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A adoção de hábitos saudáveis é importante em todos os estágios da vida. Quando o assunto é viver mais, pesquisadores apontam que somente a prática regular de atividades físicas, não é suficiente. Embora seja muito importante, ela não é capaz de compensar uma má alimentação. Um estudo da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Rhode Island afirma que programas que combinam dieta e exercício resultam em uma perda de peso 20% maior em comparação com a dieta sozinha. Além disso, se somados a sono regularizado e o consumo adequado de água, auxiliam não apenas no funcionamento do corpo, mas também na prevenção de doenças, podendo aumentar a longevidade e a qualidade de vida.

saudavel

Com uma mudança positiva dos hábitos alimentares e pratica atividade física, é possível sentir a resposta no corpo, levando a uma perda de peso saudável e sustentável, sono de qualidade, além de maior concentração e mais disposição, já que estimula a liberação de hormônios essenciais para nossa rotina como serotonina e dopamina. Ou seja, mais do que ajudar no controle de peso, reduzindo o risco de doenças como obesidade, hipertensão e diabetes, uma rotina ativa aliada a uma alimentação balanceada influencia na melhora da saúde mental, afastando os riscos de depressão e demência.

Existem várias opções para quem deseja começar a se mexer e deixar de lado o sedentarismo. De simples caminhadas a aulas voltadas para modalidades específicas, como dança ou yoga, por exemplo. Para manter o foco, o que facilita é escolher algo com que realmente se identifique e que se encaixe com facilidade no dia a dia, aliando à uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e vitaminas, e com baixo teor de açúcar.

“Para a grande maioria das pessoas, a preocupação com um estilo de vida mais saudável, o bem estar e a manutenção do peso está associada a restrições e privações de pequenos prazeres do dia-a-dia, o que, na grande maioria das vezes, acaba fazendo com que desistam antes mesmo de começar. É importante poder contar com um plano alimentar flexível, que permite se alimentar de forma adequada, sem perder momentos prazerosos, como o VigilantesdoPeso”, revela Matheus Motta, responsável pelo programa da VigilantesdoPeso no Brasil.

Focado no emagrecimento sustentável, o VigilantesdoPeso é um programa que se baseia no equilíbrio, ajustando-se às necessidades de cada um, auxiliando a integrar mudanças positivas e sustentáveis de estilo de vida no cotidiano a longo prazo. Promovendo o bem-estar de seus usuários através da ciência comportamental, mostra ser possível envelhecer de forma saudável e estabelecer um caminho para uma vida longa e de qualidade.

3 min de leitura

Foto: reprodução

 

Em um país tropical, principalmente em dias ensolarados, algumas das programações prediletas dos brasileiros inclui atividades ao ar livre, como curtir um dia de praia, passear no parque, caminhar em trilhas, etc. Além disso, existem profissionais que atuam em locais abertos e ficam expostos diariamente aos raios solares por uma longa carga horária. Com o passar do tempo, o Sol pode passar de amigo à vilão, caso haja descuido durante os períodos de exposição aos raios UV. No mês de dezembro, a cor que remete ao Sol e ao tom dos corpos bronzeados, também é sinônimo de luta e proteção, com a campanha criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, “Dezembro Laranja”.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer -- INCA, o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Quando detectado e tratado precocemente, apresenta altos percentuais de cura, sendo o mais frequente dentre os tumores de pele e o de menor mortalidade. Contudo, se não tratado adequadamente, pode deixar mutilações físicas bastante expressivas.

A dermatologista do Grupo São Cristóvão Saúde, Dra. Adriana Fernandes, revela como identificar alguns dos sinais de alerta em seu corpo:

Lesões que não cicatrizam há mais de um mês; Pintas que modificam de tamanho, de coloração ou que geram algum desconforto, como dor ou coceira; Pintas em local de trauma; Pintas em região da palma das mãos e planta dos pés; Pintas que surgem na fase adulta; Lesões em geral que machuquem ou incomodem; Histórico de casos de câncer de pele na família.

“Pacientes com o tom de pele mais claro, de olhos azuis e albinos tem maior propensão aos cânceres de pele provocados pelo Sol, pois não possuem muito pigmento”, esclarece Dra. Adriana. “Já o câncer de pele tipo melanoma é proveniente de pintas e tem uma incidência maior em peles claras, com múltiplas pintas. A incidência também é maior em pacientes imunossuprimidos e com algum histórico familiar de câncer de pele”, complementa a especialista. Contudo, como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol.

Por ser um câncer silencioso, a detecção precoce aumenta as chances de cura. Cultive o hábito de observar os sinais de seu corpo e mantenha sua saúde sempre em dia. Lembre-se: Nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica.

