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dorescostasLombalgia: A lombalgia é o termo médico para definir qualquer dor na região lombar. De acordo com o ortopedista Rodrigo Sasson, do Hospital Samaritano da Barra da Tijuca, essas dores são um dos motivos mais frequentes nos atendimentos de emergência. Essas dores podem ser causadas por hérnias de disco, fraturas, alterações posturais, fadiga, estresse e contrações erradas da musculatura.

Bico de papagaio (artrose): O bico de papagaio trata-se, na verdade, da artrose na coluna vertebral, que desenvolve formações ósseas em formato de ganchos (osteófitos). De acordo com o ortopedista Edmond Barras, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, após os 50 anos, é provável que a maioria das pessoas desenvolva artrose na coluna. Barras afirma que a dor só aparece quando essa artrose inflama.

O tratamento para o bico de papagaio é feito com anti-inflamatórios, calor local e fisioterapia. Para prevenir a dor da artrose, Barras recomenda que as pessoas tenham um fortalecimento dos músculos que sustentam a coluna, praticando atividades físicas desde jovem. O problema pode ser identificado por meio de um exame de raio X, tomografia computadorizada e ressonância magnética da coluna.

Nervo ciático: As dores no nervo ciático, maior nervo do corpo humano, são causadas pela compressão desse nervo, seja por uma hérnia de disco ou por contrações musculares erradas. De acordo com Sasson, as dores começam na região lombar e irradiam para a parte de trás do quadril e da coxa, podendo dar formigamentos e alterações na força muscular. O tratamento do problema dependerá da identificação da causa da inflamação do nervo.

Hérnia de disco: A hérnia de disco é um problema que ocorre pela desidratação ou deslocamento do disco intervertebral, estrutura parecida com uma bolsa que fica entre as vértebras da coluna. Quando o líquido desses discos vaza, a cartilagem que fica ali dentro sai e acaba comprimido alguma terminação nervosa. As ocorrências mais comuns são na região da cervical e na região lombar, e as dores podem se estender para os braços ou para as pernas, além das sensações de formigamento e choques.

Para evitar a hérnia de disco e a maioria dos problemas de coluna, Barras recomenda a prática de exercícios físicos e evitar carregar muito peso. O tratamento na fase aguda é feito com medicamentos anti-inflamatórios. A longo prazo, o problema pode ser tratado com programas de exercícios determinados por médicos e fisioterapeutas de maneira a fortalecer a musculatura de sustentação da coluna.

Hiperlordose: A hiperlordose é o problema em que a coluna lombar fica "funda" nas costas e deixa bumbum empinado. Geralmente, o problema é detectado nas crianças em fase de crescimento, podendo ser genético ou por algumas posturas comuns entre praticantes de ginásticas.

A dor por hiperlordose ocorre porque o excesso de curvatura na região lombar faz com que haja uma pressão maior em algumas partes das vértebras. Segundo Barras, o problema é resolvido com correção da postura, fisioterapia e fortalecimento da musculatura de sustentação da coluna.

Escoliose: A escoliose é um problema de desvio da coluna para a lateral, podendo formar a letra "S". Segundo Barras, o problema é comum durante a fase de crescimento, principalmente entre adolescentes. A escoliose raramente causa dores nos adolescentes,sendo mais comum entre os adultos por conta do desgaste que ocorre entre as vértebras da coluna e piora em função da curvatura.

A progressão da escoliose deve ser observada e acompanhada, pois a condição pode se agravar com o crescimento, precisando do uso de coletes ou cirurgia para correção, na qual são colocados pinos para correção da postura. Quando a cirurgia é indicada, é estritamente necessária, pois a postura errada pode comprometer outros órgãos.

 

R7

Foto: Freepik

Você sabe para que serve o bicarbonato de sódio? Essa é uma pergunta que é feita por muita gente. Antes de tudo, saiba que ele é um ingrediente cheio de uso, desde a saúde até o dia a dia.

O bicarbonato de sódio é um ingrediente popular desde os tempos mais antigos. Na Grécia, ele era usado como sabão e fermento e, aos poucos, foi ficando cada vez mais conhecido, sendo utilizado de diversas formas por vários povos.

