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Um estudo publicado no começo deste mês na revista Nature Communications mostra que a Covid-19 altera o equilíbrio das bactérias intestinais, o que abre caminho para infecções bacterianas capazes de resistir ao tratamento com antibióticos.

A microbiota intestinal abriga trilhões de bactérias, fungos e vírus que são responsáveis por manter o funcionamento adequado de diversas funções no organismo humano. O desequilíbrio dessa região, no entanto, pode trazer diversos malefícios à saúde.

O artigo mostra que os pacientes diagnosticados com Covid sofrem muito com infecções bacterianas secundárias — que podem levar a óbito. Porém, ainda não se sabia como essa relação acontecia.

Para responder a esse questionamento, cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Nova York investigaram de forma detalhada como o Sars-CoV-2 afeta a microbiota e como o desequilíbrio de microrganismos na região colabora com a ocorrência de infecções bacterianas. A partir de testes em camundongos, os pesquisadores descobriram que o vírus causador da Covid desencadeia uma diminuição da diversidade de microrganismos da flora intestinal e altera o revestimento do intestino — aumenta as células que produzem muco e diminui aquelas responsáveis pela produção de compostos antimicrobianos.

Porém, as células antimicrobianas que continuavam no intestino apresentavam anormalidades parecidas com as que são encontradas em doenças intestinais inflamatórias.

"Nossas descobertas sugerem que a infecção por coronavírus interfere diretamente no equilíbrio saudável de micróbios no intestino, colocando ainda mais em risco os pacientes no processo", diz um dos líderes do estudo, Jonas Schluter. Os cientistas também examinaram amostras de fezes de 96 pacientes diagnosticados com Covid-19. Em um quarto delas, apenas um gênero de bactéria oportunista e resistente a antibióticos foi predominante.

Essa diminuição de diversidade bacteriana, segundo os pesquisadores, também é comum em pacientes com infecções secundárias na corrente sanguínea.

Pensando nisso, a equipe sequenciou o DNA bacteriano de pacientes diagnosticados com infecções secundárias.

Na maioria dos casos, as bactérias que infectaram o sangue também apareceram no intestino. Verificou-se, portanto, que infecções originadas no intestino podem migrar para a corrente sanguínea.

R7

Existe agora uma ameaça iminente de propagação do sarampo em várias regiões do mundo, já que a Covid-19 levou a um declínio constante na cobertura vacinal e enfraqueceu a vigilância da doença, disseram a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a agência de saúde pública dos Estados Unidos.

O sarampo é um dos vírus humanos mais contagiosos e é quase totalmente evitável por meio da vacinação. No entanto, requer 95% de cobertura vacinal para prevenir surtos nas populações. Um recorde de quase 40 milhões de crianças perdeu uma dose da vacina contra o sarampo em 2021, devido a obstáculos criados pela pandemia de Covid, disseram a OMS e os CDCs (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, em um relatório conjunto. Embora o número de casos de sarampo ainda não tenha aumentado dramaticamente em comparação com os anos anteriores, agora é a hora de agir, disse o líder do sarampo da OMS, Patrick O'Connor.

"Estamos em uma encruzilhada", disse ele na terça-feira (22). "Serão de 12 a 24 meses muito desafiadores tentando mitigar isso."

Uma combinação de fatores, como medidas prolongadas de distanciamento social e a natureza cíclica do sarampo, pode explicar por que ainda não houve uma explosão de casos, apesar do aumento das lacunas de imunidade. Mas isso pode mudar rapidamente, segundo O'Connor, que ressaltou a natureza altamente contagiosa da doença.

A OMS já viu um aumento de grandes surtos perturbadores desde o início de 2022, que passaram de 19 para quase 30 até setembro, disse O'Connor, acrescentando que ele estava particularmente preocupado com partes da África subsaariana.

Reuters

 

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), divulga o Boletim Epidemiológico Covid-19 da 46ª Semana, referente ao período de 13 a 19 de novembro trazendo um aumento de 37% dos casos de Covid. Houve também elevação do Índice de Transmissibilidade da doença, em comparação aos últimos sete dias. Cresceu o número de casos, porém o número de óbitos pela doença continua reduzido. A média móvel de casos da doença subiu em 37% na última semana.

covid

O Boletim Epidemiológico Covid-19 da 46ª Semana, mostra que a taxa de transmissibilidade aumentou de 0,66 para 0,94. Os números de internados em leitos clínicos por Covid-19 passaram de 20 para 40, nos últimos sete dias. E as UTI’s apresentaram um aumento de 13 leitos ocupados para 16. A ocupação dos leitos de estabilização também teve um leve aumento, passando de 0 para 02 internados.

Outra informação importante é que neste mês de novembro foi registrado 01 óbito por Covid-19, que aconteceu no dia 05 de novembro.

Segundo o secretário de estado da saúde, Neris Júnior o aumento no número de casos da Covid é um reflexo direto das 936 mil pessoas que não retornaram ao posto para tomar a primeira dose de reforço da vacina contra a Covid-19. “As vacinas são essenciais para zerar totalmente as mortes pela doença e casos mais graves. Pedimos mais uma vez que a população complete seu esquema de vacinação para ficar completamente protegida. A nova subvariante da Omicron está deixando as autoridades de saúde em alerta”, afirma o gestor.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SEMANAL COVID-19 46ª SEM. EPIDEM. • 13/11 a 19/11/2022

Sesapi