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Atualmente, 41.266 pessoas aguardam por um transplante de órgão no país. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (27), Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos.

O número é inferior ao do ano passado, segundo a pasta, quando havia 44 mil pacientes na espera.

Por outro lado, o governo informou que o número de doadores de órgãos no Brasil subiu 7% em relação ao ano passado, de 1.653 para 1.765.

Com esse aumento, estima-se que o país atingirá, até o final deste ano, recorde de transplantes de fígado (2.222), pulmão (130) e coração (382), segundo a pasta. Já o transplante de medula óssea deve alcançar o maior número na série histórica (2.684).

Ainda, segundo expectativa do governo, o Brasil deve fechar o ano com a taxa de 17 doadores efetivos por 1 milhão da população (PMP), ultrapassando a meta do Plano Plurianual do Ministério da Saúde, que prevê o alcance de 15 doadores efetivos.

Doadores efetivos são os realizaram cirurgia para a retirada de órgãos com a finalidade de transplante.

Em números absolutos, o país deve contar com 3.530 doadores efetivos, "batendo recorde da série histórica dos últimos cinco anos", de acordo com o Ministério.

Em relação às doações por Estado, a Região Norte demonstrou aumento de doações e captações de órgãos. Em Roraima houve três doações efetivas e, no Tocantins, uma, Estados que até então não apresentavam nenhum registro de doação.

Para o Ministério, isso demonstra uma maior conscientização da população. O órgão afirmou, por meio de nota, que houve um aumento dos consentimentos familiares para a doação de órgãos.

Previsão é de 26 mil transplantes, metade dos pacientes

Neste ano, estão previstos 26.400 transplantes no país. Deste total, 8.690 serão órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim e pâncreas rim), registrando recorde em comparação aos últimos oito anos, segundo o governo.

Já na projeção para todo o ano de 2018, os transplantes de córnea apontam redução. O Ministério afirma que isso é reflexo da redução da lista de espera em alguns Estados, como Amazonas, Ceará, Goiás, Pernambuco e Paraná.

“Esses Estados apresentaram desempenho considerado médio de transplantes de córnea, superior ao da média de pacientes na lista de espera, nos últimos três meses, e, portanto, são considerados na situação de lista zerada”, informou o Ministério.

A pasta ressaltou que as companhias aéreas comerciais são parceiras no traslado de órgãos no país, além da Força Aérea Brasileira (FAB).

As companhias de aviação civil transportaram nos últimos dois anos, 9.236 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos.

No mesmo período – entre junho de 2016 a junho de 2018 – a FAB transportou 513 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos.

Houve aumento de 6% dos itens transportados se comparados o primeiro semestre deste ano com o do ano passado, de 2.327 para 2.474.

 

R7

vacinarA coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, alertou nesta sexta-feira (27) para a necessidade de os três entes federados trabalharem juntos para mobilizar a população sobre a importância da vacinação.

Durante a 20ª Jornada Nacional de Imunizações, no Rio de Janeiro, ela lembrou que o país enfrenta queda na adesão às vacinas – no ano passado, das 14 doses que integram o programa, apenas a BCG, aplicada em recém-nascidos para prevenir a tuberculose, atingiu a meta de 95% de cobertura.
“Não podemos esmorecer e deixar de vacinar nossas crianças. Elas são as mais vulneráveis e, no momento de circulação de um agente, elas são as mais afetadas”, disse. “Se nós pararmos de vacinar, essas doenças vão recrudescer", completou.

Carla destacou que, desde a década de 70, quando o programa foi criado, o ato de vacinar deixou de ser uma opção no Brasil e passou a ser uma obrigação. O Artigo 29 do Decreto 78.231, de agosto de 1976, prevê que é dever de todo cidadão submeter a si e aos menores dos quais tenha a guarda ou a responsabilidade à vacinação obrigatória. “A lei já colocava que só não seriam vacinadas as pessoas que tivessem contra-indicações e que apresentassem um atestado médico”, explicou.

Readequar serviços

A coordenadora admitiu, entretanto, que é preciso adequar os serviços públicos de saúde à nova realidade brasileira – de homens e mulheres que trabalham em período integral enquanto a maioria dos postos de saúde no país funciona de segunda a sexta em horário, muitas vezes, inferior ao comercial, fechando para almoço. Entre as estratégias sugeridas pela pasta para buscar a população-alvo estão horários flexíveis para funcionamento dos postos e parcerias com instituições de ensino (escolas e universidades), além do combate às chamadas fake news e aos grupos anti-vacinas.
“Não podemos esmorecer e deixar de vacinar nossas crianças. Elas são as mais vulneráveis e, no momento de circulação de um agente, elas são as mais afetadas”, disse. “Se nós pararmos de vacinar, essas doenças vão recrudescer", completou.

