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gordvisceralEscondida na região abdominal, preenchendo os espaços entre as vísceras e órgãos como fígado, pâncreas e intestino, a gordura visceral ou tecido adiposo visceral é um perigo para a saúde.

Especialistas consultados pelo R7 garantem que o aumento da gordura visceral está associado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e infarto, além de provocar distúrbios metabólicos, como o diabetes mellitus e aumento do colesterol, e até câncer.

"A pessoa não precisa necessariamente ser gorda, pode ser até magro, e isso torna a gordura visceral ainda mais perigosa, pois ela está lá dentro e ninguém vê. Métodos como o ultrassom, a desintometria do corpo inteiro e a ressonância magnética podem identifcar a existência do problema", alerta o endocrinologista Maurício Hirata, da clínica em São Paulo que leva seu nome.

O cirurgião plástico Fernando Bianco relata que já atendeu casos de pessoas “aparentemente magras” que tiveram de emagrecer para fazer uma cirurgia plástica. "É errado pensar que qualquer pessoa magra pode fazer lipo ou qualquer pessoa acima do peso tem indicação para lipoaspiração e abdominoplastia. É necessário fazer toda uma avaliação e analisar cada caso".

É importante esclarecer que a gordura visceral é a que fica por trás da parede abdominal e os órgãos que a rodeiam, no interior da cavidade peritoneal. Já a gordura subcutânea, aquela passível de ser retirada em uma lipo aspiração. É diferente da gordura visceral, pois está localizada logo abaixo da camada mais externa da pele.

"O ganho de peso, seja devido ao excesso de consumo de calorias ou sedentarismo, implica em aumento de gordura tanto subcutânea como visceral", explica Rafael Pergher, endocrinologista da Endoclínica de São Paulo.

Não há uma tese precisa sobre o que faz alguns indivíduos desenvolvem gordura visceral e outros não. Para Pergher, essa diferença pode estar relacionada à predisposição genética. "O envelhecimento também ajuda nesse processo, pois, com o avanço da idade, ocorre redução da secreção dos hormônios testosterona, estradiol e GH (hormônio do crescimento), o que parece também contribuir para o aumento da gordura visceral", diz o médico.

De acordo com o dr. Hirata, não há cirurgia para o caso de gordura visceral. "A recomendação é mudar de vida, adotar uma rotina com exercícios físicos e dieta. Em alguns casos, é preciso um tratamento medicamentoso."

Lipo não resolve
A lipoaspiração não é capaz de retirar a gordura visceral. A lipo só retira a gordura subcutânea.

O cirurgião plástico Fernando Bianco enfatiza que a cirurgia não é um método de emagrecimento. "A lipoaspiração é um procedimento destinado a remover apenas gorduras localizadas, como as que se encontram debaixo dos braços, nos quadris e na região abdominal. É o tipo de gordura que dificilmente pode ser eliminado, mesmo com o auxílio de exercícios físicos e de uma nova dieta", esclarece.

"A gordura visceral pode ser evitada através de estilo de vida saudável, incluindo uma boa alimentação e uma atividade física frequente, mas não há cirurgia para estes casos", explica o dr. Cláudio Ambrosio, pós graduado em metabolismo e endocrinologia.

Segundo o endocrinologista Rafael Pergher, "é interessante ressaltar que uma perda de peso de cerca de 5% (exemplo: um indivíduo pesando 80Kg perdendo 4 Kg) resulta em uma perda de até 20% da gordura visceral. Assim, emagrecer, independentemente da estratégia que foi utilizada, ocasiona redução da gordura visceral. No entanto, estudos sugerem que o exercício físico tem papel importante nesse processo, potencializando a redução do tecido gorduroso visceral".

E atenção: o homem tem uma tendência maior a ter a gordura visceral, enquanto a mulher tem mais a tendência a guardar gordura no quadril. "Esse biótipo pode ser variado também de acordo com o que chamamos de formato pera ou formato maçã que nem sempre depende do sexo necessariamente", explica o dr. Cláudio Ambrosio.

O tratamento para redução de gordura visceral é o mesmo recomendado para a obesidade: reeducação alimentar, atividade física e medicações para controle do apetite em casos selecionados. Tudo, dizem os médicos, vai depender do estado clínico do paciente e também das doenças de base que podem ocorre.

Ou seja, as recomendações precisam ser individualizadas de acordo com uma série de fatores, incluindo idade, se existe ou não uma doença associada ou algum tipo de incapacidade física. Só então são validados vários critérios para entender a melhor forma de tratar cada paciente.

 

R7

Foto: Pixabay

Estamos acostumados a ouvir falar sobre a microbiota do intestino, mas a nossa pele também tem uma. Na verdade, microbiota é um conjunto de micro-organismos que habitam uma região e que, geralmente, têm funções importantes. No caso da pele, as bactérias da microbiota são responsáveis por combater infecções, inflamações e qualquer micro-organismo "do mal" que tente entrar. Para ter uma boa proteção, precisamos de bactérias do bem, e os prebióticos ajudam nisso, pois são alimentos para as bactérias do bem se fortalecerem e multiplicarem.

