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Uma delegação com 31 médicos cubanos deixa o Piauí nesta sexta-feira (23). Os profissionais são os primeiros que deixam o estado após o fim da cooperação entre Brasil e Cuba.

"A nossa preocupação é que são cidades do Extremo Sul do Piauí onde há mais dificuldades de alocar médicos", frisa Idvani Braga, coordenadora da Comissão Estadual do Mais Médicos.

Os cubanos atuavam em 26 cidades piauienses, sendo que em nove eram os únicos profissionais. Os municípios são: Antônio Almeida, Barreiras do Piauí, Guaribas, João Costa, Morro Cabeça no Tempo, Pavussu, São Gonçalo do Piauí, São Luís do Piauí e Tamboril do Piauí.

"Nessas nove cidades, a maioria também no Extremo Sul do Piauí, o atendimento era 100% de cubanos. A previsão é que na primeira semana de dezembro todos os médicos cubanos tenham deixado o Piauí. A nossa expectativa é o edital, mas ainda não temos um panorama para onde esses médicos fizeram a adesão. Até que saia essa relação, essas equipes ficarão sem profissionais", explica Braga.

O novo edital do programa Mais Médicos foi publicado nesta semana. Serão ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 áreas indígenas, antes ocupadas por médicos cubanos. As inscrições seguem até o dia 07 de dezembro.

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Fonte: Cidade Verde

 

Falta de planejamento, promessas eleitorais e baixo orçamento dos municípios. Essas são algumas razões para o desperdício de mais de R$ 268 milhões investidos pelo governo federal na construção de 145 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) que, embora estejam prontas, permanecem de portas fechadas em todas as regiões do Brasil.

Criadas para o atendimento emergencial da população, essas unidades de saúde acumulam poeira enquanto sua demanda é escoada para as filas de outros hospitais. São Paulo é o estado com mais UPAs de portas fechadas: 22 postos. É seguido pela Bahia e Pará, com 13 prédios cada um, Paraná, com 11, Ceará, com 10, Rio Grande do Sul e Pernambuco, com 9 cada um.

Goiás (8), Mato Grosso (8), Piauí (5), Espírito Santo (5), Tocantins (5), Minas Gerais (5), Santa Catarina (4), Rio de Janeiro (3), Rio Grande do Norte (3), Rondônia (3), Paraíba (2), Amazonas (2) e Amapá (1) completam o ranking.

Em média, cada unidade custou R$ 1,8 milhão aos cofres públicos. A mais barata saiu por R$ 35.700, em Realeza, no Paraná. As mais caras custaram R$ 4 milhões. São as UPAs de Fortaleza, Cariacica (Espírito Santo), Belém e Bacabal (Maranhão), entregues entre 2016 e fevereiro deste ano.

Mas existem UPAs prontas e sem uso há mais tempo. Dezesseis delas estão trancadas desde 2014, quatro foram entregues em 2013 e outras quatro em 2012. A unidade mais antiga espera há sete anos para receber pacientes.

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Vandalismo
Em outras UPAs pelo Brasil, o abandono aumentou o prejuízo. O posto de Piripiri (a 157 km de Teresina), pronto em 2012 ao custo de R$ 1,4 milhão, viu seus 17 aparelhos de ar-condicionado desaparecerem. O sumiço terminou em uma investigação do Ministério Público Federal. "O prefeito que entrou retirou e colocou em outros prédios da prefeitura", contou Nivaldo Ribeiro, promotor do caso. "Eles dizem que não têm dinheiro para manter a UPA funcionando."

No município de Floriano (a cerca de 240 km de Teresina) a UPA deveria ter sido entregue a população em 2012, mas devido atrasos na obra, o projeto não foi concluído. O investimento inicial foi de quase R$ 1,5 milhão. O prédio está praticamente pronto, faltando alguns acabamentos. Em 2016, a Secretaria Estadual de Saúde do Piauí fez um novo contrato de R$ 1,6 milhão para conclusão total da UPA de Floriano, mas o prédio nunca ficou pronto, e os serviços continuam parados.

