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Esmalte, sombra, rímel... Os aliados da beleza também podem se transformar em inimigos da saúde. O dermatologista Marco Rocha explicou no Bem Estar desta terça-feira (10) quais os cuidados com os cosméticos.

A data de validade não é um mero detalhe. Ela indica até quando a empresa vai se responsabilizar por qualquer coisa que aconteça da interação do produto com a pessoa e até quando esse produto terá eficácia, até quando os conservantes estarão atuantes. Sem conservantes, os produtos têm mais chances de serem contaminados por vírus, bactérias e fungos.

Hidratantes corporais e cremes antienvelhecimento estão entre os que mais irritam a pele quando vencidos. Produtos para cabelo costumam gerar dermatites no couro cabeludo. Os sintomas são coceira, vermelhidão, feridas e até bolhas.

Produtos para o rosto merecem atenção redobrada. Além de prejudicarem a pele, que é mais sensível, podem comprometer os olhos. Já os esmaltes vencidos provocam reações surpreendentes. Para evitar qualquer problema, além da data de validade, é importante prestar atenção às formas de usar e armazenar os produtos.

Os cosméticos também precisam ficar longe da umidade e da luz direta do sol para serem preservados. Se com todos esses cuidados, você tiver qualquer sinal de alergia, suspenda o uso imediatamente.

Cabelos coloridos

Cabelo com atitude: rosa, verde, roxo, azul! As cores dominaram as cabeças de muita gente. Elas falam da nossa energia, personalidade, de uma vida com atitude. Mas será que todo mundo pode pintar o cabelo? A alergista Alexandra Sayuri Watanabe falou sobre as reações alérgicas.

O químico e especialista em cosmético capilar Celso Martins Júnior explicou que não é indicado fazer grandes mudanças nos cabelos de crianças até 11 anos. Isso porque para aplicar a tinta é preciso clarear o cabelo com água oxigenada e pó descolorante. É aí que mora o perigo.

 

G1

celulasImagine se pudéssemos tratar definitivamente doenças como Alzheimer. De acordo com as últimas pesquisas, um tipo de célula-tronco recém-descoberta pode ser a resposta que tanto queríamos.

Entenda: há várias células-tronco “adormecidas” (ou “quiescentes”) no cérebro.

A "célula-tronco quiescente G2", que foi descoberta há pouco tempo, pode ser “despertada” rapidamente para gerar outras células cerebrais importantes.

Quem explica bem isso é a bióloga molecular Andrea Brand. Ela diz que, uma vez acordadas, as células-troncos quiescentes G2 podem produzir neurônios e células gliais.

Muito provavelmente você nunca ouviu falar de células aliais, não é mesmo? Elas são células não neuronais do sistema nervoso central que proporcionam suporte e nutrição aos neurônios para ajudar o cérebro a regenerar lesões e doenças debilitantes.

São, portanto, muito importantes. O estudo foi realizado na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. O experimento foi feito com moscas de fruta, que, acredite, têm muitas semelhanças de DNA em relação aos humanos.

Com 60% dos genes humanos associados à doença também encontrados na mosca de fruta, os cientistas veem esses insetos como modelos perfeitos para testes.

Nesta pesquisa, um gene conhecido como tribbles foi identificado como sendo especificamente capaz de controlar as células G2 em moscas de fruta - um processo que os cientistas acham que poderia ser replicado no cérebro humano.

O próximo passo é identificar potenciais moléculas semelhantes a drogas que bloqueiam este gene e despertam as células-tronco de uma pessoa. Embora ainda estejamos longe de um tratamento seguro e eficaz, saber que a cura dos danos cerebrais está dentro de nós já é um grande passo.

A ciência não para!

O melhor de tudo é que a descoberta não se limita ao cérebro - os pesquisadores acreditam que células-tronco quiescentes podem ser encontradas em outros órgãos.

Ou seja, futuramente, poderemos ter novos medicamentos para regeneração do corpo.

 

curapelanatureza

Na hora de definir o tratamento para o câncer em cada paciente, os médicos enfrentam dificuldades. Entre elas, a falta de uma ferramenta que ajude a determinar o quão agressivo é o tumor.

Há dez anos, um grupo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto trabalha na análise de 12 mil amostras de 33 tipos de tumores. Nos últimos 3 anos eles se dedicaram à criação de um índice que vai de 0 a 1 e ajuda a identificar o nível de agressividade do tumor.