Carla destacou que, desde a década de 70, quando o programa foi criado, o ato de vacinar deixou de ser uma opção no Brasil e passou a ser uma obrigação. O Artigo 29 do Decreto 78.231, de agosto de 1976, prevê que é dever de todo cidadão submeter a si e aos menores dos quais tenha a guarda ou a responsabilidade à vacinação obrigatória. “A lei já colocava que só não seriam vacinadas as pessoas que tivessem contra-indicações e que apresentassem um atestado médico”, explicou.

Readequar serviços

A coordenadora admitiu, entretanto, que é preciso adequar os serviços públicos de saúde à nova realidade brasileira – de homens e mulheres que trabalham em período integral enquanto a maioria dos postos de saúde no país funciona de segunda a sexta em horário, muitas vezes, inferior ao comercial, fechando para almoço. Entre as estratégias sugeridas pela pasta para buscar a população-alvo estão horários flexíveis para funcionamento dos postos e parcerias com instituições de ensino (escolas e universidades), além do combate às chamadas fake news e aos grupos anti-vacinas.

“Precisamos pensar em como manter um programa com essa capilaridade e com essa complexidade. Precisamos pensar não só na criança, mas no adolescente e no adulto”, disse. “Temos que readequar nosso processo de trabalho para que a gente possa garantir o acesso da população às vacinas”, reforçou.

Sarampo

Durante o encontro, Carla citou o cenário de sarampo registrado no Brasil atualmente – a doença havia sido erradicada, mas ensaia um retorno em meio a baixas taxas de cobertura vacinal. Dados atualizados pelo ministério mostram que, mais de 45 dias após o início da campanha, que precisou ser prorrogada em duas semanas, o índice de cobertura finalmente chegou a 97% das crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos.
“A gente começa a vacinação na infância, quando o sistema imunológico não está protegido”, explicou a coordenadora. “Se eu elimino o agente patológico da natureza, vou estar, com certeza, protegendo a população adulta”, concluiu.

 

Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A catarata é a principal causa de cegueira reversível e afeta pessoas de todas as idades, principalmente após os 50 anos. Torna a visão embaçada e as cores sem brilho. É como se existisse uma nuvem entre os olhos e a imagem, prejudicando a qualidade visual.

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O diagnóstico é feito pelo oftalmologista através de exames e a única maneira de solucionar o problema é através de cirurgia. Antigamente, costumava-se esperar a catarata “amadurecer” para operar. Hoje, a moderna cirurgia permite que o paciente seja operado logo que a catarata apareça, diminuindo os riscos e aumentado às chances de sucesso.

O oftalmologista especialista em catarata opera por um corte menor que 3 mm, sem necessitar de pontos. A cirurgia leva em média 15 minutos e o paciente pode voltar para casa poucas horas depois.

O ideal é que a cirurgia seja realizada em centro cirúrgico especializado em oftalmologia. É fundamental que o cirurgião coloque lentes de confiança, já que a mesma ficará dentro do olho por toda a vida e a nitidez da visão também dependerá da qualidade da lente.

Atualmente, podem ser utilizadas lentes nacionais ou importadas. Pessoas que tenham doenças como diabetes, glaucoma, artrite, dentre outras, também podem ser operadas, respeitando cuidados especiais.

A cirurgia é muito delicada e os cuidados pós-operatórios também são importantes: Utilizar os colírios como recomendado na receita; piscar normalmente; tossir com a boca aberta; não assoar o nariz com força; evitar piscina e praia por 30 dias; evitar aglomerações nos três primeiros dias; evitar peso excessivo; evitar poeira, pó e fumaça nos 10 primeiros dias; não levar mãos ou lenços sujos aos olhos. Pode-se assistir televisão normalmente; tomar banho normal, com sabonete habitual.

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Walter Bucar Barjud
Médico Oftalmologista Especialista em Catarata
Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia
CRM - Pi 3730

Na quarta-feira, 26 de setembro, é comemorado no Brasil o Dia Nacional dos Surdos em homenagem à fundação do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), em 1857. A data foi instituída em outubro de 2008, por meio do Decreto-Lei 11.796 e, desde então, tem sido fundamental para relembrar à sociedade e ao poder público a necessidade de implementar políticas públicas. O mês é considerado duplamente importante porque é durante o Setembro Azul que são pautadas as principais demandas da comunidade surda do país: a educação inclusiva e a criação de escolas bilíngues.

