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Estalar os dedos, os punhos, o pescoço. Muita gente tem essa mania. Entretanto, ela pode trazer consequências. A modelo Ana Dámaso sempre teve o hábito de estalar o pescoço. Mas ela não esperava que uma atitude tão simples pudesse provocar um acidente vascular cerebral (AVC).


E foi o que aconteceu. Com 28 anos ela teve um AVC. “Foi imediato. Eu estalei e tudo começou a rodar, fiquei tonta. Chamei meu namorado e não conseguia sentar. Quando sentei, comecei a vomitar”. Eles foram para o hospital e o diagnóstico veio depois de três dias: AVC.

O presidente da Associação Brasileira de Quiropraxia Roberto Bleir explica os perigos desse se auto estalar. “Geralmente a pessoa está buscando um alívio, uma tensão. O grande problema é que ela não sabe o que está fazendo com a articulação. Não sabe se está corrigindo o posicionamento da articulação ou criando um problema. É diferente de um quiropraxista. O profissional busca um ajustamento articular, um realinhamento dessas estruturas para que o corpo volte a funcionar da maneira adequada”.


De acordo com o neurologista Tarso Adoni, esses casos não são comuns – apenas 2% tem essa causa. Entretanto, 25% dos AVCs em pessoas menores de 40 anos acontecem por causa do estalo no pescoço. “O que acontece é uma dissecção da artéria que leva sangue para o cérebro”. A parede da artéria tem três camadas, quando uma delas se solta, ocorre a dissecção.

A dissecção, geralmente, acontece em quem tem fragilidade genética da parede das artérias. Ela pode ocorrer por alguns motivos: estalar o pescoço, traumas (acidentes de trânsito) e movimentos bruscos no esporte.

Para evitar problemas mais sérios, os especialistas dão a dica: não estale o seu pescoço! Procure sempre orientação.
Sintomas do AVC
Os sintomas podem surgir nas próximas horas:

Fraqueza súbita de um dos lados do corpo ou membro
Dificuldade para falar
Dificuldade para coordenação
Desequilíbrio

 

G1

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, que acomete o cérebro, os olhos e a medula espinhal, que forma o sistema nervoso central. É como se as células de defesa do corpo fossem atacadas e isso causa diversos sintomas. Contudo, a doença não é de fácil identificação clínica, uma vez que tem intensidade diferente de acordo com cada paciente. E neste mês é comemorado o Agosto Laranja, que tem como intuito chamar atenção para a doença que, em geral, afeta pessoas entre 18 e 55 anos.

No Brasil, estima-se que aproximadamente 35 mil pessoas convivam com a doença; desse total, 15 mil são tratadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo três vezes mais frequentes em mulheres. Entretanto, crianças e pessoas idosas também podem ser atingidas. No mundo, estima-se que a cada 100 mil habitantes, 33 sofram com a doença.

Segundo Jean Batista, diretor técnico da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), os principais sintomas da esclerose múltipla são: fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, dupla ou perda da visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição.

“Os sintomas são amplos e isso pode dificultar o diagnóstico e, dependendo do paciente, não tem uma constância, ou seja, enquanto em alguns pacientes os sintomas podem ser mais severos, em outros pode ser menos e de intervalo mais espaçado. Como afeta os nervos, dependendo da área que atinja, o sintoma pode aparecer de uma maneira diferente, então acaba sendo uma patologia de difícil identificação”, frisa.

Por isso, é necessário que o paciente seja acompanhado por um especialista, de forma a identificar o mais rápido possível se é portador ou não de esclerose múltipla. O diretor técnico da Assistência Farmacêutica lembra que a doença não tem cura e que o tratamento visa impedir a progressão e inibindo os sintomas da doença.

“Um dos sintomas que é mais grave é a perda de visão, turvação, é um dos sintomas de bastante alerta e é o que faz com que muitos pacientes tenham que iniciar de forma mais rápida o tratamento”, enfatiza.

 

Jornal o Dia

calçapertdQuase todas as mulheres ao longo da vida terão algum episódio de odor vaginal anormal. O ginecologista Augusto Brandão explica que "qualquer descontrole na flora vaginal pode gerar um aumento do número de bactérias" que provocam um cheiro desagradável.

Uma das substâncias produzidas por esses micro-organismos é o ácido láctico. "Isso responde por mais da metade dos casos, mas não exime a mulher de procurar um especialista", afirma.

Segundo o médico, doenças sexualmente transmissíveis, as DSTs (a principal é a tricomoníase), e até mesmo câncer de colo uterino podem provocar maus odores. Por isso, a importância de um diagnóstico.

O médico acrescenta que alguns hábitos podem levar ao desequilíbrio de bactérias na vagina, incluindo vestir calças apertadas, roupas íntimas sintéticas, excesso de banhos e uso de sabonetes íntimos ou absorvente interno.

"Usar uma calça de academia durante uma hora de exercícios físicos não tem problema, mas não se deve usar esse tipo de calça o dia todo", observa o especialista, que também pontua o clima quente brasileiro como fator que contribui negativamente nesses casos.

As principais recomendações para evitar odores estranhos na região íntima, ressalta o ginecologista, são:

  • • Não higienizar a região íntima em excesso.
  • • Preferir calcinhas de algodão.
  • • Não usar calças apertadas.
  • • Tentar dormir sem calcinha.

Uma vez que o médico identifique que o odor anormal não tem como causa uma doença específica, o tratamento é simples e relativamente rápido.

Brandão afirma que a cura inclui mudanças de hábitos, mas pode também serem receitados cremes ou antibióticos para ajudar a regular a quantidade de bactérias na vagina.

 

R7

Foto: Freepik

A pasta enviará 1,6 milhão de doses a mais para os estados. O objetivo é intensificar a vacinação desse público-alvo, que é mais suscetível a casos graves e óbitos. A medida é uma resposta imediata do ministério devido ao aumento de casos da doença.

“Nós estamos preocupados com essa faixa etária porque em surtos anteriores foram as crianças menores de um ano que evoluíram para casos mais graves e óbitos. Por isso, é preciso que todas as crianças na faixa prioritária sejam imunizadas contra o vírus do sarampo, considerando a possibilidade de trânsito de pessoas doentes para regiões afetadas e não afetadas”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.

De acordo com o ministério, o país registrou nos últimos 90 dias, entre 19 de maio a 10 de agosto deste ano, 1.680 casos confirmados de sarampo, em 11 estados: São Paulo (1.662), Rio de Janeiro (6), Pernambuco (4), Bahia (1), Paraná (1), Goiás (1), Maranhão (1), Rio Grande do Norte (1), Espírito Santo (1), Sergipe (1) e Piauí (1). O coeficiente de incidência da doença foi de 0,80 por 100.000 habitantes.

Além de vacinar as crianças na faixa etária prioritária, o ministério, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, também orienta estados e municípios a realizarem o bloqueio vacinal. Ou seja, em situação de surto ativo do sarampo, quando identificado um caso da doença em alguma localidade, é preciso vacinar todas as pessoas que tiveram ou tem contato com aquele caso suspeito em até 72 horas.

 

Agência Brasil