Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje, 14, no Diário Oficial da União proíbe a distribuição e a comercialização, em todo o território nacional, do lote L29 do produto Suplemento Proteico para Atletas sabor Morango e Banana, marca Whey Protein Optimazer - Cyberform, data de validade: 12/08/2015, fabricado por JSE Alimentos Ltda.
De acordo com o texto, laudo emitido pelo Instituto Adolfo Lutz apresentou resultado insatisfatório para o ensaio de carboidratos por ter sido detectada quantidade superior, em mais de 20%, ao valor declarado no rótulo do produto.
Segundo a Anvisa, o laudo também apresentou resultado insatisfatório para o ensaio pesquisa de elementos histológicos, uma vez que foi detectada a presença de fécula de Manihout utilissima (mandioca) na composição do produto. O item não é declarado na lista de ingredientes.
Ganhar quilos acima ou abaixo do recomendado na gestação aumenta o risco de gerar um bebê que futuramente tenha sobrepeso ou obesidade. O dado é de um estudo feito pelo Centro de Pesquisa de Saúde Kaiser Permanente, publicado nesta segunda-feira no periódico American Journal of Obstetrics and Gynecology.
Os autores da pesquisa adotaram as diretrizes do Instituto de Medicina, uma entidade de saúde americana sem fins lucrativos, para ganho de peso na gravidez. A recomendação é de 5 a 9 quilos extras para grávidas obesas (IMC 30 ou maior), 7 a 11 quilos para aquelas com sobrepeso (IMC 25 a 29), 11 a 15 quilos para mulheres com peso normal (IMC 18.5 a 25) e 12 a 18 quilos para gestantes com baixo peso (IMC menor que 18.5). O cálculo do IMC é feito dividindo-se o peso pela altura ao quadrado.
Em um dos maiores estudos a avaliar a relação entre ganho de peso na gravidez e obesidade infantil, os pesquisadores revisaram dados de 4 145 mulheres que responderam a um questionário de 2007 a 2009, logo após dar à luz. Os cientistas revisaram também o histórico médico das crianças que nasceram, quando elas tinham de 2 a 5 anos.
A pesquisa revelou que, entre todas as mulheres que ganharam mais peso que o recomendado, 20,4% tiveram filhos obesos ou com sobrepeso, comparadas a 19,5% das que ganharam menos que o sugerido e 14,5% das que obedeceram as diretrizes. Além disso, mulheres com IMC normal que engordaram abaixo do recomendado tinham 63% mais risco de ter um filho que se tornaria obeso ou com sobrepeso. O risco foi 80% maior entre as que ganharam quilos além do estabelecido.
"A forte associação que encontramos entre grávidas de peso normal que ganharam quilos demais ou de menos indica que, talvez, a gestação tenha um impacto na criança que independe dos fatores genéticos", afirma Monique Hedderson, líder da pesquisa. "Engordar acima ou abaixo do recomendado na gravidez pode afetar permanentemente os mecanismos que regulam o equilíbrio de energia e o metabolismo da criança, como o apetite e o gasto energético."
Imagine perder um dente permanente, mas poder regenerá-lo sem precisar de implante? Ou então poder dizer adeus às dentaduras? Esse é o objetivo de pesquisadores que trabalham com células-tronco retiradas de dentes humanos.
O biodente, que já existe dentro dos laboratórios, é um dente biológico e vital, com semelhança bem próxima ao dente humano. “Ele seria uma terceira dentição e não mais uma prótese. Aliás, o foco é exatamente esse, que o biodente seja exatamente igual ao humano”, explica Andrea Mantesso, professora da USP e dentista especializada em células-tronco.
Segundo pesquisas, as células-tronco que antes eram extraídas do cordão umbilical ou de células embrionárias, agora podem ser retiradas de algumas partes dos dentes, como por exemplo da polpa, que tem um potencial bom para acelerar a regeneração óssea.
Os benefícios dessas pesquisas vão além dessa regeneração. “Além do biodente, podemos fazer reparações de tecidos dentais. Por exemplo, no tratamento de canal, em vez de usar aquela massa para fechar o dente, podemos tratá-ló com as células, devolvendo a vitalidade do dente”, diz Andrea. Porém, a professora garante que ainda deve demorar um bom tempo para que essas práticas cheguem efetivamente para a população.
Doações
Vale informar que os bancos de dentes aceitam tanto dentes de leite como permanentes e nas mais variadas situações sejam eles desidratados, cariados, amarelados e até restaurados, pois de alguma forma eles serão aproveitados ou ajudando em diversas pesquisas ou até mesmo em treinamentos de alunos e dentistas.
Com uma equipe multiprofissional composta de médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, nutricionistas, assistentes sociais e terapeuta ocupacional, a Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) implantou, a partir de outubro de 2004, o Método Canguru, tornando-se, desde então, referência em gravidez de alto risco e realizando, conforme levantamento feito pela instituição, aproximadamente 1.200 partos por mês, sendo 14% prematuros.
Ciente do seu papel de atenção perinatal, a Maternidade mantém atendimento humanizado para acompanhar os elevados índices de nascimentos prematuros existentes no Brasil (bebês que nascem antes de 37 semanas de gestação e com menos de 2,5 kg).
Para o diretor-geral da Maternidade Dona Evangelina Rosa, Francisco Martins, a instituição se tornou referência no Método Canguru graças ao comprometimento de toda a equipe de profissionais que realizam permanentemente atenção humanizada aos bebês e suas famílias e, também, por seguir todas as recomendações feitas pelo Ministério da Saúde através da Portaria nº 693, de 05 de julho de 2000, norma de atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso: o Método Canguru e, sua atualização através da Portaria nº 1683 de 12 de julho de 2007.
Ao adotar o Médoto Canguru, a Maternidade Dona Evangelina Rosa vem melhorando substancialmente os indicadores de saúde do recém-nascido de baixo peso, o que vem resultando no fortalecimento do vínculo mãe e filho, que é estimulado. Além dessa medida, são adotadas outras providências, como o aleitamento materno facilitado; prevenção de infecções hospitalares, o que diminui o tempo de hospitalização, reduz o estresse e da dor do recém-nascido, melhora na qualidade do desenvolvimento motor, cognitivo e psicoafetivo do recém-nascido e ainda favorece a competência e confiança dos pais no cuidado do seu filho de baixo peso, inclusive após a alta hospitalar.
Segundo a psicóloga e tutora do Método Canguru pelo Ministério da Saúde, Lydia Pires, o método vem sendo realizado em três etapas, sendo a primeira com internação do bebê na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Unidade de Cuidado Neonatal Convencional, onde a mãe e a família recebem acolhimento, informação e orientação da equipe de saúde.
A posição canguru, que consiste em manter o recém-nascido em contato junto ao corpo, na posição vertical junto ao peito da mãe, já começa a ser estimulado nessa etapa de acordo com a estabilidade do bebê e, em seguida, os profissionais procuram estimular a lactação e a inserção da mãe nos cuidados com o bebê.
A segunda etapa acontece quando existe um grau de estabilidade clínica da criança, como o ganho de peso regular, permanência de maneira contínua com a mãe na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru, sempre com supervisão da equipe de saúde.
A terceira etapa ocorre após a alta hospitalar do bebê que, segundo Lydia Pires, é quando a criança atinge o peso mínimo de 1,7 kg e se caracteriza pelo acompanhamento do bebê e da família no ambulatório até atingir o peso de 2,5 kg.