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A perda do bebê durante a gestação é um momento muito delicado e difícil. Infelizmente, a interrupção é um problema mais comum do que se pode imaginar - uma a cada cinco mulheres sofre o aborto espontâneo, como mostrou o Bem Estar nesta quarta-feira (9).

O aborto espontâneo é quando a gestação é interrompida antes das 20 semanas. Ele pode ser precoce (antes das 12 semanas) ou tardio.

De acordo com a ginecologista Ana Lúcia Beltrame, a causa mais comum do aborto precoce são as alterações cromossômicas, decorrentes de erros durante a divisão celular.

Já o aborto tardio é causado por problemas relacionados à mãe, como diabetes gestacional, hipertensão, doenças reumáticas e infecções. Também pode estar relacionado com problemas de desenvolvimento do bebê.

Sinais: o sinal mais frequente de aborto é o sangramento vaginal. Muitas vezes não há sintomas e a mulher descobre somente durante a consulta do pré-natal.

É considerado aborto de repetição (ou recorrente) quando a mulher sofre mais de duas perdas gestacionais. A principal causa também é a alteração cromossômica. Entretanto, deve-se investigar também trombofilia, malformação uterina, infecções, causas endocrinológicas, hábitos de vida.

G1

atividAlém dos benefícios para a saúde, a atividade física praticada desde a infância tem potencial para ajudar na construção de valores importantes para a vida em sociedade.

A avaliação é do fisiologista do esporte Diego Leite de Barros, do HCor - Hospital do Coração, em São Paulo.

"A partir da segunda infância e da pré-adolescência, o esporte é inserido no contexto de ensinar a criança a lidar com o trabalho em equipe, de ver o colega como alguém que vai ajudar a chegar em um resultado. O conceito de respeito às regras também é inserido, o de respeito ao adversário, de que ele não é um inimigo, que sem ele não existe um jogo."

Segundo Barros, esses conceitos, se assimilados nessa fase da vida, "vão ajudar a construir um cidadão mais correto".

O fisiologista diz que não existe idade específica para começar uma atividade esportiva, desde que seja considerada a segurança da criança.

"A ideia é desde sempre colocar a criança em contato com diversos esportes para ela mostrar a identificação que ela tem com uma ou outra atividade e a partir daí direcionar qual vai ser, teoricamente, o mais indicado."

Ele explica que nos primeiros anos de vida, o mais importante é o estímulo motor.

"A partir do momento em que a criança tem a capacidade de se locomover sozinha, abre um campo de exploração motora muito grande. Normalmente, você não vai usar o esporte com regras nessa fase. Eu não vou colocar uma criança de dois anos para jogar uma partida de futebol com regras. Nesse primeiro momento, eu vou querer que ele entenda a bola, que aprenda a chutar."

A musculação não é recomendada antes dos 16 anos, diz o fisiologista. Ainda assim, adolescentes podem fazer treinamento funcional, com objetivo de prevenir lesões futuras, caso desejem praticar esportes profissionalmente no futuro.

O que levar em conta

Os pais precisam ficar atentos a alguns aspectos que envolvam uma rotina de atividade física dos filhos, de acordo com o fisiologista.

"Tem que saber respeitar o limite da criança. Tem que ter uma preocupação com o padrão de sono. O treinamento conciliado à vida escolar pode gerar uma sobrecarga de alguma forma. Considerar que a criança quando tem esses treinamentos, além das atividades diárias, vai ter um desgaste físico que precisa ter uma alimentação proporcional. A suplementação alimentar não é indicada nessa fase. O adulto pode suplementar, mas a criança tem que ter um padrão alimentar adequado, de acordo com o tipo de atividade que ela está fazendo."

Barros diz que em um primeiro momento, não há necessidade de procurar um médico antes de a criança começar a praticar atividades físicas. "A não ser que a criança apresente algum sintoma de um problema específico, que seja indicativo de uma avaliação médica", acrescenta.

"Uma criança, mesmo que tenha algum grau de sobrepeso, o que é comum hoje em dia, não é isso que faz ela ter que passar por uma avaliação médica. Mas se os pais tiverem interesse em avaliar, é sempre positivo."

No caso da alimentação, pode ser interessante a orientação de um nutricionista, observa.

O fisiologista alerta que "o esporte nunca pode ser prioridade" na infância e na adolescência. Os pais precisam acompanhar se os estudos não estão ficando de lado.

Também, segundo ele, deve-se observar o padrão de sono, se a criança se queixa de irritabilidade, dores e sobrecarga. Caso identifique um ou mais desses problemas, é preciso reorganizar a rotina de atividades.

