O aspirante a lutador de MMA Sean Tobin, de 20 anos, teve que retirar parte de seu pulmão, após ter o órgão "manchado" pelo uso de cigarros eletrônicos durante cinco anos.

De acordo com o New York Post, Tobin teria começado a fumar em 2018, quando ainda era adolescente. Ele declarou que não soltava o dispositivo, fumando desde a manhã até a noite, e que nunca achou que o hábito pudesse prejudicar seu desempenho esportivo. Em julho deste ano, Tobin sentiu uma dor aguda nas costas em seu caminho para o trabalho. Com a piora ao longo do dia, ele decidiu buscar atendimento médico, por acreditar se tratar de uma pneumonia, e foi submetido a um exame de raio-X.

“O radiologista leu meu relatório e me disse que eu tinha um colapso pulmonar”, alegou. Após os resultados, ele foi transferido para outro hospital, onde foi confirmado que os danos se deram pelo tabagismo eletrônico. Internado, os médicos fizeram um pequeno corte entre as costelas e colocaram um cateter para tirar o ar que comprimia o pulmão e o tórax. Após dois dias da incisão, os médicos notaram que o corte não fechava, e decidiram que a cirurgia seria a melhor opção.

Antes do procedimento, os médicos inseriram uma câmera no pulmão do lutador e obtiveram as imagens das manchas no órgão, que se referiam a depósitos de carbono.

“Foi uma coisa assustadora de ver. Quando vi, fiquei muito chateado comigo mesmo. Fiquei muito triste e pensei: M****, fiz isso com meu próprio pulmão", lamentou.

Dadas as consequências, os cirurgiões tiveram que retirar uma pequena parte do órgão e o colaram à parede do peito para evitar outro colapso. Tobin recebeu alta hospitalar após sete dias e está em recuperação antes de voltar à dieta normal. “Sou lutador de MMA e fiquei com muito medo de não conseguir mais treinar para isso. Meu trabalho também exige muito fisicamente, então também não posso trabalhar. Eu só tenho que ficar parado."

O lutador parou o uso de cigarros eletrônicos, e, apesar de os médicos falarem que é possível uma recuperação total, Tobin teme os efeitos a longo prazo.

R7

O aspirante a lutador de MMA Sean Tobin, de 20 anos, teve que retirar parte de seu pulmão, após ter o órgão "manchado" pelo uso de cigarros eletrônicos durante cinco anos.

De acordo com o New York Post, Tobin teria começado a fumar em 2018, quando ainda era adolescente. Ele declarou que não soltava o dispositivo, fumando desde a manhã até a noite, e que nunca achou que o hábito pudesse prejudicar seu desempenho esportivo. Em julho deste ano, Tobin sentiu uma dor aguda nas costas em seu caminho para o trabalho. Com a piora ao longo do dia, ele decidiu buscar atendimento médico, por acreditar se tratar de uma pneumonia, e foi submetido a um exame de raio-X.

“O radiologista leu meu relatório e me disse que eu tinha um colapso pulmonar”, alegou. Após os resultados, ele foi transferido para outro hospital, onde foi confirmado que os danos se deram pelo tabagismo eletrônico. Internado, os médicos fizeram um pequeno corte entre as costelas e colocaram um cateter para tirar o ar que comprimia o pulmão e o tórax. Após dois dias da incisão, os médicos notaram que o corte não fechava, e decidiram que a cirurgia seria a melhor opção.

Antes do procedimento, os médicos inseriram uma câmera no pulmão do lutador e obtiveram as imagens das manchas no órgão, que se referiam a depósitos de carbono.

“Foi uma coisa assustadora de ver. Quando vi, fiquei muito chateado comigo mesmo. Fiquei muito triste e pensei: M****, fiz isso com meu próprio pulmão", lamentou.

Dadas as consequências, os cirurgiões tiveram que retirar uma pequena parte do órgão e o colaram à parede do peito para evitar outro colapso. Tobin recebeu alta hospitalar após sete dias e está em recuperação antes de voltar à dieta normal. “Sou lutador de MMA e fiquei com muito medo de não conseguir mais treinar para isso. Meu trabalho também exige muito fisicamente, então também não posso trabalhar. Eu só tenho que ficar parado."

O lutador parou o uso de cigarros eletrônicos, e, apesar de os médicos falarem que é possível uma recuperação total, Tobin teme os efeitos a longo prazo.

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Um estudo conduzido por pesquisadores italianos associa o consumo de pizza à diminuição dos sintomas da artrite reumatoide, uma doença autoimune que causa dores severas nas articulações.

pizza

Em um artigo publicado na revista científica Nutrients, os autores analisaram como a pizza e seus ingredientes podem afetar a gravidade da artrite reumatoide. Eles acompanharam 365 pessoas na Itália, onde a pizza é um prato extremamente popular. O grupo de pesquisadores usou métricas especiais para entender o papel até mesmo dos ingredientes que compõem a pizza, como a farinha de trigo, queijo e azeite de oliva, por exemplo.

Eles descobriram que as pessoas que comiam metade de uma pizza ou mais a cada semana tiveram uma melhora significativa na gravidade da artrite reumatoide – cerca de 70% a 80% menos dor e problemas nas articulações.

Especificamente, o queijo muçarela e o azeite de oliva mostraram ser especialmente úteis para pessoas com artrite mais grave.

No entanto, eles disseram que mais pesquisas são necessárias para ter certeza de que a pizza e esses alimentos realmente podem ajudar a controlar a doença.

