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atividadefisicaO hábito de frequentar a academia ou de realizar caminhadas periódicas durante a semana pode não ser suficiente para uma vida saudável quando associado a hábitos sedentários durante o restante do dia, como passar longos períodos sentado. O alerta, dado pela médica especialista em reabilitação e assessora do Programa Agita São Paulo, Sandra Matsudo, em entrevista à Agência Efe, se aplica à necessidade de manter o que Matsudo chama de "balanço energético".

 

 

"Academia é bom, vai melhorar o condicionamento, mas é preciso lembrar de diminuir o comportamento sedentário nos outros dias em que não se está na academia", alerta Sandra Matsudo.

 

A especialista destaca que a população não sedentária pode ser dividida em duas categorias: de atividade física moderada (que realiza caminhadas pelo menos 5 dias da semana 30 minutos por dia) e as de atividade física vigorosa (frequentadores de academia com treinos mais intensos).

 

Segundo ela, as recomendações para cada perfil são diferentes, variando de 75 minutos semanais para as atividades mais intensas até 150 minutos semanais para as atividades mais moderadas. No entanto, Matsudo alerta que estas indicações se referem ao "mínimo que uma pessoa precisa para garantir saúde e minimizar o risco das doenças crônicas" e que é preciso estender essa atividade para o dia a dia.

 

 

Ainda de acordo com Matsudo, muitas pessoas acreditam que, por terem cumprido essa carga horária, não precisam realizar mais nenhuma atividade no resto do dia ou no resto da semana.

 

"É preciso lembrar que o tempo que passamos sentados é um fator de risco independente do que façamos em termos de atividade física", ressalta a médica, destacando que, guardados os devidos limites de cada pessoa, quanto mais atividade física é feita, maior é o ganho em saúde. "Ou seja, se eu vou à academia três vezes por semana, ou caminho cinco dias da semana, e o resto do meu dia permaneço sentado, o risco de morte por doenças ligadas ao sedentarismo aumenta exponencialmente independentemente da atividade física", alerta Matsudo ao lembrar que este risco pode aumentar dependendo do condicionamento físico de cada um.

 

 

A ideia, segundo ela, é diminuir o tempo sentado e incluir pequenas atividades diárias, seja substituindo alguns maus hábitos (como o de deixar o carro estacionado muito próximo do destino ou de usar o elevador para subir um ou dois andares), seja criando pequenos intervalos de dez minutos a cada hora sentada.

 

 

"O importante é ter uma mudança de posição para gastar um pouco mais de energia e com isso ter um aumento de gasto energético várias vezes ao longo do dia", indicou a médica durante a entrevista.

 

 

EFE

linhadiretaOcupando o 5° lugar em registro de casos de suicídio, o Piauí terá agora uma linha direta de atendimento para pessoas em situação de risco e também para tirar dúvidas da população sobre o tema. O serviço, que será realizado por profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), estará em funcionamento até o final de abril.

 

De acordo com o presidente do Comitê do Plano Estadual de Combate ao Suicídio, Vinícius Oliveira, o Linha da Vida, é uma ação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), que visa dar suporte às pessoas em situação de risco de suicídio e população em geral, oferecendo profissionais capacitados para o atendimento.

 

O Comitê, que é formado por técnicos da Sesapi, ONGs, sociedade civil organizada e profissionais de saúde, tem como objetivo sistematizar os dados epidemiológicos e realizar estudos sobre o suicídio no Piauí; além de revisar as experiências locais e nacionais para a prevenção e abordagem do suicídio; propor estratégias conjuntas envolvendo os parceiros e instituições envolvidas e, por fim, elaborar o Plano Estadual com ações de prevenção do suicídio no Piauí.

 

Segundo ainda Vinícius Oliveira, os dados no Piauí são alarmantes. Enquanto a faixa etária nacional de pessoas que atentaram contra a própria vida é dos 15 aos 45 anos, no Piauí essa faixa é bem mais estreita, vai dos 15 aos 25 anos de idade.

 

Preocupados com os índices no Estado, o Comitê resolveu começar suas ações através da criação do Linha da Vida. “A intenção dessa linha telefônica é atender as pessoas que estejam passando por um momento de crise, com ideias suicidas e também tirar dúvidas e população em geral”, explica o presidente do Comitê.

 

 

Além dessa ação, o Comitê de Combate ao Suicídio irá realizar ações educativas nas escolas da capital por ser onde se encontra boa parte das pessoas incluídas na faixa etária de risco.

 

 

Governodoestado

homensfrutasverdurasComer sete ou mais porções de frutas, verduras e legumes por dia é mais saudável do que as cinco recomendadas pelos médicos e prolongaria a expectativa de vida, segundo uma nova pesquisa. Cada porção contém cerca de 80 g, equivalente a uma fruta grande ou um punhado de frutas ou verduras e legumes pequenos.

