A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou nesta terça-feira (1º) um comunicado que mantém o nível de alerta sanitário máximo para a varíola do macaco, apesar de uma queda acentuada no número de casos na Europa e nas Américas.

O Comitê de Emergências da OMS afirmou que, apesar do progresso no combate aos surtos dessa doença viral, os "motivos de preocupação" permanecem, sobretudo devido a novos contágios em alguns países. O comunicado também destaca a falta de meios de diagnóstico e tratamento nos países pobres e o perigo de estigmatizar as populações de risco. A pasta classificou a doença como uma emergência de saúde global em julho desse ano.

Até a última segunda-feira (31), de acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil totalizava 9.226 casos confirmados da doença e 5.054 suspeitos.

R7 com AFP

 

"O sono é o elo perdido entre a saúde e a doença. É o remédio gratuito que temos a nossa disposição nas noites." Essa é a forma que o psiquiatra e especialista em sono Thanguy Friço descreve a importância de uma noite bem-dormida na vida de qualquer pessoa.

dormir

Quando o assunto é criança e adolescente a rotina do sono é ainda mais importante, uma vez que ao dormir o organismo ativa dois hormônios fundamentais: o GH, responsável pelo crescimento; e a melatonina, responsável por regular o relógio biológico das pessoas. Entre outras coisas, ter um sono de qualidade ajuda no desenvolvimento cognitivo, que facilita o aprendizado, na consolidação de memória, nas alterações de humor, perda de atenção e no sistema imunológico, que afeta a saúde de uma maneira geral.

"Crianças que dormem têm melhor rendimento na escola, são menos ansiosas, menos depressivas, mais proativas", explica Friço. Em contrapartida, a insônia leva à liberação do cortisol e da adrenalina, dois hormônios estressores. "Várias crianças que são diagnosticadas com um transtorno de déficit de atenção ou hiperatividade na verdade podem estar com um diagnóstico equivocado, porque o que essas crianças podem estar tendo é um distúrbio de sono, falta de quantidade ou de qualidade de sono", alerta o médico.

A dúvida é: como regular uma rotina de sono adequada diante de tantos atrativos para manter essas crianças e adolescentes ligados até tarde? Pais devem ser modelo para os filhos

A primeira dica que o especialista em sono dá tem mais ligação com a atitude dos pais do que a dos filhos. O médico destaca que "o sono é hábito, do mesmo jeito que ficamos habituados a comer saudável, a fazer exercício."

Tem de ser um costume familiar. "É importante que os pais cumpram esse horário junto. Não adianta colocar o filho para dormir e o pai está mexendo no celular, vendo televisão. O filho vai questionar: mas você não está indo dormir?", orienta Friço. O que é higiene do sono?

A principal dica para criar o hábito de dormir é fazer o que os profissionais de saúde chamam de higiene do sono — mudar algumas atitudes ajuda o organismo a entender que está chegando a hora do descanso.

"Precisamos entender que se estivermos assistindo televisão, mexendo no telefone celular e formos deitar, não vamos dormir numa boa. Nós não nos desligamos assim", alerta Friço.

A indicação é que ao menos 30 minutos antes da hora de deitar, a casa e a família se preparem para diminuir o ritmo e chegar ao sono mais tranquilo.

"A primeira coisa é reduzir a luminosidade, porque o nosso cérebro responde à luz. Temos de diminuir as luzes da casa, desligar televisão, computador e celulares. Enquanto tem luz, o cérebro entende que tem de funcionar e não começa o processo de liberação de melatonina", afirma o médico.

R7

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O mês de novembro, conhecido mundialmente como “Novembro Azul”, tem o objetivo de ajudar na conscientização e prevenção do câncer de próstata, o segundo tipo de câncer mais incidente em homens no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, entre os anos de 2020 a 2022, 65.840 novos casos poderiam surgir no país.

A próstata é uma glândula que fica localizada na parte abaixo do abdômen, na frente do reto e embaixo da bexiga urinária. Ela ajuda na produção do fluido seminal que ajuda na nutrição e transporte do esperma.

Caso o homem descubra a doença em estágio inicial, as chances de cura chegam a 90%. Vale lembrar que a doença não possui sintomas no início, mas em estágio avançado, pode causar disfunção erétil, sangue na urina ou no sêmen, micção frequente e entre outros.

“Quando esses sintomas se manifestam , 95% dos homens já estão com a doença em estágio avançado, com pouca chance de cura. Por isso, embora ainda exista muito preconceito, a melhor forma de se proteger é realizar os exames preventivos e procurar um urologista periodicamente para acompanhar a saúde de forma global,” afirma Dr. João Paladino, urologista da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva.

Exames preventivos, como o de toque retal e o exame de PSA, ajudam a encontrar a presença de corpos estranhos na glândula. Por esse motivo, é necessário que os homens busque um profissional especializado para a realização do exame.

O câncer pode causar infertilidade?

De acordo com o especialista em reprodução humana, Dr. Nilo Frantz, os homens que irão se submeter a tratamentos oncológicos podem ficar inférteis.

A explicação para isso é que dependendo do estágio de descoberta da doença e o tipo de tratamento utilizado pode prejudicar a capacidade fértil do homem, como por exemplo, a quimioterapia, tratamento mais comum nesses casos.

A reprodução assistida possui alguns tipos de procedimentos que podem colaborar nos casos de tratamentos oncológicos para homens que preferirem preservar a sua fertilidade antes de iniciarem a quimioterapia.

Congelamento de sêmen

“O congelamento de sêmen é a alternativa para a preservação da fertilidade masculina. Nesse sentido, a técnica bastante segura e simples é uma opção para conservar a qualidade dos espermatozoides e assim postergar a paternidade”, afirma Frantz.

