Uma dieta com baixo consumo de açúcares diminuiria a quantidade de gordura no fígado, tornado a mudança na alimentação um tratamento a ser considerado para o problema, segundo um estudo publicado no revista científica JAMA (Journal of the American Medical Association).
O estudo, liderado por persquisadores do departamento de gastroenterologia, hepatologia e nutrição da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, avaliou 40 meninos adolescentes entre 11 e 16 anos com doença hepática gordurosa não alcoólica durante oito semanas.
Os participantes foram divididos igualmente entre dois grupos, sendo um deles com intervenções na dieta, com planejamento de cardápio e fornecimento de refeições para toda a família, de maneira a restringir o consumo de açúcar para menos de 3% das calorias diárias durante o tempo de avaliação.
O outro grupo seguiu com a alimentação habitual e sem intervenções dos pesquisadores.
Ao final do acompanhamento dos adolescentes, os pesquisadores constataram que o grupo com restrição de açúcar na dieta apresentou redução 17% a 25% da gordura no fígado, enquanto o grupo sem alterações na alimentação reduziu o problema em cerca de 20%.
Além da redução da gordura, o grupo com mudanças na dieta apresentou também um melhor resultado na redução no nível da enzima alanina aminotransferase, que identifica lesões no fígado.
Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores ressaltam em seu artigo que são necessários mais estudos para avaliar os resultados da mudança na dieta em pacientes com gordura no fígado à longo prazo.
O Aedes Aegypti causador da dengue, Zika e Chikungunya, é muito parecido com o pernilongo, mas possui características especificas que o difere de qualquer outro mosquito. Além das suas listras brancas e pretas, o mosquito tem alguns hábitos que ajudam identificá-lo.
O mosquito da dengue, além de silencioso:
Costuma picar durante o dia, especialmente nas primeiras horas da manhã ou fim da tarde;
Pica, principalmente, nas pernas, tornozelos ou pés e a sua picada, geralmente, não dói nem coça;
Tem voo rasteiro, com no máximo 1 metro de distância do solo.
Além disso, o Aedes é mais comum no verão, sendo recomendado utilizar repelentes, usar inseticida na casa ou colocar redes mosquiteiras nas portas e janelas. Uma forma natural de afastar o mosquito é acender velas de citronela dentro de casa.
O mosquito que transmite a dengue, Zika e Chikungunya também é o principal responsável pela transmissão da febre amarela, por isso, é importante combatê-lo, evitando o acúmulo de água parada em recipientes como copos, pneus, tampinhas de garrafa ou vasos de plantas.
Características do mosquito Aedes Aegypti O mosquito possui as seguintes características:
Tamanho: entre 0,5 e 1 cm Cor: possui cor preta e riscos brancos nas patas, cabeça e corpo; Asas: possui 2 pares de asas translúcidas; Patas: possui 3 pares de patas. Esse mosquito não gosta de calor e, por isso, nos horários mais quentes do dia, ele encontra-se escondido à sombra ou dentro de casa. Apesar de geralmente picar durante o dia, este mosquito também pode picar durante à noite.
Ciclo de vida do Aedes Aegypti O Aedes leva em média 3-10 dias para se desenvolver e vive aproximadamente 1 mês, e no total uma fêmea pode produzir 3000 ovos em todo seu ciclo reprodutivo. O ciclo de vida do Aedes começa na água parada onde passa de ovo, para larva, e depois pupa. A seguir, ele se transforma em mosquito e se torna terrestre, pronto para se reproduzir. As principais características de cada fase são:
Ovo: Pode permanecer até 8 meses inativos colado acima da linha da água, mesmo num local seco e no frio intenso, até encontrar as condições ideais para se transformar em larva: calor e estar coberto por água;
Larva: Vive na água, alimenta-se de protozoários, bactérias e fungos presentes na água e em apenas 5 dias vira pupa; Pupa: Vive na água onde continua se desenvolvendo, e vira mosquito adulto em 2-3 dias;
Mosquito adulto: está pronto para voar e se reproduzir, mas para isso precisa se alimentar de sangue humano ou de animais, momento em que ocorre a contaminação das doenças.
