• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

A corrida por vacinas após o maior surto recente de febre amarela no Brasil, há quase dois anos, não foi suficiente para conter os riscos de expansão da doença. De acordo com números recentes do Ministério da Saúde, de 1º de janeiro a 8 de novembro deste ano, foram registrados 1.311 casos e 450 mortes, quase o dobro do identificado no mesmo período do ano anterior, 736 casos e 230 mortes.

Agora, com a proximidade do verão, época de maior risco de transmissão – o aumento da temperatura favorece a reprodução dos mosquitos transmissores e, por consequência, o potencial de circulação do vírus –, o governo faz um alerta para que as pessoas que vivem em áreas com evidências da patologia (a lista completa pode ser acessada no site do MS) busquem a vacinação o quanto antes.

Esse chamado ocorre porque áreas recém-afetadas e com grande contingente populacional, como as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, ainda têm um número elevado de indivíduos não vacinados. A imunização atingiu pouco mais da metade dos cidadãos que deveriam ser vacinados.

"As pessoas devem tomar a vacina agora, antes do período de maior incidência da febre amarela, para que, quando o verão chegar, estejam imunizadas e não precisem correr para os postos. Queremos, além de evitar a proliferação da doença, que seja possível atender a todos sem problemas", diz Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Procura pela vacina
Antes restrita à região Amazônica, a enfermidade aos poucos está se espalhando pelo Brasil. De acordo com Akira Homma, assessor científico sênior do Instituto de Tecnologia em Imunológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), isso se deve a alguns fatores, como mudanças climáticas, desmatamento, crescimento desordenado das cidades, desequilíbrio ecológico e construção de casas em locais de mata.

Entre 1º de dezembro de 2016 e 31 de julho de 2017, o Ministério da Saúde recebeu a notificação de 3.564 casos suspeitos, com 777 confirmações e 261 mortes. A região Sudeste concentrou a maioria (764), seguida do Norte (10) e do Centro-Oeste (3). De 1º de julho de 2017 até 30 de junho de 2018, foram 1.376 casos e 483 mortes, e, de 1º de janeiro a 8 de novembro deste ano, 1.311 e 450, respectivamente.

 Por conta disso, neste ano, foram enviadas para todo o país 30 milhões de doses da vacina. Após o último surto, a vacinação foi ampliada para 4.469 municípios, em especial nas proximidades de capitais e áreas metropolitanas das regiões Sudeste e Sul, onde há evidência da circulação viral.

Mas, apesar da disponibilidade, o ministério informa que a procura tem sido baixa por parte da população. "A vacina está sempre disponível, mas, infelizmente, as pessoas só vão atrás dela quando os casos e, principalmente, as mortes começam a ser noticiados", comenta Domingues.

Foi assim em 2017. Durante alguns meses houve muita confusão e enormes filas nas portas dos postos de vacinação. A coordenadora do PNI relata que chegou a haver um esgotamento do serviço de saúde pela incapacidade de atender ao pico de demanda.

"O problema se deu porque moradores tanto de locais considerados de risco quanto dos não considerados correram para se vacinar", acrescenta.

Atualmente, no entanto, apenas 50% dos brasileiros estão protegidos contra a doença. Mas a meta indicada pelo Ministério da Saúde para garantir a imunização e evitar a disseminação do vírus é de 95% de cobertura do público-alvo.

"Apesar da grande quantidade de informações divulgadas e toda a correria que houve no ano passado, a procura ficou bem abaixo do esperado, e não sabemos exatamente o porquê", afirma Homma.

Uma das razões talvez tenham sido as fake news. Em nota, o MS diz que "não existe um estudo que possa mensurar a dimensão do impacto das notícias falsas diretamente nas coberturas vacinais, mas sabe-se que boatos sobre efeitos graves da vacina circulam pela internet e podem influenciar na decisão de algumas pessoas na hora de se vacinar".

Por conta disso, em março deste ano, o ministério implementou um monitoramento de fake news no meio digital, onde são avaliadas, diariamente, mais de sete mil menções do que pode ser um foco de desinformação proposital para espalhar boatos sobre saúde. Todas são analisadas pela assessoria de comunicação e, caso necessário, é realizada uma intervenção ativa para esclarecê-las.