Atualmente, sua versatilidade continua a impressionar. Além de ser um ingrediente valioso de se ter na cozinha, pode ser usado em tratamentos de beleza, na confecção de produtos de limpeza caseiros e até como remédio natural para algumas doenças.

Identificado na embalagem dos produtos com a sigla E500, esse condimento é tão conhecido que está entre os principais componentes dos antiácidos de farmácia e entre os aditivos mais populares na preparação de alimentos embalados.

Quais os benefícios do bicarbonato de sódio?

A popularidade do bicarbonato de sódio acompanha seus diversos benefícios para o organismo. Por ter um pH alto, o condimento é indicado para neutralizar substâncias ácidas.

Esse potencial de neutralização está associado a vários efeitos positivos, como a redução da acidez bucal (que leva ao clareamento e à diminuição da sensibilidade dos dentes), o combate a problemas de digestão, o tratamento do mal hálito, a redução de pedras nos rins e a prevenção de tumores cancerígenos.

Além disso, a combinação da água e do bicarbonato de sódio pode ser aplicada na pele para amenizar irritações, feridas e picadas de inseto.

Dose diária de bicarbonato e água

Para usufruir de todos os benefícios associados ao consumo do bicarbonato de sódio, o ideal é adotar o hábito de tomar doses diárias do condimento. Ainda que o sabor não seja o mais agradável, os efeitos são rápidos e poderão ser sentidos em pouco tempo.

A receita é simples: basta misturar meia colher (de chá) do bicarbonato em um copo com 200ml de água. A combinação pode ser ingerida após cada refeição principal (café da manhã, almoço e jantar) e também é utilizada como remédio natural para gripes, resfriados e alergias.

Nesses casos, o ideal é que as doses sejam maiores e diminuam gradativamente, sendo cinco no primeiro dia, três no segundo e duas no terceiro.

Como utilizar o bicarbonato na cozinha

Além de fazer o consumo diário do bicarbonato com água, é possível utilizar o condimento no preparo de outras receitas. Entre as suas utilidades na cozinha, estão a capacidade de eliminar o cheiro de peixe e de facilitar a remoção da casca de ovo.

Também é possível utilizá-lo como fermento natural ou como ingrediente para deixar o frango empanado mais crocante.

 

remediocaseiro

Atividades físicas, sociais e de lazer praticadas por idosos e pacientes com doença de Alzheimer podem ajudar a preservar funções cognitivas e a retardar a perda da memória, mostra novo estudo desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP) e na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Os estímulos promovem mudanças morfológicas e funcionais no cérebro, que protegem o órgão de lesões que causam as perdas cognitivas.

A descoberta foi feita por meio de um experimento com camudongos transgênicos, os quais foram alterados geneticamente para ter uma super expressão das placas senis no cérebro. Essas placas são uma das características da doença de Alzheimer. Os animais foram separados em três grupos: os transgênicos que receberiam estímulos, os transgênicos que não receberiam e os animais-controle que não têm a doença.

“Quando eles estavam um pouquinho mais velhos, por volta de 8 a 10 meses, colocamos parte desses animais em um ambiente enriquecido, que é uma caixa com vários brinquedos, e fomos trocando os brinquedos a cada dois dias”, explicou Tânia Viel, professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP e coordenadora do projeto.

O experimento durou quatro meses e, após esse período, eles foram submetidos à avaliação de atividade motora, por meio de sensores, e de memória espacial, com um teste chamado labirinto de Barnes. Os resultados mostram que os camudongos transgênicos que foram estimulados com os brinquedos tiveram uma redução de 24,5% no tempo para cumprir o teste do labirinto, na comparação com os animais que não estiveram no ambiente enriquecido.

Também foram analisados os cérebros dos camundongos. Ao verificar as amostras do tecido cerebral, os pesquisadores constataram que os animais transgênicos que passaram pelos estímulos apresentaram uma redução de 69,2% na densidade total de placas senis, em comparação com os que não foram estimulados.

Além da diminuição das placas senis, eles tiveram aumento de uma proteína que ajuda a limpar essa placa. Trata-se do receptor SR-B1, que se expressa na célula micróglia. O receptor faz com que essa célula se ligue às placas e ajude a removê-las. “Os animais-controle, sem a doença, tinham essa proteína que ajuda a limpar a placa, inclusive todo mundo produz essa proteína. Os animais com Alzheimer tiveram uma redução bem grande dessa proteína e os animais do ambiente enriquecido [que tiveram estímulos] estavam parecidos com os animais-controle”, explicou Viel.

