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nioduloÉ verdade que a maioria dos nódulos na mama são benignos? Sim. O oncologista Alexandre Boukai, do Grupo Oncoclínicas (RJ), afirma que 90% dos nódulos de mama em mulheres entre 20 e 50 anos são benignos. Mas ele ressalta que isso não exclui exames que descartem a possibilidade de câncer de mama. Os nódulos benignos mais comuns são fibroadenomas, cistos, alterações fibrocisticas, que podem estar associadas a dor na mama durante o período menstrual e melhoram após a menstruação, retenção de leite materno, esteatonecrose e abscesso mamarário, também conhecido como mastite. "O exame físico da paciente, exames de imagem e, quando indicada, a biópsia ou punção do nódulo auxiliam no esclarecimento do diagnóstico final", explica.


O câncer de mama pode ser prevenido ou apenas rastreado? O que se sabe até hoje é que hábitos de vida, como não fumar, evitar álcool e controlar a obesidade com a prática de atividade física podem ajudar a prevenir o câncer de mama na população em geral, explica o médico. A mamografia, que a mulher deve fazer todo ano partir dos 40 anos, faz o rastreamento de nódulos. Ou seja, detecta se o nódulo já existe. No entanto, é um importante instrumento para a cura da paciente, pois quanto mais cedo o diagnóstico e tratamento, maior a possibilidade de cura do câncer de mama, ressalta Boukai.

Por que 1 em cada 8 mulheres terão câncer de mama? É possível mudar essa estatística? Boukai afirma que o câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente entre mulheres principalmente devido a mudanças sociais nos países desenvolvidos, como obesidade, tabagismo, amamentação menos frequente e primeira gravidez mais tardia. A melhora no diagnóstico também contribui para essa estatística – houve um aumento de diagnóstico do câncer de mama. Segundo ele, essa estatística pode ser modificada por meio de mudanças no estilo vida.

O câncer de mama mata? O oncologista explica que o câncer de mama, caso não tratado, pode matar, pois a doença originada na mama inicialmente pode chegar a outros órgãos, como fígado, osso, pulmões e cérebro. As metástases, em geral, são as responsáveis pela morte dessas pacientes.

Qual o tipo mais agressivo de câncer de mama e qual o tratamento? O câncer de mama chamado de triplo negativo é considerado o mais agressivo, segundo o médico. O tratamento é multimodal, que inclui cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia

Qual o tipo mais agressivo de câncer de mama e qual o tratamento? O câncer de mama chamado de triplo negativo é considerado o mais agressivo, segundo o médico. O tratamento é multimodal, que inclui cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia.

Reposição hormonal aumenta o risco de câncer de mama? E FIV repetidas? Sabe-se hoje que existe uma relação entre câncer de mama e reposição hormonal, principalmente se realizada por mais de cinco anos, afirma o oncologista. Portanto, a reposição hormonal deve ser discutida individualmente para a avaliação do risco/benefício. Em relação à fertilização in vitro (FIV), Boukai esclarece que não há estudos que comprovem um aumento da ocorrência de câncer de mama quando utilizada a técnica.

Qual a maior novidade em tratamento de câncer de mama? Boukai afirma que há novas medicações chamadas de inibidores de ciclinas, que, quando associadas ao tratamento anti-hormonal, melhoram a sobrevida de pacientes com câncer de mama que possuem metástases e receptores hormonais positivos. Além disso, o estudo da imunoterapia avançou bastante e, atualmente, já está disponível o tratamento com imunoterapia combinada à quimioterapia para quem tem câncer de mama triplo negativo e metástase. Novos agentes para tratamento de pacientes com câncer de mama e que possuem mutação genética nos genes BRCA1 ou 2 também já estão disponíveis.

 

R7

Foto: Reprodução/Record TV

 

A Secretaria de Saúde realizou na manhã desta sexta-feira (27), a caminhada de prevenção de suicídio e valorização da vida, em ruas de Floriano. A ação faz parte das atividades de  conscientização pelo Setembro Amarelo. Todos os setores da pasta participaram da caminhada, bem como, universidades, escolas e a comunidade de modo em geral.

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O Centro de Atenção Psicossocial - CAPS, realizou ações no mês de setembro em 6 UBSs, através de rodas de conversa, atendimento médico psiquiátrico compartilhado, dentre outros.
Segundo a psicóloga Idalina Barros, os trabalhos fazem parte da linha de cuidados na atenção psicossocial e recordam a população que todos podem procurar ajuda na Atenção Primária,  através da UBS ou no CAPS, diante de situações relacionadas a ansiedade, stress, depressão, dentre outros.

