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O Brasil vive aumento na média móvel de mortes por Covid-19, registrando cerca de 130 óbitos diários. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, que divulgou novos dados neste domingo (18), a taxa diária de casos conhecidos chegou aos 42 mil, maior índice visto no ano desde 25 de julho.

Nas últimas 24 horas, o país contabilizou 24 falecimentos e mais de 11 mil casos descobertos e confirmados. Enquanto a média semanal de mortes apresentou crescimento de 14%, a média de quadros infecciosos subiu 45% no mesmo período.

As variações de óbitos também foram observadas em cada região do Brasil. Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina tiveram aumento na média de falecimentos. Outros cinco estados estão em estabilidade, sendo eles: Acre, Amapá, Rondônia, Sergipe e São Paulo. Por outro lado, Amazonas e Paraíba apresentam queda no número de mortes.

Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins não divulgaram suas informações até o fechamento do panorama. Vacinação

49,78% da população recebeu a dose de reforço contra a Covid-19, de acordo com dados da última sexta-feira (16). Ao todo, 106.948.663 brasileiros tomaram a terceira vacina, o que representa 59,53% do público vacinável (pessoas com 12 anos ou mais). Os totalmente imunizados, ou seja, quem garantiu apenas duas doses ou dose única, são 80,24% da população total.

9.880.484 crianças de 3 a 11 anos estão completamente imunizadas. A porcentagem que o número reflete é de apenas 37,41% da população infantil que pode receber a vacina.

Vale lembrar que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Tocantins e Amapá não dividem as taxas de terceira e quarta dose, movimento que pode deixar os índices de reforço inflados.

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Em entrevista à CNN Rádio, o psiquiatra Vitor Crestani Calegaro afirmou que terapia é uma boa aliada para aprender a lidar com a ansiedade. Durante o durante o quadro Correspondente Médico, ele destacou que a ausência de atividades físicas deixa “o corpo propenso a sensações de ansiedade.” De acordo com Vitor, as sensações de ansiedade se manifestam pela “angústia, respiração ofegante, irritabilidade, insônia e outros sintomas físicos, como batimento cardíaco acelerado.”

atividade

Ao mesmo tempo em o psiquiatra destaca a importância da atividade, ele também reforça que a ansiedade é uma situação normal e bem recorrente e que em algum momento todas as pessoas se veem diante dela em determinadas situações, o especialista trouxe como exemplo as sensações e sintomas que são apresentados antes de uma apresentação ou prova. Esse tipo de ansiedade do dia a dia está ligado a situações do cotidiano, entretanto o maior problema é quando ela se torna crônica, com preocupações exageradas com coisas corriqueiras, de forma intermitente.

“A hesitação, quando a pessoa tem ataques de pânico, evita contato com pessoas, esse hesitar em oposto ao enfrentar que vai ‘cronificar’ a ansiedade”, destacou Vitor complementando em seguida: “Enfrentar situações é o que nos torna capazes de lidar com ansiedade.”

O especialista reforçou que a psicoterapia também é uma importante aliada para “a pessoa trabalhar medos” e ficar mais capaz de lidar com as situações da vida. “A medicação também é importante, mas não para todos os casos”, completou.

Doenças como ansiedade e depressão estão além apenas do cuidado mental, o condicionamento físico de quem passa por esses transtornos interfere diretamente na qualidade de vida. É de amplo conhecimento que a atividade física faz muito bem e nos auxilia na melhoria de diversos problemas do nosso corpo, seja ela aliada a fisioterapia para tratamento de doenças musculares, ela aliada a um acompanhamento com psicólogo/psiquiatra ou até mesmos apenas pra adotar um estilo de vida.

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Foto: Getty Images

O período de férias é o momento em que as crianças têm mais tempo livre para ficar na frente da televisão, celular, tablet ou computador. Já é de ciência dos pais que isso não deve acontecer em excesso, mas pesquisadores trouxeram mais um motivo para evitar essa situação: o desenvolvimento precoce de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo).

Um estudo publicado no Journal of Adolescent Health por cientistas da UCSF (Universidade da Califórnia em São Francisco) constatou que, a cada hora que as crianças passam assistindo a vídeos, o risco de desenvolvimento de TOC aumenta 13%. Quando elas ficam o mesmo período jogando videogame, esse risco passa para 11%.

"Os vícios em telas estão associados à compulsividade e à perda do controle comportamental, que são os principais sintomas do TOC", disse o principal autor do estudo e professor assistente de pediatria na UCSF, Jason Nagata, em comunicado. No caso do videogame, Nagata adverte que as crianças que passam "muito tempo jogando relatam sentir a necessidade de jogar cada vez mais e não conseguem parar apesar de tentarem".

Devido a isso, "pensamentos intrusivos sobre o conteúdo do videogame podem se transformar em obsessões ou compulsões", segundo ele.

Os vídeos, por sua vez, podem causar uma visualização compulsiva de conteúdos semelhantes, que é fortemente impulsionada pelos algoritmos e anúncios das principais plataformas de consumo.

Para chegarem a essa conclusão, os cientistas perguntaram a 9.204 crianças de 9 e 10 anos quanto tempo elas gastavam nas mais variadas plataformas, exceto as que eram utilizadas para fins educacionais. A média foi de 3,9 horas por dia.

Dois anos após esse primeiro contato, os pesquisadores perguntaram aos pais ou responsáveis se a criança apresentou sintomas ou obteve o diagnóstico de TOC. Do total de entrevistados, 4,4% desenvolveram transtorno obsessivo-compulsivo.

A troca de mensagens de texto, participação em chamadas de vídeo e as mídias sociais não tiveram relação direta com os casos de TOC, porém isso pode ter acontecido porque as crianças que participaram da pesquisa não faziam uso contínuo dessas ferramentas.

"Embora o tempo de tela possa trazer benefícios importantes, como educação e maior socialização, os pais devem estar cientes dos riscos potenciais, especialmente para a saúde mental", alerta Nagata.

Vale ressaltar que o TOC afeta diretamente a saúde mental e causa, por exemplo, comportamentos repetitivos e pensamentos recorrentes e indesejados — também chamados de obsessões. Esses sintomas podem causar angústia e ansiedade, além de se tornarem incapacitantes em alguns casos.

R7