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menteSomente em 1981 ocorreu a formalização da disciplina da psiconeuroimunologia. Graças a Robert Ader e seus experimentos, hoje sabemos até que ponto o estresse e o sistema imunológico estão relacionados.


São muitos os autores que se interessaram pela relação entre estresse e sistema imunológico. Como as situações estressantes afetam as defesas do nosso corpo?

O estresse costuma ser associado a um estado patológico. No entanto, o mesmo alude a uma reação do ser humano diante de situações ameaçadoras ou de demanda excessiva. Assim, podem estar a serviço da sobrevivência do indivíduo e da espécie.

A relação entre estresse e sistema imunológico
As constantes mudanças às quais somos submetidos diariamente podem nos afetar muito. As dificuldades financeiras, exigências profissionais e os acontecimentos negativos da vida podem gerar uma desadaptação inadequada por parte do nosso corpo.

Quando estas reações se prolongam no tempo, ocorre uma sobrecarga no organismo, que pode desencadear problemas de saúde. Isso é conhecido como distress.

Por outro lado, quando um indivíduo gera respostas bem controladas e eficazes que lhe permitem uma boa adaptação, isso é chamado de eustress.

Como o corpo pode responder diante destas demandas? Já mencionamos previamente como ocorre a resposta do estresse. Nela, intervêm diferentes sistemas, em uma relação complexa.

Esta rede é formada pela interação que implica o psiquismo e os sistemas nervoso, endócrino e imunológico, como algo diferente da soma dos mesmos.

Neste sentido, Ader (2003) explica:

“Agora está claro que a função imunológica é influenciada pela atividade autônoma do sistema nervoso e pela liberação de substâncias neuroendócrinas da hipófise. Por outro lado, as citocinas e hormônios liberados pelo sistema imunológico influenciam processos do sistema nervoso e endócrino. Os peptídeos reguladores e os receptores, confinados no cérebro, são expressados tanto pelos sistemas imunológicos quanto pelo sistema nervoso, e permitem a cada sistema supervisionar e modular as atividades do outro”.

História da psiconeuroimunologia
Foi em 1981 que o cientista Robert Ader apresentou o termo psiconeuroimunologia pela primeira vez. Ele a definiu como a disciplina científica que estuda a interação entre o comportamento, as funções neurais e endócrinas e os processos imunológicos.

Antes desta definição, a concepção clássica do sistema imunológico o considerava como um sistema autorregulado e autônomo de defesa. Nos anos 20, tiveram início as pesquisas na Rússia sobre o condicionamento clássico das respostas imunológicas.

Um pouco mais tarde, nos anos 50, Rasmussen e seus colaboradores formaram a primeira equipe de pesquisa focada no estresse e em doenças infecciosas.

No entanto, somente nos anos 70 John Hadden intuiu a relação entre estresse e sistema imunológico. Especificamente, ele se referiu à associação entre o sistema nervoso simpático e o sistema imunológico.


Em 1981, Robert Ader apresentou o primeiro manual e, com ele, o começo da disciplina da psiconeuroimunologia. Seus experimentos com roedores se centraram na aversão gustativa mediante o condicionamento clássico.

Em seus experimentos, realizou uma fase prévia de treinamento, na qual o grupo de controle foi tratado com placebo e o experimental com ciclofosfamida. No primeiro grupo não foi observada nenhuma resposta hormonal, mas o grupo experimental apresentou náuseas e imunossupressão.

Na segunda fase, o cientista administrou sacarina aos dois grupos. Assim, o grupo de controle continuou sem produzir nenhuma resposta anormal, enquanto o grupo experimental apresentou um condicionamento aversivo gustativo e imunossupressão.

Outros autores, como George Solomon, também se introduziram no mundo da psiconeuroimunologia. Especificamente, Solomon estudou a autoimunidade e o bem-estar psicológico. No entanto, diferentemente de Ader, ele não deu prosseguimento aos seus estudos, o que fez com que suas descobertas não se tornassem famosas.

Besedovsky foi outro dos autores que se interessaram pelas relações do sistema imunológico, considerado por ele como um órgão sensorial.


Conceito atual da psiconeuroimunologia
Atualmente, considera-se que a comunicação entre o sistema imunológico e o cérebro é bidirecional. As alterações provocadas no sistema imunológico são um mecanismo explicativo pelo qual os fatores psicossociais influenciam a saúde e a doença.

A nossa espécie está sob constante ameaça de um grande número de agentes patogênicos. Nesse sentido, as tarefas do sistema imunológico são:

Reconhecer rapidamente a degeneração celular e prevenir o desenvolvimento do câncer.


Garantir a integridade do corpo.
Dessa maneira, diante do estresse, o corpo reage com uma resposta que pode ser adaptativa ou não. Ninguém duvida de que o estresse e o sistema imunológico estejam em contato constante, em uma comunicação da qual depende, em grande medida, a nossa qualidade de vida.

 

a mente é maravilhosa

Essas são perguntas recorrentes nos consultórios dos ginecologistas: devo parar de menstruar? Faz mal? O que devo usar para parar de menstruar?

O ciclo menstrual é um processo natural do organismo feminino que começa com a descamação do endométrio (revestimento interno do útero), caracterizado pelo sangramento menstrual, seguido do período de ovulação e, caso não ocorra uma gravidez, vem um novo sangramento. De forma geral, esse ciclo leva 28 a 30 dias e se repete regularmente por, mais ou menos, 40 anos da vida da mulher. Algumas doenças fazem todo esse processo se tornar um grande problema, principalmente relacionado a duas situações clínicas: dor pélvica e mudanças no próprio fluxo menstrual.

