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A florianense e profissional em saúde Dra. Ana Goretti Kalume que integra o Programa Nacional de Imunização (PNI) esteve na companhia do ministro da Saúde Gilberto Occhi exatamente no dia “D” da vacinação contra o sarampo e poliomielite. O registro da imagem foi em Teresina.

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Dra Ana Goretti Kalume é pediatra com vasta experiência na área e atua de maneira ativa nos programas nacionais de vacinações.

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É comum, de acordo com informações repassadas ao piauinoticias, a profissional participar de palestras e encontros sobre esse tema em vários estados do Brasil, bem como no exterior.

Alguns vídeos com palestras e entrevistas já foram registrados onde a mesma esclarece fatores importantes sobre a vacinação e que são, absolutamente necessários para evitar transtornos maiores.

“É de extrema importância que todos os pais ou responsáveis levem suas crianças aos postos de vacinação. Todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos devem receber as doses, independentemente de sua situação vacinal. Seguimos a campanha até o dia 31 de agosto”, disse ela.

A pediatra Ana Goretti é irmã do saudoso Dr Paulo Kalume e tia do médico Dr. Marcus Vinicius, diretor da Clinicor, e do atual superintendente municipal de Trânsito Dr. Carlos Eduardo.

 

Da redação

 No dia 30 de agosto é o dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla, estabelecido por lei em 2006. Durante todo o mês, porém, a Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), uma das principais associações do país que tem o objetivo de divulgar a doença e contribuir para o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e a melhora na qualidade de vida, promove o "Agosto Laranja".

A ideia é chamar a atenção para a doença que, embora rara, afeta cerca de 35 mil pessoas no Brasil e 2,5 milhões no mundo todo. Mesmo assim, ainda é bastante desconhecida entre os brasileiros: 80% da população nem sequer sabem o que é. E, uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Datafolha, encomendada pela Roche Farma Brasil e feita em São Paulo, mostrou que a maioria dos paulistas não associam a doença ao grupo mais afetado, jovens adultos de 20 a 40 anos. A seguir, veja o que você precisa saber sobre a doença.

 O que é?

A esclerose múltipla é uma doença autoimune que atinge o sistema nervoso central. Basicamente, a defesa do corpo confunde as células saudáveis com malignas e as ataca, provocando lesões. A palavra vem do Latim “sclerae”, que significa cicatriz.

O que causa?
As causas exatas são desconhecidas, o que torna o diagnóstico precoce ainda mais importantes. Há pesquisas que apontam que pode existir relações entre a genética, o ambiente em que a pessoa vive e até mesmo vírus, como o da mononucleose e o do herpes. Também existem alguns estudos que sugerem que hormônios, especialmente os sexuais, podem afetar e serem afetados pelo sistema imunológico.

Quem afeta?
Se as causas ainda são desconhecidas, o grupo de risco é mais estabelecido: mulheres são mais propensas a desenvolver a esclerose múltipla, uma taxa de proporção de três para um. Apesar de poder ocorrer em qualquer fase da vida, a população mais afetada costuma ter entre 20 e 40 anos. A idade média de diagnóstico é 30 anos. Também afeta mais as populações europeias, do sul do Canadá, norte dos Estados Unidos, Nova Zelândia e sudeste da Austrália, embora não se saiba exatamente o porquê.

Quais os sintomas?
Os primeiros sintomas de esclerose múltipla costumam ser: visão turva ou dupla, fadiga, formigamentos, perda de força, falta de equilíbrio, espasmos musculares, dores crônicas, depressão, dificuldade cognitiva, problemas sexuais e incontinência urinária. Eles podem ir e vir ou serem mais prolongados. Por serem muitos sintomas, o diagnóstico pode ser difícil e inclui exames de sangue, punção lombar, ressonância magnética e exame de potencial evocado (que mede os sinais enviados pelo cérebro em resposta a estímulos).

