Um sensor inteligente para curativos indica o quão bem uma ferida está cicatrizando medindo seu nível de pH. A tecnologia foi inventada por três estudantes da Polônia e ganhou o prestigioso prêmio James Dyson Award International deste ano.

curativo

O SmartHEAL é um curativo que monitora a condição de feridas crônicas e pode detectar infecções sem ser removido e romper o tecido.

"Toda vez que você tira o curativo, está introduzindo novos patógenos, arriscando infecções, interrompendo o tecido, retardando o processo de cicatrização e, o mais importante, é muito desconfortável para os pacientes. É doloroso. Portanto, com o SmartHeal, você pode ver por baixo do curativo sem tirá-lo", disse Tomasz Raczynski, um dos três alunos de doutorado da Universidade de Tecnologia de Varsóvia que inventaram o SmartHEAL, à Reuters.

O SmartHEAL fornece aos médicos e pacientes dados importantes – o nível de pH de uma ferida – que pode dizer a eles como uma ferida está cicatrizando. A equipe diz que ouviu falar sobre a ligação entre o pH de uma ferida e o processo de cicatrização e percebeu que poderia resolver o problema, que o Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia diz afetar cerca de 2% das pessoas nos países desenvolvidos.

“Nossa invenção é baseada em um sensor de pH integrado ao gesso e esse sensor de pH nos permite verificar o estado da ferida crônica e informar ao usuário se ele deve trocar o curativo ou manter o curativo na ferida”, disse Dominik Baraniecki.

Cada curativo possui um monitor eletrônico de pH impresso no tecido e uma antena RFID que se comunicará com um celular ou tablet colocado próximo a ele. A equipe diz ter conseguido desenvolver um sistema que pode ser produzido em massa com os processos atuais da indústria têxtil a um custo de apenas alguns centavos cada.

"A melhor parte de tudo isso é que, mesmo com nossos protótipos, estamos usando a mesma tecnologia de fabricação usada na indústria têxtil, na produção em massa", disse Piotr Walter, um eletroquímico.

Ao contrário das feridas que cicatrizam em um ritmo normal, as feridas crônicas precisam ser mantidas cobertas, o que torna difícil saber se precisa de atenção sem perturbá-lo para examiná-lo.

O erro mais comum na cicatrização de feridas é trocar o curativo com muita frequência, o que pode levar a doenças graves ou morte, diz a equipe.

Os pesquisadores planejam usar o prêmio em dinheiro de US$ 35.000 para iniciar os ensaios clínicos e esperam concluir o processo de certificação a tempo de começar a vender os curativos SmartHEAL em 2025.

reuters

Foto: Reprodução/Reuters

Agora um grande número de pessoas está na Praça Sebastião Martins, centro de Floriano, em fila, para tomar mais uma dose da vacina contra o novo coronavírus. 

vacina

O processo, que envolvem vários profissionais em saúde, está também com aplicações de outras vacinas. As imagens e reportagem  com o Ivan Nunes,  do Piauí Notícias. 

Da redação

Estima-se que 80% de todos os ataques cardíacos e derrames sejam evitáveis. Você está fazendo tudo o que pode para evitar esses eventos com risco de vida?

ataque

Mulheres com 55 anos ou menos têm diferentes fatores de risco principais para ataque cardíaco -- incluindo pressão alta, diabetes, depressão e baixa renda familiar -- do que os homens da mesma faixa etária, sugere um novo estudo.

O estudo, publicado online em 3 de maio de 2022, pela JAMA Network Open, analisou dados de 2.264 pacientes com ataque cardíaco com 55 anos ou menos, comparando-os com um número igual de adultos pareados por idade, sexo e raça que não sofreram um ataque cardíaco.

Os pesquisadores descobriram que sete fatores de risco coletivamente representavam a maior parte do risco de ataque cardíaco em mulheres e homens estudados. Esses fatores foram diabetes, depressão, pressão alta, tabagismo atual, histórico familiar de ataque cardíaco, baixa renda familiar e colesterol alto. Mas nos homens, os principais fatores de risco de ataque cardíaco foram tabagismo atual e histórico familiar; para as mulheres, esses dois fatores de risco foram classificados abaixo do diabetes. Depressão, pressão alta e baixa renda familiar também apareceram mais fortemente associados a ataques cardíacos nessas mulheres do que histórico familiar.

Os pesquisadores disseram que suas descobertas sugerem a necessidade de estratégias específicas de sexo para prevenir ataques cardíacos em mulheres e homens mais jovens.

Come se prevenir e se proteger dos riscos do ataque cardíaco? O médico do esporte, com atualização em medicina integrativa, Dr. Victor Lamônica comenta:

Diminua seu colesterol
Praticar exercícios físicos regularmente, comer alimentos mais saudáveis, alimentos ricos em fibras e probióticos e aumentar a ingestão de água são uma das formas de evitar o colesterol alto.

