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O número de brasileiros de 5 anos ou mais que não se vacinaram contra Covid-19 até o 1º trimestre do ano passado chegou a 11,2 milhões, segundo dados da Pnad Continua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada nesta sexta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice representa 5,6% dessa faixa etária no país.

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Segundo o instituto, a maior parte do grupo eram homens, atingindo 6,3 milhões de não vacinados. O índice das mulheres foi de 4,9 milhões.

Medo de reação ou injeção (33,7%) e falta de confiança no imunizante (26,3%) foram as principais justificativas deste público. Outros motivos como: não achar necessário (24,2%), recomendação médica (5,1%) e vacina de preferência não estar disponível (3,6%) também foram ditos.

No Brasil, é estimado que 188,3 milhões de pessoas de 5 anos ou mais tenham tomado pelo menos uma dose de vacina contra a doença, o que representa 93,9% da população dessa faixa etária no país.

Imunização contra Covid Entre todas as pessoas que tomaram alguma dose da vacina, 58,6% disseram ter tomado todas as recomendadas até o primeiro trimestre de 2023.

Um em cada quatro brasileiros que não tomaram todas as doses recomendadas da vacina contra Covid-19 dizem não confiar ou achar necessário a aplicação do imunizante. Isso representa 25,5% dos 72,7 milhões de pessoas de 5 anos ou mais que declararam não ter tomado todas as doses até o primeiro trimestre de 2023.

Segundo o Programa Nacional de Imunizações, a pessoa é considerada vacinada quando apresenta o esquema de duas doses do imunizante contra a Covid-19.

R7

Foto: MARCELLO CASAL JR/ AGÊNCIA BRASIL

Técnicos do setor de microbiologia do Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen-PI) participam, nesta semana, de um treinamento para o manejo e utilização do novo equipamento instalado no laboratório para identificação bacteriana, o Maldi-Tof. Nesta quinta-feira (23), o treinamento abordou o manejo de amostras e a análise junto ao equipamento, que é tido como a melhor tecnologia de identificação bacteriana do mundo na atualidade.

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O treinamento foi voltado para os bioquímicos e biomédicos do setor de microbiologia. O Maldi-Tof detalha com precisão a formação proteica de uma célula bacteriana. Ele é amplamente aplicado em áreas da pesquisa científica e da medicina, incluindo microbiologia. Com a tecnologia, o Lacen terá condições de diagnosticar, por exemplo, casos de tuberculose de forma mais rápida, além de auxiliar na identificação de outras bactérias patogênicas e fungos.

“Amostras que antes teriam um prazo de 24 horas para termos a análise feita, com a utilização do novo equipamento poderão nos dar resultados em poucos minutos. Esses resultados aceleram a questão do diagnósticos e o emprego de um tratamento mais adequado por parte do médico que está acompanhando o paciente, reduzindo custos hospitalares, acelerando o tratamento e evitando o emprego incorreto de medicamentos”, fala a supervisora do setor de microbiologia do Lacen-PI, a microbiologista Gildevane Nascimento.

O equipamento utiliza a espectrometria de massa para as análises e identificação precisa de microrganismos de maneira mais rápida. Thiago Siqueira, biomédico e microbiologista, foi o assessor técnico responsável pelo treinamento da equipe e destaca a precisão da análise como um dos pontos positivos.

“A análise, além de rápida, traz precisão para o processo, uma vez que o equipamento utiliza ionização para a identificação das proteínas das bactérias. Esse processo de identificação molecular permite a análise completa de qual bactéria está presente naquela amostra”, destaca o biomédico. A superintendente de atenção primária a saúde e municípios da Sesapi, Leila Santos, destaca que os ganhos parta a saúde pública do estado chegam até o setor hospitalar.