Isso é feito a partir de uma análise das células. Quando elas começam a se multiplicar desordenadamente e formar tumores, vão perdendo as características próprias e passam a ficar mais parecidas com as células-tronco.

“O índice mede as características e define as semelhanças dos tumores com as células-tronco. Quanto maior o índice, quanto mais perto de 1, mais características de células-tronco o tumor tem, portanto, maior a agressividade”, explica a farmacêutica Tathiane Malta, uma das coordenadoras da pesquisa que publicou nesta semana um artigo acadêmico na revista científica Cell, dos Estados Unidos, uma das mais respeitadas da área.

Os pesquisadores brasileiros lideraram um grupo internacional de cientistas que, a partir de agora, vai usar essas informações para pesquisar novos tratamentos contra o câncer.

A médio e longo prazo, a medicina clínica também vai se beneficiar. “Se a gente consegue medir ou prever a agressividade de um tumor, isso ajuda a definir um tratamento mais adequado aumentando as chances de sucesso da terapia”, diz Tathiane.

Para ser usado pelos médicos, o índice precisaria ser aplicado em um exame feito depois de uma biópsia no tumor. Um laboratório analisaria o DNA das células cancerígenas e, aplicando o índice, definira se o câncer é mais ou menos agressivo.

Para essa nova ferramenta começar a ser usada, ainda é preciso novos testes. "A gente precisa testar em mais amostras e em outros tipos de tumores para ver se obtemos os mesmos resultados", explica a pesquisadora.

 

R7

Manter-se ativo ainda é a melhor alternativa para evitar doenças cardiovasculares, mesmo se você tem uma doença genética que aumenta as chances de problemas no coração. É o que mostra um novo estudo realizado pela Universidade de Stanford e publicado na revista científica "Circulation" nesta sexta-feira (6).

Pesquisadores demonstraram que pessoas com maior nível de força e condicionamento físico tinham riscos reduzidos de infarto e acidente vascular cerebral, mesmo quando tinham uma predisposição genética a doenças cardíacas.

Foram analisados dados de mais de 482 mil pessoas coletados do "UK Database", sendo uma das maiores pesquisas já feitas sobre o assunto.

"As pessoas não deveriam desistir de fazer exercícios porque elas têm um alto risco genético de ter doenças do coração. E vice-versa: mesmo que você tenha um risco genético baixo, você deve se exercitar. Em resumo, é algo que sempre soubemos: uma mistura de genética e do ambiente é o que influencia nossa saúde", disse Erik Ingelsson, médico em Stanford, em nota.

O estudo

Participantes do estudo fizeram testes de força corporal, responderam perguntas sobre o nível de atividade física e usaram dispositivos que monitoram atividade física e frequência cardíaca durante sete dias, além de fazer testes em bicicletas ergométricas. Dados genéticos dos pacientes também foram usados.

Pesquisadores descobriram que altos níveis de atividade física e vida saudável estavam associados com níveis mais baixos de problemas cardiovasculares, como doença arterial coronariana- grupo de doenças do coração como angina estável, instável, infarto do miocárdio e parada cardiorespiratória- acidente vascular cerebral e fibrilação arterial, quando a frequência cardíaca é irregurar e pode provocar má circulação sanguínea.

Entre aqueles que possuíam altos riscos genéticos de doenças do coração, altos níveis de atividade cardiorespiratória saudável estavam associados com um risco 49% menor de doença arterial coronariana e um risco 60% menor de fibrilação arterial, quando comparados com participantes com níveis inferiores de atividade cardiorespiratória.

Para os participantes considerados com risco intermediário de ter uma doença cardiovascular, aqueles que apresentaram mais força tinham 36% menos chance de desenvolver doença arterial coronariana e 46% menos chance de ter fibrilação arterial quando comparados com participantes que tinham o mesmo risco genético, mas mostravam menos força.

Segundo os pesquisadores, o estudo pode ter um impacto importante na saúde pública, já que pouco se sabia sobre os efeitos dos exercícios em pessoas com altos riscos genéticos de doenças cardiovasculares.

"Isso é importante por causa da maneira como aconselhamos nossos pacientes", disse Ingelsson em nota. "Está basicamente indicando que você pode fazer mudanças no seu estilo de vida, ser mais ativo fisicamente e isso pode fazer a diferença na sua saúde a longo prazo".

 

G1

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