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Data: 5/04/2025

O uso de cannabis durante a gravidez pode proporcionar mudanças genéticas em bebês que podem ter impacto por toda a vida, alimentando a chance de efeitos colaterais da droga no desenvolvimento cerebral infantil.

Segundo estudos feitos na Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia, foi sugerido que o consumo da substância pela mãe pode deixar marcas no código genético do bebê, influenciando seu futuro neurodesenvolvimento de maneiras que ainda não pode ser compreendida.

Pesquisadores de várias partes do mundo descobriram que a exposição pré-natal ao cannabis provoca mudanças na forma como certos genes se expressam. Tais alterações genéticas foram acompanhadas em bebês logo após o nascimento e, curiosamente, permaneceram até a vida adulta.

Os genes afetados estão envolvidos na construção das redes neurais e no crescimento das vias neurais durante várias etapas do desenvolvimento. Foi possível identificar um número significativo de modificações moleculares em genes relacionados ao desenvolvimento neurológico e a doenças neuropsiquiátricas.

Embora os dados – ainda – não possam provar que a cannabis ocasiona mudanças genéticas, as evidências são suficientes para justificar uma investigação profunda. Quando se considera que o consumo de maconha entre grávidas nos Estado Unidos aumentou para a marca de 8% – era em torno de 3,4% em 2002 -, há uma cautela maior.

BossaNews Brasil

Um novo estudo publicado no JAMA Neurology trouxe um alerta preocupante: o consumo de bebidas alcoólicas, a depressão e a deficiência de vitamina D podem ser gatilhos para o desenvolvimento de demência precoce.

alcool

A pesquisa, que analisou 15 fatores de risco, explorou desde predisposições genéticas até influências ambientais e hábitos de vida, revelando um cenário mais complexo do que se imaginava.

Ao contrário da crença anterior de que a genética seria a principal culpada, o estudo, que envolveu mais de 350 mil participantes do Reino Unido, sugere que uma combinação de fatores pode aumentar significativamente as chances de desenvolver demência antes dos 60 anos.

Fatores que ajudam a explicar a demência precoce Indivíduos afetados pela demência de início precoce começam a apresentar os primeiros sintomas entre os 30 e 60 anos. A condição afeta a capacidade de lembrar, pensar e tomar decisões, impactando diretamente as atividades diárias. Embora seja mais comum em pessoas idosas, a demência precoce está longe de ser um processo natural do envelhecimento, podendo atingir adultos ainda jovens.

Esse estudo, realizado em parceria entre a University of Exeter e a Maastricht University, desafia o entendimento tradicional e abre portas para novas estratégias de prevenção focadas em hábitos de vida.

Além dos já conhecidos fatores genéticos, os pesquisadores identificaram uma série de influências, como baixo nível de educação formal, status socioeconômico desfavorável, uso excessivo de álcool, isolamento social, além de problemas de saúde como depressão, deficiência de vitamina D, AVC, perda auditiva e doenças cardíacas, que aumentam consideravelmente o risco de desenvolver a doença.

Novas esperanças na prevenção Este é o primeiro estudo a estabelecer uma conexão clara entre problemas de saúde mental e o surgimento precoce da demência, apontando a possibilidade de que, ao se concentrar em mudanças no estilo de vida e em cuidados com a saúde, é possível reduzir os riscos. A pesquisa não só amplia a compreensão sobre o tema, como também oferece esperança: ao mirar esses fatores de risco modificáveis, podemos ajudar a prevenir a demência precoce em pessoas jovens.

Este alerta é um lembrete poderoso de que cuidar da mente e do corpo de forma integral pode ser a chave para manter a saúde cognitiva por mais tempo.

Catraca Livre

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) apresentou, nesta terça-feira (22), em reunião com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde e áreas técnicas da pasta, a Rede Alyne, estratégia de reestruturação da antiga Rede Cegonha, cujo objetivo é reduzir a mortalidade materna em 25%.

redealine

Os pontos apresentados serão levados para aprovação na Comissão Intergestora Bipartite e, em seguida, encaminhados ao Ministério da Saúde. Entre as ações estão a reestruturação dos serviços de urgência e emergência, o incentivo ao aleitamento materno, mais investimento em pré-natal, leitos canguru e modelo de financiamento por nascido vivo.

“Neste primeiro momento, apresentamos aos municípios como será essa reestruturação da rede e quais as estratégias adotadas. Após aprovação em CIB, enviaremos ao ministério, que fará sua análise e o repasse dos recursos, que serão para custeio, por meio de portaria”, explica a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé.

A Rede Alyne, que substitui a Rede Cegonha, tem o objetivo de reduzir a mortalidade materna em 25%. O novo programa busca diminuir a mortalidade materna de mulheres negras em 50% até 2027. A rede também conta com ações voltadas para a saúde materno-infantil.

“O novo modelo de financiamento será distribuído de forma equitativa, visando reduzir desigualdades regionais e raciais. O objetivo é triplicar o repasse para exames de pré-natal, incorporar novos testes rápidos e fortalecer a atenção à saúde da gestante”, reforça a superintendente da Atenção Primária e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

    O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Floriano esteve presente nos dias 09 e 10 de outubro na II Oficina de Atualização do Manejo Clínico de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS, realizada em Brasília. O evento reuniu especialistas de várias regiões do país para discutir as novas diretrizes e práticas no cuidado às pessoas com HIV, promovendo uma troca de conhecimentos essenciais para o enfrentamento da epidemia no Brasil.

CTA de Floriano participa de oficina sobre manejo clínico de HIV/AIDS em Brasília

Representando o CTA de Floriano, Hérica Leal, diretora da instituição, participou ativamente das discussões e destacou a importância do encontro para a melhoria da assistência oferecida aos pacientes na região. "Esses momentos são fundamentais para que possamos atualizar as estratégias de cuidado e acolhimento às pessoas vivendo com HIV/AIDS, além de reforçarmos o compromisso com a humanização do atendimento", afirmou Hérica.

Durante a oficina, foram abordados temas como o uso de novas terapias antirretrovirais, o fortalecimento da adesão ao tratamento e a importância do acompanhamento integral de saúde dos pacientes. Além disso, a capacitação também trouxe reflexões sobre as políticas públicas vigentes e as necessidades de aprimoramento no sistema de saúde.

PMF