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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta o desenvolvimento neurológico, nas pessoas, identificado por uma gama de características variáveis. Dentre elas, podem ser citada a dificuldade de comunicação e interação social, atraso no desenvolvimento motor, hipersensibilidade sensorial e comportamentos metódicos ou repetitivos.

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A palavra espectro remete justamente a uma infinita possibilidade de características – ou seja, cada indivíduo apresenta comportamentos singulares em menor ou maior grau de forma conjunta ou isolada das demais características.

O Instituto Olga Kos, em São Paulo, em sua trajetória, atua com apoio de profissionais que possuem a experiência, habilidades e conhecimentos técnicos para criar um ambiente ideal que promova o desenvolvimento e evolução dos beneficiários com o TEA. As oficinas de artes e esportes contribuem para a melhoria pessoal, elevando o potencial de cada aluno e em Floriano, nesta semana, está havendo uma capacitação. O que colocou a Dra. Lara Siqueira que atua como fonoaudióloga. 

Da redação

O hábito de acelerar a velocidade de áudios e vídeos pode causar efeitos negativos na saúde. Psicólogos e pesquisadores afirmam que pessoas expostas frequentemente a estímulos frenéticos podem desenvolver dificuldade em reter informações.

“É como se você desenvolvesse, com a passagem do tempo, uma incapacidade de se aprofundar nos temas. Não é necessariamente que você fica ansioso, mas você não sabe mais o que fazer com uma informação que demora um pouco. Tem que associar, mas você perdeu a habilidade de associar”, explica o psicólogo Cristiano Nabuco em entrevista à TV Brasil. Uma pesquisa do Conselho Nacional de Secretários de Saúde aponta que 31,6% dos jovens, entre 18 e 24 anos, já receberam diagnóstico de ansiedade.

Os especialistas alertam para os sinais que indicam efeitos do uso excessivo da internet e seus recursos, como aceleração da velocidade. Entre eles o uso de aplicativos e redes sociais por muito tempo, sensação de angústia ao identificar que a bateria do celular está acabando ou sem acesso à internet e retomada do bem-estar somente quando está conectado.

Agência Brasil

O vírus HBV, causador da hepatite B, é um antígeno silencioso, que pode demorar anos até ser notado pelo hospedeiro. Quando isso acontece, entretanto, muitas vezes o estrago provocado já resultou em uma cirrose ou um câncer de fígado. Disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) para crianças, adolescentes e adultos, a vacina contra a hepatite B é a principal forma de prevenir essa doença, que pode ser transmitida sexualmente, pelo contato com o sangue e durante a gestação, da mãe para o bebê.

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Infectologista da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, Raquel Stucchi destaca que a vacina contra a hepatite B foi a primeira vacina contra algum tipo de câncer a ser disponibilizada, porque o vírus da hepatite B é o principal causador de câncer de fígado.

“A vacinação diminuiu drasticamente os casos de hepatite B e o risco de cirrose e câncer de fígado. Por isso, a vacina é importante. E por que na infância? Primeiro, a adesão na infância é mais fácil. Ela é feita com outras vacinas nos primeiros meses de vida e pode ser feita no berçário, assim que a criança nasce. E a resposta das crianças contra a hepatite B é de 100%, e, com a criança se mantendo saudável depois, essa proteção é para a vida toda.”

Vacinação desde o nascimento A hepatite B é frequentemente lembrada como infecção sexualmente transmissível (IST), mas a vacinação contra a doença após o parto é considerada fundamental para garantir que não haja transmissão do vírus da mãe para o bebê, o que é chamado na medicina de transmissão vertical.

Integrante do calendário do adulto e da gestante, a vacina contra a hepatite B deve ser administrada também nos bebês logo após o nascimento. O Programa Nacional de Imunizações, que completa 50 anos em 2023, recomenda que os recém-nascidos recebam essa vacina nas primeiras 24 horas de vida, e, preferencialmente, nas primeiras 12 horas, ainda na maternidade.

O pediatra Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) e vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), explica que essa agilidade garante que o bebê não seja contaminado pelo vírus da hepatite B, caso sua mãe viva com a infecção.

“Ao vacinar logo ao nascer, a gente elimina essa possibilidade, e, consequentemente, a de termos no futuro portadores crônicos deste vírus. Essa é a razão de se vacinar ao nascer”, explica Renato Kfouri.