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Mudando a função da UPA
Diante da quantidade de UPAs sem funcionar devido ao alto custo de manutenção, o governo federal publicou em maio deste ano um decreto permitindo que as estruturas sejam utilizadas para finalidades mais baratas na área da saúde, sem a necessidade de o municípios "devolverem os recursos federais", informa o Ministério da Saúde. "A medida atende a uma demanda das prefeituras para não perder a estrutura."

"Será possível atender como UBS (Unidades Básicas de Saúde), CAPs (Centro de Atenção Psicossocial), CER (Centro Especializado em Reabilitação), Academias da Saúde, entre outros", finaliza a pasta.

Fonte: Rondônia ao Vivo

 

As pessoas tem o costume de pensar na higiene bucal apenas com fins estéticos, porém a boca existem perigos que podem chegar no seu coração. E a endocardite é uma delas!


Basta apenas que uma infecção na boca não seja tratada corretamente, espalhando para corrente sanguínea e causando a sepse. Ou seja, uma infecção como um abscesso dentário somada a uma baixa imunidade ou qualquer outro desequilíbrio no seu organismo.

Sintomas de que a infecção está evoluindo: confusão mental, respiração acelerada, condições de cansaço e febre. Para evitar maiores transtornos busque estar em dia com sua visita ao dentista. O profissional será capaz de identificar possíveis problemas logo no início e acabar com qualquer chancer de infecções generalizadas.

 

FF

 

Cuidadores familiares e profissionais se encarregam de zelar por passeios, alimentação e o banho do idoso em situação de fragilidade. No entanto, quando se trata da higiene oral, o cuidado acaba deixando a desejar. Há quem sinta nojo de manipular a boca de uma pessoa mais velha. É comum que a ajuda se limite a pôr pasta na escova de dentes e oferecer um copo com água para o bochecho, justamente quando os indivíduos têm menos destreza manual e, com frequência, sofrem de algum declínio cognitivo que os impede de realizar a tarefa a contento.

Ao mesmo tempo, cresce o número de idosos que mantêm pelo menos parte dos seus dentes. Se a higiene é ruim, aumenta o risco de infecções e outras doenças. No caso de um período de hospitalização, certifique-se de que as enfermeiras fazem a limpeza. A doença periodontal é a que mais afeta os adultos. Ocorre quando a placa bacteriana vai aderindo à linha das gengivas, atacando primeiro essa região e depois os ossos que sustentam os dentes. Sintomas como gengivas inchadas, que sangram durante a escovação, não podem ser ignorados. A saliva tem propriedades bactericidas, mas diversos medicamentos utilizados por idosos agravam a secura da boca (xerostomia), facilitando a proliferação de bactérias. Beber água tem que virar um mantra, nem que sejam pequenos goles.

Portanto, preste muita atenção na boca de seus entes queridos. A placa bacteriana começa como um filme invisível que se cola à superfície dos dentes, das gengivas e da língua – e também das dentaduras! Quando não é removida, endurece e se transforma no tártaro ou cálculo dental. A escovação é a maneira mais eficiente e econômica de eliminá-la. No que diz respeito à dentadura, a limpeza ajuda a evitar infecções por fungos, e o ideal é retirá-la à noite, deixando-a mergulhada em água fria. A escova deve ser trocada a cada três meses, ou antes se as cerdas ficarem gastas, e precisa ser usada não apenas nos dentes, mas também nas gengivas e língua – o que vai inclusive melhorar o hálito.

Pacientes com demência podem se negar a abrir a boca, não entender o que é preciso fazer ou morder a escova. Nesses casos, de acordo com um guia produzido pelo governo australiano, as alternativas possíveis são: encorajar através do mimetismo, ou seja, você vai escovar os dentes junto com a pessoa, que reproduzirá seus movimentos; explicar cada etapa da higiene oral que deve ser cumprida, acompanhando sua execução; ou colocar sua mão sobre a mão com a qual o idoso segura a escova, para conduzir a escovação. Se for preciso, crie uma distração, dando-lhe um objeto familiar enquanto você faz a limpeza.

 

G1