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Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Indiana (EUA) desenvolveram um exame que permite diagnosticar a ansiedade. O teste, feito por meio da coleta de sangue, examina biomarcadores capazes de identificar o risco de alguém desenvolver ansiedade, a gravidade do quadro atual e quais as melhores abordagens terapêuticas para o tratamento.

ansiedade

O estudo foi publicado na terça-feira (7), no periódico científico Molecular Psychiatry.

“Muitas pessoas sofrem de ansiedade, que pode ser incapacitante e interferir na vida diária”, disse em comunicado o professor de psiquiatria Alexander Niculescu, autor do estudo.

Ele alega que a abordagem atual é a análise clínica, que direciona ao receituário medicamentoso. Porém, alguns fármacos podem gerar dependência e originar outros problemas.

"Queríamos ver se nossa abordagem para identificar biomarcadores sanguíneos poderia nos ajudar a associar as pessoas aos medicamentos existentes que funcionariam melhor e talvez fossem uma escolha não viciante”, completa.

Anteriormente, Niculescu foi o responsável por desenvolver exames de sangue para a detecção de dores, assim como de depressão, transtorno bipolar e transtorno de estresse pós-traumático, o último com métodos semelhantes aos utilizados para identificar a ansiedade.

O estudo foi realizado em três etapas, cada uma de forma independente: descoberta, validação e teste.

Os participantes fizeram coletas de sangue com intervalos entre três e seis meses ou sempre que ocorresse uma nova internação psiquiátrica.

Ao examinar os biomarcadores de RNA no sangue, os pesquisadores puderam identificar o estado atual de ansiedade dos pacientes e tratá-los com medicamentos e nutracêuticos (alimentos e suplementos que proporcionam benefícios à saúde), para mostrar como as diversas opções poderiam ser eficazes, com base em seu perfil.

“Além dos medicamentos, existem outros métodos para tratar a ansiedade, como terapia cognitivo-comportamental ou mudanças no estilo de vida. Mas ter algo objetivo como este teste, em que podemos saber qual é o estado atual de alguém, bem como seu risco futuro e quais opções de tratamento correspondem ao seu perfil, é muito poderoso para ajudar as pessoas”, afirma o pesquisador.

Ele diz que, com a possibilidade de mudanças dos biomarcadores individuais, o teste permitiria avaliar o risco de uma pessoa desenvolver níveis mais altos de ansiedade no futuro, bem como outros fatores que podem afetar sua ansiedade, como alterações hormonais.

Niculescu afirma que sua descoberta poderá ajudar a evitar as consequências da ansiedade, que, muitas vezes, ocasiona ataques de pânico, passíveis de ser confundidos com ataques cardíacos, e encaminhar os pacientes para um tratamento mais adequado a cada perfil.

O autor acredita que o novo teste possa ser combinado com os demais, também desenvolvidos por ele, para permitir uma visão mais abrangente do estado da saúde mental do paciente e de riscos, além de ter a possibilidade de usá-lo para desenvolver novos tratamentos para ansiedade mais direcionados a biomarcadores individuais.

R7

Foto: Freepik

A origem do Sars-CoV-2, o vírus que causa a Covid, há muito tempo é um tema de debate acalorado. Enquanto muitos acreditam que o Sars-CoV-2 se espalhou para humanos a partir de um animal no Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan, outros argumentaram que o vírus vazou acidentalmente de um laboratório do Instituto de Virologia de Wuhan.

Na semana passada, houve intensa atividade em torno do surgimento de novos dados relevantes para esta questão. Em particular, surgiram relatos de que as origens da pandemia podem estar ligadas a cães-guaxinim que estavam sendo vendidos ilegalmente no mercado. A empolgação resultou de uma reanálise dos dados brutos gerados como parte das investigações oficiais sobre o papel do mercado no surto.

A equipe de cientistas internacionais que trabalha nesta reanálise (da América do Norte, Europa e Austrália) alertou a OMS (Organização Mundial de Saúde) e discutiu o tema num artigo publicado no The Atlantic. E os próprios cientistas já divulgaram um relatório sobre o assunto, trazendo mais detalhes.

Então, o que podemos fazer com suas descobertas? Esse desenvolvimento mudará o curso do debate em andamento? Vamos dar uma olhada. Em janeiro de 2020, escrevendo sobre o surgimento do que hoje chamamos de Sars-CoV-2, afirmei a importância de entender como essa pandemia começou.

Continua sendo importante determinar as origens do vírus porque esse conhecimento pode nos ajudar a impedir a ocorrência da próxima pandemia.

Mesmo no início de 2020, ficou claro que a cidade central chinesa de Wuhan (uma grande metrópole e centro de viagens) era o epicentro do surto.

Dentro de Wuhan, o mercado de frutos do mar de Huanan se destacou, pois estava associado a muitos – mas não a todos – os primeiros casos. De fato, o mercado foi fechado em 1º de janeiro de 2020, os animais foram abatidos e o local foi desinfetado.

Surgiram suspeitas devido ao papel que o comércio e os mercados de animais desempenharam no surgimento do vírus Sars-CoV-1 intimamente relacionado (que causou Sars, um surto generalizado de doença respiratória viral) quase duas décadas antes.

Surgiram evidências de que o mercado de frutos do mar de Huanan também vendia mamíferos vivos, incluindo um mamífero parecido com uma raposa conhecido como cão-guaxinim, que agora sabemos ser suscetível ao Sars-CoV-2.

