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Um grupo multidisciplinar internacional de especialistas anunciou novas recomendações a respeito da forma como clínicos descrevem as alterações cognitivas observadas depois da anestesia em procedimentos cirúrgicos. Essas recomendações foram divulgadas simultaneamente em seis publicações médico-científicas, entre elas o veículo oficial da Sociedade Americana de Anestesiologistas, criada em 1905. Tais mudanças nas funções cognitivas – como memória, atenção, linguagem, percepção – são mais comuns em pacientes acima dos 65 anos. Podem se manifestar de diversas maneiras e durar de dias até anos.


Até hoje, esse problema era conhecido como disfunção cognitiva pós-operatória (em inglês, postoperative cognitive dysfunction, ou POCD). No entanto, os especialistas agora sugerem um novo termo, mais abrangente, que funcione como “guarda-chuva” para todas essas manifestações: desordem neurocognitiva perioperatória (perioperative neurocognitive disorder, ou PND). Na medicina, o perioperatório compreende o período que vai desde o momento em que o cirurgião opta pela cirurgia e comunica sua decisão até a volta do paciente à sua rotina, depois da alta. Portanto, trata-se de um intervalo de tempo que pode ser bastante longo e repleto de emoções intensas, o que não pode ser desprezado no quadro geral. O delirium é uma dessas alterações pós-operatórias e sua incidência vai de 5% a 15%. Pode provocar alucinações, além de a pessoa se mostrar desorientada. Diferentemente de uma demência, o delirium cessa com a solução dos problemas clínicos. Entretanto, também acontece de, em relação aos idosos, esse estado de confusão ser atribuído à idade.

Muitos fatores concorrem para as alterações cognitivas depois de cirurgias, como o tipo medicamentos administrados, outras doenças crônicas que o paciente possa ter, além do próprio estresse da situação. Quem já passou pela experiência de estar num CTI sabe que o isolamento daquela unidade contribui para um estado alterado de consciência. “Alguns pacientes relatam o que chamam de ‘fog no cérebro’, que pode durar semanas ou meses, mas geralmente desaparece depois desse período”, afirmou o médico Roderic G. Eckenhoff, membro da Associação Americana de Anestesiologistas e um dos autores dos estudos.

A desorientação mental pode impedir que o indivíduo faça palavras cruzadas, mas também pode levar ao esquecimento do lugar onde o carro está estacionado, já que essa recuperação pode ser mais lenta do que o previsto. “Os anestesistas raramente conversam com os pacientes sobre problemas cognitivos após a cirurgia, mas essa é a complicação mais comum entre idosos. Temos que falar sobre isso e prepará-los para o que pode ocorrer, assim como acalmá-los diante do receio sobre esta ser uma condição progressiva. Esperamos que a nova nomenclatura nos ajude”, completou o doutor.

 

G1

Pessoas altas têm um risco maior de desenvolver câncer, em parte porque elas têm mais células para que a doença se espalhe, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira.

Pesquisadores nos Estados Unidos analisaram a população em três continentes e descobriram que o risco de câncer em homens e mulheres é 10% maior para cada 10 cm de altura.

O câncer se desenvolve quando o controle normal pelo corpo das células deixa de funcionar, abrindo caminho para o desenvolvimento de células cancerígenas que se manifestam como tumores.

O estudo, publicado na revista "Proceedings of Royal Society B", sugere que o risco de desenvolver diferentes tipos de câncer é mais provável em pessoas altas, simplesmente porque eles têm mais células e, portanto, maior probabilidade que essas células se tornem cancerosas.

"Isso significa que esse risco extra (...) não pode ser reduzido", indica o autor Leonard Nunney, da University of California Riverside.
Acredita-se que alguns mamíferos, como elefantes e girafas, cujos corpos têm mais células do que animais menores, desenvolveram defesas adicionais contra o câncer.

Mas não há evidências de que isso funcione da mesma maneira em indivíduos como seres humanos.

A altura média varia por região, mas nos Estados Unidos, a média para os homens é de 176 cm e para as mulheres de 162 cm.

Os pesquisadores já estabeleceram que pessoas altas têm um risco maior de câncer em geral. Mas o estudo de Nunney sobre populações nos Estados Unidos, Europa e Coreia do Sul mostra que esse é provavelmente o caso porque elas têm mais células onde algo pode acontecer.

Em particular, pessoas de maior estatura têm um risco maior de desenvolver melanoma porque têm uma proporção maior de células e simplesmente mais pele do que pessoas de estatura média.

No entanto, o risco de câncer de estômago, bucal ou cervical em mulheres parece não estar relacionado à altura.

 

A altura é largamente determinada por genes, mas Nunney argumenta que o ambiente durante a infância também tem um efeito e, portanto, um impacto associado ao risco de câncer.

"O ambiente e fatores genéticos atuam durante a infância e ambos têm um forte efeito sobre a altura adulta", disse ele.
"Não há razão para acreditar que seus efeitos sobre o risco de câncer sejam diferentes, já que o vetor é o número de células".
A obesidade na idade adulta é conhecida por aumentar o risco individual de câncer, mas por uma razão diferente da altura.

Ao contrário da altura, a obesidade aumenta o tamanho das células, mas não cria muitas mais.

"Portanto, a causalidade de um aumento no risco de câncer relacionado à obesidade é diferente daquela do efeito da altura", acrescenta Nunney.

O pesquisador aponta, no entanto, que pessoas altas não devem se preocupar porque a altura não é o único ou principal fator para o desenvolvimento da doença.

"Eu não acho que medidas extremas sejam necessárias em geral: o efeito é estatístico e relativamente pequeno para a maioria das pessoas", disse ele.

