Um grupo de profissionais, ligados a gestão de Floriano, estará nessa quarta-feira realizado maus um mutirão de vacina contra a COVID 19. A ação em saúde começa no final da tarde e deve entrar pela noite.

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A Polyanna Pires que está na coordenação de imunização e quem tem mais informações numa reportagem ao Ivan Nunes.

 

Da redação

O Banco de Sangue que é o Hemocentro, de Floriano-PI, está, neste momento, com uma pouco demanda de bolsas de sangue e, por isso, precisa de um estoque com variados tipos. 

A situação preocupa a direção do órgão em saúde, pois Floriano atende uma região de cidades que envolve o interior do Piauí e parte do interior do Maranhão.

Nessa terça, quando afirmou que o estoque está baixo, a Elyomara Feitosa, diretora, citou sobre a última campanha realizada.

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Da redação

Nove mortes e 16 casos suspeitos foram reportados na Guiné Equatorial. Vírus é da mesma família do ebola, e taxa de mortalidade média é de 50%.A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou nesta terça-feira (14/02) uma reunião de urgência para tratar do surto do vírus de Marburg na Guiné Equatorial, que já provocou a morte de nove pessoas e obrigou o país africano a declarar estado de alerta sanitário.

Da mesma família do ebola, o vírus é um dos mais perigosos do mundo. A taxa de mortalidade dos infectados é de, em média, 50%, mas pode chegar a 88% dependendo da variante do vírus e dos cuidados de saúde prestados ao doente. Em um comunicado enviado à agência de notícias Lusa, o Ministério da Saúde da Guiné Equatorial diz ter detectado uma "situação epidemiológica atípica" em distritos de Nsok Nsomo, depois da morte de pessoas com sintomas de febre, fraqueza, vômitos e diarreia com sangue. O vírus foi confirmado por meio de amostras enviadas para análise no Senegal.

Até ao momento, as autoridades já relataram nove mortos e 16 casos suspeitos, dos quais 14 são assintomáticos e dois têm sintomas leves. Além disso, 21 pessoas estão em isolamento e sob vigilância por terem tido contato com os mortos, e outras 4.325 estão em quarentena em suas casas.

As mortes ocorreram entre 7 de janeiro e 7 de fevereiro, segundo o ministro da Saúde da Guiné Equatorial, Ondo'o Ayekaba. Uma morte suspeita em 10 de fevereiro está sendo investigada.

A Guiné Equatorial fica na África Central e é um dos nove Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual o Brasil também faz parte.

A área afetada pelo surto localizava-se numa região rural de floresta densa, perto das fronteiras com Gabão e Camarões.

Ajuda da OMS

A OMS disse que enviará profissionais para a Guiné Equatorial para ajudar no combate à doença. Também serão fornecidos equipamentos de proteção para a equipe médica.

"O virus de Marburg é altamente contagioso. Graças à ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença, a resposta de emergência pode chegar rapidamente para salvar vidas e parar o vírus o mais rapidamente possível", disse Matshidiso Moeti, diretora regional da OMS para África.

O vírus de Marburg

O vírus de Marburg causa febre hemorrágica e é transmitido por morcegos a primatas e seres humanos. Entre humanos, o contágio ocorre por meio de fluidos corporais de pessoas infectadas ou por superfícies e materiais, como roupas de cama.

O vírus leva o nome de uma pequena cidade alemã às margens do rio Lahn, onde o vírus foi documentado pela primeira vez, em 1967. Na época, ele causou surtos simultâneos da doença em laboratórios em Marburg, na Alemanha, e em Belgrado, na então Iuguslávia (hoje Sérvia). Sete pessoas morreram expostas ao vírus enquanto realizavam pesquisas com macacos.

Desde então já houve surtos e casos esporádicos em países como Angola, Gana, Guiné-Conacri, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul e Uganda.

Em um surto de 2004 em Angola, 90% das 252 pessoas infectadas morreram. Em 2022, duas mortes pelo vírus de Marburg foram relatadas em Gana.

Até hoje não há vacinas ou medicamentos autorizados para a doença, mas o tratamento de reidratação para aliviar os sintomas pode aumentar as chances de sobrevivência.

IstoÉ

Nos últimos anos, a eficácia e a segurança das vacinas foram fortemente questionadas, com uma enxurrada de fake news nas redes sociais. Todas as vacinas, para as mais diversas doenças, usadas no Brasil têm segurança e eficácia comprovadas durante o processo de autorização na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas nem isso tem sido suficiente e o Brasil viu despencar os índices de cobertura vacinal nos últimos anos.

As inseguranças e dúvidas envolvem, por exemplo, a origem da vacina, a necessidade de novas doses e até mesmo por que alguns grupos devem se vacinar e outros não. Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou o calendário de vacinação de 2023 contra uma série de doenças, voltado para diversas faixas etárias, desde bebês até idosos.

O pediatra Renato Kfouri, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) explica que os calendários vacinais são determinados de acordo com a incidência, letalidade e gravidade das doenças circulantes, sendo alocadas conforme a faixa etária e condições que mais atingem (crianças, idosos, gestantes etc.).

Algumas vacinas, mesmo que aplicadas apenas na infância, acabam ajudando o sistema imune na criação de anticorpos, protegendo a pessoa ao longo da vida.

Outras, como a vacina contra a Covid-19, são de uso universal, ou seja, são aplicadas independentemente da idade. Vacinas que não consigam sustentar a proteção por longos prazos acabam necessitando de doses de reforço ao longo da vida.

R7