No dia 30 de setembro outra ação deve ser realizada. Desta vez, o CAPS  levará atendimento para o UBS José Paraguassú, no bairro Sambaíba - Nova, às 14h.

O Brasil registrou aumento de transplantes de medula óssea e coração no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período em 2018, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (27), Dia Nacional de Doação de Órgãos.

Os transplantes de medula óssea cresceram 26,8%, passando de 1.404 para 1.780., e os de coração, 6,3%, passando de 191 para 203. Apresentaram também aumento o transplante de pâncreas (45,7%), passando de 46 para 67. Três Estados zeraram a fila de transplantes de córnea: Pernambuco, Ceará e Paraná.
Mas, de uma forma geral, o país manteve o número de transplantes realizados no primeiro semestre de 2019: 13.263. Mais de 41 mil pessoas aguardam na fila do transplante.

Com o aumento no número de doadores efetivos, ou seja, aqueles que iniciaram a cirurgia para a retirada de órgãos com a finalidade de transplante, o Brasil deve fechar 2019 com taxa de 17 doadores efetivos por milhão da população (PMP), ultrapassando a meta de 15 doadores efetivos, informa o Ministério.

A pasta também lançou nesta sexta-feira (27) uma campanha para para incentivar a doação de órgãos. "A campanha incentiva a doação do que temos de mais valioso, que são nossos órgãos, para pessoas que nem conhecemos. Um ato de generosidade", a pasta afirmou durante a coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, em São Paulo.


O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza transplantes, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O país é referência mundial na área e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Atualmente, cerca de 96% dos procedimentoss são financiados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

"O transplante é um ótimo investimento. Antes eu só dava gastos para o sistema de saúde, hoje eu trabalho, pago imposto e gero renda, além de fazer coisas que nem podia imaginar, como triatlon", disse a economista Patrícia Fonseca, tranplantada do coração, durante a coletiva de imprensa.


Segundo o Ministério, houve aumento de consentimentos de familiares para a doação de órgãos, chegando a uma média de 60%, mas 40% das famílias dos possíveis doadores ainda dizem não à doação.

 

R7

cancermamaApesar de ser, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil, o câncer de mama ainda é incompreendido por muitos. E a pesquisa "Câncer de mama hoje: como o Brasil enxerga a paciente e sua doença?", aplicada pelo IBOPE Inteligência e revelada às vésperas do Outubro Rosa, prova isso.

A falta de informação é um dos principais problemas em relação à doença, e isso começa no que diz respeito ao diagnóstico. Para 80% das pessoas ouvidas no levantamento, o autoexame — ou seja, o toque feito pela própria mulher —, e não a mamografia, é a principal medida para a identificação de nódulos nos seios, o que, conforme explica a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine, é um grande risco.

“Tocar as próprias mamas é uma prática importante para conhecimento corporal. Mas, nos últimos anos, muitas sociedades médicas deixaram de recomendar o autoexame como método preventivo, uma vez que, ao não detectar alterações durante essa prática, a mulher pode acabar se afastando do médico e atrasando a realização da mamografia, que é um exame essencial", diz a especialista. “A mamografia pode detectar alterações muito pequenas e ainda não palpáveis, que muitas vezes medem milímetros, aumentando as chances de sucesso no tratamento”, completa.

A pesquisa ainda aponta que um terço das mulheres acredita que a mamografia só é necessaria quando outros exames, como ultrassom, apresentarem alterações, o que também não é verdade. A maioria das sociedades médicas do Brasil orienta que o procedimento seja realizado anualmente, a partir dos 40 anos, independentemente dos resultados de procedimentos feitos previamente.

A importância da informação
A realidade de desinformação do câncer de mama no Brasil exige que iniciativas de conscientização sejam mais acertivas. O Coletivo Pink é um desses projetos que encontrou forma mais efetivas — e criativas — de dialogar sobre o assunto com a sociedade.

“O segundo ano do projeto Coletivo Pink, que nesta edição posiciona a arte como importante ferramenta para se aproximar do público e sensibilizar para o tema, é um exemplo dos esforços na busca por alternativas que ajudem a promover a educação em saúde, especialmente quando estamos diante de uma temática tão importante”, afirma Márjori.

 

R7

Foto: Freepik