 

AFP

mamaNo Brasil, 28% dos casos de câncer são de mama, um porcentual mais elevado do que a média mundial, que chega a 25%. Quanto antes for detectado, maior a chance de cura. Apesar dos inúmeros avanços no tratamento do tumor, a notícia de um diagnóstico positivo ainda assusta muitas mulheres.
O caminho trilhado durante o tratamento pode ser um fardo pesado demais para carregar. E a mente precisa estar saudável para não padecer com o problema.

Sessões de quimioterapia poderão provocar a queda de cabelo, irritação da pele e a perda da energia. Ao mesmo tempo, como manter a autoestima? A terapia pode ser um caminho.

"Na clínica, a mulher é convidada a refletir sobre o lugar da sua feminilidade: para além de seios, cabelos e cílios longos, o que é ser mulher? Essa resposta, sempre individual e única, levará a essa mulher a possibilidade de se reconhecer e se amar, na saúde e na doença", explicou a psicanalista Débora Damasceno, coordenadora da Escola de Psicanálise de São Paulo.
Pudores e crenças podem atrapalhar a mulher na realização do autoexame. "Entender que a doença não é fruto de nenhum mau pensamento e de nenhuma má ação, mas uma contingência que vai acometer um certo número de pessoas, se responsabilizar pelo próprio tratamento e se comprometer com o cuidado de si são, por assim dizer, as competências que queremos desenvolver durante o processo de tratamento. E também depois, no período da cura", disse a psicanalista.

A importância do autoexame e da realização de diagnósticos clínicos são temas recorrentes durante o Outubro Rosa. Apesar da campanha intensa que ocorre neste ano, existe a necessidade de se discutir também um assunto considerado tabu: a vida sexual das pacientes que têm câncer de mama.
"Depois do tratamento vem a vida e suas angústias. É um mecanismo normal da nossa mente construir como medos futuros situações dolorosas do passado. Na terapia, a percepção temporal é restabelecida junto com o reconhecimento da própria capacidade de superação da doença e condições insatisfatórias da vida cotidiana", conclui Débora.

 

Agência Estado

Foto: Reprodução/Record TV

beijoAdulto pode passar sapinho ao beijar crianças? Sim. A pediatra Maria Inês Nantes, do hospital São Luiz, afirma que pais que têm o costume de beijar o bebê podem transmitir o fungo, o mesmo que provoca a candidíase. O fungo também pode fazer parte do próprio organismo do bebê e se manifestar quando sua imunidade estiver baixa.


O sapinho pode parecer resquícios de leite? Sim. A pediatra explica que o sapinho aparece dentro da boca, na língua, parte interna das bochechas e céu da boca e possui a aparência de manchas brancas superficiais. Maria Inês afirma que, para diferenciar o sapinho de resquícios de leite, basta dar um pouco de água para o bebê ou limpar sua boca com a fralda de pano. Se a mancha não sair, é sapinho.


Chupetas e mamadeiras podem transmitir o sapinho? Sim. Maria Inês explica que o fungo gosta de viver em lugares úmidos e, se os acessórios não forem bem lavados e não ficarem bem secos, o fungo pode aparecer na boca do bebê. Outro lugar que a pediatra afirma que pode ter contaminação é nas genitais, já que a fralda fica quente e úmida pelo xixi, causando um quadro de dermatite.


Como diferenciar sapinho, afta e herpes labial? A médica explica que o sapinho é um fungo que se manifesta por meio de uma mancha branca superficial e aparece no interior das bochechas, língua e céu da boca. Já a afta pode ser manifestação de vírus ou trauma local, tem formato arredondado pequeno e é causada por machucados, aparecendo na língua, bochechas e gengivas. A herpes labial, diferentemente das outras condições, é ocasionada por um vírus e costuma ocorrer por fora da boca, próxima aos lábios e se manifesta por meio de feridas. A dor é pulsante.


Dá pra pegar sapinho por provador de batom ou copos mal lavados? Sim. Os copos, por exemplo, se forem usados por pessoas contaminadas e não forem bem lavados, mesmo se estiverem bem secos, podem transmitir o sapinho. O mesmo ocorre com os batons, se usados por pessoas infectadas. A umidade do batom favorece a transmissão.


Sapinho pode ser transmitido na amamentação? Não. O que pode acontecer é o bebê estar infectado e, ao mamar, passar o fungo para o bico do seio da mãe, que sentirá irritação na área. Se o sapinho for tratado apenas no bebê e não no seio, haverá reincidência do fungo na boca da criança. A pediatra afirma que é importante fazer o tratamento e alerta que a via de administração não é a mesma para os dois — para o bebê, a administração é por via oral, por meio de medicamento líquido, e na mãe, o tratamento é feito por cremes locais.


Se não tratado, o sapinho pode causar doenças futuras? Não. A médica afirma que o fungo causará apenas desconforto ao bebê, que pode não se alimentar de maneira adequada por conta da dor. O sapinho deve ser tratado com antifúngico, utilizado pelo tempo determinado pelo médico para que não haja reincidência. Embora apresente melhora em quatro dias, o tempo de tratamento é de duas semanas.


Bicarbonato de sódio pode ser usado para tratar o sapinho? A pediatra orienta que o tratamento seja feito com o antifúngico adequado, pois o bicarbonato, se não for bem diluído em água, pode causar feridas. O bicarbonato, se utilizado, deve ser bem diluído para limpar a área, apenas.

Sapinho é a primeira micose que uma pessoa terá na vida? Geralmente, sim. O sapinho é uma manifestação comum em bebês e de fácil aquisição, por conta da umidade mais frequente nos acessórios usados. A pediatra afirma que, dificilmente uma criança de 3 anos terá sapinho, mas o contágio é possível.

 

R7

Foto: Pixabay