Um tratamento com baixas doses de aspirina pode ser um novo caminho para enfrentar a doença de Alzheimer, protegendo a memória dos pacientes, de acordo com novo estudo feito por cientistas americanos.
Segundo os autores, um dos principais mecanismos responsáveis pela progressão da doença é uma perda de capacidade do organismo para remover as placas formadas no cérebro - especialmente no hipocampo - pela proteína tóxica beta amiloide.
A partir da avaliação de um grande conjunto de estudos que demonstravam a ligação entre a aspirina e o risco reduzido de prevalência de Alzheimer, os cientistas mostraram que o medicamento reduziu as placas de beta amiloide em camundongos, ao estimular a ação dos lisossomos - um componente das células de animais que ajuda limpar os detritos celulares.
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade Rush, em Chicago (EUA), foi publicada nesta segunda-feira, 2, na revista científica The Journal of Neuroscience. "Nosso estudo identificou um possível novo papel para um dos medicamentos mais amplamente utilizados no mundo", disse o autor principal do estudo, Kalipada Pahan.
Até agora, a FDA - a agência reguladora americana para alimentos e medicamentos - tem poucas drogas aprovadas para o tratamento da doença de Alzheimer - que afeta a memória e é considerada o tipo de demência mais comum no mundo - e os fármacos disponíveis fornecem só alívio limitado dos sintomas.
No novo estudo, durante um mês, os pesquisadores deram baixas doses de aspirina, por via oral, a camundongos que haviam sido geneticamente modificados para desenvolverem a doença de Alzheimer. Depois, a equipe avaliou a quantidade de placas de proteína beta amiloide nas partes do cérebro mais afetadas pela doença. "A aspirina estimulou os lisossomos e reduziu o acúmulo de placas nos cérebros dos animais."
O médico florianense Marlon Moreno, que é dos profissionais do atendimento no Hospital Regional Tibério Nunes, bairro Manguinha em Floriano-PI, recebeu uma certificação em cirurgia bariátrica, após um período de estudo.
“Desta que foi a primeira prova do Brasil, participaram 154 médicos especialistas ou residentes em cirurgia geral ou do aparelho digestivo de diversas regiões do país”, externou médico ao piauinoticias.
O processo de certificação, ainda segundo o Dr. Marlon Moreno que é cirurgião bariátrico, foi feito pela Associação Médica Brasileira (AMB) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD).
Pilotar ou transportar passageiros sem capacete pode levar o condutor a perder a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A punição, no entanto, não é tão grave quanto os riscos de andar sem o dispositivo de segurança. De acordo com dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a chance de um indivíduo morrer em um acidente de moto é 20 vezes maior do que a de quem está dentro de um carro. Sem o capacete, o número passa para 60 vezes. Além de utilizar o componente, para se manter saudáveis, os pilotos devem ainda fazer a higienização do capacete pelo menos uma vez por semana.
A razão para isso é que, não bastasse as estatísticas alarmantes, muitos motociclistas ignoram as recomendações de manutenção do capacete. O médico e diretor de comunicação da Abramet, Dirceu Alves, chama a atenção para a validade do componente. “O tempo de vida útil de um capacete é de aproximadamente três anos. O condutor pode conferir, dentro do dispositivo, o prazo máximo de validade. Passada a data, o capacete tem obrigatoriamente que ser trocado“.
Se o componente sofrer uma queda, da moto ou até mesmo da mão do condutor, também deve ser substituído. O médico ressalta: “qualquer trauma é capaz de fragilizar o capacete. Mesmo que não haja lesão aparente, como rachaduras, o dispositivo pode não distribuir a energia como esperado e aumentar o impacto direto, diminuindo a proteção contra um traumas cranianos”. Colocar fitas adesivas para segurar as trincas é impensável.