Como combater o Aedes Aegypti Uma nova proposta para combater o mosquito é deixar que as fêmeas coloquem seus ovos num recipiente com água limpa e quando as larvas começarem a se formar, a água seja eliminada.
Essa possibilidade ainda não tem sido recomendada, mas segundos os pesquisadores é uma ótima forma de eliminar os mosquitos porque as fêmeas morrem após colocar seus ovos e com estes sendo eliminados no momento certo, a população de Aedes Aegypti realmente diminuiria.
Para adotar este novo meio de combate ao mosquito da dengue e da Zika é aconselhado deixar um copo de água limpa num local estratégico, onde seja visto diariamente, como em cima de uma mesinha na varanda da casa, por exemplo.
O morador deve observar e trocar a água todos os dias. Sempre que houver larvas deve-se jogar um pouco de cloro ou água sanitária para matar as larvas, eliminando em seguida a água jogando-a no vaso sanitário e dando uma descarga. Após este procedimento, o copo deve ser lavado para que possa ser novamente utilizado.
Segundo os pesquisadores essa estratégia de combate ao mosquito da dengue e da Zika é mais eficaz que usar pulverizadores e o fumacê que podem prejudicar o ambiente.
Como evitar a água parada Para combater o mosquito da dengue é importante evitar a existência de locais ou objetos, como tampas, pneus, vasos ou garrafas, que possam acumular água parada, facilitando o desenvolvimento do mosquito. Por isso é aconselhado:
Manter a caixa de água fechada com a tampa; Limpar as calhas, removendo as folhas, galhos e outros objetos que possam impedir a passagem da água; Não deixar acumular água da chuva sobre a laje; Lavar semanalmente tanques utilizados para armazenar água com escova e sabão; Manter os tonéis e barris de água bem tampados; Encher os pratinhos dos vasos com areia; Lavar 1 vez por semana os vasos com plantas aquáticas, usando escova e sabão; Guardar as garrafas vazias de cabeça para baixo; Entregar os pneus velhos no serviço de limpeza urbana ou guardá-los sem água e abrigados da chuva; Colocar o lixo em sacos fechados e fechar bem a lixeira. Uma outra forma de evitar o desenvolvimento do mosquito da dengue é colocar um larvicida natural em todos os pratos de plantas, misturando 2 colheres de borra de café em 250 ml de água e adicionar ao prato da planta, repetindo este procedimento todas as semanas. Veja o que deve fazer para prevenir esta doença em Saiba como é Feita a Transmissão da Dengue.
Desde criança, a jornalista Erika Kwiek convive com a dor da cólica. Já são 15 anos de ‘relação’. “Comecei a menstruar com oito anos e foi uma surpresa, porque ninguém esperava. Veio por uns cinco meses e parou. Com nove anos voltou e ficou todo mês. Com isso, chegaram as cólicas menstruais. Eram terríveis”, conta.
Por causa da idade, ela não podia tomar anticoncepcional e nem fazer exames invasivos para garantir um diagnóstico. A Erika chegava a desmaiar. Ela passou anos amenizando o sofrimento com medidas paliativas, como o uso de analgésicos e, aos 15 anos, começou a tomar anticoncepcional.
Aos 17, decidiu parar o anticoncepcional por conta própria, mas as dores voltaram com mais força. “Cheguei a perder vestibular. Estava no caminho e comecei a passar mal no transporte público. Tiveram que me levar correndo para o hospital. Resolvi voltar para o anticoncepcional, porque vi que é o único jeito que não passo tão mal”. Além do anticoncepcional, a jornalista toma remédio para aliviar as dores, principalmente na lombar.
Como aliviar a cólica? O ginecologista e consultor do Bem Estar José Bento deu algumas dicas no programa desta quinta-feira (24):
Uso de anti-inflamatório
Medicamentos que bloqueiam a menstruação
Atividade física moderada – a liberação de endorfina age como analgésico
Bolsa de água quente no pé da barriga – o calor melhora a inflamação
Vitaminas (ômega 3 e complexo B)
Cólica é sintoma de endometriose?
