificados casos de gêmeos discordantes – em que apenas um nasceu com microcefalia. Esse fato, explica a cientista, levou os pesquisadores a levantarem a hipótese – agora confirmada – de que a microcefalia decorrente da zika poderia ser consequência de predisposição genética.

 

“Os gêmeos são a amostra ideal para provar isso. Se estudássemos bebês com mães diferentes nunca saberíamos se elas haviam sido expostas às mesmas condições, se tinham cargas virais iguais, ou se teriam sido submetidas a infecções cruzadas de outros vírus. Ao estudar os gêmeos, temos crianças com a mesma carga viral, a mesma linhagem do vírus e assim por diante”, afirma Mayana.

 

O estudo. Em 2016, foram examinados 91 bebês com zika congênita, sendo nove pares de gêmeos. Entre os gêmeos, dois eram idênticos e ambos haviam sido afetados. Os outros sete pares não tinham os mesmos componentes genéticos – em um par, os irmãos haviam sido afetados; os outros eram discordantes.

 

Os cientistas coletaram amostras de sangue de gêmeos discordantes, e essas células foram reprogramadas para gerar células-tronco pluripotentes, que podem dar origem a qualquer tipo de tecido. Assim, foi criada uma linhagem de células progenitoras neurais, que dão origem a células do cérebro e de outras partes do sistema nervoso central. Essas amostras foram infectadas com o vírus, para reproduzir em laboratório o impacto do zika na hora da formação do cérebro dos bebês.

 

Em algumas amostras o vírus se reproduziu mais do que em outras, causando problemas neurológicos. Em seguida, cientistas analisaram toda a sequência de genes dos bebês e não encontraram um gene que, isoladamente, poderia determinar a suscetibilidade. Por isso, passaram a estudar o RNA dos seis gêmeos, para verificar como os genes se expressam. Perceberam, então, diferenças em 64 genes nos bebês que haviam desenvolvido problemas neurológicos, confirmando a hipótese levantada inicialmente.

 

veja

Quando vemos alguém sofrer, somos capazes de nos colocar em sua pele, sentirmos empatia. Isso ocorre porque partes do cérebro ligadas à nossa própria dor são ativadas.

 

Mas nosso estado emocional também pode impactar o nível de empatia que sentimos. Ou seja, mudam a forma como o nosso cérebro reage à dor dos outros. Ou seja, nossas interações sociais podem ser afetadas negativamente quando nos sentimos mal.

 

É evidente que nosso humor pode influenciar nosso comportamento de várias maneiras, desde nossas escolhas alimentares – quando estamos de mau humor, por exemplo, costumamos comer de forma menos saudável – às nossas amizades.

 

Quando nossos amigos estão abatidos e tristes, esse sentimento pode ser contagioso, fazendo com que sintamos o mesmo. Segundo um estudo realizado em 2017, o mau humor pode se espalhar até mesmo pelas redes sociais.

 

A verdade é que nossas emoções são tão poderosas que, quando estamos de bom humor, funcionam como uma espécie de analgésico se nos ferirmos. Por outro lado, sentimos mais dor quando estamos fragilizados e pessimistas.

 

Pior, um estudo recente, publicado em dezembro do ano passado, mostrou que, quando nos sentimos mal, nossa capacidade interna para ajudar outras pessoas com dor é significativamente afetada. Nossa empatia acaba, assim, "amortecida".

 

Sofrimento alheio

A equipe da pesquisadora Emilie Qiao-Tasserit, da Universidade de Genebra, na Suíça, queria entender como nossas emoções influenciam a maneira como reagimos ao vermos os outros sofrer.

 

Para isso, reuniu um grupo de voluntários. Eles foram induzidos a sentir dor com um dispositivo que aumentava a temperatura na perna. Os pesquisadores também mostraram aos participantes trechos de filmes positivos ou negativos além de fazê-los sentir dor, ou quando assistiam a vídeos dos outros sofrendo.

 

Os cientistas se perguntaram, então: os voluntários sentiam empatia em relação àqueles que conheciam quando estes sentiam dor?