 

R7

 Foto: Freepik

Você sabe qual a relação entre a doença cardíaca e o declínio cognitivo? A causa dos dois problemas é a mesma: aterosclerose – o entupimento dos vasos por gordura.

Mas o que é a aterosclerose? É a formação de placas de gordura nas paredes das artérias. No infarto, a gordura entope as artérias coronárias que nutrem o coração. O músculo deixa de receber o sangue e suas células começam a morrer.

Na doença cerebrovascular, os vasos que levam sangue para o cérebro entopem e a redução de fluxo sanguíneo afeta várias áreas, o que leva ao déficit cógnito, conhecido por “demência vascular”.

Veja os sinais do déficit cognitivo:

Falta de memória
Alteração no pensamento
Falta de compreensão
Dificuldade para fazer cálculo
Desorientação
Dificuldade de aprendizado
Alteração na linguagem
Alteração no julgamento
A pessoa não tem comprometimento da consciência


Esses sintomas podem vir acompanhados de alteração na fala, incapacidade de reconhecimento, dificuldade na realização de atividade motora e incapacidade de planejamento.

Fatores de risco
Tabagismo
Estresse
Diabetes
Obesidade
Como prevenir a aterosclerose?

Tudo o que você faz de bom para o seu coração, você também está fazendo para o cérebro. Praticar atividade física, não fumar, ter uma alimentação saudável, controlar a pressão e controlar os níveis de triglicérides. Tudo isso pode ajudar a prevenir a aterosclerose.

 

G1

 

bebeA obesidade da mãe pode alterar a eficiência dos componentes de defesa presentes no colostro, que é o primeiro leite produzido pela mãe e tem o papel principal de proteção do recém-nascido. A conclusão é da tese de doutorado da pesquisadora Tassiane Cristina Morais, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, com apoio do Centro Universitário Saúde ABC e da Universidade Federal de Mato Grosso.

No entanto, o colostro de mães obesas apresentou maiores níveis do hormônio melatonina, que, juntamente com outros dois hormônios - leptina e a adiponectina -, foi capaz de restaurar a eficácia das células de defesa do colostro. Segundo a pesquisadora, o fato de haver mais melatonina no colostro das mães obesas é uma forma de compensação para restituir a atividade dessas células de proteção.

“O colostro é rico em vários tipos diferentes de células que atuam no sistema imunológico. Os que têm maior concentração são os macrófagos e linfócitos, que são dois tipos de células principais que fazem a defesa. Eu avaliei a parte dos macrófagos, que são células que fazem fagocitose”, explicou Morais. Na presença de um micro-organismo, essas células tentam conter sua ação, por exemplo, levando-o à morte.

“As células da mãe obesa, na presença de um micro-organismo, fagocita menos, é como se ele fosse mais ativo. Para compensar, quando eu coloco os hormônios nessa célula, eles restituem a atividade dessa célula [de defesa]. Com os hormônios, a atividade da célula de mãe obesa está protegendo tanto quanto a de mães não obesas”, acrescentou.

A pesquisadora ressalta a importância da amamentação independentemente dos efeitos da obesidade sobre o colostro. “Esse leite [produzido pela mãe obesa] traz proteção para a criança. Às vezes, as mulheres com excesso de peso têm uma dificuldade para amamentar, até mesmo porque estão mais predispostas a parto cesáreo, às vezes demoram mais para ter a caída do leite. Tem estudos que mostram que elas são mais associadas a desmame precoce, então essas mulheres devem ser incentivadas para que elas possam amamentar”.

Para a pesquisadora, o resultado da ação dos hormônios é como se o corpo encontrasse uma forma de compensar a baixa eficácia das células de defesa nas mães obesas. “Sempre o leite vai ser produzido de uma forma para ser benéfico para a criança. Os constituintes que estão nele vão atuar de forma sempre para proteger”.

Além disso, ela destaca que a amamentação está relacionada à proteção contra a obesidade, diabetes e outras doenças metabólicas. “O fato de amamentar, independentemente se é obesa ou não, protege contra a obesidade. Essa relação [amamentação e prevenção da obesidade] já é comprovada, principalmente por estudos epidemiológicos, eles viram essa relação até mesmo em adultos que foram amamentados tiveram uma predisposição menor para desenvolver obesidade”. No entanto, Tassiane ressalta que os mecanismos pelo qual a amamentação protege da obesidade ainda não são totalmente esclarecidos.

 

Agência Brasil

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil