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A interação entre as dobras do cérebro podem ser usadas para identificar pacientes com maior risco para a psicose, um estado mental comumente associado a esquizofrenias mais severas em que se percebe uma "perda progressiva de contato com a realidade". O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade de Basel, no Canadá, e publicado nesta quarta-feira (25) no 'JAMA Psychiatry'.

Os pesquisadores André Schmidt e Lena Palaniyappan identificaram que dobras em várias regiões do cérebro interagem entre si e essa relação é prejudicada em pacientes de alto risco para a psicose. O processo de interação entre as dobras é conhecido como "gyrification" - ou "comunicação entre giros".

Há muito tempo, hipóteses em trabalhos científicos levantam a hipótese de que quadros psicóticos podem ser causados por uma falha de comunicação entre grupos de células nervosas. No estudo, pesquisadores mostram como modernas técnicas de imagem podem tornar visíveis essas conexões; e, por consequência, possíveis erros.

A detecção precoce da psicose aumenta as chances de tratamento eficaz. Apesar disso, no entanto, a ciência ainda não possui exames disponíveis para identificar com precisão quem tem mais chance de desenvolver a condição -- ainda mais em sua fase inicial, quando não há sintomas tão evidentes para a identificação em consultórios.

Como os cientistas conseguiram observar esse processo com exames de imagem, a ideia é que testes possam identificar essa relação em cada paciente na prática clínica.

Estudo fez comparou pessoas em risco com outras saudáveis

Para chegar à conclusão, os pesquisadores examinaram 44 pessoas saudáveis, 38 pacientes com primeiro episódio de psicose e 79 pessoas com risco aumentado da condição. Desse último grupo, 16 indivíduos já tinham desenvolvido um quadro completo de psicose.

Os resultados mostraram que, em comparação com o grupo saudável, pacientes com estado psicótico inicial e aqueles já com risco aumentado apresentaram integração reduzida entre os dobramentos. Os dobramamentos se apresentavam de forma mais segregada.

A análise também mostrou que os testes conseguiram identificar a condição com 80% de precisão. A equipe espera realizar novos estudos, com maior número de pacientes, para melhorar a técnica e avaliar sua capacidade de predição da psicose.

 

G1

De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico Cancer Epidemmiology, em 2025, o Brasil terá 640.000 casos de câncer e quase 30.000 deles vão estar associados à obesidade. A pesquisa, feita por cientistas brasileiros, americanos e franceses, constata que a relação entre o câncer e a obesidade está nos estímulos à maior proliferação celular provocada pelo peso elevado.

Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores utilizaram como base dados de 2012, período em que o excesso de peso esteve associado a 15.465 casos de câncer (3,8% do total). De acordo com os autores, entre os quais está o  brasileiro Leandro Machado Rezende, esses dados podem ser usados para apoiar programas de prevenção contra o câncer no Brasil.

Projeções para 2025

Em 2012, foram 470.000 casos de câncer no país. As projeções para 2025 revelam que o Brasil terá 640.000 pacientes da doença. Os autores indicam que a obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC- maior que 30) será um fator relevante para o aumento do câncer, chegando a 29.490 ocorrências em 2025. Esse número representa 4,6% de todos os casos de novos câncer diagnosticados. O estudo ainda aponta que a obesidade vem crescendo nos últimos anos, atingindo 14,4% dos homens e 25,4% das mulheres maiores de 20 anos em 2013.

Segundo a pesquisa, há 13 tipos de câncer associados ao aumento de peso, entre eles estão o de mama e o de próstata. Com base nos dados coletados durante pesquisas feitas no Brasil em 2002 e 2013, o câncer de mama é o que mais sofre influência da obesidade, com 4.777 pacientes registrados em 2012; depois estão o câncer de colo de útero (1729), o câncer colorretal (681), o de próstata (926) e o de fígado (651).

Nas projeções para 2025, os casos de câncer relacionados ao peso podem afetar 15.702 (3,2%) dos homens; nas mulheres, esse número sobe para 18.837 (6,2%).

Causas da obesidade

De acordo com os autores do estudo, a industrialização e o alto consumo de alimentos processados são uma das causas do aumento da obesidade. “A industrialização de sistemas alimentares mudou profundamente as culturas alimentares tradicionais, que eram geralmente composta de alimentos frescos e minimamente processados”, escreveram no relatório.

O estudo revelou ainda que a venda de produtos ultraprocessados em países latino-americanos aumentou 103% entre 2000 e 2013. Consequentemente, no mesmo período, também houve aumento do IMC entre adultos nesses países.

Para solucionar o problema, os pesquisadores recomendam que sejam feitas intervenções e políticas de saúde pública para reduzir a obesidade em nível populacional. Além disso, outra medida capaz de ajudar na diminuição da obesidade – e consequentemente os números de alguns tipos de câncer – são inovações de mercado que valorizem alimentos frescos.

 

veja

vacinaPesquisadores estão prontos para iniciar testes em macacos com a vacina que pode ser a primeira do mundo a combater o Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela. No entanto, a falta de verbas pode atrasar os estudos, feitos atualmente pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), o Instituto Butantan e a Fiocruz.

As pesquisas começaram há quatro anos. Os resultados indicam que a vacina pode induzir a produção de anticorpos que interferem no ciclo vital do mosquito, danificando seus sistema reprodutivo e até mesmo levando-o a morte. Ela não protege contra as doenças, mas promete eliminar o vetor.

“O indivíduo imunizado funciona como um ‘veneno’, afetando o organismo do Aedes aegypti, diminuindo gradativamente sua população e reduzindo a incidência das doenças transmitidas por ele. O estudo demonstrou que é possível reduzir até 60% dos mosquitos a cada geração”, disse o professor Rodolfo Giunchetti, coordenador da pesquisa.

A vacina conquistou sua primeira patente no início deste ano. Outras quatro estão sendo analisadas.

O coordenador da pesquisa afirma que os recursos não são suficientes. “Nós chegamos em um ponto em que contamos apenas com financiamento parcial do Ministério da Saúde, do CNPQ e da Capes. Mas ele não é suficiente para dar seguimento à pesquisa. Aliás, este financiamento acaba em menos de um ano e meio. É desanimador”, disse Giunchetti.

Cortes

Desde 2015 que as verbas destinadas a pesquisa vêm diminuindo nas universidades. Só no ano passado, o repasse previsto pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) passou de R$ 5,81 bilhões para R$ 3,27 bilhões quando 44% do orçamento foi congelado, na tentativa do governo federal de cobrir parte de um rombo de R$ 58 bilhões.

A previsão para 2018 é que a pasta receba R$ 4,6 bilhões do orçamento da União. Há cinco anos, a verba era de R$ 9,4 bilhões.

“A nossa situação é calamitosa. Nós não temos dinheiro para trabalhar com pesquisa. Acabou pesquisa no país”, lamentou o professor.

O projeto da vacina contra o Aedes aegypti começou a partir de um outro estudo iniciado em 2010. A mesma equipe de Giunchetti havia desenvolvido um método que eliminava o mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis) através da imunização de cães.

“A pesquisa foi um sucesso. Ela teve seis patentes. Porém, a vacina não está no mercado porque o estudo teve que ser interrompido por falta de recursos”, disse o pesquisador.

Caso o desenvolvimento da vacina contra o Aedes aegypti não fosse ameaçado pelos cortes de verbas em pesquisa, a previsão é que o Sistema Único de Saúde (SUS) poderia começar a imunizar a população dentro de cinco anos.

“A sociedade brasileira é imediatista. Queremos mais hospitais, o que é importante. Mas não entendemos que financiamento em pesquisa é fundamental para combatermos doenças. É uma questão de saúde pública”, falou Giunchetti.

 

G1

Estresse é uma palavra comum no vocabulário de muita gente. Quem nunca disse que estava estressado com alguma coisa? A palavra nos remete a um incômodo, alguma coisa negativa, mas estresse é simplesmente a maneira como o nosso corpo reage diante de diferentes situações. Independentemente de você ser uma pessoa calma ou nervosa, você produz todos os dias hormônios que causam o estresse.

Quando o corpo é estimulado a realizar qualquer tipo de atividade, até as mais simples, o primeiro a entender isso é o nosso cérebro. A mensagem chega à parte chamada de hipotálamo, que envia para glândula que fica logo abaixo e ela produz hormônios que se espalham pela corrente sanguínea até chegar nas glândulas que ficam acima dos rins. São elas que produzem a adrenalina e o cortisol.

A liberação de cortisol é importante para a manutenção da sobrevivência, mas na dosagem certa. Quando atinge picos, não é muito legal. A endocrinologista Alessandra Rascoviski explicou no Bem Estar desta terça-feira (24) que o cortisol é considerado o hormônio do estresse crônico porque ele fica no organismo, diferente da adrenalina, que causa as reações e vai embora. O cortisol inflama o organismo, que vai responder em vários órgãos: cérebro, intestino, células adiposas.

A atividade física faz o efeito reverso ao cortisol. Ela libera os hormônios do prazer: endorfina, serotonina e dopamina. Esses hormônios melhoram o humor e trazem a sensação de bem-estar. a indicação para que a atividade traga benefícios contra o estresse é: 20 minutos diários de uma atividade que mude a frequência cardíaca.

Causas

De acordo com a médica do estilo de vida e acupuntura Sley Tanigawa Guimarães, o estresse é uma reação fisiológica automática do corpo a circunstâncias que exigem ajustes comportamentais. As principais causas são:

Conflitos no ambiente familiar

Dificuldades financeiras

Problemas de saúde na família

Dificuldades no trabalho ou a falta dele

Relacionamentos tóxicos

Divórcio

Muitas responsabilidades

Agenda muito cheia

Eventos traumáticos

Transporte

O estresse pode gerar sintomas físicos também. Veja o que pode ser desencadeado pelo estresse:

Alergia e doença de pele

Doença autoimune

Gastrite

Refluxo

Dor de cabeça

Doenças intestinais

Aumento de sintomas em pacientes cardíacos

Insônia

Infecção urinária

 

G1