Há tratamento?
A doença não tem cura, mas pode ser controlada e o tratamento consiste principalmente em manejar crises, controlar os sintomas e segurar a progressão da doença. Ele envolve medicamentos que suprimem o sistema imunológico, reduzem a fadiga e relaxam os músculos, além de exercícios de alongamento e fortalecimento muscular.

 

 

Revista Galileu

 

É normal roncar todos os dias? Roncar todos os dias nunca é normal. O ronco eventual é normal, por exemplo, em dia que está muito cansado, se tomou álcool antes de dormir, se está resfriado ou gripado. Mas, roncar todos os dias nunca é normal e deve sempre ser investigado. Roncar não é engraçado e não deve ser constrangedor. Roncar é sinal de apneia do sono (distúrbio no qual a respiração para durante o sono), que pode ser grave. Quem ronca deve procurar ajuda médica. Quem tem um parceiro que ronca deve orientar a pessoa a procurar ajuda, independentemente do incômodo para ela mesma, pois quem ronca pode e provavelmente está doente.


Existe ronco "inofensivo" ou sempre vai indicar alguma alteração? Existe o que chamamos de “ronco primário”, ou seja, somente roncar sem doença associada. Mas, essa situação é rara e pode evoluir para apneia do sono. Mesmo o ronco primário é algo que merece atenção, pois independentemente de ser alguma doença, o próprio incômodo gerado é algo importante, segundo o otorrinolaringologista. Muitas pessoas que roncam são discriminadas em viagens de ônibus ou avião, ao compartilhar o mesmo quarto em viagens ou até mesmo em casa, porque o ronco pode atrapalhar o sono das outras pessoas.


Crianças podem roncar? Sim, muitas crianças roncam e isso é um mau sinal, pois também pode ser indicativo de apneia do sono. Infelizmente, muitos pais acreditam que roncar todos os dias “é uma característica da criança”. Isso é um grande erro e o ronco constante deve ser sempre investigado. A criança que ronca geralmente tem paradas respiratórias, sono agitado, roda muito na cama, baba no travesseiro, fica de boca aberta constantemente, toma muita água e pode inclusive reagir durante o dia com hiperatividade. Existe correlação direta entre ronco constante na criança e mau rendimento escolar.


Excesso de peso causa ronco? O excesso de peso causa ronco e ao mesmo tempo é consequência do ronco. O excesso de peso provoca aumento de gordura na garganta, especialmente na parte detrás, que chamamos de faringe posterior. Também existe deposição de gordura na região detrás da língua. Ambas as situações estreitam a garganta, levando a uma maior possibilidade de obstrução respiratória total ou parcial, gerando ronco e apneia do sono. Por outro lado, a própria doença apneia do sono gera alterações endocrinológicas hormonais durante o sono, sendo que existe um desequilíbrio entre os dois hormônios de fome e saciedade, que são leptina e grelina. Então, a apneia do sono gera o sobrepeso que piora a apneia do sono e, assim, se forma um ciclo ruim para o corpo.


Que doenças respiratórias podem estar associadas ao ronco? Muitas doenças respiratórias podem ser causas ou efeitos do ronco e apneia do sono, como desvios do septo nasal, aumento das conchas nasais, aumento da adenoide, pólipos nasais, sinusite crônica, aumento das amígdalas palatinas, aumento das amígdalas linguais, estreitamento anatômico da faringe posterior, aumento do comprimento e largura da úvula - a campainha da garganta.


O ronco pode afetar a saúde cardíaca? Sim, o ronco e apneia do sono prejudicam imensamente o sistema cardiovascular. Quando a pessoa para de respirar durante o sono por mais de 10 segundos, quando volta existe um esforço inspiratório súbito e intenso, como um efeito de um fole sendo aberto com muita força e rapidez. Isto faz com que essa pressão negativa do tórax aspire muito rapidamente grande volume de sangue venoso da cabeça e dos membros. Isso pode dilatar subitamente as cavidades cardíacas, levando a estiramento dos nervos, podendo levar a arritmias e até morte dormindo. Também existe correlação direta entre apneia do sono e hipertensão arterial e arritmias. O estado de estresse que a apneia do sono leva acaba por aumentar a adrenalina do corpo, que fica em níveis sempre altos, levando a diversas complicações, inclusive o AVC.


