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Ao ter uma dor em qualquer parte do corpo provavelmente você saberá que tipo de especialista médico procurar, certo? E quando a questão é de ordem psicológica? Diferente da associação que ainda se faz da terapia onde o paciente, deitado em um divã, fala durante toda a sessão enquanto o psicoterapeuta apenas faz anotações, existem diversas abordagens de atendimento psicológico com o objetivo de ajudar aqueles que têm dificuldades de lidar sozinhos com suas demandas mentais.

saude

“A psicoterapia é indicada para qualquer pessoa e isso independe se ela passou por graves problemas, sofreu traumas ou tem transtornos psíquicos. O atendimento psicológico também é indicado para quem busca o autoconhecimento ou querer desenvolver alguma habilidade. Em resumo, a terapia ajuda a ressignificar as experiências traumáticas, alterando os comportamentos disfuncionais”, explica a psicóloga Juliana Costa.

Cada abordagem terapêutica tem como base técnicas específicas que podem se adequar às demandas de determinadas pessoas ou não. Nesse sentido, não há um tratamento melhor ou pior. Por isso, é importante ter em mente que não se adaptar a algum tipo de terapia é normal. A duração do tratamento também vai depender da necessidade de cada paciente. Por isso, é ideal conversar com um profissional da área e pedir mais indicações. Conheça um pouco de algumas abordagens terapêuticas e confira a que mais se encaixa ao seu perfil:

Terapias Cognitivo-Comportamentais

As Terapias Cognitivo-Comportamentais têm como finalidade entender a forma de pensar (cognição) e como elas afetam o comportamento (comportamental) dos pacientes. Nessa abordagem a intenção é identificar os pensamentos que acabam afetando o comportamento, criando ações disfuncionais. O terapeuta cognitivo-comportamental, após identificar os problemas dos paciente, busca auxiliá-lo a observar que a mudança de padrões comportamentais que geram insatisfação é possível, mas que antes ela deve passar pela transformação de pensamentos. As terapias dessa abordagens são muito uteis para o tratamento de fobias e vícios.

Terapias Psicanalíticas

Criada pelo médico neurologista Sigmund Freud, a Terapia Psicanalítica trabalha com o princípio de que os seres humanos carregam conflitos em seus inconscientes. A Psicanálise acredita que determinadas atitudes que tomamos parte de impulsos instintivos reprimidos pelo nosso inconsciente. Partindo disso, o psicanalista atuará junto com o paciente para que o inconsciente chegue até o mundo consciente. A psicanalítica cuida de traumas vividos na infância, fobias, depressão entre outras. Essa abordagem, por tratar de questões mais profundas, pode se alongar por um período maior que as outras.

Terapias Humanistas

Diferente das terapias psicanalíticas que possuem um olhar mais voltado para o passado, as Terapias Humanistas valorizam o tempo presente como ideal para resolver os problemas. O terapeuta humanista auxilia o paciente a se tornar mais ativo nos seus processos de mudança. Dentro dessa abordagem está a Terapia Gestalt, que utiliza técnicas mais criativas que buscam facilitar o processo de autodescobrimento do paciente. A Gestalt busca fazer com que as pessoas se sintam mais responsáveis consigo mesmas e com a sociedade.

Psicoterapia Artística

A Psicoterapia Artística utilizará de elementos artísticos como ferramentas para que o paciente exteriorize os problemas e conflitos que lhe afetam. Na arteterapia, por exemplo, o paciente produzirá telas ou esculturas com argila para entrar em contato com o seu eu. A dramaterapia, como o nome já indica, por meio da arte dramática busca integrar o físico e o emocional do paciente. Improvisos teatrais ou com roteiro são utilizados para que as pessoas adquiram segurança em si e melhorem suas habilidades.

Roberto Paim – Ascom Educa Mais Brasil

Nas aulas de física e química aprendemos que energia não se cria nem se destrói. Ela, na verdade, se transforma. Com base na chamada lei da conservação das massas, o professor Andrew J. Brown e o pesquisador Ruben Meerman, da Universidade de South Wales, na Austrália, lançaram a pergunta: para onde vai a gordura que é transformada em energia quando perdemos peso?

A pergunta foi feita a 150 profissionais da área da saúde, entre médicos, dentistas e nutricionistas. A resposta, contudo, surpreendeu os dois especialistas. Cerca de 98% erraram. Isso significa que apenas três das 150 pessoas souberam explicar o que acontece com a gordura que perdemos quando emagrecemos.

A maioria dos que foram desafiados com a pergunta disse que os quilos que perdemos se transforma em calor. Isso é fisicamente impossível porque, segundo os especialistas, viola a lei da conservação das massas que prevê que, num sistema fechado em que ocorre uma reação química, todos os átomos que estiveram ali no início da reação, estarão lá no final.

Outros argumentaram que a gordura se converte em músculo. Algo que, de acordo com Meerman e Brown, também é impossível. Teve gente que disse que o peso é eliminado por meio das fezes.

