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Um tratamento experimental de um laboratório americano atrasou a evolução de um câncer de mama avançado, indicou um ensaio clínico publicado no fim de semana nos Estados Unidos.

 

Um novo agente, o palbociclib, administrado com outro medicamento contra o câncer já à venda, o Femara (Letrozol), conteve a evolução de um tumor durante uma média de 20 meses. No grupo de pacientes tratados somente com Femara, foram apenas dez meses.

 

A pesquisa foi apresentanda no domingo, em um congresso da Associação Americana de Pesquisa sobre a Câncer, reunida em San Diego, na Califórnia. Ao todo, 165 mulheres participaram do estudo.

 

"Esses dados demonstram que o palbociclib pode resultar em um avanço importante no tratamento de mulheres com esse tipo de câncer agressivo", anunciou em um comunicado Mace Rothenberg, encarregada de pesquisas clínicas da Pfizer, responsável pelo estudo.

 

O novo tratamento atua contra algumas proteínas, chamadas CDK 4 e 6, e pode ajudar cerca de 80% das mulheres com câncer de mama hormonosensível, o tipo mais comum, segundo o estudo. Essas proteínas (cinases dependentes de ciclinas) contribuem para a divisão de células cancerígenas e impulsionam o crescimento do tumor.

 

Comparado com o tratamento tradicional, o ganho de sobrevida geral foi de 4,2 meses (12%), alcançando 37,5 meses em pacientes tratados com palbociclib, e 33,3 meses no grupo de controle.

 

Essa diferença não foi considerada estatisticamente significativa. Mas, segundo a empresa, ainda é cedo para obter números que reflitam os efeitos desse tratamento na expectativa de vida.

 

 

A Pfizer esperar obter o aval da agência americana reguladora de medicamentos e alimentos (FDA, na sigla em inglês). O palbociclib é também objeto de uma pesquisa para tratar outros cânceres avançados, como o tumor nos tecidos conjuntivos. Se o remédio for aprovado, as vendas poderiam alcançar US$ 3,1 bilhões até 2020, segundo estimativas.

 

France Presse

circuncisaoPesquisas anteriores já haviam revelado que os homens circuncidados apresentam 11% a menos de chances de desenvolver câncer de próstata. Agora, um novo estudo apontou que aqueles que passam pelo procedimento após os 35 anos se tornam 45% menos propensos a desenvolver a doença do que os não circuncidados. As informações são do Daily Mail.

 

As causas específicas do câncer de próstata permanecem desconhecidas, no entanto, três fatores de risco já foram identificados: idade avançada, histórico da doença na família e ascendência africana. A nova pesquisa descobriu que a circuncisão é um método preventivo eficaz contra o câncer de próstata entre os negros: o risco da doença entre os homens da etnia caiu em 60% após o procedimento feito em qualquer idade.

 

 

O estudo também concluiu que, durante toda a vida, metade dos homens não circuncidados irá contrair alguma doença causada pelo prepúcio. Durante a infância, o maior benefício do procedimento é a proteção contra infecções do trato urinário, que podem agredir os rins. O câncer de próstata é raro entre os homens judeus e muçulmanos, grupos em que a maioria é circuncidada.

 

 

Terra

Mulheres que bebem um copo de leite desnatado por dia apresentam menos riscos de desenvolver artrite nos joelhos ou de agravar a mulher-bebe-leitedoença, de acordo com um estudo. Por outro lado, o hábito não trouxe grandes benefícios para os homens e a ingestão de iogurte não diminuiu os riscos para nenhum dos dois. As informações são do Daily Mail.

 

Para chegar a estes resultados, os pesquisadores coletaram dados da alimentação e mediram o espaço articular entre os ossos de 888 homens e 1.260 mulheres com artrite nos joelhos. Eles tiveram acompanhamento médico pelos quatro anos seguintes e foi constatado que, conforme o consumo de leite crescia, os prejuízos nas articulações das mulheres diminuía. Todas apresentaram o estreitamento do espaço entre as articulações, no entanto, o dano foi menos evidente nas que beberam mais leite.

 

“Nossas descobertas indicam que as mulheres que bebem leite frequentemente apresentam a redução da osteoartrite”, explicou Bing Lu, líder do estudo. “No entanto, é necessário realizar mais estudos sobre a relação entre a ingestão de leite e o regresso da doença”, acrescentou. Ainda segundo o cientista, não está clara a razão pela qual o leite traz estes benefícios às mulheres, mas é provável que esteja associado ao aumento dos níveis de cálcio.

 

 

A artrite é uma doença degenerativa que causa dor e inchaço nas articulações das mãos, quadris ou joelhos. No Reino Unido, mais de 6 milhões de pessoas sofrem da condição, que é mais comum em mulheres.

 

 

Terra

A depressão pode aumentar em até 40% o risco de uma pessoa sofrer insuficiência cardíaca, problema que ocorre quando o coração bombeia o sangue de maneira ineficaz, reduzindo o fluxo sanguíneo pelo corpo. Essa é a conclusão de uma nova pesquisa, que ainda mostrou que quanto mais grave os sintomas depressivos de uma pessoa, maior a chance de ela apresentar a doença cardíaca.

 

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Pode acontecer em decorrência de qualquer doença que afete diretamente o coração. Acontece quando o coração bombeia o sangue de maneira ineficaz, não conseguindo satisfazer a necessidade do organismo, reduzindo o fluxo sanguíneo do corpo ou a uma congestão de sangue nas veias e nos pulmões. A insuficiência faz com que os músculos dos braços e das pernas se cansem mais rapidamente, os rins trabalhem menos e a pressão arterial fique baixa. A função do coração é bombear o sangue para o corpo e, depois, tirar o sangue das veias. Quando o coração bombeia menos sangue do que o normal, há uma fração de ejeção reduzida. Quando o coração enfrenta dificuldades para receber o sangue novamente, trata-se de uma fração de ejeção preservada, ou insuficiência cardíaca com dificuldade de enchimento do coração. Embora possa acometer pessoas de todas as idades, é mais comum em idosos. Atinge uma média de uma a cada 100 pessoas.

 

O estudo foi feito no Hospital Levanger, na Noruega, e apresentado neste final de semana durante o encontro anual da Sociedade Europeia de Cardiologia, que aconteceu no mesmo país. Os pesquisadores acompanharam, ao longo de onze anos, cerca de 63 000 pessoas e as submeteram a avaliações de saúde física e mental. Durante esse período, foram registrados aproximadamente 1 500 casos de insuficiência cardíaca.

 

Segundo as conclusões, as pessoas que apresentaram sintomas leves de depressão ao longo da pesquisa tiveram uma chance 5% maior de ter insuficiência cardíaca do que aqueles que não demonstraram sinais depressivos. Já entre os participantes que tiveram sintomas graves da depressão, esse risco foi 40% mais elevado.

 

Os resultados se mantiveram semelhantes mesmo após os autores ajustarem os dados em relação a fatores de risco ao coração, como sedentarismo, tabagismo e obesidade. Ou seja, embora pessoas com depressão sejam mais propensas a seguir um estilo de vida pouco saudável, a depressão parece ser capaz de, sozinha, aumentar o risco do problema cardíaco.

 

 

“A depressão aumenta os níveis de hormônios relacionados ao stress, os quais podem induzir à inflamação, levando, assim, ao aumento do risco de doenças cardíacas”, diz Lise Tuset Gustav, coordenadora do estudo. A conclusão da pesquisa, no entanto, precisa ser confirmada por estudos mais aprofundados.

 

 

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