Cólicas menstruais severas, dor na região pélvica no período da ovulação ou mesmo diariamente, que atrapalham a rotina, os estudos, o trabalho, fazem muito mal! Sangramentos menstruais intensos, muitas vezes com coágulos, com duração excessiva, intervalos curtos, também são muito desagradáveis!

Esses sintomas podem surgir devido, por exemplo, a alterações hormonais, endometriose, miomas uterinos e adenomiose. E uma possibilidade de tratamento é justamente interromper o fluxo menstrual com uso de hormônios que atuam no ciclo menstrual, inibindo a ovulação ou provocando atrofia no endométrio: são os anticoncepcionais que podem ser administrados por via oral, intramuscular, vaginal, transdérmica, além do dispositivo intrauterino e os implantes subdérmicos.


Cada um tem características e efeitos colaterais específicos e dependem da adaptação de cada paciente. Mas são, em geral, efetivos e ajudam a melhorar a qualidade de vida de quem precisa interromper o fluxo menstrual, sem provocar maiores problemas.

 

veja

dormirA luz azul emitida pelos dispositivos já foi associada a prejuízo da visão e do sono. Agora, novo estudo indica que usar esses aparelhos durante a noite também pode aumentar os níveis de açúcar no sangue. Isso porque a luz azul interfere no funcionamento do ritmo circadiano (ou relógio biológico), responsável por controlar os níveis hormonais nos tecidos endócrinos.

Ou seja, a iluminação durante a noite pode prejudicar a produção de insulina, hormônio que atua no controle do açúcar no sangue. “A luz azul à noite é um desregulador endócrino ambiental, mesmo em níveis que você pode considerar inofensivos, essa exposição pode desencadear uma série de problemas de saúde”, comentou Kathryn Russart, da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, ao Daily Express.

O que fazer?
Especialistas ressaltam que as pessoas devem manter a exposição à luz azul abaixo de cinco lux para garantir o bom funcionamento do ritmo circadiano. Usar celular, tablet ou assistir TV antes de dormir pode expor uma pessoa a 40 lux de luz. Isso significa que não podemos utilizar nenhum aparelho pelo menos uma hora antes de deitar.

Mas ficar sem usar qualquer dispositivo eletrônico durante a noite pode ser muito difícil, não é mesmo? Talvez isso não seja necessário. Segundo especialistas é possível tomar algumas medidas para reduzir o contato com a luz azul no período noturno. Uma das sugestões é utilizar óculos de bloqueio de luz azul, que podem ser facilmente comprados pela internet.


“Meu conselho é colocar os óculos especiais na hora do jantar e mantê-los enquanto você estiver usando o computador, smartphone, iPad ou assistindo TV”, recomendou a endocrinologista americana Elena Christofides.


Diabetes tipo 2
A diabetes tipo 2 acontece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz o suficiente para controla a taxa de glicemia. De acordo com especialistas, os fatores de riscos para o Tipo 2 são histórico familiar, idade, sedentarismo e excesso de peso.

Esse tipo de diabetes corresponde por cerca de 90% dos diagnósticos. Embora se manifeste com mais frequência em adultos, principalmente a partir dos 40 anos, pessoas mais jovens também podem apresentar a doença. Já o tratamento – de caráter medicamentoso – é mais personalizado, ou seja, considera as características e necessidades de cada paciente.

 

Veja

Foto/Reprodução

 

Pesquisadores do Departamento de Biofísica e Fisiologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) desenvolveram um protótipo farmacêutico que visa combater o câncer de pele. Trata-se de uma nanopartícula capaz de destruir ou pelo menos inibir a ação de células derivadas da doença do tipo melanoma.

O coordenador da pesquisa é o professor Anderson Mendes. Ele contou ao G1 que a ideia surgiu no ano de 2014, em parceria com o professor de farmacologia Juan Carlos Ramos. Os dois pesquisadores pensaram em desenvolver um projeto para solucionar algumas problemáticas da região, como é o caso do câncer de pele.

“Assim que eu cheguei no Piauí em 2014, eu passei no concurso com outro colega que veio da Paraíba. Então pensamos em criar projetos no sentido de solucionar problemáticas da região. Algo que me chamou atenção é a alta incidência de raios solares no estado. Nós fizemos uma análise do banco de dados do Inca e alguns rastreamentos. Nós vimos que a taxa de câncer de pele no Piauí é muito alta”, comentou.

A pesquisa foi desenvolvida também por um aluno de mestrado da instituição, sob a coordenação de Anderson Mendes, cujo tema da dissertação foi o protótipo farmacêutico. Trata-se de uma nanopartícula que contém o alfa-terpineol, uma substância derivada de um óleo essencial. Ele foi testado contra células derivadas de câncer de pele do tipo melanoma.

“Nós testamos contra linhagens derivadas de melanoma de camundongo e humana. Isso normalmente se faz quando tenta fazer um planejamento para ver se o composto farmacológico possui atividade. Testemos também em um cultivo celular, depois vamos para os modelos animais e, por fim, em humanos”, completou.

O professor Anderson Mendes informou que o projeto ainda não possui um prazo para sua finalização, pela falta de recursos. Os pesquisadores aguardam o lançamento de algum edital ou o financiamento por parte de empresas privadas.

"Nós submetemos a editais de órgãos de fomento e o projeto não foi contemplado no CNPQ justamente por causa do corte que o CNPQ teve. Nós tentamos o edital de 2018, por exemplo, onde tivemos uma boa qualificação, mas entramos na linha de corte”, explicou.

 

G1 PI