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O número de casos prováveis de dengue no Brasil diminuiu no mês de maio, pela primeira vez no ano, mas a quantidade de mortes aumentou. O último boletim semanal que contabiliza os dados até 1º de junho aponta que foram 5.631.181 casos prováveis da doença e 3.417 mortes confirmadas desde o começo de 2024.

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Esses números indicam que o mês de maio registrou 1,454 milhão de casos, 98 mil a menos que em abril. Entretanto, maio teve 262 mortes a mais que o mês anterior, que teve 1.082 registros.

De acordo com boletins do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 163 óbitos em janeiro, 227 em fevereiro e 601 em março. Apesar do aumento de mortes, os estados já apresentam tendência de queda da doença. A pasta justifica o aumento do número de mortes pela demora na confirmação do óbito, que pode ser investigado por até 60 dias.

Sobre número de casos, foram 243 mil em janeiro, 729 mil em fevereiro, 1,650 milhão em março e 1,552 milhão em abril.

São Paulo é a unidade da federação com mais óbitos registrados em 2024, com 956, seguido por Minas Gerais (586), Paraná (420), Distrito Federal (391) e Goiás (246). Somadas, as cinco acumulam 76% do total de óbitos.

O Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 9.300,0 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Goiás aparecem em seguida, somando 53% do número absoluto de casos.

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Foto: TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL - ARQUIVO/TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL - ARQUIVO

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) entregou, nesta terça-feira (04), cinco novas ambulâncias de suporte avançado para hospitais da rede estadual de saúde. Os veículos serão destinados ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e transporte inter-hospitalar.

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Foram contemplados as seguintes unidades de saúde: Hospital Regional Tibério Nunes (Floriano), Hospital Regional Deolindo Couto (Oeiras), Unidade Mista de Saúde Osmarina Ferreira de Oliveira Leal (Itainópolis), Hospital Estadual José Furtado de Mendonça (São Miguel do Tapuio) e Hospital da Polícia Militar Dirceu Arcoverde (HPM).

Para o secretário de Estado da Saúde, Antonio Luiz, esses novos veículos vão proporcionar mais segurança e comodidade no processo de transferências dos pacientes. “Entregamos veículos modernos, que possibilitam um suporte completo de cuidados avançados em saúde. Essas ambulâncias são direcionadas, principalmente, ao deslocamento de pacientes graves, mas pode ser usado para outros pacientes com quadros de saúde mais tranquilo, pois além dele vai também médico e enfermeiro auxiliando no transporte ”, ressalta.

As ambulâncias são equipadas com tanques de oxigênio, torniquetes, aparelhos de pressão, termômetros, oxímetros de pulso, estetoscópios, desfibriladores, glicosímetros, monitores multiparâmetro, ventiladores/respiradores, bombas de infusão e outros suprimentos de primeiros socorros, as ambulâncias garantem suporte vital completo.

“Quando os pacientes vão para um serviço de maior complexidade ou retornam eles precisam ser transportados com segurança. E esses veículos são para reforçar essa qualidade dos atendimentos”, destaca o superintendente da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo.

O Governo do Piauí, por meio da Sesapi, já entregou veículos do mesmo modelos para o Hospital Getúlio Vargas (Teresina), Hospital Regional João Pacheco Cavalcante (Corrente), Hospital Regional Senador Dirceu Arcoverde (Uruçuí), Hospital Regional Eustáquio Portela (Valença), Hospital Regional Manoel de Sousa Santos (Bom Jesus), Hospital Regional Chagas Rodrigues (Piripiri), Hospital Regional Senador Cândido Ferraz (São Raimundo Nonato), Hospital Regional Justino Luz (Picos), Hospital Francisco Ayres Cavalcante (Amarante) e Hospital Gerson Castelo Branco (Luzilândia).

“O governo vem trabalhando para melhorar a cada dia os serviços de saúde ofertados à população do Piauí e este incremento na frota veicular dos hospitais da rede estadual fortalece as estratégias de atendimento" , lembra o superintendente de administração da Sesapi, Jônatas Melo.

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A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou um novo informe sobre a situação epidemiológica da dengue, revelando que o Brasil é responsável por 82% dos casos suspeitos de dengue registrados globalmente em 2024. Este dado coloca o Brasil no topo do ranking de casos fatais da doença.

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Seguindo o Brasil, estão a Argentina, com 420 mil casos prováveis, Paraguai, com 257 mil, e Peru, com quase 200 mil casos prováveis. “Embora um aumento substancial de casos de dengue tenha sido relatado globalmente nos últimos cinco anos, esse aumento foi particularmente pronunciado na região das Américas, onde o número de casos ultrapassou 7 milhões no final de abril, superando os 4,6 milhões registrados em todo o ano de 2023″, destacou a OMS.

A OMS implementou um sistema global de vigilância que monitora os dados da dengue. Segundo informações atualizadas até a última segunda-feira (27), foram registrados 7,67 milhões de casos suspeitos de dengue no mundo, dos quais 3,57 milhões foram confirmados.

Além disso, o Brasil representa 77,3% das 3.680 mortes e 82,3% dos 16.242 casos graves de dengue registrados globalmente.

Outras arboviroses Dados da OMS mostram uma sobreposição de casos de dengue, chikungunya e zika, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e com sintomas semelhantes, o que pode levar a diagnósticos equivocados. “Dados de vigilância durante grandes surtos de suspeita de dengue podem incluir erroneamente casos de uma ou de ambas as outras doenças”, alerta a entidade.

Como exemplo, a OMS cita um estudo realizado em Minas Gerais em 2023, onde 84,4% dos 828.654 casos prováveis de arboviroses eram suspeitos de dengue, enquanto apenas 15,6% eram suspeitos de chikungunya. No entanto, a proporção real, entre os casos confirmados laboratorialmente, foi de 65,9% para chikungunya e apenas 34,1% para dengue.

A OMS destacou que os sistemas de vigilância específicos para a transmissão endêmica de chikungunya e zika são fracos ou inexistentes em muitos países. “Existem diferenças importantes entre essas doenças em relação a populações de risco, gestão de pacientes e utilização de recursos de saúde”, afirmou a entidade.

O vírus Zika é particularmente perigoso para mulheres grávidas devido à associação com casos de microcefalia. A OMS recomendou a expansão da vigilância para monitorar simultaneamente os três vírus, ajudando as autoridades de saúde pública a determinar com precisão o verdadeiro fardo de cada doença, refinar as avaliações de risco e otimizar a gestão clínica e a alocação de recursos para intervenções de saúde pública mais eficazes.

Até o momento, o painel da OMS contabiliza mais de 250 mil casos de chikungunya e quase 7 mil casos de infecção pelo vírus Zika em 2024.

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Foto: AGÊNCIA BRASIL/DIVULGAÇÃO - ARQUIVO

Nessa segunda-feira, o Piauí Notícias entrevistou o dentista Dr. Ricardo Granjeiro, sobre odontologia e algumas das suas especializações.

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O portal, quase que diariamente, tem um entrevistado e são profissionais das mais variadas áreas, sendo que a incidência maior de entrevistas é com lideranças políticas.

O profissional em saúde Dr. Ricardo, que tem mais de 25 anos de atuação no mercado da saúde, somente em Floriano, deu várias explicações e falou em cáries. 

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