O ronco atrapalha a qualidade do sono? O ronco e a apneia do sono atrapalham a qualidade do sono em vários aspectos, pois a respiração não é normal e existem inúmeros períodos de queda na oxigenação do sangue e, consequentemente, queda de oxigenação do cérebro. É comum que aconteça uma fragmentação do sono com microdesperares, no qual a pessoa “acorda” várias vezes durante a noite, mesmo sem perceber, sem recobrar a consciência.


O ronco e apneia do sono prejudicam todo o corpo. Aumentam a incidência de ateroesclerose, hipertensão arterial, arritmia cardíaca, doença coronariana, infarto, AVC. Além disso, podem aumentar a resistência periférica à insulina, podendo gerar ou piorar o diabetes. Favorecem a irritabilidade, comprometem a concentração e causam sonolência constante. O ronco e a apneia também aumentam a incidência de Alzheimer precoce, pela má oxigenação crônica do cérebro.

 
Existe uma posição para dormir e não roncar? Existem indivíduos que roncam somente de barriga para cima, mas isso não é regra. A grande maioria ronca o tempo todo em todas posições, sendo mais ou menos. Mas, se a pessoa ronca ou tem apneias somente de barriga para cima, então não deve dormir nesta posição.


Pessoas cansadas roncam mais? Este é um ciclo vicioso ruim, pois o excesso de cansaço gera ronco e apneia do sono e o ronco e apneia do sono geram cansaço... Ou seja, a pessoa vive ruim, vive cansada e não consegue entender por quê.


Como saber se eu tenho apneia do sono? Quem ronca todos os dias deve procurar um médico especialista em sono, que pode ser otorrinolaringologista, cardiologista ou neurologista, e realizar um exame que se chama de “polissonografia”, que é feito em um laboratório do sono, no qual a pessoa vai dormir a noite toda lá, com monitores de respiração, oxigenação, cardiológicos, eletroencefalograma etc. Muitos acreditam que não conseguem dormir no laboratório do sono, mas isso não corresponde à realidade. A massiva maioria dorme sim e consegue-se um resultado conclusivo.

 

R7

canabidiolA Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou os pais de uma criança com paralisia cerebral a importar diretamente do exterior um medicamento a base de canabidiol, uma substância existente na folha da Cannabis Sativa, a planta da maconha. Segundo o tribunal, a decisão, tomada na última terça-feira (14), é inédita no STJ.

A família ganhou autorização após comprovar que o medicamento é necessário para conter cerca de 240 crises epiléticas por mês sofridas por sua filha. Segundo os pais, que são de Pernambuco, os médicos que acompanham a criança receitaram o canabidiol como terapia alternativa diante da ineficácia dos tratamentos tradicionais.
Após serem orientados a comprar o medicamento, os pais passaram a importá-lo por conta própria, mas, diante da legislação que impede a importação direta e a comercialização do canabidiol, eles entraram com ação contra a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para receber o remédio. A autorização foi concedida pela Justiça de Pernambuco, mas a União recorreu ao STJ para derrubar a decisão.

Segundo a Anvisa, medicamentos sem registro no Brasil podem ser importados por pessoa física. O procedimento é possível por meio de pedido excepcional de importação para uso pessoal. Os pedidos devem ser protocolados na agência, onde serão analisados pelos técnicos que levam em conta aspectos como a eficácia e a segurança do produto e se eles estão devidamente registrados em seus países de origem ou em outros países. A importação, conforme a Anvisa, também é possível em relação a medicamentos classificados como substância de uso proscrito, como é o caso da maconha.

 

Agência Brasil

REUTERS/Jose Luis Gonzalez

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