Ele acrescenta que impedir a formação de um quadro crônico é também contribuir para o bloqueio do vírus.

O calendário vacinal da criança prevê que a proteção contra a hepatite B também se dá por meio da vacina pentavalente, que deve ser aplicada aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses. Além dessa forma de hepatite, a vacina previne contra difteria, tétano, coqueluche, e Haemophilus influenzae B, causador de um tipo de meningite.

Já a partir dos 7 anos completos, quando não houver comprovação vacinal contra a hepatite B ou quando o esquema vacinal estiver incompleto, a recomendação é completar três doses com a vacina específica da hepatite B, com intervalo de 30 dias da primeira para a segunda dose, e de 6 meses entre a primeira e a terceira. Essa recomendação inclui adolescentes, adultos e, especialmente, gestantes.

Efeitos e eventos adversos A Sociedade Brasileira de Imunizações informa que, em 3% a 29% dos vacinados, pode ocorrer dor no local da aplicação. Já endurecimento, inchaço e vermelhidão acometem de 0,2% a 17% das pessoas.

O pós-vacinação também pode ter febre bem tolerada e autolimitada nas primeiras 24 horas após a aplicação, para de 1% a 6% dos vacinados. Cansaço, tontura, dor de cabeça, irritabilidade e desconforto gastrintestinal são relatados por 1% a 20%.

Eventos adversos mais graves que isso são considerados raros ou muito raros. Púrpura trombocitopênica idiopática foi registrada em menos de 0,01% dos vacinados, de modo que não foi possível estabelecer se foi coincidência ou de se fato tinha relação com a vacinação.

A bula da vacina contra a hepatite B também prevê uma frequência muito rara de anafilaxia em adolescentes e adultos vacinados, na proporção de um caso a cada 600 mil. Essa ocorrência é ainda mais rara ainda em crianças.

Um quinto das mortes por hepatite O Ministério da Saúde mostra que o vírus HBV chega a causar um terço dos casos de hepatite notificados no Brasil e estava relacionado a um quinto das mortes por hepatite entre 2000 e 2017. Na maioria dos casos, a pessoa infectada não apresenta sintomas e é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado, como cansaço, tontura, enjoo/vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados.

A hepatite B ainda é considerada uma doença sem cura, e o tratamento disponibilizado no SUS visa a reduzir o risco de progressão da doença, que pode causar cirrose, câncer hepático e morte. Raquel Stucchi explica que o tratamento, com antivirais, se estende por toda a vida.

“Se não fizer o teste, a pessoa só vai descobrir que tem o vírus quando já tem uma cirrose avançada ou quando desenvolve o câncer de fígado. O diagnóstico é feito facilmente, até em testes rápidos”, afirma.

“Até o momento, não temos medicação que elimine o vírus da hepatite B. Hoje, podemos dizer que não tem cura, mas a vacina impede esse adoecimento e a necessidade de fazer tratamento para o resto da vida.”

Após a infecção, a doença pode se desenvolver de duas formas, a aguda e a crônica. A aguda se dá quando a infecção tem curta duração, e a forma é crônica quando a doença dura mais de seis meses. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade na qual ocorre a infecção, e os bebês estão mais sujeitos a ter uma hepatite crônica no futuro.

As formas mais importantes de transmissão da hepatite B são o contato com o sangue e o contato sexual sem preservativo. A infectologista explica que contato com o sangue inclui a realização de procedimentos e compartilhamento de utensílios sem a higiene necessária.

“Na transfusão de sangue esse risco praticamente não existe mais, pela triagem que é feita nos doadores, mas o contato com o sangue inclui procedimentos médicos, odontológicos ou estéticos sem a higienização adequada. E também manicures, alicates de unha sem esterilização, tatuagens, piercings.”

Agência Brasil

Foto: FREEPIK/BRGFX

A síndrome de burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, pode atingir todas as esferas de trabalhadores e não deve ser tratada de forma individualizada. É o que mostra pesquisa sobre a presença do burnout no mundo corporativo e especialistas ouvidos pela Agência Brasil.

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Um levantamento feito com 600 pessoas pela Way Minder, plataforma online de saúde mental e bem-estar emocional, atribuiu pontos para diversos ramos de atuação profissional, a fim de classificar a presença da síndrome. Os segmentos com maiores pontuação, ou seja, em que os funcionários são mais afetados pelo problema, foram áreas de recursos humanos (43), vendas (42,11), educação (42,1) liderança (40,43), administrativo (38,38) e tecnologia da informação (36,61).