Nenhuma dessas explicações, contudo, é o que realmente acontece. O peso que perdemos emagrecendo vai, principalmente, para os pulmões.

"Quando alguém perde 10 kg de gordura, 8,4 kg são exalados como CO2. Os pulmões são, portanto, o principal órgão excretor da perda de peso", dizem os especilistas no artigo, ponderando que uma porcentagem menor de gordura é eliminada por outas formas como, por exemplo, ureia e suor.

Ao divulgarem a explicação na publicação acadêmica British Medical Journal, os dois cientistas especializados em processos biomoleculares e biotecnologia tornaram público o episódio com os 150 profissionais da saúde que os deixaram decepcionados. Eles justificaram o artigo alegando haver até mesmo entre profissionais "surpreendente ignorância e confusão sobre o processo metabólico da perda de peso".

Segundo o artigo de Brown e Meerman, a gordura eliminada se converte, principalmente, em dióxido de carbono e em água. O CO2 é exalado pelas vias aéreas e a água passa pelo sistema circulatório até ser eliminada na forma de urina e suor.

Mas, de acordo com os especialistas, quase tudo o que comemos "sai" pelos pulmões. Especialistas dizem que todos os carboidratos e quase toda a gordura que consumimos são convertidos em CO2 e H2O. O álcool também.

O mesmo ocorre com as proteínas, ainda que algumas se transformem em ureia, que também é eliminada na forma de urina e suor.

O único tipo de alimento que chega ao intestino intacto e é eliminado nas fezes é a fibra de alimentos como milho, trigo e outros tipos de grão.

Expirar mais é um caminho para perder peso?

Então, se a gordura é eliminada através dos pulmões, poderemos perder mais peso se conseguirmos elevar o ritmo da nossa respiração? Não, dizem os especialistas. Eles afirmam que hiperventilar pode causar tontura e até nos deixar inconscientes.

A única maneira saudável de perder a gordura em excesso é, por um lado, reduzir as calorias que ingerimos e, por outro, aumentar consistentemente a quantidade de dióxido de carbono que expelimos, movimentando os músculos com mais atividade física.

Infelizmente, não existe maneira fácil de perder peso. A fórmula antiga é ainda a mais eficiente: gastar mais calorias do que se consome.

 

BBC News Brasil

A síndrome de burnout dos médicos residentes nos EUA é comum e suas maiores taxas estão concentradas em algumas especialidades, de acordo com a pesquisa da Mayo Clinic, OHSU e outros colaboradores. As descobertas serão publicadas na terça-feira, 18 de setembro, no Journal of the American Medical Association. A síndrome de burnout entre os médicos é uma combinação perigosa de exaustão e despersonalização que contribui para que médicos cometam erros ao cuidar de pacientes.

O estudo revelou que 45% dos participantes tiveram pelo menos um sintoma importante de burnout, sendo que os especialistas em urologia, neurologia, pronto-socorro e cirurgia geral apresentaram maior risco de apresentar sintomas. Independentemente da especialidade, os altos níveis de ansiedade e baixos níveis de empatia relatados durante a faculdade de medicina foram associados aos sintomas de burnout durante a residência.

“Os dados demonstram grande variabilidade na prevalência do burnout por especialidade clínica. Além disso, demonstram que a ansiedade, o apoio social e a empatia durante a faculdade de medicina estão relacionados aos riscos de burnout durante a residência,” informou Liselotte Dyrbye, M.D., uma pesquisadora clínica da Mayo Clinic e autora principal do artigo.

Os residentes com síndrome de burnout tiveram três vezes mais chances de se arrepender da decisão de cursar medicina. Quando perguntados “se você pudesse escolher sua carreira agora, você escolheria a medicina novamente?”, os residentes nas especialidade de patologia e anestesiologia apresentaram maior probabilidade de responder “definitivamente não” ou “provavelmente não”. Do mesmo modo, quanto mais alto o nível de ansiedade sofrido durante a faculdade, maior a chance de arrependimento da escolha da medicina como carreira.

Uma pesquisa anterior demonstrou que o burnout médico está relacionado ao gênero e à etnia. Residentes que se identificaram como mulheres demonstraram ter um risco maior de apresentar sintomas de burnout, o que condiz com estudos realizados com médicos mais experientes.

Embora a situação difícil enfrentada pelas médicas tenha sido relatada, o estudo ilustrou a situação complicada e menos estudada enfrentada por médicos que se consideram latinos ou hispânicos. Essas pessoas tiveram maior probabilidade de se arrepender da escolha de carreira. Embora o estudo não tenha analisado causas diretas, os autores especulam que os médicos pertencentes a minorias sociais geralmente são pressionados a participar de várias iniciativas de diversidade institucionais, o que sobrecarrega suas rotinas, se comparadas às rotinas de médicos que não pertencem a esses grupos.

