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Recusa da família é a principal causa da não doação de órgãos no país, o que representa 44% da não concretização de doação de potenciais doadores. O outros motivos mais frequentes são contraindicação médica (16%), parada cardíaca (9%) e morte encefálica não confirmada (6%).

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (21) pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
Apenas no Paraná o índice de não autorização familiar foi inferior a 30%. Em grande parte dos Estados brasileiros a média é de 70%.

Desde o início do ano, o Brasil apresentou 8 mil potenciais doadores, mas somente 2 mil das doações se efetivaram. Cerca de 1,4 mil eram doadores de múltiplos órgãos.

Segundo a ABTO, houve uma leve queda, de 0,6%, na taxa de doadores efetivos em relação ao primeiro semestre, o que já pode comprometer o alcance da meta do ano. No primeiro semestre, foram registrados 16 potenciais doadores por milhão de pessoas (pmp) e, no segundo, 17 pmp. A meta do ano é de 18 pmp.
O relatório mostra uma grande desigualdade no Brasil em relação a doadores efetivos. Santa Catarina e Paraná aparecem como exemplos a serem seguidos, com 81 e 109 potenciais doadores por milhão de pessoas (pmp) e taxa de efetivação de doação de 48% e 45%, respectivamente. Entre os menores índices estão Paraíba e Maranhão.

Mais de 33 mil estão na fila de transplante

Neste ano, foram realizados mais de 6 mil transplantes no Brasil. De 1997 até o momento, o total é de 92 mil transplantes, de acordo com o relatório. No entanto, 33.400 pessoas ainda aguardam por um órgão no país.


De acordo com o relatório, o órgão mais transplantado este ano foi a córnea, com mais de 11 mil procedimentos. Em seguida estão o rim, com 4.342 registros, e a medula óssea, com 2.080. O fígado figura em quarto lugar, com 1.610, e o coração, em quinto, com 266.

Metade dos doadores (50%) são do grupo sanguíneo O; em seguida está o tipo A, com 36%. O mais raro é o AB (4%). A principal causa de morte dos doadores é o AVC (53%). A segunda, traumatismo craniano. Mais de 60% dos doadores são homens.

Aumento do transplante de pâncreas

Em relação ao ano passado, houve diminuição de transplantes renais (2,4%) e cardíacos (6,6%) e aumento de transplantes de pâncreas (24,1%), pulmão (11,6%) e fígado (1,1%).

Segundo o levantamento, o transplante renal com doador morto permanece instável. Já com doador vivo teve queda de 15,8% (4,6 pmp), representando apenas 16,5% dos transplantes renais. Também houve queda de 25% no número de transplantes renais com doador vivo de não parente ou não cônjuge, de 7,1% para 6,3%.

Já o transplante de fígado com doador morto cresceu 2,3% e com doador vivo caiu 10,7%. O Distrito Federal e o Paraná realizaram mais que 25 transplantes por 1 milhão de pessoas. O relatório destaca o crescimento desse tipo de transplante no Acre, que atingiu 16 transplantes por 1 milhão de pessoas, único Estado da Região Norte com essa atividade.


A diminuição no número de transplantes de coração (6,7%) foi desproporcional à queda da taxa de doadores (0,6 %), revelando um menor aproveitamento desse órgão. Apenas no Distrito Federal a taxa de transplantes cardíacos foi superior a 5 pmp. A menor taxa foi registrada nos Estados da região Sul, que apesar dos elevados índices de doação, realizaram menos de dois transplantes por 1 milhão de habitantes.

O relatório ainda revela que o transplante de pulmão continua crescendo, mas ressalta sua dificuldade por ser realizado em apenas três Estados brasileiros.

 

R7

“Devemos trabalhar no melhor aproveitamento dos órgãos doados e dos removidos, pois com essa taxa de doadores podemos aumentar em pelo menos 20% os transplantes realizados no país”, conclui o levantamento.

 

aedesMais de 300 mil vistorias já foram realizadas em prédios públicos com o aplicativo Sigelu Combate Aedes desde o seu lançamento, em 2017. A ferramenta já identificou mais de 8 mil focos do mosquito Aedes aegypti. O inseto é transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré.


aplicativo foi criado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) e a Lemobs, ambos vinculados a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


“Todos os servidores podem participar desta campanha e ajudar no combate ao Aedes aegypti. O aplicativo é simples e intuitivo, permitindo a denúncia de focos e possíveis depósitos de larvas do mosquito, agilizando assim o registro das ações de combate”, disse Augusto Chiba, secretário de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento. Atualmente, o Sigelu Combate Aedes já conta com mais de 4 mil servidores cadastrados, de acordo com o ministério.

A iniciativa do Ministério do Planejamento é monitorada pela Sala Nacional de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde. A partir de uma ação conjunta entre os dois ministérios, a solução digital foi ofertada para outros entes da federação.


Desde o dia 13 de novembro, o Ministério da Saúde iniciou uma nova campanha para combater o mosquito. Somente no estado de São Paulo, foram realizadas 207.592 vistorias a partir da utilização do aplicativo. Este trabalho resultou na constatação de 5.532 focos e no treinamento de 9.935 pessoas. No Distrito Federal, foram encontrados 1.589 focos do mosquito a partir de 76.964 vistorias.

