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Em meio ao aumento de casos de Covid-19, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta segunda-feira (21) a venda em farmácias do antiviral Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), o primeiro medicamento aprovado no país para o tratamento da doença em ambiente doméstico.

paxlovid

O Paxlovid, desenvolvido pela Pfizer, já tem uso emergencial aprovado no Brasil desde março deste ano. Ele é indicado para pacientes com risco de evoluir para casos graves e que não precisem de oxigênio suplementar. A venda em farmácias estará sujeita à prescrição médica. O tratamento envolve o uso de dois comprimidos simultaneamente, duas vezes ao dia, durante cinco dias.

Sua utilização deve começar imediatamente após o resultado de exame positivo para Covid-19 e em até cinco dias após o início dos sintomas. Em seu voto, a relatora do processo na Anvisa, a diretora Meiruze Freitas, destacou a importância de oferecer o medicamento na rede privada, devido à não incorporação integral dele no SUS (Sistema Único de Saúde).

A rede pública disponibiliza o Paxlovid somente a pacientes imunocomprometidos acima de 18 anos ou em pacientes a partir de 65 anos, segundo um parecer de maio deste ano da Conitec (Comissão Nacional para Incorporação de Tecnologias no SUS).

A relatora também apontou "o cenário epidemiológico com a circulação de novas subvariantes da Ômicron, principalmente BA.5.3.1, BQ.1 e BE.9, em que, entre os dias 6 e 11 de novembro de 2022, foram notificados no Brasil 57.825 casos e 314 óbitos por covid-19 pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde, representando um aumento de 120% em relação à média móvel da semana anterior".

O preço de venda nas farmácias ainda não foi divulgado, e cabe à CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) defini-lo.

Meiruze salientou que a disponibilidade de um medicamento não substitui a importância do esquema vacinal completo como a melhor forma de evitar o agravamento de quadros de Covid-19.

R7

Foto: reproidução Agência Brasil

O fim de semana chega, e muita gente confia nas horinhas a mais na cama na esperança de recuperar o sono atrasado dos dias anteriores. Entretanto, essa estratégia é objeto de estudos e não há comprovação de que funcione.

"Uma preocupação com cochilar e dormir até tarde nos fins de semana é que, quando você dorme pouco, um pouco de descanso extra pode oferecer uma falsa sensação de recuperação. Você pode se sentir melhor por um tempo depois de dormir mais, mas os efeitos de bola de neve da perda de sono são uma dívida que leva mais tempo para pagar", afirma em seu site a organização Sleep Foundation.

Um artigo publicado em 2016 por pesquisadores do Centro Nacional de Neurologia e Psiquiatria do Japão mostrou que recuperar uma hora de sono perdido na semana pode levar de quatro a nove dias.

Outro estudo, da Universidade Jagiellonian, na Polônia, publicado em 2021, observou que uma semana inteira não foi suficiente para recuperar um período de dez dias de sono restrito e para a pessoa voltar a ter um cérebro totalmente funcional.

Para o médico especialista em pediatria e medicina do sono Gustavo Moreira, do Instituto do Sono, em São Paulo, dormir mais no fim de semana pode ter "rebote".

"Na primeira noite de recuperação, você tem um sono mais profundo e não se sente tão mal no dia seguinte, mas no segundo dia, aí acontece o que a gente chama de efeito rebote, porque altera muito o ritmo. O sono tem a ver com a questão do ritmo. Já tem bastante evidência mostrando que essa coisa de tentar compensar o sono no fim de semana é prejudicial, principalmente em adolescente."

Mas o que fazer, então? Segundo o especialista, a única maneira de evitar chegar ao fim de semana com aquela sensação de que não dormiu bem nenhum dos dias anteriores é regular o sono de segunda a sexta.

"O fim de semana é para dormir a mesma quantidade da semana", orienta.

Moreira dá uma dica para saber o quanto cada um de nós precisa de horas de sono.

