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A Secretaria de Estado da Saúde notificou 94 casos de influenza H1N1, sendo que 10 evoluíram para óbito. Os dados foram apresentados hoje (14), pela Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde.


Os casos de Influenza H1N1 estão inseridos no perfil epidemiológico da síndrome respiratória aguda grave (Srag), que totalizaram 370 casos notificados, sendo:
- 94 casos confirmados com Influenza H1N1


- 2 por adenovírus;
- 17 por metapneumovírus;
- 2 por parainfluenza 1;
- 87 não especificada;
- 146 em investigação.
Os dados são do SINAN Influenza Web. A Secretaria de Estado da Saúde já disponibilizou 20.500 unidades de Tamiflu para rede pública estadual e municipal para a assistência aos pacientes da síndrome respiratória aguda grave.

 

Imunização

Até agora, cerca de 579 mil piauienses foram imunizados contra influenza, representando 83,88 % da população alvo da campanha.

A campanha foi prorrogada até 22 de junho, porque como explica o superintendente de Atenção Integral à Saúde, Herlon Guimarães, essa prorrogação determinada pelo Ministério da Saúde é para os municípios que não atingiram a meta de 90% do público vacinal imunizado. “É de extrema importância que as pessoas dos grupos prioritários procurem os seus municípios para a imunização”, explica. No Piauí, 13 municípios estão com cobertura vacinal abaixo de 60%.

O Ministério da Saúde enviou ao Piauí todas as 816 mil doses da vacina previstas para o Estado, que já foram redistribuídas integralmente aos municípios.

A meta é vacinar 808 mil piauienses prioritariamente dos grupos:
- indivíduos com 60 anos ou mais de idade;
- crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias);
- gestantes e puérperas;
- trabalhadores da saúde;
- povos indígenas;
- grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
- professores das escolas públicas e privadas;
- adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
- população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

 

Sesapi

Atualmente, 1,6% da população brasileira é doadora de sangue, informa o Ministério da Saúde em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (14). O parâmetro é considerado aceitável pela pasta, mas há espaço para melhora do indicador: segundo a Organização Mundial de Saúde, o ideal é que 3% da população seja doadora.

O governo aproveitou o dia 14 de junho, em que é lembrado o Dia Mundial do Doador de Sangue, para lançar campanha de doação de sangue. A campanha tem o slogan "Doe Sangue regularmente. Tem sempre alguém precisando de você".

A campanha tem o objetivo de aumentar a conscientização sobre a importância da doação. No Brasil, lembra o Ministério da Saúde, 100% das doações são voluntárias.

"Em muitos casos, o sangue é insubstituível. Ou se tem sangue ou não se consegue fazer o atendimento", diz Flávio Vormittag, coordenador de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, 60% dos doadores são homens. A população mais jovem também é a que mais doa: jovens de 18 a 29 anos representam 42% das doações.

Como doar sangue

1 - Levar documento de identidade

2 - Estar bem de sáude

3 - Ter entre 16 e 69 anos

4 - Pesar mais de 50 kg

5 - Não estar em jejum

6 - Evitar alimentos gordurosos três horas antes da doação

7 - Não ingerir álcool nas últimas 12 horas

Fonte: Ministério da Saúde

A pasta lembra que a doação de sangue é segura e o doador responde a um questionário no hemocentro sobre suas condições de saúde.

"Não existe a possibilidade de o doador ter complicações mais graves. É possível que ocorra somente um pequeno mal-estar, que desaparece com a ingestão de água ou suco", continua Vormittag.

 

G1

pontadaVocê está em bom ritmo, correndo, nadando ou pedalando e, de repente, uma pontada na lateral da barriga te impede de continuar. É dolorida e não passa até reduzirmos o ritmo e descansarmos um pouco. Mas por que ela ocorre?

Trata-se da "dor abdominal transitória relacionada ao exercício", segundo a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos. E ela é muito mais comum do que parece.

Cerca de 70% das pessoas que correm como forma de exercício a sentiram no ano anterior à realização da pesquisa, feita pela Universidade de Newcastle e pela Universidade de Avondale, ambas na Austrália, em 2015.

E a dor não afeta apenas os corredores, mas também ciclistas, nadadores e outros praticantes de atividades aeróbicas.

Por que a pontada surge?

A ciência não chegou a uma conclusão sobre uma causa única e trabalha com diferentes hipóteses, segundo as universidades australianas que produziram o estudo.

A dor pode surgir porque, quando fazemos exercícios, o diafragma - músculo entre o peito e o abdômen - se estende em demasia e, com o impacto da corrida no solo, o órgão pode sofrer espasmos que causam a dor tão incômoda.

Outra teoria é que o exercício físico move os órgãos internos do corpo, tensionando os ligamentos que os unem. O peritônio seria, então, o culpado, já que é uma membrana com uma capa dupla que cobre a parede abdominal e, às vezes, pressiona os órgãos.

Entre as capas dessa membrana há um líquido que faz com que os órgãos não atritem tanto entre si. Quando alguém come muito, o estômago pressiona a capa interior e pode provocar pontadas.

