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Começa na próxima segunda-feira (10) em todo o Brasil a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza. Segundo o Ministério da Saúde, 81,7 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários poderão se vacinar no SUS.

A região Norte do Brasil já havia começado a aplicação das doses no último dia 25, devido à sazonalidade da gripe naqueles estados.

As cerca de 40 mil salas de vacinação vão oferecer a vacina para os seguintes grupos:

  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • adolescentes em medidas socioeducativas;
  • caminhoneiros e caminhoneiras;
  • crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
  • forças armadas;
  • forças de segurança e salvamento;
  • gestantes e puérperas;
  • pessoas com deficiência;
  • pessoas com comorbidades;
  • população privada de liberdade;
  • povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • professoras e professores;
  • profissionais de transporte coletivo;
  • profissionais portuários;
  • profissionais do sistema de privação de liberdade;
  • trabalhadoras e trabalhadores da saúde.

Em relação aos bebês e crianças, o ministério diz que aquelas que já receberam pelo menos uma dose nos anos anteriores, devem tomar somente uma injeção neste ano.

Para crianças indígenas ou com comorbidades, é possível a vacinação até 9 anos incompletos.

Crianças que serão vacinadas pela primeira vez devem tomar o esquema de duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.

A meta do governo é imunizar pelo menos 90% do público de cada um dos grupos listados acima. No ano passado, a cobertura vacinal total foi de 68,1%.

Todos que fizerem parte do público-alvo devem levar comprovações aos postos de saúde. Nos grupos de idade, por exemplo, basta o documento de identificação.

As gestantes podem simplesmente afirmar seu estado de gravidez, segundo o ministério. Já as puérperas precisam levar documento que comprove o puerpério, como certidão de nascimento do bebê, cartão da gestante ou documento do hospital onde ocorreu o parto, por exemplo.

Para categorias como professores, forças armadas, entre outros, é necessário apresentar documento que comprove sua vinculação ativa com o serviço.

Pessoas que não fazem parte do público-alvo devem buscar a vacina na rede privada. Nas campanhas anteriores, alguns estados e municípios liberaram na metade do ano os imunizantes para o público geral devido à baixa procura dos grupos prioritários.

A vacina aplicada pelo SUS, produzida pelo Instituto Butantan, é trivalente, ou seja, protege contra três cepas do vírus influenza que tendem a circular mais durante este outono e no inverno.

As cepas contidas na vacina são:

  • A/Sydney/5/2021 (H1N1)pdm09 b;
  • A/Darwin/9/2021 (H3N2) c;
  • B/Áustria/02/1359417/2021 (linhagem B/Victoria).

O Ministério da Saúde salienta, em informe técnico, que "a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e também com outros medicamentos, procedendo-se às administrações com seringas e agulhas diferentes em locais anatômicos distintos".

Demora de duas a três semanas para que os anticorpos contra a gripe produzidos a partir da vacinação comecem a garantir alguma proteção. O pico máximo deles ocorre de quatro a seis semanas após tomar a vacina.

A vacinação contra a gripe é fundamental para evitar o agravamento de casos, especialmente entre pessoas dos grupos prioritários, como idosos e crianças, que têm mais chances de desenvolver quadros graves.

Em 2022, o Ministério da Saúde contabilizou mais de 10,5 mil internações por síndrome respiratória aguda grave causadas pelo vírus influenza. No mesmo período, 1.348 óbitos por complicação respiratória foram associados à gripe.

R7

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovou novas diretrizes de vigilância, promoção, proteção, diagnóstico e tratamento da tuberculose no Sistema único de Saúde (SUS). As propostas incluem a garantia de investimento público para estratégias do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose e o estabelecimento de um comitê interministerial com participação da sociedade civil.

A resolução prevê que seja estabelecido um indicador de pagamento por desempenho relacionado ao controle da tuberculose na atenção primária. As diretrizes propõem ainda reestruturar e ampliar a rede laboratorial, reestabelecer as coberturas vacinais e fortalecer ações de rastreamento de infecção latente, além de ampliar o tratamento preventivo à doença.

O documento é resultado do chamado Grupo de Trabalho sobre o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, criado pelo próprio CNS. Além dos conselheiros nacionais que integram o grupo, houve participação de representantes da sociedade civil e de instituições de ensino, pesquisa e gestão ligados à tuberculose. Acordo

No fim de março, o Brasil, a Índia e a Indonésia assinaram acordo para elevar a tuberculose como prioridade na agenda global do G20 - grupo dos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia. Na ocasião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, reafirmou o empenho em acelerar e fortalecer os esforços para eliminar a tuberculose como problema de saúde pública no Brasil até 2030, cinco anos à frente da meta global. Campanha

No último dia 24, o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Combate à Tuberculose com a mensagem “Quem tem tuberculose nunca está sozinho. A gente testa, a gente trata, a gente vence”.