“O burnout ser categorizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como doença ocupacional tem levado as empresas a ligarem o alerta sobre a qualidade emocional de seus colaboradores, com adoção de ações e ferramentas que possam contribuir com sua qualidade de vida e reduzir os impactos negativos que essa doença pode causar aos negócios”, diz Deivison Pedroza, cofundador da plataforma.

Chefias O levantamento identificou forte sinal de alerta também em cargos de direção e chefias, como supervisores e gerentes. Nessas esferas, pessoas nascidas entre as décadas de 1960 e início da de 1980, consideradas mais tradicionais em relação ao trabalho, que costumam preferir carreiras estáveis, são as que apresentam os maiores índices (48,83), ficando muito próximo do nível elevado, quando atinge a pontuação entre 50 e 59.

“A situação de estresse tem efeitos negativos que atingem não apenas o indivíduo, mas também as pessoas que estão ao seu redor, toda a família e, claro, o ambiente de trabalho”, afirma Pedroza. “É imprescindível que as empresas e os profissionais estejam cientes da importância de abordar a saúde mental e o bem-estar emocional de forma abrangente e eficaz”, completa.

Desde janeiro de 2022, a síndrome de esgotamento profissional é reconhecida pela OMS como uma doença relacionada ao trabalho.

Burnout x estresse Para que não haja uma banalização do burnout como se fosse um mero evento de estresse é importante entender exatamente o que é a síndrome, explica o psicólogo Antonio José de Carvalho, autor do livro Síndrome de Burnout, uma Ameaça Invisível no Trabalho, que será lançado, na próxima quarta-feira (13), na Livraria Travessa do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro.

Carvalho explica que o burnout é uma síndrome relativamente moderna, dos anos 70. Diferentemente do estresse, que se dá de forma corriqueira, porém não de forma persistente, o burnout é uma condição de estresse acumulado, crônico. O psicólogo faz a comparação com um elástico de prender dinheiro para ilustrar a diferença.

“Se você puxar o elástico, e ele ainda estica e volta, não perde essa condição, isso é estresse. Quando você puxa o elástico, e ele fica deformado e não volta mais, você pode dizer que a pessoa está com burnout”, explica.

“O burnout não acontece de um dia para o outro, é um estresse acumulado que pode levar à depressão e que sugere um comportamento suicida”, alerta.

Síndrome invisível O especialista relata como um dos fatores para desencadeamento da síndrome uma jornada de trabalho que expõe o trabalhador a um alto nível de estresse por tempo prolongado. Para ele, apesar do alastramento de casos em empresas, o burnout ainda se comporta como um problema “invisível”.

“Se a pessoa quebra um braço, todos na empresa percebem o problema. Mas se o problema é psíquico, fica mais difícil de reconhecer, então é invisível e muitas vezes tratado incorretamente como um problema individual”, diz.

Cuidar do aquário Carvalho considera que faltam pesquisas nacionais mais aprofundadas sobre o problema, além de ausência também do desenvolvimento de estratégias eficientes para a prevenção. Um diagnóstico que o psicólogo faz relaciona o burnout a características do mundo corporativo capitalista, marcado por grande competição, busca por produtividade, perseguição de metas e longas jornadas, por exemplo.

Esse diagnóstico está associado à ideia de que para prevenir o burnout é preciso tratar as empresas em vez de o trabalhador individualmente.

“Eu entendo que as empresas, as organizações, de um modo geral, estão adoecidas, são tóxicas na maioria das vezes.”

Soma-se a isso, na visão do autor, o fato de que “por mais que os trabalhadores possam sofrer do mesmo mal ao mesmo tempo, cada um vai sentir de uma maneira diferenciada”. Daí a comparação das empresas com um aquário.

“O aquário seria a empresa; a água, a cultura organizacional; e os peixes, os colaboradores. Se o peixe adoece, não adianta você tratar o peixe. Você teria que tratar a água, caso contrário, o peixe vai ser tratado, vai voltar para o aquário e vai ficar, de novo, acometido pela síndrome de burnout, esse mal silencioso”, faz a analogia. “Precisa tratar da água, do aquário, consequentemente, da cultura organizacional”, finaliza.

Agência Brasil

Foto: FREEPIK/CREATIVEART