 

Aqueles que assistiram a um clipe negativo e depois viram outros com dor mostraram menos atividade cerebral em áreas relacionadas à dor: o lobo da ínsula e o giro do cíngulo. Essas duas partes do cérebro geralmente ficam ativas quando vemos outros com dor, bem como quando nós mesmos sentimos dor.

 

   "Em outras palavras, as emoções negativas podem reprimir a capacidade do nosso cérebro para ser sensível à dor dos outros", explica Qiao-Tasserit.

 

A descoberta é reveladora, pois mostra que as emoções podem significativamente mudar o "estado do nosso cérebro", e que, ao fazê-lo, nossos próprios sentimentos modificam a forma como reagimos a alguém.

 

Na mesma linha, outro estudo de Qiao-Tasserit e de sua equipe constatou que, depois de assistir a um vídeo negativo, as pessoas tendiam a julgar um rosto com emoção neutra como mais negativo.

 

Tais resultados têm, obviamente, implicações no mundo real. Se uma pessoa que exerce determinado poder, por exemplo, um chefe, seja exposto a algo negativo em suas vidas – mesmo algo tão simples como um filme negativo – podem ficar menos sensíveis à dor dos subordinados ou mesmo vê-los de forma mais negativa.

 

Ou seja, tornam-se menos empáticos aos sentimentos dos outros.

A falta de empatia também gera outras consequências. As conclusões da pesquisa mostram que uma menor empatia acarreta menos doações para instituições de caridade. O mapeamento do cérebro também revelou que ficamos menos solidários com aqueles que não estão em nosso círculo social imediato.

 

Razões

Mas por que as emoções negativas reduzem a empatia?

 

Pode ser que um tipo específico de empatia, chamado de sofrimento empático, esteja em jogo.

 

Isso, explica Olga Klimecki, também da Universidade de Genebra, é "o sentimento de estar sobrecarregado" quando algo ruim acontece com outra pessoa, o que faz você querer se proteger em vez de ser dragado por sentimentos negativos. Esse tipo de empatia mostra até mesmo uma ativação no cérebro muito diferente da empatia típica. Também pode naturalmente reduzir a compaixão.

 

Por outro lado, pode ser que qualquer situação que provoque emoções negativas nos estimule a nos concentrar mais em nós mesmos e em todos os problemas que enfrentamos.

 

   "Pacientes ansiosos e deprimidos que sofrem de um excesso de emoções negativas são mais propensos a se concentrar em seus próprios problemas e se isolarem", diz Qiao-Tasserit.

 

Agressividade

Um estudo realizado em 2016 por Klimecki e seus colegas descobriu que essa falta de empatia aumenta a agressividade.

 

Para chegar a essa conclusão, os participantes foram submetidos a situações injustas e então tiveram a possibilidade de punir ou perdoar seus concorrentes. Além disso, foram convidados a fazer testes de personalidade antes de entrarem no laboratório.

 

Os pesquisadores descobriram que aqueles que eram mais naturalmente solidários reagiram com um comportamento menos punitivo.

 

Para Klimecki, a conclusão foi emblemática. Em sua extensa pesquisa sobre o assunto, ela mostrou que é possível cultivar um comportamento mais solidário. E descobriu que os sentimentos que incentivam a compaixão podem ser treinados. Nossas respostas emocionais aos outros são, portanto, variáveis.

 

Isso mostra que todos podemos trabalhar nossa empatia interior, mesmo diante da angústia de outra pessoa. E ao pensarmos de uma forma mais positiva, isso nos ajudará a perceber as necessidades dos outros.

 

   "Isso poderia contribuir para relacionamentos melhores, um fator chave da felicidade", diz Qiao-Tasserit.

 

Então, da próxima vez que você estiver de mau humor, considere o efeito que isso pode ter sobre as pessoas com quem você lida no dia a dia.

 

Além disso, talvez valha a pena dosar o número de horas que você passa lendo romances sombrios ou assistindo a filmes de terror.

 

BBC