O sêmen não possui prazo de validade depois de congelado, ele será criopreservado em uma temperatura de -190º. A técnica possui quatro passos: coleta, processamentos, congelamento e armazenamento.

“A coleta do esperma normalmente é feita por meio de masturbação, preferencialmente com 2 a 3 dias de abstinência sexual. Para não haver contaminação exterior, o procedimento é realizado em uma sala privada da clínica de reprodução humana”, explica Frantz.

Após esse passo, os espermatozoides colhidos são levados para análise, para avaliação da qualidade do material colhido e ver se estão em condições de serem congelados.

Fertilização in vitro

De acordo com o Dr. Nilo Frantz, o congelamento de sêmen é um procedimento complementar às técnicas de Reprodução Assistida, desta forma, o material preservado pode ser descongelado e utilizado posteriormente em tratamentos de Fertilização In Vitro (FIV) ou Inseminação Artificial (IA).

Na fertilização in vitro, a fecundação do óvulo com o sêmen é feita em laboratório. Os embriões serão selecionados e transferidos ao útero da paciente. Essa alternativa é utilizada por casais que têm dificuldade de engravidar de maneira natural, além de também ser utilizado por casais homoafetivos.

Inseminação Artificial

Diferentemente da FIV, a inseminação não é feita em ambiente laboratorial. Ela consiste na introdução dos espermatozoides no trato genital feminino, após uma série de etapas. A técnica é muito usada e possui poucos efeitos colaterais.

Sobre a Nilo Frantz: A Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, constrói uma trajetória de credibilidade e sucesso. Sua história é repleta de inovação, de responsabilidade e, principalmente, de vidas. Fundada em 2003, com o propósito de unir inovação e responsabilidade com a Medicina Reprodutiva por meio da disseminação do conhecimento e promovendo a acessibilidade aos tratamentos, a Nilo Frantz facilita o acesso ao tratamento de infertilidade, oferecendo novas unidades de atendimento e parcerias em outras localidades, além de propiciar atualização para profissionais identificados com a especialidade. A clínica conta além de Porto Alegre, com as unidades de Novo Hamburgo, São Paulo e IFE – Instituto de Fertilidade, unidade voltada ao atendimento de famílias com menor poder aquisitivo. A clínica também é organizadora do Simpósio Internacional, trazendo anualmente os maiores nomes da medicina reprodutiva do mundo para o Brasil. Com resultados equiparáveis às melhores instituições do Brasil e do mundo, a clínica é certificada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e acreditada pela REDLARA (Rede Latino Americana de Reprodução Assistida).

3 min de leitura R7

Um estudo publicado na revista científica Jama, da Associação Médica Americana, descobriu que pessoas que fumam cigarro e param antes dos 35 anos têm taxas de mortalidade parecidas com as de quem nunca fumou.

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"É o terceiro grande estudo de coorte a descobrir que fumantes que param de fumar antes de atingir 35 anos têm taxas de mortalidade que não são diferentes daquelas de quem nunca fumou", comentou em um editorial publicado na revista o pesquisador John Pierce, da Escola Herbert Wertheim de Saúde Pública e Ciências da Longevidade Humana, ligada à Universidade da Califórnia.

Os pesquisadores usaram dados da Pesquisa Nacional de Entrevista de Saúde e do Índice Nacional de Mortalidade, ambos nos EUA, entre janeiro de 1997 e dezembro de 2018. No total, foram 551.388 participantes, com idade média de 48 anos. Os resultados mostraram que o tabagismo está associado a um aumento substancial da mortalidade de fumantes do sexo feminino e masculino, quando comparados aos indíviduos que nunca fumaram. Porém, parar de fumar pode reverter a situação.

"Já se sabe há muito tempo que, quanto mais cedo um fumante parar, melhor. No entanto, agora é possível ser mais específico em relação à idade em que um fumante deve deixar de fumar", informa Pierce.

No período do estudo, as pessoas que pararam de fumar antes dos 35 anos reduziram as taxas de mortalidade ao nível de indivíduos que nunca fumaram. Isso significa que essas pessoas tiveram a chance de um recomeço.

O estudo mostra ainda que fumantes que deixaram de consumir cigarro antes dos 45 anos têm diminuição de aproximadamente 90% no risco excessivo de mortalidade, quando comparados a indivíduos que continuaram fumando.

Parar de fumar com idades entre 45 e 64 anos também reduziu em cerca de 66% as chances de mortalidade, independentemente da raça e etnia, em comparação com as pessoas que decidiram continuar tabagistas.

Quando separados por grupo, os fumantes brancos não hispânicos tiveram a maior taxa de mortalidade por todas as causas.

Em comparação com nunca fumantes (que não fumaram pelo menos cem cigarros na vida), a taxa desse grupo foi três vezes maior. Os fumantes não brancos, por sua vez, tanto hispânicos quanto não hispânicos, ficaram com taxas ligeiramente mais baixas — duas vezes mais risco de mortalidade do que os nunca fumantes.

Isso se dá, possivelmente, por duas causas: menor consumo diário de cigarros e início tardio do tabagismo no grupo.

Essa informação relembra a importância de reduzir a intensidade do tabagismo (cigarros por dia), principalmente no Brasil, que, apesar de ser um dos países com número de fumantes abaixo da média, é no qual as pessoas mais consomem cigarros por dia — fumam 11 ou mais.

"Profissionais de saúde e campanhas de saúde pública poderiam incorporar essa idade-alvo [35 anos] em seus esforços para motivar jovens fumantes a tentar parar. Agora, há uma idade próxima para que eles consigam uma tentativa bem-sucedida de parar de fumar, e sua motivação para tentar pode aumentar à medida que se aproximam dessa idade", finaliza Pierce.

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