Aplicativo

O sistema é composto por aplicativo de celular e um ambiente de monitoramento pela internet, com mapas operacionais, relatórios e painéis gerenciais, permitindo ainda a exportação e integração de dados com outros sistemas.

Segundo o Ministério do Planejamento, qualquer cidadão pode solicitar acesso pelo site. Além disso, é possível sanar dúvidas online, via chat, e-mail e telefone.

 

Agência Brasil

Foto: Pixabay

As inscrições do Programa Mais Médicos para preencher vagas abertas com a saída dos médicos cubanos começam a partir das 8h desta quarta-feira (21) e vai até o dia 25 deste mês. Conforme o edital publicado nessa terça-feira (20) pelo Diário Oficial da União, poderão se inscrever os médicos brasileiros com CRM Brasil ou com diploma revalidado no país.

De acordo com o Ministério da Saúde, os profissionais habilitados podem se inscrever por meio do site maismedicos.gov.br. O início das atividades está previsto para 3 de dezembro. São ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que antes eram ocupadas por médicos da cooperação com Cuba. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição.

“O edital é a medida emergencial adotada pelo governo brasileiro para garantir a assistência em locais que contam com profissionais de Cuba, após o comunicado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no qual o governo cubano informa que encerrou a cooperação no programa Mais Médicos”, diz nota publicada pelo ministério.

Durante entrevista à imprensa na segunda-feira (19), em Brasília, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, detalhou o novo edital do programa e informou que caso as vagas disponíveis não sejam preenchidas elas serão oferecidas, por meio de um novo edital a ser lançado no próximo dia 27.

gilberto occhi

“Estamos disponibilizando um sistema que o médico poderá acessar, fazer seu cadastro e escolher o estado e cidade que quer atuar. Se houver vaga, poderá acessar. Vamos dizer que numa cidade há 10 vagas. Os 10 primeiros médicos que acessarem e atenderem aos requisitos vão consumir essas vagas e elas serão retiradas do sistema”, explicou o ministro.

O prazo para que os médicos assumam os novos postos de trabalho é curto, segundo o ministro, para evitar que a população fique desassistida após o anúncio do governo cubano de sair do programa no Brasil, por discordar de exigências feitas pelo governo eleito de Jair Bolsonaro. Com isso, mais de 8 mil médicos cubanos que atuavam no programa vão deixar o país.

Os médicos aprovados deverão se apresentar nos municípios escolhidos a partir do dia 3 de dezembro para homologar a contratação e começar a trabalhar. O prazo final para que os médicos aprovados se apresentem é dia 7 de dezembro, às 18h, ou serão eliminados do processo e a vaga será disponibilizada novamente no sistema de inscrição do Ministério da Saúde.

O ministro informou que na próxima segunda-feira (26) o Ministério vai divulgar um relatório consolidando o interesse dos médicos no programa. “Ao final do dia 26, nós iremos publicar esse resultado com todos os inscritos e as respectivas lotações”, disse Occhi.

Segundo ele, os médicos que se inscreverem no segundo edital também terão que fazer o Revalida, mas poderão trabalhar enquanto isso não acontece mediante a apresentação de cerca de 17 documentos exigidos pelo governo. “O profissional brasileiro formado no exterior que não tenha CRM nem Revalida só poderá exercer sua atividade legalmente no Brasil por meio do Mais Médicos”, explicou.

 

Os Hospitais Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, e o Júlio Hartman, em Esperantina, realizam de 21 a 25 de novembro, mutirões de cirurgias de catarata, atendendo 650 pessoas de 22 municípios. Numa iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde, a ação simultânea é mais uma estratégia para diminuir a fila de espera por um procedimento cirúrgico especializado.

“Esse formato, de mutirão, dá mais agilidade no atendimento, garantindo uma assistência qualificada e resolutiva aos pacientes, que moram no interior do Estado. É o governo investindo cada vez mais na descentralização, nos cuidados aos pacientes”, afirma Florentino Neto, secretário de Estado da Saúde.

Os mutirões ocorrem em duas etapas, sendo que na primeira, são feitas consultas e exames oftalmológicas, momento em que os pacientes são triados. Nessa etapa, que foi realizada no início de novembro e ontem, 19, foram atendidas 737 pessoas.

Agenda dos mutirões de cirurgias:

Esperantina - 21 a 23 de novembro

Parnaíba - dias 24 e 25 de novembro

Municípios contemplados: Parnaíba, Buriti dos Lopes, Cajueiro da Praia, Luiz Correia, Caraúbas, Caxingó, Cocal, Cocal dos Alves, Ilha Grande, Bom Princípio, Murici dos Portelas, Esperantina, Batalha, Morro do Chapéu, Joca Marques, Joaquim Pires, Luzilândia, Madeiro, São João do Arraial, Matias Olímpio, Nossa Senhora Remédios e Porto.

 

Sesapi