Análises epidemiológicas e genéticas posteriores focaram ainda mais no mercado, e até em barracas específicas dentro dele, como sendo a origem da pandemia.

Como parte das investigações oficiais do mercado, foram coletados swabs de várias partes do mercado nos dois meses após seu fechamento no início de 2020.

Os cientistas que realizaram esta pesquisa, do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, publicaram sua análise como uma pré-impressão (um estudo ainda a ser revisado por pares) em fevereiro de 2022.

Nisso, a equipe concluiu que o mercado provavelmente desempenhou um papel significativo na disseminação inicial do Sars-CoV-2, mas não conseguiu detectar o vírus em amostras coletadas diretamente de animais.

Eles relataram que todas as evidências de vírus encontradas estavam associadas a humanos e, portanto, era provável que o vírus tivesse sido trazido ao mercado por humanos, não por animais, e talvez a pandemia tenha começado em outro lugar.

No entanto, antes de qualquer publicação oficial revisada por pares, os dados brutos deste trabalho foram divulgados em um banco de dados científico aberto chamado Gisaid. E o grupo de cientistas que reanalisou esses dados realmente encontrou uma associação entre Sars-CoV-2 e animais, em particular cães-guaxinim no mercado.

Eles encontraram DNA de animais misturado com Sars-CoV-2 em várias amostras do mercado. Algumas amostras positivas não continham DNA humano e principalmente DNA de cachorro-guaxinim.

Essa mistura de vírus e material animal é consistente com um animal infectado – não um humano – espalhando o vírus, que é o que você poderia esperar se o Sars-CoV-2 se originasse de animais trazidos para o mercado. Infelizmente, amostras de um cão-guaxinim vivo não foram coletadas ou não foram relatadas, e a investigação oficial não faz menção a cães-guaxinim.

Embora esses dados mais recentes sejam uma peça adicional do quebra-cabeça que apoia a origem da pandemia ligada ao comércio de animais de Wuhan, é improvável que forneçam evidências irrefutáveis. É importante observar que também é uma pré-impressão (não revisada por pares).

Idealmente, gostaríamos de amostras de animais do início de dezembro de 2019 e comparar os genomas dos vírus animais com os humanos.

Também será crucial acompanhar os eventos de trás para frente nos sistemas de comércio e criação de animais para descobrir de onde os animais pegaram o vírus em primeira instância.

Além disso, devemos ter em mente que o vírus pode ter sido facilmente transmitido a um cão-guaxinim por um humano infectado, ou que a associação entre o DNA do cão-guaxinim e o Sars-CoV-2 pode ser coincidência.

No entanto, estão se acumulando evidências de que as investigações oficiais deixaram uma lacuna em suas pesquisas – particularmente em torno do papel que animais como cães-guaxinins e o comércio de animais selvagens desempenharam nas origens da pandemia.

Reuters

A China aprovou sua primeira vacina de RNA mensageiro de produção local contra a Covid-19, anunciou nesta quarta-feira (22) o fabricante, meses depois da flexibilização das medidas sanitárias contra a pandemia que provocou um aumento expressivo dos contágios.

vacpolivalente

A vacina, desenvolvida pelo CSPC Pharmaceutical Group Ltd, recebeu a aprovação para "uso de emergência" da agência regulatória da China, informou a empresa em um comunicado.

O medicamento demonstrou alta eficácia nos testes, nos quais foi utilizado como dose de reforço para pessoas que já haviam recebido outro tipo de vacina, afirmou a empresa, sem revelar mais detalhes.

As vacinas de RNA mensageiro são consideradas as mais eficientes na redução das infecções graves e da taxa de mortalidade associadas à covid-19.

A China, no entanto, não autorizou o uso em seu território continental das vacinas de RNA mensageiro desenvolvidas no exterior, como as de Pfizer-BioNTech e Moderna.

R7

Foto: Freepik

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), em parceria com o Ciaten; Ufpi e Cosems, realizará na próxima quarta-feira (22), o seminário “Engajamento Interinstitucional Para Estratégias Inovadoras Para Enfrentamento do Aedes”. O seminário será realizado de forma online, no horário de 14 horas até as 18 horas.

O objetivo é promover a aproximação dos diversos atores da saúde humana, animal e ambiental, para atualização de estratégias inovadoras para o enfrentamento ao Aedes, transmissor das arboviroses urbanas. A inscrição para o evento pode ser veita no link : https://www.even3.com.br/enfrentamentodoaedes2023/ O evento tem como público-alvo secretários municipais de saúde, equipe de saúde da família, profissionais do programa saúde da escola, coordenadores de atenção básica do município, equipe de endemias, científica, estudantes de graduação e pós-graduação, analistas ambientais, docentes e demais interessados.

Entre os trabalhos desenvolvidos no seminário ocorrerão momentos de discussão sobre a integração da atenção primária, vigilância em saúde e demais setores, discussão de estratégias para o controle do mosquito Aedes entre outros pontos. O Evento poderá ser acompanhado no link: https://youtube.com/live/Szdxt52OuCQ?feature=share

O Seminário contará com a participação de especialistas de diversas áreas como Lilian Silva Catenacci, Docente da UFPI e Coordenadora do Núcleo de Agravos Emergentes Transmissíveis do Ciaten; Gabriel Sylvestre, Gerente de Implementação do WMP Brasil; Inácio Pereira Lima, técnico da área de vigilância em saúde da Sesapi; Ocimar de Alencar, Supervisor de entomologia da Sesapi e Márcia Alcioneide da Silva, supervisora do programa PSE na Sesapi.

Sesapi