Os capacetes estão expostos a várias condições que podem fazer mal a saúde. Oleosidade, poluição, suor, poeira e microrganismos podem provocar doenças na pele, nos olhos e até mesmo distúrbios respiratórios. Segundo Alves, a higienização deve ser feita toda semana, independente da estação do ano. Isso porque independentemente de suar, a pele produz oleosidade. O ambiente úmido e abafado do capacete é favorável para a proliferação de micoses, mofo e bactérias.
Como limpar o capacete
O ideal é utilizar um pano úmido com sabão neutro em toda a parte de tecido do dispositivo de segurança. Nos modelos em que o forro é removível, fica ainda mais fácil. Basta lavar o tecido na máquina ou à mão. A secagem deve ser feita na sombra em um lugar ventilado. A viseira deve ser higienizada com a mesma frequência.
O protetor é de uso individual e não é recomendável emprestá-lo. O dono do capacete está adaptado aos microrganismos presentes no seu dispositivo. Outra pessoa pode não ter imunidade para os microrganismos presente nele. É possível desenvolver até mesmo doenças como diarreia ao compartilhar um capacete.
Embora seja mais fácil fazer a manutenção de capacetes sem a proteção de mandíbula ou viseira, a Abramet indica o uso do capacete integral. Os óculos de proteção combinados com esse tipo de dispositivo de segurança são permitidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), mas não são capazes de proteger o rosto do motociclista, que pode sofrer graves contusões em acidentes ou com a projeção de pequenas pedras.
Confira, abaixo, as especificações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) acerca do dispositivo de segurança:
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:
I – sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN;
II – transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;
É Infração – gravíssima, com penalidade de multa e suspensão do direito de dirigir. Cabe ainda medida administrativa: recolhimento do documento de habilitação.
A diabetes é uma doença grave, bastante comum e silenciosa que afeta mais de 16 milhões de brasileiros adultos, sendo que a do tipo 2 corresponde a 90% de todos os casos. Não existe um fator único e específico que provoca a condição, mas sim uma série de fatores que, juntos, desencadeiam o problema. Conheça hábitos que podem favorecer o surgimento de diabetes:
Hábitos nocivos que podem causar diabetes
De acordo com um estudo espanhol, pessoas com deficiência de vitamina D, ou seja, que não recebem nutriente suficiente através da exposição solar, são mais propensas a ter diabetes tipo 2 e pré-diabetes. Isso porque a vitamina D desempenha importante papel no bom funcionamento do pâncreas, que produz insulina e ajuda a regular o açúcar no sangue.
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Hiroshima, no Japão, e divulgada pelo American Heart Association, aponta que comer muito rápido também pode favorecer diabetes, pois provocaria variações no nível de glicose, que resultariam em um quadro de resistência à insulina, responsável por regular o açúcar no sangue.
Pessoas que ficam acordadas durante a madrugada são mais propensas a desenvolver diabetes do que aquelas que dormem cedo, mesmo descansando durante as 8 horas recomendadas. Isso ocorre porque a exposição a níveis mais altos de luzes artificiais, como as de TV, celular e computador, está ligado à menor sensibilidade à insulina e à menor regulação de açúcar no sangue.
O baixo consumo de alimentos probióticos, como iogurte, por exemplo, também pode favorecer a diabetes. A presença mais tímida de bactérias boas no intestino pode levar à inflamação, que resulta em resistência à insulina.
Passar muitas horas sem comer e pular o café da manhã, por exemplo, também pode abrir portas para a doença. Quando você priva seu corpo de alimentos, os níveis de insulina são interrompidos, tornando mais difícil o controle do açúcar no sangue.
Cuidado com os utensílios usados para esquentar alimentos no micro-ondas. Pesquisadores da NYU Langone Medical Center, de Nova York, descobriram que dois produtos químicos usados na fabricação de embalagens plásticas estavam associados a um aumento do risco de diabetes em crianças e adolescentes. Os elementos poderiam aumentar a resistência à insulina, um precursor do diabetes, e elevar a pressão arterial.