Quanto ao movimento antivacina, que também pode ter impacto negativo nas campanhas de imunização, o órgão relata que ele não é tão expressivo no Brasil quanto no exterior.

Em compensação, ele avalia ainda que o próprio sucesso de outras ações no país - e que tiveram como resultado a eliminação da poliomielite, do sarampo, da rubéola e da síndrome da rubéola congênita - tem causado, em parte da população e até mesmo em alguns profissionais de saúde, a falsa sensação de que não há mais necessidade de se vacinar.

Para melhorar os números, segundo Carla, o governo terá um grande desafio pela frente. Mesmo assim, ela adianta que, por enquanto, não será realizada nenhuma campanha de vacinação contra a febre amarela - no ano passado ela foi necessária por conta do surto.

 

BBC

solQuem tem câncer de pele tem predisposição para outros tipos de câncer? O câncer de pele não está associado a outros tipos de câncer. Isso porque o principal fator de risco para o câncer de pele é a exposição prolongada e repetida ao sol, devido aos raios ultravioleta. Porém, pessoas que têm deficiência crônica no sistema imunológico devido a transplante, infecção pelo HIV ou uso de medicamentos, possuem predisposição a vários tipos de câncer, inclusive ao de pele, segundo o oncologista Cristiano Duque, da Oncoclínica (Centro de Tratamento Oncológico), no Rio de Janeiro.


Como saber se uma pinta tem potencial para virar câncer? O melanoma pode surgir em um sinal pigmentado (pinta) que já existia ou como um sinal novo na pele. Para saber se deve procurar um dermatologista, use a regra "ABCDE". A. Assimetria: uma metade do sinal é diferente da outra metade; B. Bordas: o contorno do sinal é irregular, indefinido; C. Cor: a cor do sinal é variável, ou seja, há várias cores no mesmo sinal como preta, marrom, branca, azul e avermelhada; D. Diâmetro: o tamanho do sinal é maior que 6 mm, o equivalente a uma borracha na ponta de um lápis; E. Evolução: o tamanho, forma ou cor mudaram ao longo do tempo.


Qual protetor solar é recomendado para o dia-a-dia e para praia? Segundo o médico, as recomendações mais importantes são em relação ao fator de proteção e à aplicação na pele. O fator de proteção solar (FPS) deve ser de no mínimo 15. Mas para quem tem pele clara ou irá ficar exposto ao sol por tempo prolongado ou em horário de maior risco, entre 10h e 16h, o FPS deve ser de pelo menos 30. Já em relação à aplicação, use o protetor de forma generosa, pois o nível de proteção depende também da camada aplicada. Reaplique a cada três horas ou, mais frequentemente, em casos de transpiração e mergulho na água. O uso do protetor labial não deve ser esquecido.


Quais locais do corpo mais precisam de cuidados com o sol? No dia-a-dia, são rosto, orelhas, pescoço, braços e mãos. Na praia, todas as áreas expostas devem receber protetor solar. Sempre que possível, deve ser utilizada também uma barreira física como roupas e chapéu. Há roupas e acessórios que contêm proteção UV, de acordo com o médico.

 
Sardas podem virar câncer? Em geral, isso não ocorre. Mas muitas pessoas com sardas já têm a pele mais clara e, portanto, são mais sensíveis à exposição UV. Por isso, devem tomar cuidado em relação à exposição ao sol, além de observar a regra "ABCDE".


Câncer de pele pode matar? O câncer de pele não-melanoma é o mais frequente no Brasil, no entanto, como seu crescimento costuma ser lento, demora a gerar metástases (se espalhar para outras partes do corpo) e pode ser tratado e curado. Já o câncer de pele do tipo melanoma é mais agressivo, com um risco maior de gerar metástases e levar à morte. A avaliação da agressividade do tumor é feita pelo oncologista após realização de biopsia.