A cólica é o sintoma mais importante da endometriose. Segundo José Bento, 60% das mulheres que têm cólica têm endometriose. Não é possível diferenciar uma cólica “comum” dessa cólica. Por isso, é importante ficar atenta aos demais sintomas:
Mudança no hábito intestinal ou urinário durante o ciclo menstrual
Sangramento irregular – maior volume ou sangramento fora da menstruação
Dificuldade para engravidar
Dor durante a relação sexual
Quando a endometriose é pequena, pode ser tratada somente com anticoncepcional ou bloqueio hormonal. Mas se a doença já estiver avançada, é preciso fazer videolaparoscopia para remover os focos da endometriose.
Noites quentes causam inúmeros incômodos e adversidades para dormir. De acordo com o pneumologista Mauricio Bagnato, do Hospital Sírio-Libanês, a dificuldade para descansar em dias quentes se dá não só pela temperatura, mas por toda a ambientação do quarto, podendo ter interferência de luminosidade, ruídos e da umidade do ar.
Bagnato explica que, em noites com temperaturas mais elevadas, o corpo precisa fazer uma termorregulação para se adequar ao calor e, assim, provocando suor e desconforto. De acordo com o médico, para que esse desconforto não afete o sono, é necessário que o ambiente seja adequado para que tenha uma redução na temperatura, tentando mantê-la em torno dos 24°C, que é considerada a ideal para o ser humano.
O especialista recomenda que, para que haja a redução no calor, o ambiente deve ter alguma ventilação, sendo recomendado o uso de ventiladores, circuladores, climatizador ou a janela aberta. Embora o ar condicionado seja uma boa opção para abaixar a temperatura, o aparelho pode causar ressecamento das mucosas e trazer problemas nasais e da faringe, já que utiliza a umidade do ambiente.
Os dias quentes também podem ser acompanhados da baixa umidade e dias sem chuva. O pneumologista explica que, com essa baixa umidade, as pessoas tendem a apresentar ressecamento do nariz e da faringe, especialmente em pessoas que costumam dormir com a boca aberta. O ressecamento da faringe e a respiração pela boca facilitam as infecções na garganta, provocando gripe. As mudanças de temperatura e a baixa umidade também provocam quadros de rinite e, com o ressecamento das narinas, a respiração é obstruída.
O médico afirma que, em casos de baixa umidade e no calor, o ar condicionado seja evitado, pois o aparelho absorve a água do ambiente e deixa o lugar ainda menos úmido. Para dormir, o médico afirma que elevar o tronco com travesseiros pode ajudar na respiração, mas não recomenda, pois a mudança na postura pode prejudicar a coluna. A pessoa deve, ainda, hidratar bem as mucosas e, no nariz, aplicar soro fisiológico.
A luminosidade também interfere na qualidade do sono, especialmente em noites quentes, quando as pessoas abrem as janelas para tentar receber amenizar o calor. Assim, a luz da lua ou dos postes de iluminação da rua, diminuem a quantidade de melatonina, hormônio responsável pelo sono, já que o corpo humano é desenvolvido para dormir no escuro.
Os ruídos também diminuem a qualidade do sono. Ventiladores e ar condicionado barulhentos ou barulhos da rua interferem no sono, já que podem impossibilitar a pessoa de dormir devido aos seus ruídos, provocando incômodo. Quando somado aos outros fatores, as pessoas ficam menos propensas a pegar no sono.
Entre os problemas que a má qualidade do sono pode oferecer são a lentidão de raciocínio, sonolência durante o dia, mal humor e lentidão no raciocínio. Para dormir bem com o calor, o médico afirma que algumas mudanças no ambiente e alguns costumes podem ajudar, como tomar banhos frescos antes de dormir, utilizar tampões de ouvido para amenizar ruídos, usar máscaras de dormir para não ser afetado pela luz, e colocar bacias com água para deixar o ambiente umidificado.