 

O estudo, feito com cerca de 65 mil homens e mulheres, sugere que quanto mais alimentos desse tipo as pessoas ingerirem, menos chances têm de morrer - em qualquer idade. Entre os benefícios comprovados, está a redução do risco de câncer e de doenças cardíacas. Os cientistas, da Universidade College de Londres, analisaram dados do National Health Survey entre 2001 e 2008, uma espécie de Censo da Saúde do Reino Unido, que coleta informações sobre a saúde dos britânicos por meio de questionários e visitas médicas, além da análise da dieta alimentar e do estilo de vida dos pacientes.

 

Os estudiosos também avaliaram a mortalidade geral, além das mortes causadas por câncer, doenças cardíacas e derrame. Eles descobriram que o risco de morte precoce provocada por qualquer uma dessas doenças caiu, ao passo que a ingestão de frutas e vegetais aumentou. Ao longo da pesquisa, os cientistas descobriram que o risco de morte foi reduzido em 14% se o indivíduo ingerir entre uma e três porções de frutas, verduras e legumes por dia; 29% entre três e cinco 36% entre cinco; sete 42% para sete ou mais.

 

A pesquisa também constatou que vegetais frescos possuem um potencial maior de proteção, seguidos pelas saladas e depois pelas frutas. Já o suco de frutas não oferece benefícios, enquanto que frutas enlatadas aumentam o risco de morte - possivelmente porque elas são armazenadas em uma calda de açúcar, dizem os pesquisadores.

 

Segundo Oyinlola Oyebode, responsável pela pesquisa, os benefícios para a saúde crescem à medida que mais porções de vegetais e frutas são ingeridas por dia. Ela lembrou, no entanto, que mesmo pequenas frações são "melhor do que nada".

 

A proteção que frutas e vegetais conferem ao organismo contra doenças está ligada a presença de antioxidantes, que curam os danos às células, acrescentou Oyebode.

 

Oyebode também afirmou que esses tipos de alimentos contêm micronutrientes e fibra, que são benéficos para a saúde.

 

Desconfiança

Alguns especialistas, no entanto, demonstraram desconfiança em relação à pesquisa e alegaram que a queda na mortalidade do grupo analisado pode estar mais associada à mudança do estilo de vida, como deixar de fumar ou beber em excesso, do que ingerir frutas e vegetais com frequência.

 

Segundo o professor Tom Sander, da Escola de Medicina da King's College de Londres, "já era sabido" que as pessoas que ingerem mais frutas e vegetais são mais preocupadas com sua saúde, mais educadas e com mais renda, o que, eventualmente, pode reduzir os riscos de morte. "Acho temerário fazer qualquer afirmação sobre o que as pessoas devem comer baseado apenas nas informações encontradas pelo estudo", disse.

 

Naveed Sattar, da Universidade de Glasgow, afirmou que comer sete porções de frutas e vegetais ao dia seria um "desafio". "Esse hábito exigiria um apoio do governo como o subsídio do preço das frutas e dos vegetais, talvez a partir da sobretaxação dos alimentos ricos em açúcar, além de tornar disponíveis produtos de alta qualidade à toda sociedade", sugeriu.

 

Já Alison Tedstone, da Public Health England, órgão do governo britânico voltado para a saúde, diz ter achado o estudo "interessante", mas "prematuro" ao recomendar a ingestão diária de mais de sete porções de frutas e vegetais ao dia.

 

 

Ela lembrou que dois terços dos britânicos não chegam a comer nem cinco porções desses alimentos diariamente. "Estamos trabalhando intensamente para aumentar a disponibilidade de frutas e vegetais", afirmou Tedstone.

 

 BBC Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 3, duas resoluções que proíbem a distribuição e comercialização em todo o território nacional de lotes de duas marcas de suplemento proteico para atletas. A suspensão ocorre após irregularidades detectadas nos produtos após testes feitos pelo Instituto Adolfo Lutz.

 

Receberam o veto da Anvisa o lote 02060513 do suplemento Body 100% Whey, sabor chocolate, fabricado pelas Indústrias Body Nutri de Alimentos, e o lote 0032221 do Super Whey 100% Pure, sabor baunilha, da Integralmédica S/A Agricultura e Pesquisa.

 

No caso do Body 100% Whey, a quantia de carboidratos estava acima do limite apresentado no rótulo e a de proteínas abaixo do divulgado. Além disso, foram encontrados cacau, milho e mandioca no produto. Todos esses elementos não estavam declarados na lista de ingredientes.

 

Segundo o gerente comercial das Indústrias Body Nutri de Alimentos, Felipe Gabriel Pereira, toda a linha do Body 100% Whey foi retirada do mercado ainda em 2013 e substituída por uma nova marca. A medida ocorreu após a constatação de irregularidades no produto.

 

Quanto ao Super Whey 100%, a quantidade de carboidratos estava 20% maior ao anunciado na embalagem. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Integralmédica S/A deve retornar mais tarde com uma posição.

 

Em fevereiro, a Anvisa proibiu a venda de 20 lotes de suplementos alimentares usados por quem faz exercícios físicos. A agência recebeu denúncias de consumidores que compraram o produto e engordaram.

 

 

G1

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