Nos locais do planeta onde existem os chamados buracos na camada de ozônio é mais perigoso tomar sol? A Organização Mundial da Saúde desenvolveu uma escala chamada de índice UV. Quanto mais alto, maior o risco de danos para pele e olhos. Quando o índice UV está acima de 7, recomenda-se permanecer em locais cobertos das 10h às 14h e usar protetor solar, roupas, chapéus e outros acessórios de proteção. No Brasil, 17 capitais, sendo todas do Norte e do Nordeste, além do Distrito Federal, apresentam índice UV extremo, maior que 11.

 
Crianças podem ter câncer de pele ou esse tipo de câncer está associado ao envelhecimento? Crianças não têm câncer de pele porque esse tipo de câncer está relacionado à exposição prolongada e repetida ao sol. No entanto, quanto mais cedo se inicia à proteção da pele, menor o risco de desenvolvimento de câncer de pele no futuro.

 

R7

Foto: Pixabay

cancerUma equipe de cientistas da Universidade de Queensland, em Brisbane, na Austrália, desenvolveu um exame que, em 10 minutos, permite detectar as células cancerosas e realizar um diagnóstico inicial mais rápido. A pesquisa, publicada na revista Nature Communications, serviu para analisar as diferenças no DNA entre as células cancerosas e as que não estão danificadas.

Em todas as células humanas maduras, o DNA sofre modificações em um processo chamado metilação, que está programado geneticamente, de modo que a informação genômica nas células cancerosas é significativamente diferente das células sadias.

A equipe liderada pelo cientista Matt Trau concluiu que a diferença no processo de metilação das células cancerosas influi nas propriedades físicas e químicas do DNA.

Os cientistas utilizaram esse comportamento distinto para desenvolver um exame que permite detectar o câncer a partir da análise de uma pequena quantidade de DNA do paciente e cujo resultado sai em 10 minutos.

O teste foi aplicado em 103 amostras humanas de DNA, das quais 72 pertenciam a pessoas com câncer e 31 eram de indivíduos sadios.

Os pesquisadores destacaram que, por enquanto, nesta etapa de desenvolvimento, só é possível detectar a presença de células cancerosas, não seu tipo ou o estágio da doença e que seria necessário analisar mais mostras para poder conseguir uma análise mais detalhada.

 

Agência Brasil

Foto: divulgação

Alguns hábitos são péssimos para a coluna e pescoço. Eles estão no nosso dia a dia, nas ruas. A atenção deve ser constante na hora de mexer no celular, assistir TV, dormir, carregar a bolsa, mochila. Com a postura correta você sobrecarrega menos os músculos e as articulações. E o pescoço agradece!

A forma que dormimos pode provocar dor nas costas, no pescoço... Dormir de bruços, por exemplo, não é bom. “O pescoço fica numa posição torcida e os braços embaixo levantam o pescoço. Então ele fica torto em relação ao resto do corpo”, explica a fisioterapeuta Juliana Silézia.
Dormir de lado é o melhor jeito. “O recomendado é que a gente utilize um travesseiro de consistência firme, de forma que o pescoço fique alinhado com a coluna. Ele não pode ficar nem deitado demais, nem em pé demais. Isso vai causar dores na cervical”, completa.

Na hora de assistir TV também é preciso atenção. Nada de se jogar no sofá. O melhor é ficar de frente para o aparelho, com os pés no chão e o pescoço alinhado com a coluna. O mesmo cuidado vale na hora de usar o computador. “O ideal é utilizar o apoio para o notebook. Na ausência do apoio, nós podemos utilizar um livro para que a linha dos olhos fique alinhada com a tela”.

 

Cuidados

O alongamento é uma ótima ferramenta para melhorar a condição do nosso corpo, mas precisa ser usado de forma correta. A cervical saudável é aquela que se apresenta sem desgaste, com as articulações lubrificadas e sem nenhum ponto de compressão. Repetição de torcicolo pode ser um aviso de que há uma lesão.

Fraqueza muscular pode piorar a postura, que desencadeia dor e vira um círculo viciosos. A falta de musculatura pode piorar a postura e postura ruim dificulta a sustentação da coluna e pescoço.

 

G1