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escritrioTrabalhar mais de 49 horas semanais em escritórios aumenta as chances de desenvolver hipertensão arterial, na comparação com quem trabalha 35 horas.

A conclusão é de um estudo inédito divulgado nesta quinta-feira (19) no Jornal de Hipertensão da Associação Americana do Coração.

Os pesquisadores canadenses estudaram mais de 3.500 funcionários de instituições públicas em Quebec.

As rotinas de trabalho de 49 horas semanais ou mais significavam uma probabilidade 70% maior de ter hipertensão mascarada e de 66% de hipertensão sustentada.

Pacientes com hipertensão mascarada apresentam leituras normais de pressão arterial em consultas médicas. O diagnóstico dessa alteração é confirmado com equipamento que monitora o indivíduo por 24 horas, inclusive durante o sono.

Já a hipertensão sustentada é aquela com as leituras elevadas dentro e fora de um ambiente clínico.

Os resultados mostraram ainda que funcionários com jornadas entre 41 horas e 48 horas semanais tinham 54% mais probabilidade de ter hipertensão mascarada e 42% mais chances de desenvolver hipertensão sustentada.


"A pressão alta mascarada e sustentada está ligada a um maior risco de doença cardiovascular", alerta o principal autor do estudo, Xavier Trudel, professor do Departamento de Medicina Social e Preventiva da Universidade Laval, em Quebec.

As doenças cardiovasculares são as que mais matam em todo o mundo. No Brasil, infarto e AVC (acidente vascular cerebral) respondem por 31,5% do total de óbitos de causas naturais.

“As associações observadas foram responsáveis pelo estresse no trabalho, um estressor definido como uma combinação de altas demandas de trabalho e baixa autoridade de tomada de decisão. No entanto, outros estressores relacionados podem ter um impacto”, afirma Trudel.

"Pesquisas futuras podem examinar se as responsabilidades familiares — como o número de filhos de um trabalhador, as tarefas domésticas e o papel de babá — podem interagir com as circunstâncias do trabalho para explicar a pressão alta", acrescenta.

A principal recomendação de Trudel é de que as pessoas estejam atentas às longas jornadas de trabalho em escritórios.

"Se estiverem trabalhando longas horas, devem perguntar aos médicos sobre a verificação da pressão arterial ao longo do tempo."

O estudo não incluiu trabalhadores que realizam atividades manuais, como aqueles da área de agricultura, manufatura, construção ou setor de serviços.

 

R7

Foto: Freepik

 

As bactérias e os fungos fazem parte do nosso ambiente e até mesmo do corpo humano, mas algumas delas têm potencial para causar doenças graves, inclusive levando à morte. Conheça nas próximas imagens sete tipos de micro-organismos perigosos e quais problemas eles podem desencadear.


Conhecida como uma das bactérias "devoradoras de carne", a Vibrio vulnificus causa uma doença chamada vibriose, que pode levar à morte. Esse micro-organismo é encontrado em crustáceos e nas águas da América do Norte. A bactéria entra no organismo pela ingestão de frutos do mar crus ou contato de feridas abertas com a água. Causa desde diarreia e feridas na pele até a morte em pouco mais de 24 horas, no caso de pessoas com imunidade baixa.

 
Bactéria altamente infecciosa, a Streptococcus pyogenes pode ser encontrada no leite in natura (ou incorretamente pasteurizado), saladas e marisco. Normalmente ela causa faringite, mas também provoca, em raros episódios, uma infecção de pele e subcutânea grave, a fasciíte necrosante. Essa bactéria é também chamada de "devoradora de carne" e destrói tecidos, podendo causar gangrena e necrose.


A Aeromonas hydrophila e outras espécies semelhantes são encontradas em abundância em ambientes de água doce, tanto sujos (esgotos) quanto limpos (rios e represas). Também estão presentes no solo e nos intestinos de alguns animais. A ingestão de alimentos ou água com essa bactéria pode provocar colangite (inflamação das vias biliares), endocardite (infecção na camada interna do coração), meningite, sepse e morte por choque séptico. Trata-se de uma bactéria carnívora, que também provoca a fasciíte necrotizante


O fungo Candida auris é relativamente novo para a ciência e as infecções também ocorrem em pacientes hospitalizados, submetidos a procedimentos invasivos ou que tenha o sistema imunológico comprometido. Causa a candidíase invasiva, espalhando o fungo por meio da corrente sanguínea para tecidos e órgãos. É um fungo altamente resistente a medicamentos e pode provocar a morte de pessoas debilitadas
A Clostridium difficile é normalmente associada à diarreia em pacientes hospitalares. As toxinas produzidas por essas bactérias no trato.

gastrintestinal causam a colite pseudomembranosa, tipicamente após o uso de antibióticos. Provoca diarreia sanguinolenta e, em casos raros, pode progredir para sepse. Uma capa descoberta recentemente se mostrou mais virulenta, pois libera mais toxina no intestino do paciente, além de ser mais resistente a antibióticos.


O Acinetobacter resistente ao carbapenem (um tipo de antibiótico) causa pneumonia, feridas na pele e infecções sanguíneas e no trato urinário. Pacientes internados em UTIs estão mais sujeitos à contaminação por essa bactéria, que pode sobreviver por muito tempo em superfícies.

 

R7

formolA Polícia Civil investiga a morte de uma mulher em Ilha Solteira (SP). Lidiane Ferreira, de 31 anos, passou mal depois de fazer uma escova progressiva, como mostrou o Jornal Hoje na terça-feira (17). A escova progressiva pode ter causado a morte da mulher?


