A rubéola, também chamada de sarampo alemão, é uma doença infecciosa transmitida pelo vírus Rubivirus. De acordo com a infectologista Lucy Vasconcelos, da SPI (Sociedade Paulista de Infectologia), embora tenha esse apelido de "sarampo", trata-se de uma doença diferente, causada por outro vírus.
A infecção por rubéola torna-se mais grave quando adquirida durante o primeiro trimestre da gravidez, podendo gerar a Síndrome de Rubéola Congênita (SRC). Esse tipo de infecção pode ser transmitida da mãe para o feto, que pode nascer com problema e malformações, como surdez, diabetes, catarata e glaucoma.
A rubéola pode ser transmitida por meio do contato direto com a pessoa infectada, seja por gotículas na fala, tosse, espirro ou até mesmo ao respirar. De acordo com a infectologista, a transmissão pode ocorrer em lugares fechados, onde uma pessoa infectada está. Quando os sintomas desaparecem, a transmissão já não ocorre mais.
A rubéola é uma doença comum na infância, e muitas vezes pode ser assintomática. Entretanto, quando apresenta sintomas, eles aparecem após duas semanas de exposição ao vírus, podendo apresentar pontos vermelhos e coceira na pele, garganta inflamada que pode complicar para uma pneumonia, febre baixa, inchaço nos linfonodos próximos à orelha, região da nuca e na cervical e dores articulares, que podem durar alguns meses.
Quando analisado de maneira clínica, a rubéola pode ser confundida com o sarampo. O diagnóstico é firmado por meio de exames de sangue, sendo o principal o exame de pesquisa de anticorpos para a rubéola.
Quando analisado de maneira clínica, a rubéola pode ser confundida com o sarampo. O diagnóstico é firmado por meio de exames de sangue, sendo o principal o exame de pesquisa de anticorpos para a rubéola.
Segundo a infectologista, não há tratamento específico para a rubéola. No caso de infecção, o paciente deve ficar de repouso e evitar contato com pessoas, recebendo tratamento sintomático, e depois, a doença desaparece sozinha.
R7
A depressão pós-parto (DPP) é um quadro que apresenta sintomas semelhantes ao de uma depressão comum. De acordo com o psiquiatra Joel Rennó, coordenador da Comissão de Estudo e Pesquisa da Saúde Mental da Mulher da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), mulheres que já tiveram depressão em algum momento da vida são mais suscetíveis a desenvolver DPP, pois o risco de uma nova crise depressiva aumenta a cada novo episódio depressivo.
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Genebra, na Suíça, relatou que células pancreáticas produtoras dos hormônios glucagon (hormônio que aumenta o açúcar), quando modificadas geneticamente, seriam capazes de produzir insulina e diminuir os danos na saúde de pacientes diabéticos. O estudo foi publicado na última quarta-feira (13), no site da revista científica americana Nature.