3 min de leitura R7

Uma equipe de cientistas da Universidade Adam Mickiewicz, na Polônia, aposta em substâncias existentes em alimentos conhecidos para explorar novos tratamentos contra o câncer. Em um estudo publicado nesta quarta-feira (7) na revista Frontiers in Pharmacology, o grupo de pesquisadores apresenta potenciais benefícios de compostos que estão presentes, por exemplo, no tomate e na batata.

tomate

O time, liderado por Magdalena Winkiel, focou os glicoalcaloides, que têm capacidade de inibir o crescimento de células cancerígenas e promover a morte delas.

Os cinco glicoalcaloides estudados foram solanina, chaconina, solasonina, solamargina e tomatina, que estão presentes em extratos brutos da família de plantas Solanaceae — inclui tomate, batata, pimentões, tabaco e algumas plantas ornamentais.

Outras plantas da família Solanaceae são tóxicas, devido aos alcaloides que produzem como defesa contra os animais que as comem. Cientistas conseguiram, entretanto, transformar o veneno em remédio ao achar uma dose terapêutica segura.

A primeira etapa de estudos, chamada de in silico, demonstrou o enorme potencial desses compostos, já que eles não são tóxicos e não existiria o risco de danificar o DNA nem causar futuros tumores, embora possa haver alguns efeitos no sistema reprodutivo.

"Mesmo que não possamos substituir os medicamentos anticancerígenos usados ​​hoje em dia, talvez a terapia combinada aumente a eficácia desse tratamento. São muitas dúvidas, mas sem um conhecimento detalhado das propriedades dos glicoalcaloides não conseguiremos descobrir", sugere em comunicado a pesquisadora Magdalena Winkiel.

O próximo passo é realizar estudos in vitro e em modelos animais, que vão determinar se os glicoalcaloides têm a potencial eficácia e a segurança para permitir testes em humanos. Os compostos

Dois glicoalcaloides presentes na batata — que dependem das condições de cultivo e armazenamento — são apontados como promissores pela autora do estudo.

A solanina, por exemplo, tem potencial de impedir a ação de alguns produtos cancerígenos no corpo, além de inibir a metástase, que é a migração de células tumorais para outros locais do corpo.

Já a chaconina pode ser útil por ter propriedades anti-inflamatórias, inclusive no tratamento de sepse, sugerem os autores do trabalho.

Sabe-se também que a a solamargina, encontrada principalmente em berinjelas, impede a reprodução de células cancerígenas do fígado. Esze composto ainda tem como alvo as células-tronco do câncer, que desempenham um papel significativo na resistência aos medicamentos usados contra a doença.

Por fim, a tomatina, presente no tomate, atua na regulação do ciclo celular do corpo para que ele possa matar células cancerígenas.

Apesar de serem necessários estudos mais aprofundados, Magdalena e sua equipe dizem que há razões para acreditar que o processamento em alta temperatura melhora as propriedades dos glicoalcaloides.

A pesquisadora entende ser cada vez mais necessário se voltar ao que está no meio ambiente para encontrar novos tratamentos contra o câncer.

"Cientistas de todo o mundo ainda estão procurando drogas que serão letais para as células cancerígenas, mas ao mesmo tempo seguras para as células saudáveis. Não é fácil, apesar dos avanços da medicina e do poderoso desenvolvimento de modernas técnicas de tratamento. Por isso, pode valer a pena voltar para as plantas medicinais que foram usadas anos atrás com sucesso no tratamento de várias doenças. Acredito que vale a pena reexaminar suas propriedades e talvez redescobrir seu potencial", afirma.

R7

Foto: Freepik

Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, identificaram um medicamento usado até agora para doenças do fígado que pode prevenir a infecção pelo Sars-CoV-2 e proteger contra futuras variantes do vírus, segundo um estudo publicado, nesta segunda-feira (5), na revista Nature.

O ácido ursodesoxicólico, usado para tratar ou prevenir várias condições biliares, regula o receptor ACE2 — que facilita a entrada do vírus Sars-CoV-2 nas células — e pode reduzir a infecção, de acordo com testes em organoides e tecidos animais e humanos. A modulação dos receptores virais pode "complementar a vacinação" e ser adequada para o tratamento de Covid em certos grupos vulneráveis, observou a revista científica. Como a substância regula as células humanas, em vez de visar o vírus, sua administração pode ajudar a proteger o corpo de variantes que possam surgir no futuro, observam os pesquisadores em comunicado da universidade.

"As vacinas nos protegem ao estimular nosso sistema imunológico, para que ele possa reconhecer o vírus e eliminá-lo, ou pelo menos enfraquecê-lo", descreveu o principal autor do estudo, Fotios Sampaziotis.

"Mas as vacinas não funcionam para todos — por exemplo, em pacientes com sistema imunológico enfraquecido —, e nem todos têm acesso a elas. Além disso, o vírus pode sofrer mutações em novas variantes resistentes à vacina", alertou o cientista.

Sampaziotis e sua equipe investigaram "maneiras alternativas" de se proteger do Sars-CoV-2 e encontraram "uma maneira de fechar a porta para o vírus, impedindo-o de entrar nas células e protegendo contra infecções", descreveu.

Agência EFE