Um estudo liderado pelo pesquisador do Icrea (Instituição Catalã de Pesquisa e Estudos Avançados) e chefe do Laboratório de Câncer Colorretal do IRB (Instituto de Investigação em Biomedicina) Barcelona, Eduardo Batlle, revelou que algumas células tumorais permanecem “escondidas” e, após a quimioterapia, são reativadas e desencadeiam uma recaída.

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A quimioterapia é o tratamento mais comum para o câncer colorretal, porém, embora ela seja inicialmente eficaz na maioria dos casos, há pacientes que recaem após um período. Os cientistas descobriram que essa situação ocorre graças à proteína Mex3a.

Essa proteína está presente em células-tronco tumorais persistentes e permanece inativa durante todo o tratamento. Quando ele chega ao fim, elas são reativadas e passam a regenerar o tumor. Por consequência, ocasionam o ressurgimento do câncer. “A quimioterapia é eficaz e mata a maioria das células tumorais, mas não todas. Nossa descoberta revela a identidade de um grupo de células persistentes que são resistentes à quimioterapia e continuam regenerando o tumor após o tratamento”, informou o pesquisador em comunicado.

De acordo com dados divulgados pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), o segundo tipo de câncer mais incidente, tanto em homens quanto em mulheres, é o colorretal.

Detalhes do estudo

A pesquisa foi realizada usando, principalmente, organoides — amostras de tumores de pacientes cultivados em laboratório — e camundongos com câncer colorretal. Segundo o primeiro autor do estudo, Adrián Álvarez-Varela, as amostras são ideais para reproduzir a complexidade da célula cancerígena.

"Os organoides nos permitiram traçar a evolução das células responsáveis ​​por todo o processo e observar sua reação à quimioterapia", explicou o autor em comunicado. Os pesquisadores mostraram que a remoção da proteína Mex3a por meio de técnicas de engenharia genética tornou as células de câncer colorretal extremamente sensíveis à quimioterapia.

Até mesmo em níveis mais graves da doença, com quadros de metástase, as células persistentes sem a proteína foram completamente eliminadas durante a quimioterapia.

Embora as funções exatas da Mex3a ainda sejam desconhecidas, o estudo pode diversificar as possibilidades de tratamento. Avanços futuros

O achado da pesquisa fornece base para o possível desenvolvimento de medicamentos direcionados à proteína e que possam agir sinergicamente com a quimioterapia para prevenir recaídas.

“Nosso trabalho abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos para eliminar essas células, o que tornaria a quimioterapia mais eficaz e melhoraria as taxas de sobrevivência”, explica Batlle.

Já a parte laboral do estudo se concentrará em análises mais detalhadas, como a forma que a Mex2a mantém as células-tronco tumorais em estado dormente e os processos que levam a quimioterapia a desencadear a ativação e propriedade de regeneração das células com a proteína ao final do tratamento.

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Foto: Freepik

Um dos órgãos responsáveis por ajudar a salvar muitas vidas de homens, mulheres e crianças e, que tem um grupo de voluntário que sempre está ajudando, está neste período completando 25 anos de fundação.

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Estamos falando do Hemocentro Regional de Floriano-PI (Hemopi). O órgão em saúde fica no bairro Manguinha e atende pacientes, quando esses precisam de sangue não importa a sua origem, se é de Floriano-MA, Barão de Grajaú - MA ou mesmo de outras cidades de estados mais distantes. O importante para as profissionaos do órgao, é ajudar a salvar vidas.

O foco, é ajudar e sem saber quem é esse ou aquele paciente que esteja precisando de sangue. Numa entrevista ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias, a coordenadora Helyomara Feitosa, externou sobre as ações do HEMOPI local e suas necessidades. 

Da redação

O “vaping”, nome que se dá para a utilização dos cigarros eletrônicos, pode aumentar a exposição a produtos químicos que podem prejudicar a saúde (por exemplo, causar danos pulmonares). A prática pode também expor o usuário à nicotina, que é uma substância viciante.

gigeletronic

Existem também preocupações acerca do apelo dos dispositivos eletrônicos para fumar entre adolescentes e jovens adultos e o seu potencial para promover o uso do tabaco. Por esse motivo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a partir de um relatório técnico aprovado pela entidade, pontuou a necessidade da manutenção da proibição dos produtos de vaping. Após a finalização da Análise de Impacto Regulatório (AIR), realizada anteriormente à intenção de uma determinação específica da Agência, a Anvisa explicou a importância da criação de campanhas que desestimulem o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar, uma vez que eles trazem potenciais riscos à saúde.

