Na Unidade Regional de Saúde em São João dos Patos-MA a secretária municipal de Saúde de Barão de Grajaú recebeu equipamentos do Projeto Telenordeste que serão usados na promoção dos serviços de Telemedicina à distância, que ainda será implantado.
O projeto do Ministério da Saúde é executado pela Beneficência Portuguesa, através do PROADI, visa garantir o fortalecimento da APS e acesso a pacientes com doenças crônicas ao médico especialista, diminuindo assim, filas e os deslocamentos, garantindo cuidado integral por meio de atendimento médico especializado.
"Uma Inovação que vem para melhorar e resolver esse problema na saúde pública no município", externou a secretária Nádia Ribeiro.
Com certeza você já ouviu sua mãe dizer que cutucar o nariz é falta de educação e que não deveria "limpar o salão" em ambiente público. Se ela está errada ou não, é pessoal, mas um estudo recente trouxe mais um motivo para evitar o hábito: o aumento do risco de Alzheimer.
Pesquisadores da Griffith University, na Austrália, descobriram que uma bactéria, chamada Chlamydia pneumoniae, comumente presente no nariz e responsável por infecções do trato respiratório, pode chegar até o cérebro e causar reações ligadas à doença de Alzheimer.
A bactéria presente no nervo olfativo utiliza um caminho mais curto e direto para o cérebro, que contorna a barreira hematoencefálica — impede e dificulta a passagem de substâncias do sangue para o sistema nervoso central —, tornando-se uma rota de fácil acesso à região.
Para os pesquisadores, isso é um alerta e significa que cutucar o nariz e danificar a parede interna desse órgão pode colaborar com o aumento do número de bactérias que chegam ao cérebro. "Somos os primeiros a mostrar que a Chlamydia pneumoniae pode subir diretamente pelo nariz e entrar no cérebro, onde pode desencadear patologias que se parecem com a doença de Alzheimer", disse o professor e chefe do Clem Jones Center for Neurobiology and Stem Cell Research, James John, ao portal de notícias da Griffith.
Os cientistas mostraram a existência dessa possibilidade a partir de experimentos em camundongos. "Vimos isso acontecer em um modelo de camundongo, e a evidência também é potencialmente assustadora para humanos", conta John.
Quando a bactéria chegava ao sistema nervoso central desses pequenos roedores, as células do cérebro respondiam depositando a proteína beta amilóide, que é característica da doença de Alzheimer. Além disso, após algumas semanas, as vias genéticas relacionadas à condição também eram ativadas.
Os pesquisadores ainda perceberam que a bactéria infectava células nervosas gliais (presentes no tecido nervoso e responsáveis por uma série de funções), o que possibilitava que ela permanecesse mais tempo no sistema nervoso central.
"Essas células são geralmente importantes defensoras contra as bactérias, mas, neste caso, elas são infectadas e podem ajudar as bactérias a se espalhar", disse a professora associada do Clem Jones Center for Neurobiology and Stem Cell Research, Jenny Ekberg.
No entanto, a bactéria pode não ser a única responsável pelo início da doença de Alzheimer, aponta a professora.
"Há muito tempo suspeitamos que bactérias e até vírus podem levar à neuroinflamação e contribuir para o início da doença de Alzheimer. No entanto, a bactéria sozinha pode não ser suficiente para causar doença em alguém. Talvez exija a combinação de uma suscetibilidade genética mais as bactérias para levar à doença de Alzheimer a longo prazo", explica Ekberg. Atualmente, os cientistas trabalham com novas formas de tratamento, considerando esses registros sobre a bactéria e o caminho que conecta o nariz ao cérebro.
"Agora que temos essa nova evidência, isso nos dá a motivação para encontrar urgentemente tratamentos para interromper esse fator que contribui para a doença de Alzheimer. Com o Griffith Institute for Drug Discovery, estamos identificando drogas potenciais que podem ajudar as células gliais a destruir as bactérias que já estão no cérebro", conta Jenny.
E acrescenta: "Além disso, o professor Ken Beagley, da QUT (Queensland University of Technology), está trabalhando em uma vacina contra a clamídia, que pode reduzir a capacidade do patógeno de entrar no cérebro."
