• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Em todos os lugares, é sempre possível encontrar alguém com o hábito de roer unhas. Muitas vezes iniciada durante a infância, a onicofagia, nome dado ao costume, pode ocorrer como uma resposta ao estresse, ansiedade, tédio, autorregulação sensorial ou um hábito compulsivo, explica a psiquiatra Julia Trindade, membro da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). "Há estudos que mostram, ainda, que 30% das pessoas roem unha e que há um componente genético associado", alega.

roerunha

A dermatologista Viviane Scarpa, da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), afirma que o hábito de roer as unhas pode microrganismos das unhas para as cutículas, gerando infecções e, caso o paciente machuque a matriz a unha (pele abaixo das unhas), pode causar danos permanentes à camada externa. Ainda, pode-se gerar desgastes dentários, e aumentar o risco de infecções devido ao contato do germe com a boca.

As especialistas afirmam que, a depender da causa do desenvolvimento do hábito, pode ser necessário algum tratamento. Entre as sugestões, estão TCC (terapia cognitivo-comportamental), que ajuda a identificar e modificar comportamentos indesejados; uso de produtos amargos aplicados nas unhas para desencorajar o ato; e, quando há associação com ansiedade ou TOC, o uso de medicamentos pode auxiliar.

Além desses tratamentos, a dermatologista aconselha o uso de unhas postiças, uso de fitas micropore nas unhas e mascar chicletes como forma de evitar roer a unha e resolução do hábito. A psiquiatra também recomenda o uso de esmaltes, identificar e evitar os gatilhos, e brinquedos ou objetos que mantenham as mãos ocupadas.

" Como muitas vezes o quadro tem início na infância, os pais devem prestar atenção em possíveis sinais de ansiedade e os pais que roem unhas também tem mais chance de terem filhos que roem por verem os pais praticando o ato de roer. A orientação em relação aos malefícios que esta condição pode levar e entender o porque o paciente está fazendo isso são essenciais para que não ocorram recidivas", reforça Viviane.

R7

Foto: Freepik

A doença de Alzheimer é caracterizada pela perda degenerativa das funções cerebrais, afetando a memória recente, funções cognitivas, causando confusões mentais e dificuldade de compreensão. De acordo com o Manual MSD de Diagnósticos e Tratamentos, a doença ocorre por uma perda de células nervosas, o acúmulo de uma proteína anormal chamada beta-amiloide e o desenvolvimento de tranças neurofibrilares.

Em um estudo realizado por pesquisadores da Leuven Brain Institute, na Bélgica, e publicado no científico Science, cientistas acreditam ter encontrado a resposta para a questão de como o Alzheimer degenera as células cerebrais.

Para entender isso, os pesquisadores inseriram neurônios humanos e de camundongos em animais da mesma espécie que sofriam com a doença. Eles puderam observar que apenas as células humanas apresentavam características do Alzheimer, como o acúmulo de proteínas TAU, neurodegeneração granulovacuolar e perda de células neuronais.

Ao observar as reações cerebrais, eles descobriram um tipo de RNA não codificante de proteínas, chamado MEG3, que desempenharia papel importante na morte celular e que estava aumentando sua quantidade nos neurônios humanos.

A partir da descoberta, os pesquisadores perceberam que a expressão do MEG3 sozinha já era capaz de induzir à morte neuronal e que o uso de medicamentos e terapias genéticas poderia prevenir o "suicídio celular".

Assim, as constatações do estudo mostram novos caminhos para o tratamento da doença de Alzheimer.

R7

Quando sofrem uma crise cardíaca em um espaço público, as mulheres têm menos chances de receber uma massagem cardíaca do que os homens, o que aumenta a porcentagem de mortes entre o público feminino, aponta um estudo divulgado nesta segunda-feira (18).

massagemcardica

A reanimação cardiorrespiratória combina respiração boca a boca com compressões no tórax para bombear o sangue até o cérebro em pessoas com parada cardíaca, até a chegada de uma equipe médica. No contexto de um estudo ainda não revisado por outros profissionais e que será apresentado em uma conferência na Espanha, médicos canadenses analisaram o tratamento recebido por quase 40 mil pacientes que deram entrada em hospitais com parada cardíaca nos Estados Unidos e no Canadá.

Um total de 54% dos pacientes receberam massagem cardíaca de uma testemunha, segundo a pesquisa, mas, nos casos que ocorreram em locais públicos, 61% das mulheres receberam a massagem, contra 68% dos homens.

"Essa diferença aumenta a mortalidade das mulheres após um ataque cardíaco”, explicou à AFP o médico Alexis Cournoyer, responsável pelo estudo, que atende emergências no hospital Sacré-Coeur, em Montreal.

Os pesquisadores apontam duas possíveis causas dessa diferença. Uma delas é que as testemunhas têm vergonha de tocar no peito de uma mulher sem o consentimento da mesma. A outra tese é de que a população não reconhece as mulheres como vítimas de ataque cardíaco, uma vez que esses incidentes costumam ser erroneamente relacionados apenas à população masculina.

A parada cardíaca é uma das principais causas de mortalidade no mundo. Apenas cerca de 10% das pessoas que a sofrem fora de um hospital sobrevivem, segundo os pesquisadores.

AFP

Foto: PROSTOOLEH/FREEPIK

Lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada nesta sexta-feira (15) no Diário Oficial da União define regras para vacinação humana em estabelecimentos privados. O texto prevê que os locais sejam licenciados para a atividade por autoridade sanitária competente e que tenham um responsável técnico obrigatoriamente com formação médica, farmacêutica ou de enfermagem.

“O serviço de vacinação contará com profissional legalmente habilitado para desenvolver as atividades de vacinação durante todo o período em que o serviço for oferecido”, destacou a publicação. “Os profissionais envolvidos nos processos de vacinação serão periodicamente capacitados para o serviço, na forma do regulamento.”

Ainda de acordo com o texto, compete obrigatoriamente aos serviços de vacinação gerenciar tecnologias, processos e procedimentos, conforme as normas sanitárias aplicáveis, para preservar a segurança e a saúde do usuário, e adotar procedimentos para manter a qualidade e a integridade das vacinas na rede de frio, inclusive durante o transporte;

Além disso, os locais em questão devem registrar as seguintes informações no comprovante de vacinação, de forma legível, e nos sistemas de informação definidos pelos gestores do SUS (Sistema Único de Saúde): identificação do estabelecimento; identificação da pessoa vacinada e do vacinador; dados da vacina: nome, fabricante, número do lote e dose; data da vacinação; e data da próxima dose, quando aplicável.

Os serviços também devem manter prontuário individual com registro de todas as vacinas aplicadas acessível ao usuário e à autoridade sanitária, respeitadas as normas de confidencialidade; conservar à disposição da autoridade sanitária documentos que comprovem a origem das vacinas utilizadas; notificar a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação, inclusive erros de vacinação.

A lei cita como direitos do usuário de serviços de vacinação acompanhar a retirada do material a ser aplicado do seu local de refrigeração ou armazenamento; conferir o nome e a validade do produto que será aplicado; receber informações relativas a contraindicações; receber orientações relativas à conduta no caso de eventos adversos pós-vacinação; ser esclarecido sobre todos os procedimentos realizados durante a vacinação.

“O descumprimento das disposições contidas nesta lei constitui infração sanitária nos termos da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis”, diz a publicação. O texto entra em vigor em 90 dias.

Agência Brasil