Um comunicado emitido no dia 30 de setembro pelo comitê de segurança da EMA (Agência Europeia de Medicamentos) alerta para o uso combinado de dois medicamentos comumente usados no tratamento de dores: o ibuprofeno e a codeína.

ibrupofeno

O órgão regulador chama atenção, principalmente, para o uso prolongado da codeína, que é um opioide e pode viciar, com a associação do ibuprofeno, um anti-inflamatório. Os principais riscos são de danos sérios aos rins e também gastrointestinais, podendo levar à morte. "Em doses superiores às recomendadas ou durante um período de tempo prolongado, a codeína com ibuprofeno pode causar danos nos rins, impedindo-os de remover adequadamente os ácidos do sangue para a urina (acidose tubular renal)", diz o comunicado.

A agência acrescenta que "o mau funcionamento do rim também pode causar níveis muito baixos de potássio no sangue (hipocalemia), que por sua vez pode causar sintomas como fraqueza muscular e tontura".

Na Europa, é possível encontrar a composição de ibuprofeno e codeína em um único medicamento, o que não ocorre no Brasil, onde a codeína é associada ao paracetamol.

A EMA recomendou que a bula dos medicamentos vendido nos países seja alterada para incluir as informações sobre os riscos renais e grastrointestinais.

"O PRAC [comitê de segurança] também observou que existem medicamentos contendo codeína com ibuprofeno que estão disponíveis sem receita médica na UE [União Europeia]. Uma vez que a maioria destes casos foram notificados em países onde estes medicamentos estão disponíveis sem receita médica, o PRAC considerou que o estatuto de medicamento sujeito a receita médica seria a medida de minimização de risco mais eficaz para mitigar os danos associados ao abuso e dependência destes produtos", salienta o órgão.

Aqui no Brasil, a codeína é somente vendida mediante apresentação de receita C1 em duas vias, por exigência da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

R7

Foto: Freepik

Durante o ano de 2022 diversos projetos anti-bebidas alcóolicas tomaram conta da internet, como “Janeiro seco”, “Outubro sóbrio” e “Julho seco”, são campanhas que tem como objetivo motivar as pessoas a cultivarem o autocontrole e passaram um período de abstinência de bebidas alcóolicas.

bebida

Os desafios se popularizaram no mundo inteiro, em especial em países como o Brasil e os Estados Unidos, mas quais seriam os benefícios de passar trinta dias sem ingerir bebidas alcóolicas?

Para começar, qual seria a dose diária não prejudicial de bebidas alcóolicas? De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) dos Estados Unidos é classificado como moderado o consumo diário de duas bebidas ou menos por homens e uma bebida diária ou menos para mulheres.

No entanto, de acordo com levantamentos do CDC, mais de dois terços dos adultos que consomem regularmente bebidas alcoólicas bebem doses superiores à recomendada pelo menos uma vez por mês.

Apesar de muitos acreditarem que parar de consumir bebidas alcoólicas por um curto período não traga benefícios à saúde, estudos apontam que mesmo pequenos períodos de abstinência de álcool podem trazer benefícios à saúde.

Para quem já consome quantidades excessivas de álcool é comum possuir fígado gordo, mas após um mês já são percebidas reduções nas enzimas hepáticas que ajudam a reduzir a gordura do fígado.

Além disso, a prática ajuda a cortar o ciclo do vício e ajuda a evitar que o comportamento se torne mais obsessivo.

3 min de leitura/ R7

Foto: reprodução O Globo

O Outubro Rosa que é uma promoção da pasta da Saúde e há em grande parte do Brasil,  já está em andamento na cidade de Floriano-PI. 

policlinica

Se trata de uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal, alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncerde mama e mais, há algum tempo, as ações da campanha, se voltara também para o tratamento do câncer de colo do útero. 

Nessa segunda-feira, 03, na Policlínica foi aberta a campanha local  pelo pessoal que faz parte da Secretaria Municipal de Saúde. A matéria é do Ivan Nunes, colaborador do Piauí Notícias. 

Da redação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje (3) a autorização para a condução de um ensaio clínico que terá como produto investigacional a SpiN-Tec, uma candidata à vacina para covid-19. A SpiN-Tec é uma proteína quimérica recombinante que utiliza a proteína SpiN, desenvolvida pelo Centro de pesquisa e produção de vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (CT Vacinas da UFMG).

Para a autorização, a agência analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos, até o momento, demonstraram um perfil de segurança aceitável da vacina candidata.

Segundo a Anvisa, trata-se de ensaios clínico em que o produto investigacional será utilizado pela primeira vez em humanos. O ensaio terá duas partes: “Um ensaio clínico, de fase 1, de dose escalonada para verificar segurança e reatogenicidade do produto investigacional; e outro ensaio clínico, de fase 2, para estudo de segurança e imunogenicidade da SpiN-Tec”.

“O ensaio clínico incluirá participantes saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que completaram o esquema vacinal primário com a Coronavac ou Covishield (Astrazeneca/Oxford), e que receberam uma ou duas doses de reforço com a Covishield ou Comirnaty (Pfizer) há pelo menos seis meses”, informou a Anvisa.

O estudo será financiado pela UFMG, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e prefeitura de Belo Horizonte.

Agência Brasil