"A pessoa tem que pensar assim: em um período de férias, sem compromisso — não na primeira semana porque você está só compensando — na segunda semana de férias, sem compromisso, qual é a sua quantidade de sono? Essa será a sua necessidade de sono. O ideal é que ela faça de segunda a domingo aquelas horas de sono."

O tempo de sono que cada um necessita varia. Para 90% das pessoas, de sete a nove horas, afirma o médico. "Tem gente que se acha valente, que cinco horas são suficientes, mas não é verdade", pondera. Privaç O sono é fundamental para regular uma série de processos no nosso organismo. Quando não conseguimos manter uma rotina que contemple as horas necessárias de descanso à noite, estamos sujeitos a desenvolver desde alterações de humor no dia seguinte até problemas cardiovasculares a longo prazo.

O médico ressalta que um déficit diário de duas horas de sono — uma pessoa que precisaria dormir sete horas e dorme cinco horas, por exemplo — já é suficiente para ter prejuízos.

Ele cita como exemplos "alterações de humor, irritabilidade, problemas de memória e pior desempenho acadêmico".

O indivíduo também vai perceber que acorda com a sensação de que não teve uma noite revigorante e passa a se sentir sonolento em diversos momentos do dia.

Quando vira rotina, a pessoa passa a ter uma "privação crônica do sono, que tem períodos de melhora e piora", de acordo com o especialista.

Essa condição pode fazer surgir ou agravar problemas de saúde, complementa Moreira.

"A longo prazo, já se sabe que pode ter comprometimento cardiovascular. Trabalhadores de turno, da segurança, da saúde... a pessoa tem mais risco de doença cardiovascular. Tem evidências científicas que mostram alterações endoteliais — quando o revestimento interno dos vasos fica inflamado, é o princípio de uma doença cardiovascular. infarto, AVC, hipertensão..."

Outro problema tem a ver com o metabolismo. Ao dormir pouco, o organismo entende que estamos sob estresse.

"Ele [corpo] tende a conservar energia em situações de estresse. Quando você está privado do sono, o hormônio da saciedade está deprimido e o hormônio da fome está aumentado. Então, você tende a comer mais se dormir pouco", explica o médico. Higiene do sono

Uma das causas apontadas por quem vai para a cama tarde e precisa acordar cedo é o excesso de atividades, sejam de lazer, sejam de trabalho.

Mas é fundamental, segundo o especialista, que exista um planejamento para a hora de se deitar e que seja feita a chamada higiene do sono.

Basicamente, consiste em nos desconectarmos de telas, além de evitar atividades físicas algumas horas antes, refeições e bebidas com cafeína ou alcoólicas.

A temperatura do quarto também deve estar adequada, já que ambientes mais frescos ajudam a pegar no sono mais rapidamente.

R7

Em estudo divulgado na última quarta-feira, 16, pela revista Neurology, da Associação Americana de Neurologia, afirma que pessoas que testaram positivo para infecção da Covid-19 possuem maior chance de desenvolverem convulsões ou epilepsias durante os seis próximos meses após o diagnóstico.

Ainda de acordo com a pesquisa realizada, as crianças tiveram maior aumento de risco e exposição para este novo sintoma e pessoas que não precisaram se hospitalizar também sofreram o crescimento dessa taxa. No entanto, o registro de ocorrências para epilepsias e convulsões após a contaminação do coronavírus foi moderadamente pequeno, com uma estimativa de apenas 1% das pessoas tiveram Covid-19, segundo os cientistas do estudo.

