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Considerado o fantasma de qualquer dieta, o efeito sanfona pode acontecer em vários momentos: na manutenção do peso, depois da dieta, por compulsão. O endocrinologista Bruno Halpern e o nutrólogo e cardiologista Daniel Magnoni explicaram no Bem Estar desta quarta-feira (25) como podemos evitar o efeito sanfona e mostraram como a mudança do estilo de alimentação é importante.

O efeito sanfona é quando a pessoa emagrece, mas depois de um período, que pode ser longo ou curto, volta a ganhar ou ultrapassar o peso que tinha. Manter o peso é um contínuo esforço, lembra o endocrinologista. Quem encara assim tem chance de obter sucesso.

E o que ele pode causar? O efeito sanfona pode provocar diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e alteração do metabolismo.

Existem tipos de efeito sanfona

O clássico – é o mais comum. A pessoa já fez vários tratamentos para emagrecer ao longo da vida, consegue perder peso rápido, mas recupera tudo lentamente.

O compulsivo – é a pessoa que tem o efeito sanfona mais fácil de ser identificado. São pessoas que fazem dietas muito restritivas, não sustentam o tratamento e desistem. Então começam a comer compulsivamente e ganham o peso perdido num piscar de olhos.

Da manutenção – é aquela pessoa que perde e ganha pouco peso. Não é um efeito sanfona “do mal”, e sim consequência de uma manutenção de peso bem-sucedida.

O que ajuda a manter o peso?

Ficar atento ao peso

Se pesar pelo menos uma vez por semana

Depois que atingir os quilos desejados, estipular um valor limite que vai funcionar como um alerta para você voltar à dieta

Entender que a flutuação pequena de peso é comum e não significa falha.

 

G1

Qual o tempo considerado "normal" de uma menstruação? A menstruação ocorre de dois a sete dias. Ela é a descamação das paredes internas do útero quando não há fecundação. O ciclo menstrual tem 28 dias, podendo variar entre 25 e 35 dias. Ciclos com durações inferiores ou superiores podem indicar problemas e devem ser investigados. Caso o período menstrual supere os sete dias, também merece atenção, de acordo com o ginecologista Sérgio Podgaec, do Hospital Israelita Albert Einstein

Por que há menstruações que duram mais de 7 dias? Quando dura mais que 7 dias, ela é considerada uma "menstruação prolongada", tecnicamente chamada de hipermenorreia. A menstruação prolongada pode chegar a até um mês, unindo dois ciclos. Ela pode estar associada ou não a fluxos volumosos. As causas variam de acordo com a faixa etária. Em mulheres na menopausa, que não menstruam mais, um sangramento prolongado pode ser sinal de tumor uterino. Já entre 30 e 40 anos, pode ser indício de miopa. Em adolescentes, normalmente é uma questão hormonal, ocasionada pelo amadurecimento do ciclo menstrual. O diagnóstico pode ser feito por meio de ultrassom e exames de sangue. Os tratamentos envolvem uso de anticoncepcionais, anti-inflamatórios e até procedimentos cirúrgicos, em casos de tumor e mioma

Como é possível saber se a menstruação é volumosa? O volume menstrual é medido de acordo com a frequência da troca de absorventes, a necessidade de absorventes maiores e quando o sangue expelido apresenta coagulação (consistência semelhante a um gel). Os coágulos também podem aparecer no início do fluxo menstrual

Exercícios podem interferir no ciclo menstrual? Sim. O ginecologista explica que atletas de alta performance, como maratonistas, pode apresentar amenorreia - pausa na menstruação. A amorreia é caracterizada pela deficiência precoce de estrogênio, hormônio feminino que induz as células do organismo a se proliferar. Durante o exercício, são liberados hormônios que podem inibir o funcionamento do hipotálamo-hipófise, responsável pela produção de hormônios como o estrogênio. Dependendo da intensidade do exercício, pode haver alterações na produção hormonal feminina, resultando na amenorreia

Dietas restritivas podem interferir na menstruação? Sim. Pessoas com anorexia e bulimia podem apresentar irregularidade ou até ausência de menstruação por meio também do bloqueio hormonal pelo sistema nervoso central. O ginecologista ressalta que isso ocorre apenas em casos graves e não em dietas normais, nem repentinamente

Menstruação intensa pode levar à anemia? Sim. Uma das principais causas de anemia em mulheres está relacionada à menstruação. Nesses casos, haverá a necessidade de repor a deficiência de ferro. Entre as alternativas de reposição estão a alimentação rica em ferro, por meio do consumo de carne vermelha, folhas escuras e feijão, e a ingestão de suplementos vitamínicos. Em casos extremos, a paciente pode necessitar de transfusão de sangue

Como saber se é menstruação ou sangramento? A menstruação apresenta uma variação de coloração de sangue característica. No início do fluxo, o sangue é mais escuro, passando para o vermelho vivo e terminando com escuro novamente. Se sai desse padrão, é necessário recorrer a um ginecologista para investigar se é sangramento ou problema de padrão menstrual

O que é o “plasma” que aparece na menstruação? Trata-se do tecido endometrial que descola junto com a menstruação. É considerado normal, segundo o ginecologista

A menstruação pode aparecer sem cólica?  A cólica não é um sintoma menstrual obrigatório, não incomodando todas as pessoas. Quando a cólica é muito intensa, pode ser um sintoma da endometriose, processo inflamatório que acomete a mucosa do útero

O que é menopausa precoce? É aquela que ocorre antes dos 40 anos. Os ovários produzem um número limitado de óvulos. A menopausa precoce ocorre quando os óvulos acabam antes da idade esperada. O ginecologista explica que não há causa específica e que pode ser genética, autoimune ou resultado de tratamentos, como quimioterapia e radioterapia. Necessita de tratamento por meio de reposição hormonal para evitar problemas futuros, como a osteoporose

Menstruação parecida com borra de café é normal? Sim. Isso ocorre quando a mulher possui um fluxo menstrual pequeno ou está no início do período. Fluxo pequeno não configura um problema

Adolescentes possuem fluxo maior? De maneira geral, sim. O fluxo maior ocorre porque há imaturidade hormonal, normalizando após três anos. Essa imaturidade hormonal também faz com que adolescentes menstruem e depois passem tempos sem menstruar.

 

R7

mamaA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o primeiro medicamento genérico com a substância everolimo nesta segunda-feira (23).

 

O remédio é indicado para o tratamento de diversos tipos de câncer, incluindo câncer de mama em estágio avançado, tumores neuroendócrinos e câncer de rim.

 

Por meio de nota, a Anvisa reforçou que, por se tratar de um medicamento genérico, o produto deve chegar ao mercado com um preço pelo menos 35% menor que o preço máximo do medicamento de referência.

 

 

Agência Brasil

okambiA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o registro de um novo remédio para o tratamento da fibrose cística.

A fibrose cística é uma doença de origem genética e ainda incurável que provoca acúmulo de muco no pulmão, levando a inflamações e infecções que podem causar insuficiência respiratória.

De acordo com a bula do Orkambi (lumacaftor + ivacaftor), o uso do medicamento resulta em melhorias rápidas e prolongadas da função pulmonar, reduzindo as situações de hospitalização dos pacientes.

Outro efeito positivo do remédio, segundo a Anvisa, é a melhora nas avaliações nutricionais de quem se submete ao tratamento.

O Orkambi será oferecido na forma de comprimido nas concentrações de 100mg + 125mg e 200mg + 125mg. O medicamento é indicado para pacientes acima de 6 anos de idade e adultos para o tratamento da fibrose cística.

 

 

Agência Brasil

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