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Uma alternativa para diminuir, ou até zerar as filas de transplantes de órgãos no país, o xenotransplante está em desenvolvimento.

O método, apresentado na FAPESP Week London, é uma opção ao uso de órgão humanos após o falecimento do doador e de células-tronco, e gera debates há alguns anos, consistindo no transplante de órgãos de porcos em humanos.

porcos
"Em todos os centros que realizam transplantes de órgãos, seja no Brasil ou no mundo, verifica-se uma falta de órgãos para satisfazer a demanda, daí nascem as listas de espera, que tem aumentado aqui e no exterior", afirma o professor Silvano Raia, da Faculdade de Medicina da USP (Universdade de São Paulo), que coordena o projeto.

A professora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo e pesquisadora responsável pelo estudo, Mayana Zatz, confirma essa tendência, mas explica que não é simples. "Há algum tempo nós já sabemos que os órgãos dos porcos são os mais semelhantes aos dos humanos, só que se eu transplantar um órgão desses para um ser humano, ele vai ser rejeitado imediatamente", afirma.


Por isso, segundo ela, os pesquisadores trabalham "no genoma de suínos através da engenharia genética — que visa modificar o genoma de seres vivos, retirando ou acrescentando genes — que, neste caso deve retirar as proteínas que determinam a rejeição hiperáguda em humanas".

Assim que ultrapassar esta fase, a pesquisa brasileira partirá para a criação de embriões completamente "editados genéticamente" para que, então sejam possíveis os primeiros testes. Raia acredita que em dois anos a pesquisa nacional consiga ter os suínos prontos para serem doadores.
"Isto não quer dizer que nós possamos, de imediato, passar a fazer transplantes no homem. Para isso nós teremos que ter a autorização da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que é um processo que pode levar tempo", explica Mayana.

Para abreviar este tempo de espera e para evitar discuções éticas, legais e médicas os pesquisadores já iniciaram conversas com diversos órgãos e organizações para explicar o processo e a pesquisa, tentando evitar a estranheza causada por um primeiro impacto mal comunicado. Diversos simpósios e discussões com autoridades já foram agendados realizados.


A pesquisadora também acredita que devem haver menos restrições se comparado às que foram impostas para pesquisas com células-tronco, principalmente se pensarmos. "No número de pessoas nas filas por transplante, que vão morrer antes de serem transplantadas, nós vamos poder salvar estas vidas", afirma Mayana.

Já o coordenador do projeto, professor Raia, encerra afirmando que, quando os xenotransplantes forem iniciados, "terminará, se não imediatamente, progressivamente, com as filas de espera, pois você terá tantos órgãos quanto necessário para atender a demanda".

 

R7

Foto: Pixabay

O Ministério da Saúde informou que as últimas 1.397 vagas do Programa Mais Médicos foram escolhidas por brasileiros formados no exterior antes das 9h de hoje (13). O prazo final para inscrição no site http://maismedicos.gov.br/ do programa se encerra amanhã (15), às 18h. Estavam disponíveis 8.517 vagas em todo o país desde a saída dos médicos cubanos do programa.

O ministério divulgará, em 19 de fevereiro, a lista completa com a localidade onde cada profissional formado no exterior trabalhará. Os candidatos selecionados deverão se apresentar nas cidades escolhida para trabalhar até o dia 22 de fevereiro. Aqueles que não tiverem o Registro do Ministério da Saúde (RMS) realizarão um módulo de acolhimento, durante o qual assistirão aulas e serão avaliados pela coordenação nacional do programa.

De acordo com o ministério, com a manifestação de interesse por médicos brasileiros formados no país ou no exterior, não será necessário convocar profissionais estrangeiros para preencher as 8.517 vagas abertas após o fim da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a consequente saída do país dos médicos cubanos que atuavam no programa.

 

Agência Brasil

piercingO piercing é usado unicamente por questões estéticas, mas se não for feito dentro de todo um procedimento regular e a pessoa e não cuidar da cicatrização podem acontecer graves problemas, conforme alertam especialistas.


Além de causar problemas extremos, como o caso da jovem Layane Dias, 20 anos, infectada por uma bactéria que a deixou paraplégica e que entrou no organismo dela por causa de um piercing que colocou no nariz, conforme a BBC Brasil, a falta de cuidado pode causar diversos outros problemas à saúde.