PROBIÓTICOS X PREBIÓTICOS
Os probióticos são micro-organismos bons que vão habitar em um local. Já os prebióticos são os alimentos para os probióticos se proliferarem e se nutrirem. E simbiótico é a junção dos dois.

Quando os prebióticos são ingeridos, como é o caso de alguns iogurtes ou cápsulas, eles vão agir no intestino. A pele pode melhorar por uma relação indireta. A rosácea e a acne, por exemplo, podem melhorar, mas os prebióticos não são tratamento para elas.
Já em um creme hidratante é diferente, pois os prebióticos vão atuar diretamente na pele e conseguem alguns benefícios:

Aumenta a proteção da pele porque aumentam as bactérias boas;
Melhora o aspecto da pele;
Estimula a absorção de nutrientes (cálcio, magnésio, zinco).

 

Bem Estar

CANCERMAMAHomens e mulheres possuem tecido mamário. Mesmo que os homens não desenvolvam mamas, as células de tecido mamário de um homem podem desenvolver câncer. Muitas pessoas não sabem disso. E, embora o câncer de mama masculino seja raro, representando apenas 1% do total de casos da doença, a mortalidade entre os homens é maior do que entre mulheres, exatamente porque o nível de conscientização sobre o assunto é escasso.

Fatores de risco, sinais e sintomas
Os principais fatores de risco são exposição à radiação, níveis altos do hormônio estrogênio e histórico familiar. O tumor geralmente é detectado como um nódulo endurecido abaixo do mamilo/aréola. Somente a realização de biópsia pode confirmar o diagnóstico.

Por serem menos propensos a admitir a possibilidade de tratar-se de neoplasia de mama, os homens creem tratar-se de um processo inflamatório ou trauma local. Há ainda os que têm vergonha quando encontram um nódulo e não procuram assistência médica. Isso retarda o diagnóstico e reduz as chances de sucesso no tratamento.


Tratamentos e teste genético
As opções de tratamento do câncer de mama masculino são as mesmas oferecidas às mulheres: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapias hormonais.

Por ser um tipo de câncer raro entre homens, é aconselhável que se realize o teste genético para identificar possíveis genes mutados – sendo os mais comuns o BRCA1 e o BRCA2 – identificando riscos potenciais para os descendentes. Além disso, homens que possuem esses genes alterados têm mais risco de desenvolver tumores de próstata em uma idade mais jovem do que a faixa etária em quem usualmente tem o diagnóstico deste tipo de câncer.

Diagnosticar o câncer de mama cedo aumenta as chances de um tratamento bem-sucedido. Porém, pela sua raridade, não há indicação para que os homens realizem rastreamento do câncer de mama, por exemplo, com mamografias. Dessa forma, é importante que a população masculina fique atenta a alterações na região. Como os homens têm pouco tecido mamário, é mais fácil de observar ou sentir pequenas massas (tumores). Não deixe de procurar o mastologista caso perceba alguma alteração.

 

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Foto: iStock/Getty Images

 

 

Além de melhorar a resistência, proteger o coração, perder peso e promover a sensação de bem-estar, os benefícios da prática de exercícios físicos também ajudam no sexo.

De acordo com o estudo publicado no Journal of Sexual Medicine, atividades como a corrida podem ajudar a melhorar o desempenho sexual.

Disfunção erétil e orgasmo

Os especialistas concluíram que quanto mais os homens e mulheres se exercitavam, melhores eram sua função e satisfação sexual.

O estudo apontou que homens que corriam o suficiente para queimar 4 mil calorias por semana - o equivalente a 4 horas e meia por semana, tiveram as chances de disfunção erétil reduzidas em aproximadamente 25%.

Já as mulheres puderam notar melhorias relacionadas ao nível de excitação e orgasmo após atingirem níveis de aproximadamente 4 horas de corrida por semana, o equivalente a 3.100 calorias. E as chances de disfunção sexual feminina foram reduzidas em 30%.

Por que exercício melhora o sexo? A pesquisa analisou um grupo com 3.906 homens, com idade entre 41 a 45 anos, e 2.264 mulheres, com idade média de 31 a 35 anos. Todos os participantes eram corredores, ciclistas e nadadores.


Para a análise, foram recolhidas informações de quantas vezes na semana os atletas se exercitavam, bem como o desempenho sexual, incluindo problemas com disfunção erétil para homens e dificuldades de excitação para mulheres.

A explicação dessas mudanças é bem parecida com a maneira que o exercício físico ajuda o coração: artérias saudáveis e boa circulação ajudam a garantir que todas as partes funcionem da melhor maneira possível.

Minha Vida