• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Os casos de Covid-19 continuam em queda no Piauí, de acordo com o Boletim Epidemiológico da 12ª semana de 2023, do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVIS- PI). Dos 228 casos positivos contabilizados entre os dias 19 e 25 de março, somente 90 são referentes a este ano, os demais são números represados de 2022, que só foram notificados agora pelos municípios.

Os números mostram que o Piauí obteve uma queda de 79% na média móvel de casos da Covid-19 nas últimas duas semanas. Em relação aos óbitos, em decorrência da doença, a média móvel do estado permanece em estabilidade, com o registro de 01 morte na semana analisada.

Durante a última semana epidemiológica, o estado possuía 06 pacientes internados em leitos clínicos, 07 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e não há internados em leitos de estabilização destinados para o tratamento da Covid-19.

Em relação a Monkeypox, o estado não confirmou casos novos da doença. Ao todo, o Piauí possui 275 notificações da doença, 40 casos confirmados, 09 suspeitos, 199 descartados, 10 excluídos e nenhuma morte.

Sesapi

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine, em parceria com a farmacêutica AbbVie, constatou que pessoas que aplicam toxina botulínica – a marca mais conhecida é o Botox – na testa sofrem alterações que as fazem ter dificuldades em interpretar as emoções de outras pessoas.

botox

Em um artigo publicado na revista científica Nature, os pesquisadores resolveram atestar a percepção das emoções a partir da reprodução facial delas. Para isso, eles recrutaram dez mulheres com idades variadas entre 33 e 40 anos, que deveriam avaliar as expressões felizes e zangadas de imagens que foram mostradas antes e após a aplicação da toxina botulínica enquanto realizavam sessões de ressonância magnética. Durante a primeira parte do experimento, de 4 a 14 dias antes do procedimento, as mulheres analisaram as fotos, e os especialistas notaram a ativação da amígdala (parte do cérebro responsável pelo processamento de emoções) e do processo de giro fusiforme, que faz o reconhecimento dos rostos.

Na segunda parte, realizada entre 13 e 23 dias após a aplicação do Botox na testa, os pesquisadores constataram que, ao olhar as imagens, houve uma mudança no funcionamento da amígdala e no processo de giro fusiforme, diante da incapacidade de franzir o cenho, por exemplo, e refletir a expressão, como um espelho – o que ajudaria a entender o sentimento do outro.

"O efeito de feedback facial afirma que, quando contraímos ou flexionamos os músculos relevantes para criar uma expressão emocional (por exemplo, feliz ou zangado), isso pode ajudar a identificar e experimentar a emoção refletida", afirma o estudo.

Desta forma, a resposta muscular facial – paralisada pelo Botox – ajudaria no processamento neural da interpretação da emoção do outro.

R7

Foto: Reprodução/Pexels

A OMS (Organização Mundial da Saúde) adaptou suas recomendações de vacinação contra a Covid-19 para uma nova fase da pandemia, sugerindo que crianças e adolescentes saudáveis ​​podem não necessariamente precisar de uma dose, mas grupos mais velhos e de alto risco devem receber um reforço entre 6 a 12 meses após a última vacina.

crianças

A agência da ONU disse que o objetivo é concentrar esforços na vacinação daqueles que enfrentam a maior ameaça de doença grave e morte por Covid-19, considerando o alto nível de imunidade da população em todo o mundo devido à infecção e vacinação generalizada. A agência de saúde definiu alto risco como adultos mais velhos, bem como pessoas mais jovens com outros fatores de risco. Para este grupo, a agência recomenda uma injeção adicional da vacina 6 ou 12 meses após a última dose, com base em fatores como idade e condições de imunocomprometimento. Disse ainda que crianças e adolescentes saudáveis ​​​​têm "baixa prioridade" para vacinação contra Covid-19 e instou os países a considerarem fatores como carga de doenças antes de recomendar a vacinação desse grupo.

A agência acrescentou que as vacinas e reforços contra Covid-19 são seguros para todas as idades, mas as recomendações levam em consideração outros fatores, como custo-efetividade.

A OMS disse em setembro do ano passado que o fim da pandemia estava "à vista". Em um briefing nesta terça-feira, uma agência afirmou que seu conselho mais recente reflete o quadro atual da doença e os níveis globais de imunidade, mas não deve ser visto como uma orientação de longo prazo sobre a necessidade de reforços preventivos.

As recomendações ocorrem no momento em que os países adotam abordagens diferentes. Alguns países de alta renda, como Reino Unido e Canadá, já estão oferecendo reforços contra Covid-19 às pessoas de alto risco nesta primavera, seis meses após a última dose.

O comitê também pediu esforços urgentes para prosseguir nas vacinações de rotina atrasadas durante a pandemia e alertou para o aumento de doenças evitáveis ​​por vacinação, como sarampo.

Reuters

Foto: Divulgação/ Amira Hissa/ PBH

Passado um mês desde que o Ministério da Saúde começou a campanha para aplicar a vacina bivalente contra a Covid-19 em grupos mais vulneráveis ao agravamento da doença, apenas um em cada quatro idosos com mais de 70 anos elegíveis para receber o imunizante o haviam tomado até o dia 26 de março.