Segundo a dermatologista Milena Fortunato, integrante da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínico Cirúrgica, “se o procedimento for feito em alguma clínica sem seriedade, o principal risco é a contaminação pelo material e os riscos de se adquirir doenças como HIV e hepatite”.

 

Já o infectologista Paulo Olzon afirma que a falta de cuidados durante ou depois da aplicação do piercing pode causar infecções por bactérias, podendo atingir diversos níveis. “Por exemplo, se colocar na orelha, uma infecção pode causar até a perda da orelha”, explica.


De acordo com Olzon, qualquer processo precisa ter todos os cuidados, principalmente com o material utilizado. Se for feito com rigor, tanto pelo estabelecimento responsável por colocar, como pela pessoa que vai usar o piercing, é possível viver sem ter nenhum tipo de problema.

Milena afirma que a pessoa que quiser fazer o procedimento precisa "procurar sempre realizar o procedimento em local limpo, onde os materiais sejam esterelizados e preferencialmente descartáveis, fazer a limpeza correta do local antes do procedimento, para evitar infeção secundária, e tomar os cuidados pós-procedimento".

A dermatologista ainda destaca que algumas pessoas precisam ter cuidados redobrados se quiser usar piercing. “Pessoas com tendência a queloide e/ou cicatriz hipertrófica [problemas para cicatrizar machucados] devem evitar a colocação, pelo risco de desenvolver alguma dessas alterações no local do furo”.

 

R7

Foto: reprodução Facebook

cegueiramacularO nome é comprido: degeneração macular relacionada à idade, ou DMRI, e já diz tudo. Envelhecer é fator de risco, mas não o único. Essa doença afeta a retina, que está localizada no fundo do olho e é a principal responsável pela formação das imagens através da captação dos raios de luz do ambiente. Ela funciona como uma tela onde são projetados os raios, transformados em estímulos nervosos transportados pelos nervos óticos até o cérebro, onde são “interpretados” como as imagens que vemos.

A partir dos 50 anos, o risco da doença aumenta, como explica o oftalmologista Magno Antônio Ferreira, professor associado da Universidade Federal de Uberlândia e atual presidente da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo, além de membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. “Trata-se da principal causa de perda de visão em pessoas acima dos 50 anos. A forma mais comum é a degeneração macular seca, ou atrófica, que responde por cerca de 80% a 85% dos casos. A mácula é uma região no centro da retina e ali pode ocorrer um acúmulo crescente de drusas, que são pequenos depósitos compostos de lipídeos, que poderíamos chamar de ‘sujeirinhas’, levando a uma perda progressiva da visão central. A degeneração macular úmida, ou exsudativa, é uma forma menos comum, mas mais grave da enfermidade, que acomete de 15% a 20% dos pacientes. Há uma proliferação de novos vasos na retina, bastante frágeis e que podem sangrar. Nesses casos, a diminuição da visão é súbita”, alerta o médico.


O doutor Magno Ferreira lembra que a pele clara é um importante fator de risco: “há uma maior predisposição entre caucasianos, descendentes de europeus de pele e olhos claros. Quem tem histórico familiar de doença não pode se descuidar. A exposição à luz solar é perigosa, daí a necessidade do uso de óculos escuros com lentes que protejam dos raios ultravioletas. O tabagismo é fator de risco dos mais relevantes. Hipertensão, diabetes, colesterol alto e obesidade também concorrem para o surgimento da degeneração macular, o que mostra como um estilo de vida saudável ajuda na prevenção”.

O sintoma mais comum é o embaçamento na visão central. Conforme a DMRI progride, algumas manchas podem se formar no campo visual. Coluna sobre o autoexame dos olhos, publicada por este blog, pode ser conferida no link que mostra como fazer o teste com a Tela de Amsler. O principal exame para realizar o diagnóstico é o de fundo de olho, realizado após a dilatação da pupila, que detecta as drusas maculares e os vasos que podem levar a um sangramento dentro da retina. Embora a doença não tenha cura, pacientes com degeneração macular seca podem se beneficiar com suplementos vitamínicos. Já a degeneração macular exsudativa pode ser tratada com injeções intraoculares, com fármacos da classe anti-VEGF, que têm o objetivo de reduzir a proliferação dos vasos sanguíneos. De acordo com levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, no país há cerca de 3 milhões de pessoas acima dos 65 anos com a enfermidade.

 

G1

Foto: divulgação