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depressaoEm que momento da vida a solidão se transforma em depressão? É um processo lento, quase imperceptível. “Acho que é uma coisa que vai nos pegando devagarzinho, quando os filhos crescem, casam, constituem suas famílias. A gente vai pensando: nossa, o que eu faço? Agora não sirvo para mais nada?”, relata a aposentada de 80 anos Cezanil Di Giacomo.

Ficar solitário é realmente um gatilho para a depressão. Por isso, é importante construir uma rede de relacionamentos reais. Além disso, o contato humano estimula o cérebro e o autocuidado, como realizar atividade física, dar mais atenção à alimentação, e também garante amparo em momentos de necessidade.

Sinais de depressão nos idosos

Os sinais são diferentes nos idosos. Eles podem não relatar tristeza, desânimo, mas podem apresentar ansiedade, queixas físicas, pessimismo. É preciso atenção! A depressão também pode piorar o controle da diabetes, hipertensão.

“Às vezes, um quadro que a família vai entender como uma demência, vai se preocupar, pode ser um quadro de depressão que faz com que ele se desinteresse pelo ambiente, com que ele fique desatento”, alerta a psiquiatra Carmita Abdo.
Tratamento

Tratar a depressão do idoso também é diferente. Ele exige mais cuidados do que um adolescente ou um adulto. É preciso saber com detalhes como estão órgãos como fígado, rim. Isso porque eles podem ser afetados pelos antidepressivos. “Tem que tomar cuidado com a dose, porque o metabolismo do idoso é mais lento e essas drogas são metabolizadas no fígado. Se a gente der uma dose excessiva, esse remédio vai ficar muito tempo circulando, o que não é bom”, explica o psiquiatra Carlos Galduróz.

As condições do cérebro também influenciam o tratamento. “O cérebro do idoso está numa fase degenerativa. O número de neurônios vai diminuindo com o passar dos anos. Interfere até no prognóstico e talvez a pessoa com bastante idade não consiga ficar sem o remédio, por falta de neurônios”, completa Galduróz
Cartilha da solidão

Uma cartilha para combater a solidão, principalmente entre idosos. Essa é a ideia do governo inglês, que criou o ‘Ministério da Solidão’. A solidão atinge um em cada sete britânicos.

A primeira-ministra anunciou uma verba equivalente a R$ 9 bilhões para projetos comunitários nos próximos cinco anos. O dinheiro vai para construção de espaços de artes, jardins, aula de culinária, clubes de caminhada. Qualquer projeto que promova encontros.

O risco de morte entre solitários aumenta em 26% - mais ou menos o mesmo que a obesidade e tão prejudicial quanto fumar 15 cigarros por dia. Solidão é um problema de saúde pública.

Cetamina

A revista britânica de saúde Nature definiu a cetamina como a maior descoberta dos últimos 50 anos na área da psiquiatria. Ela é usada tradicionalmente como anestésico, mas uma série de estudos pelo mundo já comprovou que, em doses menores, a cetamina também combate a depressão.

“Ela realmente revolucionou o tratamento. Não só por funcionar muito bem em casos refratários da depressão, mas pelo fato dela ter um efeito que a gente chama ultrarrápido”, explica o psiquiatra Acioly Lacerta. A cetamina tira a pessoa do estado deprimido em uma ou duas horas.

Ela age nos receptores dos neurônios e faz com que eles se expandam e assim formem novas conexões. Melhora a transmissão cerebral, a formação de novos neurônios e restaura circuitos cerebrais que estão funcionando de forma precária na depressão ou que estão até atrofiados.

 

G1

Foto: Augusto Carlos/TV Globo

O Ministério da Saúde recebeu 3.336 inscrições nesta quarta-feira (21) para completar as vagas abertas no programa Mais Médicos, após a saída dos médicos cubanos do Brasil.

O resultado foi obtido nas três primeiras horas de abertura de inscrições e em meio a um "ataque cibernético" ao site, informou a pasta em nota.
"O Ministério da Saúde informa que recebeu mais de 1 milhão de acessos simultâneos no momento da abertura do sistema para os médicos interessados na inscrição do Mais Médicos. O volume é característico de ataques cibernéticos. Para comparação, é mais que o dobro do número de médicos em atuação no país. Para garantir a inscrição dos interessados, o Departamento de Informática do SUS (DATASUS/SE/MS) está isolando a aplicação dos ataques que se mantiveram ao longo da manhã, além de outras ações para estabilidade e performance do site", informou o governo.

A recomendação do ministério é que, mesmo em meio à instabilidade, os interessados mantenham a tentativa de acesso.

O governo busca recompor 8.517 vagas abertas no Mais Médicos que eram ocupadas por cubanos que estão deixando o programa.

Os profissionais irão ocupar postos em 2.824 municípios e 34 DSEI (Distritos Sanitários Especiais Indígenas).

O programa convoca médicos formados em instituições de ensino superior brasileiras ou que tenham diploma revalidado no Brasil. Outros pré-requisitos são não ter participado do Mais Médicos anteriormente, não ser participante de algum programa de residência médica, não estar prestando Serviço Militar Obrigatório e não ter pendências criminais no Brasil.

Os médicos selecionados receberão salário de R$ 11.865,60. Como há vagas em áreas distantes, será repassada ajuda de custo para o médico que solicitar. Além do requerimento, o profissional deverá anexar comprovantes de residência no local.

Segundo o edital, os médicos devem incluir, no ato da inscrição, o local que desejam ficar alocados durante o programa. O sistema priorizará os primeiros candidatos que optarem por determinado município ou DSEI. As inscrições serão realizadas pelo site oficial do Mais Médicos.