A pesquisadora diz que o trabalho comprova hipóteses anteriores e que agora o grupo trabalha para ampliar a verificação em cães e seres humanos. Para isso, será necessário, inicialmente, descobrir marcadores no sangue que apontem a relação com a doença de Alzheimer.

“Em ratos, a gente analisa o cérebro e o sangue para ver se esses biomarcadores estão tanto no cérebro quanto no sangue. Quando a pessoa perde a memória, há algumas proteínas que aumentam no cérebro e outras que diminuem. Nos cães e nos seres humanos, a gente está vendo só no sangue”, justificou. Com a descoberta desses marcadores no sangue, será possível fazer experimentos similares ao do camundongo, com testes motores e de memória, para confirmar ou descartar as alterações em cães e seres humanos após os estímulos.

Para Tânia Viel, como não se sabe qual ser humano desenvolverá a doença, quanto mais aumentar a estimulação na vida dele, melhor vai ser para a proteção do cérebro. “É mudar a própria rotina. Muita gente fala que não teve tempo para fazer outras coisas, mas se a pessoa tiver condições e puder passear no quarteirão, já começa por aí, fazer uma atividade física e uma atividade lúdica, passear com cachorro, com filho, curso de idiomas, de dança. Isso ajuda a preservar o cérebro”, sugere.

O estudo foi publicado na revista Frontiers in Aging Neuroscience e recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

 

Agência Brasil

imunedenguePacientes que foram diagnosticados com dengue podem ficar imunes contra o vírus da Zika, de acordo com um estudo científico divulgado à comunidade acadêmica nesta quinta-feira (7).

A pesquisa foi elaborada pela Famerp, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), a Universidade Federal da Bahia e universidades do Texas, Pittsburgh e Califórnia, nos Estados Unidos.


Quando o vírus da Zika e a microcefalia explodiram no Brasil, principalmente no nordeste, em 2015, pesquisadores acreditavam que a dengue facilitaria a infecção por Zika.

Os pesquisadores utilizaram dados de 1.453 moradores da comunidade Pau de Lima, em Salvador (BA), que convive como vírus da dengue há pelo menos 30 anos e foi uma das principais áreas afetadas pelo vírus da Zika em 2015.


“Era uma hipótese razoável, mas a realidade em Rio Preto mostrava que não porque era para ter casos de Zika gravíssimos aqui e não tivemos. Nesse estudo específico, acompanhamos uma comunidade na Bahia e percebemos que a Zika explodiu lá, mas a distribuição não era uniforme”, afirma o pesquisador da Famerp, Maurício Lacerda Nogueira.

De acordo com o pesquisador, ao perceber a distribuição da Zika na Bahia descobriram que o anticorpo antidengue protegia contra o vírus.

"Quanto mais anticorpo antidengue a pessoa tinha, mais protegida ela estava. Diferentemente do que se achava, ao invés da dengue facilitar a Zika, a dengue estava protegendo contra a Zika", afirma.

Este foi o primeiro estudo a relacionar as duas doenças com seres humanos. Antes uma pesquisa da Famerp já havia indicado que uma infecção por dengue não necessariamente leva a um quadro mais grave de Zika.

"O momento ainda é de entender o que aconteceu, até hoje não se explica com detalhes porque tivemos aquele grande número de casos de microcefalia no nordeste. A próxima etapa agora é estudar o quanto ela protege, por quanto tempo, de que forma, isso terá grande influência no desenvolvimento de vacinas tanto para dengue como para a Zika.”

Mas o pesquisador afirma que nem toda a pessoa que teve dengue está totalmente imune ao vírus da Zika.

“Não significa necessariamente que quem teve dengue não vai ter Zika. Quanto mais anticorpos a pessoa tem, mais protegida está. A maioria das pessoas infectadas por Zika tinha anticorpos e não desenvolveu a doença. Existe uma proteção, não é absoluta, mas é muito relevante.”

 

G1

Foto: Fernando Daguano/TV TEM