thumbnail Sons

“Gostaríamos muito que as instituições de defesa não precisassem mais existir, que a nossa sociedade respeitasse plenamente os direitos de todos, mas infelizmente ainda não chegamos nesse patamar. Precisamos de políticas públicas que permitam o pleno exercício da cidadania dos surdos”, destaca Márcia Lemos, diretora Geral da Associação Educacional Sons do Silêncio (AESOS), onde trabalha há 17 anos. A AESOS foi criada em maio de 2000. Atualmente, atende cerca de 250 pessoas e mantém o Centro Educacional Sons do Silêncio, com turmas do Ensino Fundamental I ao Ensino Médio, além de ofertar a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A educação bilíngue faz parte do projeto pedagógico da instituição: a Língua Brasileira de Sinais é o principal idioma adotado e, a Língua Portuguesa, o segundo. Nas salas de aula, há projetores multimídia e intérpretes de Libras que auxiliam os professores, os quais também são fluentes na língua. Por meio Núcleo de Recursos Pedagógicos (NURE), são avaliados os materiais mais adequados para as atividades a serem desenvolvidas pela equipe. “Trabalhamos também com a qualificação profissional e a inserção no mercado de trabalho, mas desenvolvemos muitos projetos para promover o acompanhamento sistêmico”, sinaliza Lemos.

Se por um lado a educação tradicional é apreendida em um momento, os estudantes “cuidam do ser de forma integral” em outros turnos. Cursos de qualificação; acompanhamento psicológico e psicossocial para alunos e familiares; atividades esportivas; oficinas de letramento, literatura, matemática e português são apenas algumas das atividades complementares desenvolvidas. “Os estudantes são muito inteligentes e se desenvolvem bastante. Já tivemos surdos que se formaram e retornaram à instituição como professores, outros que se dedicam à pedagogia bilíngue e muitos outros que estão nas universidades”, comemora a gestora.

Apesar de não ter sido aluna da AESOS, Verena Gila Fontes integra o quadro de docentes e destaca a importância de desenvolver iniciativas voltadas para os surdos. “Influenciam no desenvolvimento da capacidade de aprender: desenvolvem competências e habilidades, passam conhecimentos e promovem a consciência dos direitos sociais, culturais, linguísticos e políticos dos surdos”, comenta.

“As pessoas duvidam que somos capazes de realizar muitas coisas”

Com apenas 33 anos, Fontes é graduada em Design, pós-graduada em Artes Visuais e em Língua Brasileira de Sinais, além de estar em busca da segunda graduação, em Letras Libras. “As pessoas duvidam que, mesmo com a falta de audição, somos capazes de realizar muitas coisas. Sentem-se surpreendidas quando digo que levo uma vida normal como todos os jovens. Eu dirijo, sou fotógrafa, optei agora por ser professora e sou noiva”, destaca.

A docência é exercida na AESOS e também na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), onde ensina a Língua Brasileira de Sinais. “Me realizo ensinando o que aprendi no mundo dos ouvintes e traduzindo em Libras para os meus alunos. Sempre os incentivo a estudar porque requer determinação”, pontua. Suas atividades incluem palestras, realização de oficinas para surdos e participação nas reuniões mensais do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência (Comped), em Salvador, em que exerce o papel conselheira.

Desde os cinco meses de idade, a família já suspeitava da condição de Fontes. O diagnóstico veio com apenas um ano de idade, ao fazer o exame BERA (PEATE, em português: Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico). A “diferença” para as crianças ditas “normais”, no entanto, foi percebida apenas aos seis anos de idade.  “Eu não sabia o que era ser surda como a minha família dizia. Eu percebi, quando entrei na escola surdos, que o jeito dos colegas era parecido com o meu. Fiquei feliz, pois existiam outros surdos no mundo, apesar da pequeníssima quantidade e do grande preconceito fora da escola”, sinaliza Verena ao relembrar a identificação com os gestos, o uso da língua de sinais, a comunicação visual e o uso do aparelho auditivo.

Setembro Azul

De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o mais recente realizado pela fundação pública, existem aproximadamente 9,7 milhões de surdos no país. Durante o Setembro Azul, diversos eventos e congressos são realizados no Brasil para destacar as demandas desta parcela da população. A escolha da cor está ligada à II Guerra Mundial, quando, na Alemanha, os nazistas obrigavam as pessoas com deficiência física ou mental a usar uma faixa de cor azul fixada ao braço para diferenciá-las das demais. 

Décadas depois, ainda existem diversas barreiras no dia a dia e, consequentemente, vários desafios a serem enfrentados pela comunidade surda do Brasil: a aceitação da condição, a conquista do respeito, a luta por direitos equivalentes aos dos ouvintes e a disseminação da Língua Brasileira de Sinais está entre eles. “Ser considerado surdo-mudo é errado, pois a maioria dos surdos tem voz. Ser chamado de surdo é correto, mas não é escolha, é uma condição. É dever dos ouvintes nos aceitar e respeitar as nossas diferenças. Somos pessoas normais e capazes de exercer qualquer competência na sociedade”, reforça Fontes.

Tunísia Cores – Ascom Educa Mais Brasil