Em agosto de 2016, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que os cigarros eletrônicos fossem proibidos em áreas internas ou onde o fumo é proibido. Isso é devido a seu potencial para que os não-usuários sejam expostos aos produtos químicos e ao aerossol do dispositivo em áreas internas. Os cigarros eletrônicos aquecem a nicotina (extraída do tabaco), aromatizantes e outros produtos químicos para criar um aerossol que o usuário inala.

Cigarros de tabaco regulares contêm 7.000 produtos químicos, muitos dos quais são tóxicos. Uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, sobre ingredientes do vape publicada em outubro de 2021 revela milhares de componentes químicos nesses produtos, a maioria dos quais ainda não identificados.

Entre os que a equipe conseguiu identificar estavam várias substâncias potencialmente nocivas, incluindo cafeína, três produtos químicos nunca antes encontrados em cigarros eletrônicos, um pesticida e dois aromatizantes ligados a possíveis efeitos tóxicos e irritação respiratória.

Entre os jovens, os cigarros eletrônicos, especialmente os descartáveis, são mais populares do que qualquer produto de tabaco tradicional. De acordo com pesquisas realizadas no Brasil, mais de dois milhões de estudantes do ensino médio relataram usar o vape em 2021, com mais de oito em 10 desses jovens usando cigarros eletrônicos com sabor.

Quando a pandemia do coronavírus começou, os dados indicavam que as vendas de cigarros eletrônicos poderiam cair, possivelmente porque as pessoas estavam passando mais tempo em casa e evitando lojas e áreas públicas.

Os especialistas, porém, veem uma tendência que o preocupa: o aumento das taxas de uso diário de cigarros eletrônicos entre todos os usuários. De acordo com os pesquisadores, o número de pessoas que vaporizavam diariamente costumava ser de um em cinco, mas agora está um pouco acima, o que é preocupante porque implica maior dependência das substâncias.

Lorena R7

Foto: Reprodução/NHSUK

Nesta quarta-feira (6), foi confirmado pela agência CNN 113 casos confirmados da varíola do macaco no Brasil. No total de diagnósticos positivos são 77 indivíduos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Casos suspeitos são de 49 pessoas.

O instituto Butantan conseguiu criar um comitê que apresentasse análises de pesquisas da produção de vacinas contra a vacina do macaco. Criado a partir da publicação do Diário Oficial do estado no estado de São Paulo, no dia 30 de junho deste ano, um grupo de nove especialistas.

Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas comentou sobre o comitê ocorrer em um contexto da contaminação em alta da doença, através do vírus Monkeypox e a preocupação da disseminação futura da patologia.

“Considerando que desde a cessação da vacinação contra a varíola, se nota uma crescente incidência de casos e surtos relatados, o que está levantando preocupações sobre a disseminação futura da doença; considerando que o Instituto Butantan, na década de 70 chegou a produzir uma vacina para imunizar a população contra a varíola; considerando a iminência de um possível surto da referida doença provocada pelo vírus monkeypox . Fica criado um Comitê Contingencial Técnico de Especialistas, com a finalidade de assessorar a entidade”, disse o diretor do instituto Butantan.

No ano de 1970 o instituto Butantan promoveu o estudo da produção vacinal contra a varíola, o que confere a experiência das pesquisas e na criação de novas vacinas. O grupo formado pelos nove especialistas atualmente irão apresentar propostas sobre o novo imunizante no território brasileiro.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a varíola do macaco é responsável por mais de 5 mil diagnósticos no mundo todo. Os principais sintomas mais comuns da doença são:, dores de cabeça, muscular e nas costas, febre, calafrios, exaustão, suor noturno, congestão, coriza, inchaços na virilha e linfonodos, como também erupções cutâneas.

Lorena R7