“O diagnóstico mais rápido permite ao profissional médico que está acompanhando o paciente empregar o tratamento mais adequado, evitando o uso de medicamentos que poderiam até mesmo gerar resistência na bactéria. O tratamento mais adequado permite uma recuperação mais rápida do paciente, dessa forma essa nova tecnologia ajuda o nosso laboratório de referencia a evoluir seu trabalho e ajuda o estado a salvar mais vidas”, fala a superintendente.

Além da identificação, o Maldi-Tof pode ser utilizado para avaliar a resistência de microrganismos aos antibióticos.

Outro ganho gerado pelo novo equipamento é uma maior eficiência para responder a surtos de doenças infecciosas, uma vez que o patógeno será identificado mais rapidamente.

Sesapi

O Piauí, conforme declarado pelos órgãos competentes da área da Agricultura no Estado, está livre da febre aftosa, problema de saúde animal que por muitos anos tirou o sossego de muitos criadores. 

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Para combater a doença, vários profissionais em saúde veterinária trabalharam muito na vacinação e, para isso, foi necessário que os criadores tivessem total interesse no processo.  

O  Cleyton Cunha, coordenador regional da Adapi, em Floriano, foi quem falou da situação confortável no momento, mas emitiu um alerta. 

Da redação

O Concurso Memorial Covid-19 Fiocruz anunciou o projeto vencedor do espaço que vai homenagear as vítimas dos efeitos da pandemia. Reconhecida em 11 de março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia foi oficialmente encerrada em 5 de maio de 2023. Durante esse período, foram registrados mais de 765 milhões de casos e quase 7 milhões de mortes em todo o mundo.

A competição, organizada em conjunto com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), escolheu a proposta de uma equipe paulista, formada por Paulo José Tripoloni, Pablo Mora Peludo, Gabriel Costa Dantas e Fernanda Macedo Haddad. O júri considerou o trabalho apresentado por unir circulação e contemplação, além de demonstrar sensibilidade e entendimento sobre o memorial e o sofrimento a que ele remete. Também foi destacado como o projeto reforça o papel da ciência e como narra de forma poética as fases do evento pandêmico.

Na segunda colocação, ficou a equipe composta por Gabriela Giraldez Barros, Guilherme Albamonte Mejias, Pedro Augusto Galbiati Silva Giachini, Danielle Mascaro Pioli e Norma Mejias Quinteiro. 

O júri concedeu ainda cinco menções honrosas, entregues às equipes lideradas pelos seguintes responsáveis técnicos: Eron Costin (PR), Antonio Roberto Zanolla (SP), Maria Cristina Motta Oliverio (SP), Matheus Augusto de Oliveira e Carvalho (DF) e Duarte Vaz Guedes e Silva (RJ).

“As propostas oferecidas responderam bem ao edital e seguramente tanto a Fiocruz quanto o IAB-RJ estarão oferecendo à sociedade um espaço de memória”, disse Marcela Abla, presidente do Departamento Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ).

Projeto vencedor

O espaço projetado pela equipe vencedora pretende oferecer reflexão e transformação para aqueles que o visitarem.  Dos momentos vividos durante a pandemia, foram destacados: angústias, preocupações, isolamento, mudanças, esperança de superação e o conceito de continuidade da vida.

A proposta prevê uma praça protegida na área próxima à Avenida Brasil e à entrada principal do compus sede da Fiocruz. A ideia é que os olhares dos que circularem pelo memorial sejam direcionados para a natureza existente.

“Fomos inspirados a criar empenas que, servindo de proteção acústica e visual, também preservam um espaço de acolhimento da alma. Este é um isolamento às avessas da pandemia. Um local de paz, verdade e ao som dos pássaros que nele habitam”, explicam os autores na proposta enviada.

Segundo os autores, as empenas brancas que envolvem o conjunto são como lenços que enxugam as lágrimas. A água que cai como lágrimas flui em direção aos lagos, simbolizando a transformação e o renascimento. Ao percorrer o memorial, os visitantes são guiados à contemplação e incentivados a continuar através da interação lúdica com os espaços naturais.

Agência Brasil

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