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maconhaUm teste feito por pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, aponta que a maconha causa mais impacto sobre as habilidades de raciocínio, memória e comportamento dos adolescentes do que o álcool. A pesquisa foi publicada pela rede britânica BBC.

O estudo acompanhou e fez o teste com 3.800 adolescentes, de 31 escolas canadenses, durante quatro anos, iniciando em jovens de 13 anos de idade. O estudo aponta que os adolescentes que usam maconha estão causando danos duradouros em seus cérebros que ainda estão em processo de desenvolvimento.

O estudo indica que tanto o álcool como as drogas ilícitas, como a maconha, causam problemas de cognição dos adolescentes, inclusive influenciando em tomada de decisões e no desempenho na escola.

Ainda conforme os pesquisadores, com o consumo de maconha os problemas são maiores comparado ao consumo de álcool, já que os efeitos duram mais tempo — o efeito do álcool passa mais rápido.

Para fazer a pesquisa, os alunos detalhavam seus hábitos de consumo de drogas e bebida uma vez por ano e os pesquisadores testavam as habilidades cerebrais com base em testes cognitivos feitos em computadores.

Dos adolescentes pesquisados, 28% disseram ter consumido maconha de alguma forma, enquanto o álcool foi consumido por 75% dos adolescentes testados.

 

R7

Foto: Getty Images

O autoexame mamário foi uma técnica altamente difundida entre as mulheres como meio de rastreamento para o câncer de mama. No entanto, o Ministério da Saúde e o Inca (Instituto Nacional do Câncer) ressaltam que o método ajuda a identificar alertas, mas não garante o diagnóstico precoce da doença.

A técnica consiste em apalpar os próprios seios como maneira de verificar mudanças nas mamas.
Os órgãos afirmam que a orientação atual é que as mulheres observem e façam a autopalpação sempre que se sentirem confortáveis para isso, mas isso não requer dia ou técnica específica, conforme a informação disseminada por anos.

A recomendação era fazer o autoexame mensalmente entre o 7º e o 10º a partir do 1º dia da menstruação; para examinar a mama esquerda, colocar a mão esquerda atrás da cabeça e apalpar com a direita e vice-versa.

Segundo a cirurgiã oncologista Fabiana Makdissi, chefe do Departamento de Mastologia do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo, a palpação nunca foi um método de rastreamento, apesar de assim ter sido divulgado, mas sim de autoconhecimento. "O rastreamento é feito por meio de mamografia e deve ser realizado como forma de prevenção. Já se a mulher apresenta algum sintoma, como a presença de um carocinho no seio, o exame não será mais de rastreamento, mas sim de busca de diagnóstico", explica.

A médica explica que, quando o tumor pode ser percebido pelo autoexame significa que já está em estágio avançado, ressaltando que nem todo nódulo é tumor.
O Ministério da Saúde, o Inca e a ciurgiã ainda assim recomendam o autoexame, ressaltando a importância de também fazer um acompanhamento das mamas nas consultas de rotina com o ginecologista. É possível também fazer um acompanhamento com um médico especializado em mamas, o mastologista.

Segundo Fabiana, a mamografia permanece indicada apenas após os 40 anos, idade a partir da qual há um aumento de risco da doença. A faixa etária de 50 e 69 anos é a que apresenta maior taxa de casos de câncer de mama.

Ela ressalta que o autoexame não substitui o exame de mamografia, que deve ser realizado para firmar o diagnóstico. A mamografia é sugerida a mulheres abaixo de 40 anos caso haja histórico familiar da doença.

Leia também: Número de mamografias entre 50 e 69 anos é o mais baixo em 5 anos

"O autoconhecimento da mama é importante em qualquer faixa etária. Quando a mulher se conhece, ela sabe quando há uma mudança. O importante é não surtar quando apalpar um nódulo. Você deve ir ao médico, que fará a análise e verificará o período hormonal no qual você está para exames e avaliar se o nódulo é benigno ou maligno", afirma.

Outros sinais que podem servir de alerta são secreções, que não sejam leite, saindo da mama, vermelhidão e descamação, irritações que tornam a pele parecida com casca de laranja, dor ou inversão do mamilo e inchaço das mamas.

 

R7

 

Os parasitas da malária evoluíram para ser mais infecciosos na hora do dia em que os mosquitos se alimentam, para maximizar as chances de disseminação, mostra um estudo divulgado por pesquisadores da Universidade de Edinburgh nesta quinta-feira (4).