Também quando se realiza exercício e se transpira, a desidratação reduz a quantidade de líquidos nessa capa do peritônio.

Como evitar as pontadas

Após sentir as pontadas, a única coisa a fazer é parar a atividade física e esperar que a dor diminua.

Mas se o objetivo é evitá-las, não se deve fazer exercícios imediatamente depois de ingerir comidas pesadas.

Além disso, é recomendável tomar água antes e ao longo da atividade física - e fazer um bom aquecimento prévio.

Depois de iniciá-la, deve-se aumentar o ritmo do exercício aos poucos e respirar de maneira lenta e profunda.

E caso o diafragma seja a causa das pontadas, os especialistas recomendam fortalecer os músculos oblíquos, abdominais e lombares.

 

BBC Brasil

Getty Images

Jogos de celular e computador que instigam o vício podem ter efeito similar ao abuso de drogas ou alcoolismo no cérebro infantil, revelou uma série de estudos realizados pela Universidade Estadual da Califórnia, nos Estados Unidos. De acordo com o Daily Mail, exames de ressonância magnética mostraram o cérebro de jovens que utilizam com muita frequência o videogame e as mídias sociais exibe as mesmas mudanças de função e estrutura que as dos alcoólatras ou viciados em drogas.

Os pesquisadores americanos ainda descobriram que a parte impulsiva do cérebro, conhecida como sistema límbico, era menor e mais sensível, indicando que os usuários excessivos processam os estímulos causados por essas plataforma de forma mais rápida que outras pessoas.

As descobertas se tornam cada vez mais relevantes para o cenário atual, especialmente quando jogos, como o Fortnite, da Epic Games, estão começando a afetar crianças em todo o mundo, a exemplo de uma menina britânica de 9 anos, que foi admitida na reabilitação, depois de fazer xixi na roupa para não ter que pausar o jogo e ir ao banheiro. Só no Reino Unido, o Fortnite foi baixado 40 milhões de vezes desde julho do ano passado.

Um vício chama outro

De acordo com o estudo, o sistema de recompensa do cérebro é ativado imediatamente quando o indivíduo vê um videogame ou celular. Segundo Ofir Turel, que liderou o estudo, essa ativação é muito mais forte em comparação com pessoas que não têm vício em jogos e mídias sociais. “Isso está associado à mudança estrutural na qual esta área do cérebro é menor em usuários excessivos. O sistema menor pode processar associações muito mais rapidamente. Mas como um carro, você precisa colocar mais gás nele para gerar mais energia”, explicou ele ao The Telegraph.

A maior preocupação é que a alteração do sistema de recompensa cerebral pode tornar as crianças mais suscetíveis a outros vícios nos futuro. De acordo com a pesquisa, existe uma associação significativa entre usuários de videogame de 13 a 15 anos e uma maior probabilidade do abuso de cerca de 15 substâncias ilícitas, como cocaína e metanfetamina.

O único lado positivo encontrado foi que a parte do cérebro responsável pelo autocontrole não foi tão afetada como em pessoas viciadas em álcool ou drogas, ou seja, a maioria dos jogadores são capazes de controlar o próprio comportamento em relação ao vício, mas preferem não fazê-lo.

Vício em internet

Um terceiro estudo realizado pelos cientistas apontou que o vício em internet também é capaz de interromper conexões entre os lados esquerdo e direito do cérebro dos jovens. Segundo Turel, há um fator de risco muito maior para as crianças dependentes uma vez que seus cérebros são flexíveis, o que pode aumentar a propensão ao desenvolvimento de vícios.

Esse risco está associado ao fato de que apesar de ter um sistema de recompensa mais desenvolvido, o de autocontrole ainda está em formação. “Eles são muito mais predispostos a comportamentos impulsivos e arriscados. Eles precisam da nossa proteção. Com as crianças há espaço para regulamentação. Seus cérebros não são tão eficientes quanto os nossos” alertou.

Reabilitação

No Reino Unido, pais estão mandando seus filhos para a reabilitação para ajudá-los a superar o vício em jogos e internet. A primeira clínica de dependência em internet do Reino Unido tem tratado crianças e jovens que costumavam passar a noite inteira jogando, um dos principais sinais do vício.

Em fóruns na internet, mães se reúnem para contar a história dos filhos. Uma delas proibiu o filho de 9 anos de jogar porque eles estava ficando cada vez mais agitado e irritadiço. Outra mãe escreveu: “Ontem ele [filho] viu um cartaz com um homem e uma criança em uma piscina e comentou que seria um tiro perfeito para explodir suas cabeças”.

Controle constitucional

O Daily Telegraph, órgão de imprensa da Inglaterra, lançou a campanha Duty of Care pedindo às autoridades que tornem as empresas de mídia social e jogos online sujeitas a uma obrigação estatutária para proteger as crianças contra danos, como vícios.

Os ministros estão considerando novas medidas para conter os piores excessos das empresas de tecnologia online, em meio a temores de que uma geração de jovens esteja sendo prejudicada pelo uso não regulamentado de mídias sociais e plataformas de jogos online.

 

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