John também cogita que os testes de olfato podem funcionar como detectores de Alzheimer e demência, tendo em vista que a perda dele é um indicador precoce da condição. Sendo assim, ele sugere a realização de um teste de cheiro a partir dos 60 anos.
"Uma vez que você tenha mais de 65 anos, seu fator de risco aumenta, mas também estamos analisando outras causas, porque não é apenas a idade — é também a exposição ambiental. E achamos que bactérias e vírus são críticos", conta o professor.
Por hora, o que os pesquisadores recomendam é que as pessoas tenham pequenos cuidados com o revestimento interno do nariz, já que "se você danificá-lo, pode aumentar o número de bactérias que podem entrar no seu cérebro", diz John.
Portanto, o professor alerta que "cutucar o nariz e arrancar os pelos dele não é uma boa ideia."
O café é objeto de estudo frequente de pesquisadores espalhados pelo mundo. A presença da estimulante cafeína na composição de uma das bebidas favoritas do brasileiro é o principal motivo para tanta pesquisa.
O consumo durante a gravidez também é investigado com frequência. Nesta semana, um ensaio do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano de Maryland, nos Estados Unidos, publicado na revista Jama Network, sugere que mães com hábito de beber 50 ml de café diariamente geram crianças até 2,3 cm menor. De acordo com recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), as gestantes não podem tomar no máximo 300 ml da bebida. No entanto, essa pesquisa indica que essa quantidade está alta.
Em março de 2021, o NIH (Instituto Nacional de Saúde dos EUA – sigla em inglês) publicou uma pesquisa que associava a cafeína à contração dos vasos sanguíneos no útero e na placenta. Com isso, o consumo da bebida pode reduzir o suprimento de sangue para o bebê e retardar o crescimento dele.
Desta vez, os pesquisadores estudaram os efeitos no crescimento das crianças. Para isso, foram acompanhados 2.500 meninos e meninas, nascidos entre 2008 a 2013, até completarem 8 anos. A análise da quantidade de cafeína materna foi feita por meio de amostras de sangue coletadas durante o primeiro e o terceiro trimestres da gravidez. Os voluntários foram divididos em quatro grupos com base na quantidade de cafeína que a mãe consumiu durante a gravidez.
Depois de acompanhar as crianças por mais de oito anos, os pesquisadores descobriram uma associação entre o consumo de cafeína e a altura.
Sendo que a diferença ficou aparente a partir do 20º mês de vida da criança e aumentou gradativamente com o passar dos anos.
O grupo farmacêutico Pfizer e seu sócio alemão BioNTech anunciaram nesta quinta-feira (3) o início da primeira fase de testes de uma vacina de RNA mensageiro (RNAm) que combina a proteção contra a gripe e a Covid-19.
Uma vacina combinada a partir da tecnologia RNAm "poderia simplificar as práticas de vacinação contra estes dois agentes patógenos respiratórios, conduzindo potencialmente a uma cobertura melhor para as enfermidades", afirmou Annaliesa Anderson, diretora científica da Pfizer, em um comunicado. As duas empresas informaram que a vacina combinada será testada em sua primeira fase em 180 voluntários de 18 a 64 anos, nos Estados Unidos, sendo que o primeiro participante vai receber a dose única do imunizante já esta semana. O período de acompanhamento de cada participante será de um total de seis meses.
A vacina é baseada na tecnologia RNAm e contém cadeias de mRNA que codificam a proteína spike do tipo selvagem de SARS-CoV-2 e subvariantes Omicron BA.4/BA.5, bem como cadeias de mRNA que codificam a hemaglutinina de quatro diferentes cepas de influenza.
A hemaglutinina é uma proteína de superfície do vírus influenza que desempenha um papel no início da infecção. O vírus influenza está sujeito a constantes mutações para escapar da resposta imune do hospedeiro, causando uma variação sazonal nas cepas circulantes.
“Mesmo com as vacinas contra a gripe sazonal existentes, a carga desse vírus é grave em todo o mundo, causando milhares de mortes e hospitalizações todos os anos", afirmou Annaliesa.
Pfizer e BioNTech desenvolveram uma das vacinas mais usadas no mundo para combater a pandemia de Covid-19.
Os grupos americanos Moderna e Novavax também anunciaram testes com vacinas combinadas contra a gripe e a Covid-19.