A descoberta explica por que as pessoas com a doença sofrem episódios regulares de febre. Estes ocorrem quando os parasitas que causam a malária se replicam na corrente sanguínea de pessoas ou animais infectados, em preparação para serem apanhados por um mosquito picador.

O estudo é o primeiro a fornecer fortes evidências para essa ideia, que foi sugerida pela primeira vez há 50 anos.

Como o uso crescente de mosquiteiros por pessoas nas regiões afetadas leva os mosquitos a se alimentarem durante o dia, os parasitas da malária também podem ter que adaptar seu comportamento para que possam espalhar a infecção durante o dia, sugerem os resultados.

Experimento com ratos

Os cientistas estudaram os ritmos diários de parasitas da malária e os mosquitos vetores, ou seja, os mosquitos que os espalham.

Em um experimento em laboratório com ratos, os cientistas usaram a luz e a escuridão para alterar separadamente os horários de dia e noite dos mosquitos e parasitas da malária. Ao alimentar alguns insetos durante o dia e outros durante a noite, eles aprenderam como a capacidade de ambos (os parasitas de causar infecção e a vulnerabilidade dos mosquitos a doenças) variavam dependendo da hora do dia.

Seus resultados mostraram que os ciclos de febre na infecção por malária provavelmente evoluíram para produzir formas do parasita que são infecciosas para os mosquitos em sincronia com os ciclos de alimentação dos insetos. Eles também mostraram que os mosquitos são mais suscetíveis à infecção durante o dia.

A Dra. Petra Schneider, da Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Edimburgo, disse: "Há muito se suspeita que parasitas da malária cronometram sua replicação para maximizar suas chances de transmissão por mosquitos. Nossas descobertas fornecem informações valiosas sobre como esta doença se espalha, e poderia informar medidas para controlá-lo".

A malária

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Estes mosquitos costumam circular mais ao entardecer e ao amanhecer. Mas também picam durante a noite, em menor quantidade.

Pode causar febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça. Algumas pessoas também podem apresentar náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

Dentre os métodos de prevenção estão o uso de redes protetoras em janelas e portas, mosquiteiros e repelentes.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

 

G1

tratalternatUm estudo da Universidade Yale, dos Estados Unidos, comprovou que pessoas com câncer potencialmente curáveis que optam por terapias alternativas no lugar de tratamentos convencionais têm maior risco de morte. A pesquisa foi publicada no Journal of the National Cancer Institute.
O radiologista Skyler B. Johnson, que liderou a equipe da pesquisa, definiu no estudo a medicina alternativa como terapia não comprovada administrada no lugar do tratamento convencional, ressaltando não se tratar do mesmo que “tratamentos complementares ou integrativos, que são usados como acréscimos ou complementos, ao tratamento padrão do câncer”.

Foram analisados 281 pacientes com tumores malignos de mama, pulmão, colorretal e próstata, sem metástase, ou seja, que ainda não haviam se espalhado para outros órgãos além do local de origem.

Aqueles que utilizaram medicina alternativa como substituta de tratamentos convencionais apresentaram uma taxa de mortalidade duas vezes e meia maior do que pacientes que receberam terapias padrão.

Entre as mulheres com câncer de mama, a escolha de medicamentos alternativos resultou em um aumento de quase seis vezes na chance de morte durante o período de acompanhamento de cinco anos e meio.
Para pacientes com câncer colorretal que optaram por tratamentos alternativos, a taxa de mortalidade foi quatro vezes e meia maior. Já para aqueles com câncer de pulmão, a taxa foi duas vezes maior.

Apenas homens com câncer de próstata que rejeitaram tratamentos convencionais não apresentaram nenhuma diferença no risco de morte em relação aos que utilizaram somente terapias alternativas ao longo do período de acompanhamento. Os pesquisadores acreditam que isso esteja relacionado ao lento crescimento do câncer de próstata.

Mais de 80% dos pacientes com câncer afirmaram optar por uma ou mais formas de medicina alternativa, que vão do uso de ervas medicinais à prática da ioga, conjuntamente com tratamentos médicos com eficácia comprovadas cientificamente, no Integrative Cancer Answers, segundo o The New York Times.

Mas apenas um número pequeno de pessoas, porém significativo, ainda segundo o jornal norte-americano, relataram rejeitar os tratamentos tradicionais oferecidos pelos oncologistas com a justificativa de evitar efeitos colaterais tóxicos.

 

R7

Thinkstock