O toxicologista Anthony Wong explica que, muitas vezes, os salões usam clandestinamente o formol para alisar os cabelos. O produto é altamente tóxico e proibido pela Anvisa. “O formol é uma das substâncias mais irritantes, mais agressivas que nós conhecemos. E é uma substância que acaba evaporando. Então, tem a lesão por contato e por inalação”.

No Brasil, o uso do formol não é permitido como alisante capilar, segundo a Anvisa.

O uso indevido de formol em alisantes de cabelo pode causar diversos males à saúde, como: irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo, queda do cabelo, ardência dos olhos e lacrimejamento, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz.

Exposições constantes podem deixar a boca amarga e causar dor de barriga, enjoo, vômito, desmaio, feridas na boca, narina e olhos, e câncer nas vias áreas superiores, podendo até levar à morte.

É possível consultar no site da Anvisa se o alisante de cabelo é registrado e liberado. Veja aqui

 

G1

Foto: arte TV Globo

hipotireoidismoAs disfunções da glândula tireoide afetam milhões de pessoas em todo o mundo e os sintomas podem ser sentidos no corpo todo.

A endocrinologista Rosita Gomes Fontes, da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), explica algumas das funções da tireoide.

“Ela age em todas as células do corpo: nas do coração, ajuda a bater no ritmo correto, nas intestinais estimulam a movimentação dos órgãos, estimula produção de calor e de energia e até garante um desenvolvimento neurológico normal”, afirma.

A glândula produz os hormônios T3 e T4 e é regulada pelo TFH, em outra glândula, a hipófise.

“O TFH estimula a produção de T3 e T4, e o próprio T4 age na hipófise inibindo a produção de TFH, para evitar que produza de mais, a gente chama esse sistema de feedback, que mantém o equilíbrio dos hormônios”, explica Rosita.


As disfunções da tireoide são causadas por uma doença autoimune, que faz o próprio sistema imunológico do corpo atacar a glândula e faz com que as produções hormonais fiquem desreguladas. Além disso, a médica afirma que algumas pessoas podem ter hipotireoidismo ou hipertireoidismo congênitos.

Hipotireoidismo
A disfunção mais comum, presente em 12% das mulheres, é o hipotireoidismo, afirma a médica. Ele é caracterizado pela deficiência hormonal.

Os principais sintomas são: esquecimento, pele seca, frio intensificado, pouca disposição, batimentos cardíacos desacelerados e intestino preso.

“Fica mais comum depois da menopausa e mais ainda acima de 60 anos, mas precisamos ter cuidado para não fazer um diagnóstico excessivo no idoso”, afirma a endocrinologista.

Ela explica que o exame para diagnosticar a doença avalia a quantidade de TFH no corpo do paciente e que é normal que o nível do hormônio aumente com o passar da idade.

“O número limite de microunidades de TFH por ml em jovens é 4,3, de 60 a 80 anos vai para 5,8 e a partir dos 80 anos 6,7”, afirma. O tratamento é feito com reposição hormonal continua.

Rosita alerta para o diagnóstico precoce da doença congênita em bebês, que ocorre em uma criança a cada 3.000 a 4.000 nascimentos.

“Como os hormônios têm uma função muito importante no desenvolvimento neurológico do bebê, se não tratar nos primeiros 15 dias, a criança pode ter deficiência cognitiva”, afirma.

Hipertireoidismo
Já o hipertireoidismo é menos comum. Segundo os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, 1,2% da população do país possuem a doença.

Segundo a médica, o hipertireoidismo é caracterizado pela produção excessiva de hormônios, isso causa sintomas opostos ao hipotireoidismo: taquicardia, calor excessivo, diarreia, instabilidade emocional, choro fácil, emagrecimento e tremores.
Uma das estratégias de tratamento do hipertireoidismo é tirar a tireoide por meio de cirurgia ou iodo radioativo para causar um hipotireoidismo, já que o tratamento é muito mais fácil”, explica.

A endocrinologista afirma que esses métodos são utilizados quando o tratamento com medicações inibidoras da produção de hormônio pela tireoide não funciona.

Nódulos
Um terceiro problema comum da tireoide é o aparecimento de nódulos. De acordo com a endocrinologista, 75% das pessoas conseguem identificar nódulos por meio de ultrassonografia, porém a maior parte deles não possui relevância clínica.

“Virou moda fazer o ultrassom, mas a gente não recomenda, não tem benefícios. Os que precisam de cuidados são os que conseguimos identificar apalpando e aí são só 7% das pessoas que apresentam [sinais]”, afirma.


Uma vez identificado o nódulo no consultório, são feitos exames para avaliar se o nódulo é maligno. “Verificamos uma série de características, alguns tipos calcificação, margens desregulares e etc.”, exemplifica.

Depois é feita uma pulsão por agulha fina para verificar se é realmente maligno. “Existem também exames de biologia molecular, mas ainda é muito inacessível para a maioria das pessoas”, afirma.

Os nódulos, normalmente, não possuem sintomas. Nódulos grandes podem comprimir o esôfago e a traqueia, causando dificuldade para engolir e para respirar.

Os nódulos malignos ou que causam compressão são retirados por meio de cirurgia, radio ablação ou injeção de etanol. Os benignos podem ser apenas acompanhados. “A sobrevida, após a cirurgia, é muito longa na maior parte dos casos”, afirma.

A melhor maneira de prevenir problemas na tireoide é consumindo a quantidade adequada de iodo. Isso porque os hormônios produzidos pela tireoide são feitos a partir do iodo.

“Não pode ser nem de mais, nem de menos. Existem academias que recomendam a ingestão de iodo e não é recomendado. Pode até desencadear uma doença autoimune”, explica.

O ideal é mais que 100 g por dia e menos que 500 g. No Brasil, o sal é iodado e por esse motivo não é necessário suplementar.

 

R7

Freepik