“Embora o risco geral de desenvolver convulsões ou epilepsia seja baixo - menos de 1% de todas as pessoas com Covid-19, dado o grande número de pessoas infectadas com Covid-19, isso pode resultar em aumento no número de pessoas com convulsões e epilepsia” afirma Arjune Sen, autor do estudo e professor da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Para o estudo chegar a essa conclusão, os pesquisadores utilizaram registros de saúde de pessoas que foram infectadas pela Covid-19. Após isso, compararam os dados com pessoas que foram contaminadas com o vírus da influenza ao longo do mesmo período e com indivíduos com semelhança em idade, sexo e condições médicas. Vale ressaltar que nenhum dos integrantes do teste foi diagnosticado anteriormente com epilepsia ou convulsões habituais.

A pesquisa foi feita após a divisão entre dois grupos de voluntários com 150 mil em cada divisão. Um grupo era composto por pessoas que já foram diagnosticadas com o vírus da corona e o outro por pessoas que haviam sido infectadas pela gripe. Conforme o resultado da pesquisa, as pessoas que tiveram Covid apresentaram 55% mais chances de sofrerem ataques de epilepsia ou convulsões nos próximos seis meses depois da infecção.

Por números, o índice de novos casos de epilepsia ou convulsões em pessoas que tiveram Covid-19 foi de 0,94%, enquanto a taxa de pessoas infectadas pela gripe era de apenas 0,60%.

“As pessoas devem interpretar esses resultados com cautela, pois o risco geral é baixo”, comenta o cientista.

3 min de leitura R7

Dados da Sami, operadora de planos de saúde, mostram que, apesar dos homens representarem 46% dos membros ativos da empresa, a procura do público masculino por consultas é duas vezes menor que a das mulheres. Esse comportamento, que acaba contribuindo com o descuido da saúde deles, já havia sido identificado pelo ministério da saúde, que alertou que apenas três em cada dez homens têm o hábito de se cuidar.

Segundo o gerente médico da Sami, Tales Shibata, a proximidade com o time de saúde - formado por um médico de confiança, enfermeiro e coordenador de cuidado - é essencial para rastrear doenças mais comuns nessa população.. “A equipe conhece o histórico familiar do paciente, seus hábitos, o que contribui com o diagnóstico e pode introduzir práticas preventivas ou tratamento adequado a cada caso. Na Sami, apenas 34% das consultas são para homens, dado que revela que o público masculino não busca acompanhamento médico”, explica. Novembro Azul

Em 17 de novembro é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, data que deu origem ao movimento Novembro Azul e teve início em 2003, na Austrália, com o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças que atingem a população masculina. Chegou no Brasil em 2008, com o instituto Lado a Lado pela Vida.

Câncer de próstata

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos. “Este câncer é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Além disso, o histórico de câncer na família é importante para investigar. No caso de pessoas cujo pai ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, é um ponto de atenção”, destaca Shibata.

Com exceção desses grupos considerados de maior risco, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde não recomendam a realização de exames de rotina para identificar esse tipo de câncer. “Quando os homens buscam ativamente o rastreamento desse tipo de tumor, eles precisam ser informados sobre os riscos envolvidos - como chance de impotência e infecções por conta dos exames e tratamento - e sobre a possível ausência de benefícios desses exames feitos como rotina, e é o que fazemos por meio do time de saúde da Samii”, sinaliza o médico, que completa: “Individualizar a abordagem é fundamental. Aproximadamente 50% dos casos de cânceres de próstata têm crescimento lento, e a maioria não precisa de tratamento - o que ajuda a evitar os riscos associados às biópsias e tratamentos.”

Homens vivem menos que as mulheres

Além de não se atentarem tanto à saúde, os homens também estão mais suscetíveis a mortes por causas externas - que são acidentes de trânsito, homicídios, suicídios. Não à toa, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os homens vivem, em média, 7,1 anos menos do que as mulheres.

O médico da Sami explica que, culturalmente, as pessoas do sexo masculino foram condicionadas de serem provedores e invencíveis, assumindo muitas vezes profissões de maior risco ocupacional, sem se preocuparem com prevenção de doenças e também cuidados com a saúde mental. “Por tal motivo, mais homens morrem devido ao suicídio do que mulheres”, conclui.

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