Nem todas as conclusões do estudo foram negativas. A maioria dos residentes estão satisfeitos com a escolha de carreira e especialidade. Especificamente, participantes que relataram pontuações altas de empatia durante a faculdade de medicina parecem ter maior resistência à síndrome de burnout durante a residência. Essa conclusão entra em atrito com a narrativa de que médicos precisam ser insensíveis ou emocionalmente distantes para realizar o trabalho. Por sua vez, altas pontuações de empatia durante a faculdade foram associadas à vontade de continuar na mesma especialidade. Além disso, os participantes que relataram receber maior apoio social e emocional durante a faculdade mostraram-se felizes, em geral, com a especialidade escolhida.

Outros estudos sobre a síndrome de burnout focam na prática médica. Este foi o primeiro estudo nacional de acompanhamento longitudinal de médicos em formação, desde o início da faculdade até a residência, para estudar os preditores do burnout. O estudo incluiu quase 3.600 participantes que responderam à pesquisa quando estavam no quarto ano de faculdade e novamente no segundo ano de residência. Este estudo é derivado de um estudo maior com alunos de medicina chamado Cognitive Habits and Growth Evaluation Study (Estudo de avaliação de crescimento e hábitos cognitivos), que monitorou um grupo de alunos desde o primeiro ano de faculdade até o último ano de residência.

Aproximadamente 50 faculdades de medicina participaram da pesquisa. Os residentes foram solicitados a fornecer informações sobre suas especialidades, etnias, débito estudantil e outras características demográficas. Depois disso, eles responderam às pesquisas desenvolvidas para avaliar a ansiedade, o apoio social emocional, a empatia e o burnout.

 

criasaude

Cerca de 37% da população brasileira, ou 60 milhões de pessoas, relatam sentir dor de forma crônica, aquela que persiste por mais de três meses. Significa dizer que quatro em cada dez brasileiros sofrem com o problema.

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A informação resultou de um estudo feito em conjunto pela Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED), pela Universidade Federal de Santa Catarina, pela Faculdade de Medicina do ABC e por uma clínica de tratamento da dor.

A Região Sul é a mais afetada (42%), seguida do Sudeste (38%), Norte (36%), Centro-Oeste (24%) e do Nordeste (28%). Ao todo, foram entrevistadas 919 pessoas em todas as regiões.

Por causa da importância e do impacto da dor na vida dos indivíduos, o tema é discutido no Congresso Singular-Sobramid (Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor), em Campinas (SP). O encontro, que começou na última quarta-feira (19) e vai até sábado (22), é o maior sobre o tema no país este ano.

Serão mais de 180 atividades, com a presença de 20 conferencistas internacionais. Entre os destaques estão Menno Sluijter, o primeiro a descrever a radiofrequência pulsada para o tratamento da dor, e Gabor Racz, responsável pelo desenvolvimento da adesiólise percutânea. Ambos farão procedimentos cervicais, torácicos, lombares e sacrais durante o congresso.

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor (Sobramid), Paulo Renato Fonseca, a dor crônica é tão nociva que pode prejudicar a rotina do indivíduo e estar ligada à depressão, a transtornos de ansiedade e até ao suicídio. “A dor, de modo geral, talvez seja umas das situações humanas que mais causam sofrimento. Não só a dor causa um sintoma desagradável em quem está doente, mas traz repercussões biológicas, psicológicas, sociais, espirituais, isolamento, sentimento negativo e problemas de ordem familiar”.

De acordo com o médico, é preciso tratar a dor com vários profissionais da saúde e médicos intervencionistas que fazem procedimentos para melhorar o sintoma, que interfere diretamente na capacidade de trabalho do indivíduo. “Imagine uma pessoa que tem dor todo dia, o dia inteiro, durante meses. Certamente vai sofrer impacto. Existe um custo para o sistema de seguridade social que tem de arcar com a invalidez temporária, parcial ou definitiva desses pacientes severamente doentes”.

Entre as dores mais comuns estão a lombar, nas articulações, face, boca, pescoço, dores de cabeça, enxaquecas, neuropatia. Para prevenir as dores, os médicos indicam a prática de exercícios, correção postural, alimentação adequada, vacinação (em especial contra herpes zoster), controle do peso e de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Ao mesmo tempo em que as dores sinalizam doenças, podem agravar condições crônicas e gerar quadros de sedentarismo e obesidade.

Segundo Fonseca, todos os tratamentos para dor crônica estão disponíveis tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto nos planos de saúde. "Muitas pessoas acham que são procedimentos de alta tecnologia, caros e não são. São relativamente baratos. Alguns são caros, mas a maioria não é". Ele ressaltou que as técnicas intervencionistas ajudam a reduzir o consumo de analgésicos.

"Uma das novidades a serem tratadas no congresso é a chegada da medicina regenerativa, que utiliza células-tronco, plasma rico em plaquetas, que são substâncias retiradas do próprio corpo da pessoa que podem ser utilizadas para dor. Teremos também a presença de 15 estrangeiros que mostrarão novas tecnologias”, finaliza.

 

Agência Brasil

Foto: Flickr