A previsão é que, nas próximas semanas, a pasta crie o Comitê Interministerial pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública e implemente uma agenda de alto nível para o governo, envolvendo os ministérios dos Direitos Humanos e Cidadania, População Indígena e Justiça.

“Com esse comitê, serão aprimorados os mecanismos de responsabilização para alcançar de forma mais eficaz as pessoas e comunidades afetadas pela tuberculose, com atenção especial às pessoas com maior risco de contrair a doença, especialmente reclusos, sem-abrigo, pessoas com HIV e aids, migrantes, refugiados e indígenas”, informou o ministério.

Dados divulgados pela pasta mostram que a tuberculose acomete cerca de 10 milhões de pessoas e mata mais de 1 milhão anualmente em todo o mundo.

A melatonina é um hormônio produzido naturalmente no nosso cérebro quando estamos no escuro e que facilita o início do sono. A suplementação (uso exógeno), todavia, não tem embasamento científico no tratamento da insônia.

A melatonina é produzida na glândula pineal, localizada atrás do terceiro ventrículo no cérebro e que faz parte do sistema endócrino. Ela atua na sincronização do ritmo circadiano, que é o nosso relógio biológico — o ciclo sono-vigília faz parte dele.

Da mesma forma que é liberada na escuridão, a melatonina é inibida quando há iluminação, inclusive de telas que emitem luz azul, como celulares, tablets e TVs. Sendo assim, os picos de melatonina são atingidos naturalmente à noite, em ambientes escuros, e os menores níveis ocorrem durante o dia.

Portanto, chamá-la de "hormônio do sono" é equivocado — o mais apropriado seria "hormônio da escuridão", uma vez que não é essencial para nos fazer dormir, algo que depende de outros fatores, incluindo a adenosina, uma substância que se acumula ao longo do dia.

A melatonina natural, produzida no cérebro, ainda ajuda na regulação dos ciclos menstruais, e alguns estudos sugerem que ela pode proteger contra a neurodegeneração associada a doenças como Parkinson e Alzheimer.

Já a melatonina sintetizada, encontrada nos suplementos, pode ter algumas utilidades, mas elas não são totalmente claras do ponto de vista científico. Nos Estados Unidos, um estudo de 2017 com 31 produtos, publicado na Revista de Medicina Clínica do Sono, mostrou que o teor de melatonina variava de -83% a +478% em comparação ao indicado no rótulo.

Quando se fala de insônia, que pode ser a dificuldade de pegar no sono, mantê-lo (acordar durante a noite) ou despertar muito mais cedo do que deveria, a melatonina pode não ser útil. As diretrizes práticas da Academia Americana de Medicina do Sono (2017) e do Colégio Americano de Médicos (2016) ressaltam que "não há evidências fortes o suficiente sobre a eficácia ou segurança da suplementação de melatonina para insônia crônica para recomendar seu uso". Nesse caso, a indicação é que se busque tratamento médico quando persistir por mais de três meses.

Mas quem se beneficia dela? Sabe-se, por exemplo, que a melatonina é útil para indivíduos que fazem longas viagens de avião porque ajuda a diminuir os efeitos do jet-lag (mudança de fuso horário que impacta o ritmo circadiano do indivíduo).

Outro potencial benefício da melatonina é para pessoas que têm o chamado distúrbio da fase de sono-vigília. Esses indivíduos normalmente têm dificuldade em ir para a cama antes das 2h ou até das 6h e preferem acordar entre 10h e 13h.

Um estudo mostrou que pacientes com esse tipo de distúrbio que tomaram melatonina uma hora antes de ir para a cama e mantiveram horários regulares de dormir conseguiram adormecer em média 34 minutos antes e funcionar melhor durante o dia.

R7

 

As informações, quanto aos casos de viroses que tem aumentando em Floriano, são do médico Justino Moreira, que atende em órgãos públicos locais.

justino

Conforme ele, os sintomas são dos mais variados e, em determinados casos, após o atendimento, algumas pessoas tem ficado internadas para cuidados médicos. O profissional fala nas causas numa entrevista ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias. 

Da redação