"Quando muito elevado, o LDL contribui para doenças cardiovasculares, que podem causar um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Em alguns casos, é necessário tomar estatinas (medicamentos utilizados para reduzir os níveis de colesterol), o que pode diminuir os níveis de LDL na maioria das pessoas em cerca de 30%, diminuindo substancialmente esse risco." explica o médico.
 

Exercícios e atividades físicas podem te proporcionar uma vida mais longa
Dentre os benefícios da atividade física está a prevenção de uma série de doenças. Realizar exercícios, especialmente os aeróbicos, faz com que os processos do corpo funcionem de forma melhor, além de também auxiliar no aspecto psicológico.
 

“O corpo humano necessita de movimento, tornando-se fundamental para a saúde praticar atividades, tanto para tratar, quanto para prevenir doenças.” comenta o médico Dr. Victor Lamônica.


Principais benefícios da atividade física:

  • Redução do risco de AVC (acidente vascular cerebral);
    • Diminuição da pressão arterial, reduzindo as chances de doenças cardiovasculares;
    • Reduz as chances e controla o diabetes;
    • Evita a perda óssea (osteoporose);
    • Ajuda a controlar o peso;
    • Melhora da insônia;
    • Ajuda na circulação sanguínea;
    • Promove o bem-estar físico e mental.

Uma boa noite de sono pode salvar sua saúde
É durante o sono que o organismo exerce as principais funções restauradoras do corpo, como o reparo dos tecidos, o crescimento muscular e a síntese de proteínas. Durante este momento, é possível repor energias e regular o metabolismo, fatores essenciais para manter corpo e mente saudáveis.

“Dormir bem traz inúmeros benefícios para a saúde e ajuda o organismo a combater infecções e a manter-se saudável, pois durante o sono o corpo produz proteínas extras que fazem o sistema imune ficar mais forte, principalmente em situações de estresse. Além de reduzir o estresse, controla o apetite, melhora o humor, a memória e o raciocínio, facilita a oxigenação das células, melhora a atividade intelectual, entre outras.” finaliza o Dr. Victor Lamônica.

Foto: reprodução

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, esta recrutando voluntários adolescentes, de 12 a 17 anos de idade, para participar dos testes da primeira vacina contra a chikungunya. O imunizante já se provou seguro e eficiente em pesquisa realizada nos Estados Unidos com 4.115 adultos, e agora está em fase final de aprovação no órgão regulador norte-americano.

No Brasil, o estudo, encabeçado pelo Instituto Butantan, está recrutando 750 adolescentes em dez centros de pesquisa. No estado de São Paulo, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas é o responsável pelos testes, que já começaram a ser feitos em uma parcela dos adolescentes participantes, no início do ano. “A vacina é segura, e é uma dose única. Ela é muito importante porque ela combate uma doença que pode ter manifestações sistêmicas, como febre, muita dor no corpo, dor nas juntas, e casos mais graves, no caso de encefalite e até óbito. A vacina se mostrou segura nos adultos e, até o momento, nos adolescentes vacinados no Brasil, tem se mostrado segura”, disse a infectologista e pesquisadora do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Ana Paula Veiga, coordenadora principal dos testes em São Paulo.

“Nós temos bastante experiência, fizemos parte do estudo da vacina CoronaVac, junto ao Butantan, tivemos vários voluntários, então é uma equipe bastante experiente em relação à pesquisa clínica, que vai dar suporte para o voluntário e para sua família”, disse a infectologista.

Para fazer parte da pesquisa, o interessado deverá fazer o cadastro no formulário do instituto ou entrar em contato com o Centro de Pesquisa pelo número 11 9 1026 6996 (Whatsapp) ou 11 3896 1302 (telefone). Outras informações sobre a vacina estão disponíveis no site do estudo do Butatnan. Para participar dos testes é obrigatória a autorização dos pais ou responsáveis.

Na primeira visita presencial, tanto o adolescente quanto os acompanhantes adultos terão que assinar um termo de consentimento. O documento traz todas as regras do estudo. Nesta primeira etapa, também são feitas consultas médicas e exames laboratoriais para se constatar que o voluntário está apto a participar do estudo.

Nas etapas seguintes, o voluntário receberá a dose da vacina, que pode ser de imunizante ou de placebo. O jovem, então, passará a ser monitorado pela equipe multidisciplinar da Unidade de Pesquisa especialmente por meio de visitas presenciais à unidade e por conversas pelo whatsapp. Um médico do estudo estará disponível 24 horas por dia, por telefone, para tirar dúvidas ou apoiar com atendimentos de qualquer eventual emergência. Caso o participante apresente algum evento adverso, ele poderá receber atendimento no Emílio Ribas.

Atualmente, não há vacinas disponíveis contra a chikungunya. A doença é causada por vírus transmitido por mosquitos, como Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue.

R7