 

 

Recusa da família é a principal causa da não doação de órgãos no país, o que representa 44% da não concretização de doação de potenciais doadores. O outros motivos mais frequentes são contraindicação médica (16%), parada cardíaca (9%) e morte encefálica não confirmada (6%).

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (21) pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
Apenas no Paraná o índice de não autorização familiar foi inferior a 30%. Em grande parte dos Estados brasileiros a média é de 70%.

Desde o início do ano, o Brasil apresentou 8 mil potenciais doadores, mas somente 2 mil das doações se efetivaram. Cerca de 1,4 mil eram doadores de múltiplos órgãos.

Segundo a ABTO, houve uma leve queda, de 0,6%, na taxa de doadores efetivos em relação ao primeiro semestre, o que já pode comprometer o alcance da meta do ano. No primeiro semestre, foram registrados 16 potenciais doadores por milhão de pessoas (pmp) e, no segundo, 17 pmp. A meta do ano é de 18 pmp.
O relatório mostra uma grande desigualdade no Brasil em relação a doadores efetivos. Santa Catarina e Paraná aparecem como exemplos a serem seguidos, com 81 e 109 potenciais doadores por milhão de pessoas (pmp) e taxa de efetivação de doação de 48% e 45%, respectivamente. Entre os menores índices estão Paraíba e Maranhão.

Mais de 33 mil estão na fila de transplante

Neste ano, foram realizados mais de 6 mil transplantes no Brasil. De 1997 até o momento, o total é de 92 mil transplantes, de acordo com o relatório. No entanto, 33.400 pessoas ainda aguardam por um órgão no país.


De acordo com o relatório, o órgão mais transplantado este ano foi a córnea, com mais de 11 mil procedimentos. Em seguida estão o rim, com 4.342 registros, e a medula óssea, com 2.080. O fígado figura em quarto lugar, com 1.610, e o coração, em quinto, com 266.

Metade dos doadores (50%) são do grupo sanguíneo O; em seguida está o tipo A, com 36%. O mais raro é o AB (4%). A principal causa de morte dos doadores é o AVC (53%). A segunda, traumatismo craniano. Mais de 60% dos doadores são homens.

Aumento do transplante de pâncreas

Em relação ao ano passado, houve diminuição de transplantes renais (2,4%) e cardíacos (6,6%) e aumento de transplantes de pâncreas (24,1%), pulmão (11,6%) e fígado (1,1%).

Segundo o levantamento, o transplante renal com doador morto permanece instável. Já com doador vivo teve queda de 15,8% (4,6 pmp), representando apenas 16,5% dos transplantes renais. Também houve queda de 25% no número de transplantes renais com doador vivo de não parente ou não cônjuge, de 7,1% para 6,3%.

Já o transplante de fígado com doador morto cresceu 2,3% e com doador vivo caiu 10,7%. O Distrito Federal e o Paraná realizaram mais que 25 transplantes por 1 milhão de pessoas. O relatório destaca o crescimento desse tipo de transplante no Acre, que atingiu 16 transplantes por 1 milhão de pessoas, único Estado da Região Norte com essa atividade.


A diminuição no número de transplantes de coração (6,7%) foi desproporcional à queda da taxa de doadores (0,6 %), revelando um menor aproveitamento desse órgão. Apenas no Distrito Federal a taxa de transplantes cardíacos foi superior a 5 pmp. A menor taxa foi registrada nos Estados da região Sul, que apesar dos elevados índices de doação, realizaram menos de dois transplantes por 1 milhão de habitantes.

O relatório ainda revela que o transplante de pulmão continua crescendo, mas ressalta sua dificuldade por ser realizado em apenas três Estados brasileiros.

 

R7

“Devemos trabalhar no melhor aproveitamento dos órgãos doados e dos removidos, pois com essa taxa de doadores podemos aumentar em pelo menos 20% os transplantes realizados no país”, conclui o levantamento.

 

aedesMais de 300 mil vistorias já foram realizadas em prédios públicos com o aplicativo Sigelu Combate Aedes desde o seu lançamento, em 2017. A ferramenta já identificou mais de 8 mil focos do mosquito Aedes aegypti. O inseto é transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré.


aplicativo foi criado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) e a Lemobs, ambos vinculados a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


“Todos os servidores podem participar desta campanha e ajudar no combate ao Aedes aegypti. O aplicativo é simples e intuitivo, permitindo a denúncia de focos e possíveis depósitos de larvas do mosquito, agilizando assim o registro das ações de combate”, disse Augusto Chiba, secretário de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento. Atualmente, o Sigelu Combate Aedes já conta com mais de 4 mil servidores cadastrados, de acordo com o ministério.

A iniciativa do Ministério do Planejamento é monitorada pela Sala Nacional de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde. A partir de uma ação conjunta entre os dois ministérios, a solução digital foi ofertada para outros entes da federação.


Desde o dia 13 de novembro, o Ministério da Saúde iniciou uma nova campanha para combater o mosquito. Somente no estado de São Paulo, foram realizadas 207.592 vistorias a partir da utilização do aplicativo. Este trabalho resultou na constatação de 5.532 focos e no treinamento de 9.935 pessoas. No Distrito Federal, foram encontrados 1.589 focos do mosquito a partir de 76.964 vistorias.

Aplicativo

O sistema é composto por aplicativo de celular e um ambiente de monitoramento pela internet, com mapas operacionais, relatórios e painéis gerenciais, permitindo ainda a exportação e integração de dados com outros sistemas.

Segundo o Ministério do Planejamento, qualquer cidadão pode solicitar acesso pelo site. Além disso, é possível sanar dúvidas online, via chat, e-mail e telefone.

 

Agência Brasil

Foto: Pixabay