O critério de elegibilidade é ter o esquema vacinal completo, com pelo menos duas doses da vacina monovalente, sendo que a última delas deve ter sido administrada com um intervalo mínimo de quatro meses.

Os primeiros grupos a serem chamados foram os de idosos acima de 70 anos, indivíduos imunocomprometidos, residentes de lares de longa permanência e seus funcionários, indígenas, população ribeirinha e quilombola.

Em relação aos idosos com mais de 70 anos, o governo estima que 14 milhões de pessoas possam receber a vacina bivalente, mas até agora somente 3,3 milhões (23,4% do total) procuraram os postos para atualizar a caderneta, conforme um levantamento feito pelo R7 com base nos dados disponíveis até o momento.

As coberturas estão baixas também para os demais grupos que foram convocados inicialmente. De 1,3 milhão de imunocomprometidos, 163,9 mil (11,9%) tomaram a vacina bivalente, patamar semelhante ao dos residentes em lares de longa permanência (11,2%).

A primeira fase da vacinação tinha como alvo 18,7 milhões de pessoas, que fazem parte dos grupos acima. Desse total, apenas 3,6 milhões (19,4%) tomaram o reforço com a vacina bivalente.

No dia 18 de março, o Ministério da Saúde liberou o imunizante para todo o grupo prioritário e passou a incluir também gestantes e puérperas, idosos com mais de 60 anos e profissionais da saúde, por exemplo — um adicional de 35,5 milhões de pessoas.

Nesse último grupo 2,5 milhões (7,1%) já se imunizaram, sendo o de idosos acima de 60 anos o que tem a maior cobertura: 12,7%.

Somente 4,2% dos trabalhadores da saúde tomaram a vacina e 0,75% das gestantes e puérperas.

Ao todo, dos 54,2 milhões de brasileiros aptos a tomar a bivalente, cerca de 6,2 milhões (11,4%) se imunizaram.

"Nós já temos todas as vacinas, e a gente pode adotar aquela estratégia em bloco, quer dizer, todo mundo que está no grupo prioritário pode comparecer à unidade de saúde, observando, na sua cidade, como está sendo essa chamada", disse no dia 18 a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

Um dos motivos apontados por especialistas em imunizações ouvidos pela reportagem para a baixa procura por vacinas contra a Covid-19 é a menor percepção de risco por parte da população.

Além disso, também existe dificuldade de convencimento das pessoas acerca da necessidade de manter o esquema de doses atualizado, especialmente em um cenário de desinformação nas redes sociais.

O R7 procurou o Ministério da Saúde para saber quais medidas estão sendo tomadas no sentido de aumentar a cobertura vacinal contra a Covid nos grupos de risco, mas não obteve resposta até o momento. Importância da vacinação

Os grupos determinados pelo Ministério da Saúde para receber o reforço com a versão atualizada do imunizante da Pfizer são de pessoas que, historicamente, correm mais risco, seja pela exposição, seja por condições de saúde que facilitam as complicações da Covid-19.

Sobre os idosos, por exemplo, a pasta cita um relatório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) que revela que a partir dos 60 o risco de hospitalização e morte por Covid-19 é duas vezes maior, quando comparado à totalidade dos casos.

Nos últimos 12 meses, ocorreram 28,5 mil mortes por Covid no Brasil, segundo dados da Central Nacional de Informações do Registro Civil. Desse total, 24 mil (84,3%) foram idosos com mais de 60 anos.

O cenário deixa evidente que, mesmo com as vacinas disponíveis, essa parcela da população está mais vulnerável e, por isso, precisa de vacinas que garantam uma proteção mais robusta.

A mesma preocupação existe com os imunossuprimidos — transplantados de órgãos sólidos, indivíduos com HIV, com doenças autoimunes, em tratamento oncológico, etc.

Outro grupo com baixa cobertura vacinal até o momento, o dos indígenas, já vive "com elevada carga de morbimortalidade, com o acúmulo de comorbidades infecciosas, carências ligadas à contaminação ambiental, assim como doenças crônicas, aumentando o risco de complicações e mortes por Covid-19", segundo o ministério.

"Doenças infecciosas nesses grupos tendem a se espalhar rapidamente e atingir grande parte da população", salienta a pasta, acrescentando que o mesmo se aplica a comunidades ribeirinhas e quilombolas, "que tendem a apresentar uma transmissão do vírus mais intensa, considerando vários aspectos de vulnerabilidade existentes". O imunizante bivalente da Pfizer em uso no Brasil foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em novembro de 2022, após a comprovação de segurança e eficácia.

A nova versão oferece uma proteção adicional contra a variante Ômicron do coronavírus, que atualmente é a predominante.

A vacina é destinada somente a reforço em quem tenha completado o esquema primário (pelo menos duas doses) há mais de três meses.

Os grupos prioritários da vacinação foram escolhidos pelo Ministério da Saúde levando em conta indivíduos que têm maior risco de complicações se forem infectados pelo coronavírus ou que estão mais expostos, como os profissionais de saúde.

Um estudo realizado em Israel mostrou que as vacinas bivalentes reduziram em 81% o número de hospitalizações por Covid-19 em idosos acima de 65 anos.

Também houve redução de 86% do risco de morte nessa faixa etária, segundo a pesquisa, que analisou dados de mais de 500 mil pessoas.

R7