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susO Senado aprovou nesta quarta-feira (16) o projeto de lei que fixa prazo de 30 dias para a realização de exames de diagnóstico de câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A matéria segue para sanção presidencial.

O texto estabelece um limite de até 30 dias para realização dos exames necessários nos casos em que tumores cancerígenos sejam a principal hipótese do médico. O prazo somente será aplicado quando houver solicitação fundamentada do médico responsável.
O dispositivo altera a lei atual, que estabelece o início do tratamento pelo SUS em no máximo 60 dias a partir do diagnóstico do câncer (Lei 12.732/12).

O relator da matéria na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), senador Nelsinho Trad (PSD-MS), ressaltou que o tempo de identificação da doença impacta no tratamento e na sobrevida do paciente.


“Casos mais avançados, mesmo que submetidos ao melhor e mais caro tratamento disponível, têm chance muito menor de cura ou de longa sobrevida, quando comparados aos casos detectados e tratados ainda no início. Em resumo, o momento da detecção do câncer impacta decisivamente a sua letalidade, ou seja, o percentual de pessoas acometidas que vêm a falecer por causa da doença”, disse Trad.

O senador citou que estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), durante o ano de 2018, indicam que ocorreram 300.140 novos casos de neoplasia maligna entre os homens e 282.450 entre as mulheres. Os últimos dados de mortalidade por câncer disponíveis são que 107.470 homens morreram por ano pela doença e 90.228 mulheres. Segundo Trad, são números realmente expressivos, que geram preocupação nas autoridades sanitárias.


“Sabe-se que o mais importante gargalo para a confirmação do diagnóstico de câncer está na realização dos exames complementares necessários, em especial dos exames anatomopatológicos, sem os quais não é possível dar início aos regimes terapêuticos estabelecidos”, disse o parlamentar.

 

Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Uma vacina que pode impedir que o câncer de mama se desenvolva ou volte, assim como o de ovário, poderá estar disponível em 8 anos, segundo um estudo da Mayo Clinic, em Jacksonville, na Flórida, Estados Unidos.

A pesquisa está em fase inicial e levará ao menos três anos para que seja testada em um grande número de pacientes.
Segundo os pesquisadores, o imunizante é seguro. "Ele estimula o sistema imunológico [para combater o câncer] ”, afirmou Keith Knutson, um dos autores do estudo, à revista norte-americana Forbes.

Ela ainda explicou que a vacina não apresentou nenhum efeito adverso, a não ser irritação na área aplicada, semelhante ao que ocorre na vacina contra gripe.
O imunizante ainda deve passar por ensaios clínicos e aprovação do FDA (Food and Drug Administration), que regulamenta medicações nos Estados Unidos.

A Mayo Clinic divulgou que já têm duas vacinas, sendo uma contra o câncer de mama triplo negativo e outra contra o câncer de mama positivo HER2. Os pesquisadores revelaram que também estão trabalhando em um imunizante contra o carcinoma ductal in situ, câncer de mama não invasivo que leva a 300 mil novos casos por ano nos Estados Unidos, de acordo com a revista.

Segundo Knutson relatou à Forbes, os ensaios têm alto custo, chegando a custar US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões). Ensaios da fases mais avançadas custam o dobro disso.

Knutson também realiza pesquisas sobre outras vacinas contra o câncer focadas no conceito da imunoterapia e da terapia celular, que estimulam o sistema imunológico do organismo a combater o tumor. Sua equipe se dedica a descobrir como os tumores fogem do sistema de defesa do corpo.
"Se formos capazes de treinar o sistema imunológico para reconhecer células anormais ou células pré-cancerosas, talvez ele possa eliminá-las antes que elas se desenvolvem", afirmou Amy Degnim, cirurgiã da Clínica Mayo, para a revista.

 

R7

artroseUm tratamento utilizado frequentemente em pacientes que sofrem de osteoartrite, conhecida também como artrose ou artrite degenerativa, no quadril e no joelho, pode não ser tão eficiente quanto se imaginava.

Um estudo publicado nesta semana no Jornal da Sociedade Radiológica da América do Norte sugere que injeções de corticosteroides e analgésicos podem fazer mais mal do que bem.

Esse tipo de medicamento é injetado para reduzir a inflamação e aliviar a dor nos pacientes.

Mas as doses, afirma a pesquisa, têm potencial de acelerar a progressão da osteoartrite e resultar até mesmo, no longo prazo, na necessidade de cirurgia para substituir a articulação afetada.

"As injeções de SIGC [injeções intra-articulares de corticosteroides] são frequentemente realizadas para alívio da dor em pacientes com OA [osteoartrite] de joelho ou quadril. Relatórios e séries de casos recentes sugeriram que certas condições preexistentes (idade avançada, raça branca) podem aumentar o risco de um resultado conjunto negativo após a injeção do SIGC", conclui o estudo, coordenado pelo médico Ali Guermazi, professor de radiologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Boston.

A equipe de Guermazi revisou a literatura médica sobre o tema e estudou 459 pacientes no Boston Medical Center. Desse total, 8% tiveram complicações após as injeções.

Entre os problemas relatados estão perda de cartilagem, fraturas por estresse, deterioração óssea e destruição das articulações, em um período de dois a 15 meses após receberem o medicamento.

O professor ressaltou, em entrevista à NBC News, que as injeções podem até aliviar a dor imediatamente, mas podem ser prejudiciais a longo prazo.

Entretanto, o médico admite a necessidade de estudos complementares para identificar de forma mais detalhada o custo x benefício desse tratamento para cada paciente.

Médicos norte-americanos destacam a importância de os pacientes saberem dos riscos e vantagens das injeções de corticosteroides para que tomem a decisão se fazem ou não o tratamento.

A oesteoartrite é uma doença crônica associada com lesões na cartilagem e tecidos circundantes e caracteriza-se por dor, rigidez e perda de função. É frequente em pessoas mais velhas, mas em algumas pessoas já se desenvolve a partir dos 40 anos, principalmente em mulheres.

 

R7

Foto: Freepik

Um estudo conduzido por médicos norte-americanos ao longo de 17 anos mostrou que a queda ou aumento da renda estão associadas a maior ou menor risco de doença cardiovascular. Os resultados foram publicados recentemente no Jornal da Associação Médica Americana.

Os pesquisadores concluíram, após avaliar 8.989 homens e mulheres, que uma redução dos rendimentos superior a 50% representou maior chance de problemas como infarto agudo do miocárdio, doença cardíaca coronariana fatal, insuficiência cardíaca e AVC (acidente vascular cerebral).

Por outro lado, um aumento de 50% da renda "foi significativamente associado a um menor risco de ocorrência de doenças cardiovasculares".

Dentre os participantes, 10% deles tiveram queda dos rendimentos durante o período analisado. A maioria (70%) teve um padrão de renda praticamente inalterada. Outros 20% experimentaram melhora financeira.

"Os profissionais de saúde devem ter maior consciência da influência da mudança de renda na saúde de seus pacientes", concluem os médicos.

 

R7