"A pizza é uma candidata natural quando se procura uma comida facilmente acessível, saborosa e econômica em todo o mundo. As particularidades do consumo de pizza na Itália favorecem ainda mais os pacientes com AR [artrite reumatoide], por duas razões adicionais:

Na Itália, a pizza é geralmente considerada como uma refeição única e independente, onde normalmente não são servidas variantes de tamanho pequeno, médio ou grande da pizza. Os pacientes com AR podem comprar uma pizza e, dessa forma, resolver facilmente questões de preparo de almoço/jantar.

Apesar de seus ingredientes de alta qualidade, 96% das pizzas para viagem ou de restaurantes italianos custam atualmente entre 5 e 10 euros; comer uma pizza uma vez por semana é, portanto, amplamente acessível, especialmente quando comparado a outros alimentos, como peixes oleosos, nozes e sementes, ou suplementos alimentares, como ácidos graxos ômega-3, que são normalmente sugeridos para integrar a dieta de pacientes com AR", justificaram os autores.Os pesquisadores salientam, porém, que o estudo tem limitações, uma vez que não pôde estabelecer relação de causa e efeito. Também foi baseado em baseado em dados dietéticos autorrelatados, que podem estar sujeitos a um viés de memória.

O trabalho se limitou à Itália, e os resultados podem não ser extrapolados para outras populações, além de não ter investigado os mecanismos potenciais subjacentes às associações observadas e nem os efeitos de outros fatores dietéticos que podem influenciar a atividade da artrite reumatoide. O que é a artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença crônica que afeta principalmente as articulações do corpo.

Ela acontece quando o sistema de defesa do corpo começa a atacar as próprias articulações, causando inflamação e danos. Isso pode fazer com que as articulações nas mãos e pulsos, por exemplo, fiquem inchadas e doloridas de maneira parecida dos dois lados do corpo.

Essa inflamação contínua pode levar à destruição das articulações ao longo do tempo, causando problemas também em outras partes do corpo.

O diagnóstico da artrite reumatoide é feito por médicos usando diferentes informações, como os sintomas que a pessoa está sentindo, exames de sangue e imagens das articulações.

O tratamento envolve o uso de medicamentos que ajudam a controlar a inflamação e os sintomas, além de exercícios físicos e, em alguns casos, cirurgia para reparar as articulações danificadas.

O objetivo do tratamento é reduzir a dor, a inflamação e prevenir mais danos nas articulações.

É importante que as pessoas com artrite reumatoide recebam cuidados médicos regulares para controlar a doença e melhorar sua qualidade de vida.

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Foto: Freepik

Médicos anestesistas dos Estados Unidos e do Canadá têm relatado um aumento de complicações durante cirurgias em pacientes que fazem uso de medicamentos como o Ozempic.

ozempik

A agência de notícias Associated Press ouviu especialistas que falaram sobre casos de pessoas que tomam os chamados agonistas do receptor de GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon-1) e seguiram as orientações médicas de ficar em jejum de seis a oito horas antes da cirurgia, mas inalaram alimentos e líquidos em seus pulmões durante a sedação porque o estômago ainda estava cheio. Um dos mecanismos de ação dessa categoria de remédios é justamente retardar o esvaziamento gástrico, o que é vantajoso em um tratamento para emagrecer.

No entanto, quando o estômago não está vazio durante qualquer procedimento médico que envolva anestesia, há um sério risco de uma complicação, que é a regurgitação de conteúdo gástrico e aspiração pulmonar.

"Este é um tipo de complicação potencial tão grave que todos que tomam este medicamento devem saber sobre isso", disse à agência de notícias o anestesiologista Ion Hobai, do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston (EUA), um dos primeiros a sinalizar o problema. Em um artigo publicado no mês passado no Canadian Journal of Anesthesia, Hobai e outros dois colegas, Philip Jones e Patricia Murphy, descrevem pequenos estudos observacionais que servem de alerta.

Um dos trabalhos citados envolveu pacientes em jejum que estavam usando semaglutida (princípio ativo do Ozempic) e foram submetidos a um exame de endoscopia, que exige um período de jejum e também sedação.

Os autores descobriram que esses indivíduos apresentavam cerca de cinco vezes mais risco de ter conteúdo gástrico residual do que aqueles que não estavam usando semaglutida.

O número de endoscopias, todavia, foi limitado — 33 em pessoas que usavam semaglutida e 371 em pacientes em geral. Houve oito casos de resíduo gástrico em pacientes que tomavam o remédio (24%) e 19% nos demais (5%).

Outros dois estudos também sugerem que pacientes em uso de semaglutida têm uma probabilidade maior de acumular resíduos gástricos mesmo após seguir a orientação de permanecer em jejum.

Há relato, por exemplo, do caso de um paciente que tomava Ozempic e havia feito jejum de 18 horas antes de uma endoscopia — que envolve sedação. Mesmo assim, teve aspiração pulmonar do conteúdo gástrico.

A ASA (Sociedade Americana de Anestesiologistas) emitiu em junho diretrizes sobre o manejo pré-operatório de pacientes que estejam em uso de agonistas do receptor de GLP-1.

A entidade médica admite que há preocupações de que o retardo do esvaziamento gástrico causado por esses medicamentos possa aumentar o risco de regurgitação e aspiração pulmonar durante a anestesia geral e sedação profunda.

A ASA recomenda a retenção dos agonistas de GLP-1 no dia do procedimento para pacientes em dosagem diária e a suspensão por uma semana antes do procedimento para pacientes em dosagem semanal, a fim de prevenir potenciais complicações.

O documento também aconselha anestesistas a considerar o adiamento de procedimentos em indivíduos que estiverem com náusea, vômito, distensão abdominal ou dor abdominal.

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Foto: Edu Garcia/R7