Nesta segunda-feira (21), a secretária Caroline Reis, participou de uma reunião com o diretor do Núcleo Multiprofissional de Saúde, Daniel Gutembergue, quando foram apresentados os novos profissionais de Educação Física que atuaram em programas e ações da pasta. o lançamento do Programa de Incentivo à Atividade Física tem a previsão de ser lançado oficialmente dia 01 de dezembro, na academia de saúde do bairro Bom Lugar, com programação a ser divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde.

academias

Segundo Daniel, esses profissionais serão distribuídos pelas regiões dos bairros: Campo Velho, Alto da Cruz, Sambaíba, Bom Lugar e Centro. “O Programa de Incentivo à Atividade Física do Ministério da Saúde entrou em uma nova fase. Agora, as cincos academias de saúde instaladas na zona urbana do município receberão profissionais de Educação Física”, explica Daniel Gutembergue.

A secretária de saúde de Floriano, Caroline Reis, avalia que a atividade física é importante para o pleno desenvolvimento humano e deve ser praticada em todas as fases da vida. “Quanto mais cedo a atividade física é incentivada e se torna um hábito na sua vida, maiores os benefícios para sua saúde”, disse.

Os exercícios físicos também são exemplos de atividades físicas, mas se diferenciam por serem atividades planejadas, estruturadas e repetitivas com o objetivo de melhorar ou manter as capacidades físicas e o peso adequado, além de serem prescritos por profissionais de educação física. Todo exercício físico é uma atividade física, mas nem toda atividade física é um exercício físico!

Entre alguns benefícios dos exercícios físicos estão: o controle do peso; a diminuição da chance de desenvolvimento de alguns tipos de cânceres; a diminuição da chance de desenvolvimento de doenças crônicas, como a diabetes (alto nível de açúcar no sangue), pressão alta e doenças do coração; a melhora da disposição; e, a promoção da interação social.

Secom

Um estudo publicado no começo deste mês na revista Nature Communications mostra que a Covid-19 altera o equilíbrio das bactérias intestinais, o que abre caminho para infecções bacterianas capazes de resistir ao tratamento com antibióticos.

A microbiota intestinal abriga trilhões de bactérias, fungos e vírus que são responsáveis por manter o funcionamento adequado de diversas funções no organismo humano. O desequilíbrio dessa região, no entanto, pode trazer diversos malefícios à saúde.

O artigo mostra que os pacientes diagnosticados com Covid sofrem muito com infecções bacterianas secundárias — que podem levar a óbito. Porém, ainda não se sabia como essa relação acontecia.

Para responder a esse questionamento, cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Nova York investigaram de forma detalhada como o Sars-CoV-2 afeta a microbiota e como o desequilíbrio de microrganismos na região colabora com a ocorrência de infecções bacterianas. A partir de testes em camundongos, os pesquisadores descobriram que o vírus causador da Covid desencadeia uma diminuição da diversidade de microrganismos da flora intestinal e altera o revestimento do intestino — aumenta as células que produzem muco e diminui aquelas responsáveis pela produção de compostos antimicrobianos.

Porém, as células antimicrobianas que continuavam no intestino apresentavam anormalidades parecidas com as que são encontradas em doenças intestinais inflamatórias.

"Nossas descobertas sugerem que a infecção por coronavírus interfere diretamente no equilíbrio saudável de micróbios no intestino, colocando ainda mais em risco os pacientes no processo", diz um dos líderes do estudo, Jonas Schluter. Os cientistas também examinaram amostras de fezes de 96 pacientes diagnosticados com Covid-19. Em um quarto delas, apenas um gênero de bactéria oportunista e resistente a antibióticos foi predominante.

Essa diminuição de diversidade bacteriana, segundo os pesquisadores, também é comum em pacientes com infecções secundárias na corrente sanguínea.

Pensando nisso, a equipe sequenciou o DNA bacteriano de pacientes diagnosticados com infecções secundárias.

Na maioria dos casos, as bactérias que infectaram o sangue também apareceram no intestino. Verificou-se, portanto, que infecções originadas no intestino podem migrar para a corrente sanguínea.

R7

Existe agora uma ameaça iminente de propagação do sarampo em várias regiões do mundo, já que a Covid-19 levou a um declínio constante na cobertura vacinal e enfraqueceu a vigilância da doença, disseram a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a agência de saúde pública dos Estados Unidos.

O sarampo é um dos vírus humanos mais contagiosos e é quase totalmente evitável por meio da vacinação. No entanto, requer 95% de cobertura vacinal para prevenir surtos nas populações. Um recorde de quase 40 milhões de crianças perdeu uma dose da vacina contra o sarampo em 2021, devido a obstáculos criados pela pandemia de Covid, disseram a OMS e os CDCs (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, em um relatório conjunto. Embora o número de casos de sarampo ainda não tenha aumentado dramaticamente em comparação com os anos anteriores, agora é a hora de agir, disse o líder do sarampo da OMS, Patrick O'Connor.

"Estamos em uma encruzilhada", disse ele na terça-feira (22). "Serão de 12 a 24 meses muito desafiadores tentando mitigar isso."

Uma combinação de fatores, como medidas prolongadas de distanciamento social e a natureza cíclica do sarampo, pode explicar por que ainda não houve uma explosão de casos, apesar do aumento das lacunas de imunidade. Mas isso pode mudar rapidamente, segundo O'Connor, que ressaltou a natureza altamente contagiosa da doença.

A OMS já viu um aumento de grandes surtos perturbadores desde o início de 2022, que passaram de 19 para quase 30 até setembro, disse O'Connor, acrescentando que ele estava particularmente preocupado com partes da África subsaariana.

Reuters